quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Com será o reencontro de Adão com Jesus?

Diante da multidão de resgatados está a santa cidade. Jesus abre amplamente as portas de pérolas, e as nações que observaram a verdade, entram. Ali contemplam o Paraíso de Deus, o lar de Adão em sua inocência. [...] Ao serem os resgatados recebidos na cidade de Deus, ecoa nos ares um exultante clamor de adoração. Os dois Adões estão prestes a encontrar-se. O Filho de Deus Se acha em pé, com os braços estendidos para receber o pai de nossa raça — o ser que Ele criou e que pecou contra o seu Criador, e por cujo pecado os sinais da crucifixão aparecem no corpo do Salvador. Ao divisar Adão os sinais dos cruéis cravos, ele não cai ao peito de seu Senhor, mas lança-se em humilhação a Seus pés, exclamando: “Digno, digno é o Cordeiro que foi morto!” Com ternura o Salvador o levanta, convidando-o a contemplar de novo o lar edênico do qual, havia tanto, fora exilado.

Depois de sua expulsão do Éden, a vida de Adão na Terra foi cheia de tristeza. Cada folha a murchar, cada vítima do sacrifício, cada mancha na bela face da Natureza, cada mácula na pureza do homem, era uma nova lembrança de seu pecado. Terrível foi a aflição do remorso, ao contemplar a iniquidade que abundava, e, em resposta às suas advertências, deparar com a exprobração que lhe faziam como causa do pecado. Com paciente humildade, suportou durante quase mil anos a pena da transgressão. Sinceramente se arrependeu de seu pecado, confiando nos méritos do Salvador prometido, e morreu na esperança de uma ressurreição. O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; e agora, pela obra da expiação, Adão é reintegrado em seu primeiro domínio.

Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite — as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria mão tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em redor de si e contempla uma multidão de sua família resgatada, no Paraíso de Deus. Lança então sua brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: “Digno, digno, digno, é o Cordeiro que foi morto, e reviveu!” A família de Adão associa-se ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração. 

Esta reunião é testemunhada pelos anjos que choraram quando da queda de Adão e rejubilaram ao ascender Jesus ao Céu, depois de ressurgido, tendo aberto a sepultura a todos os que cressem em Seu nome. Contemplam agora a obra da redenção completa e unem as vozes no cântico de louvor.

Ellen G. White - O Grande Conflito, pp. 646-648

4 comentários:

  1. Nossa, que sensação maravilhosa saber que poderemos ser um dos milhares da geração de Adão que verão com os seus olhas essas cenas maravilhosas narradas pela querida Sra White

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  2. Belíssima conjectura.Se assim for( pois isto é um pensamento, saudável,por sinal), será muito belo. Que bom que Deus deu mente para o homem pensar coisas boas.

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  3. Isto de fato não acontecerá, pois Adão era um ser perfeito e pecou contra o espirito santo. Jesus morreu pelos imperfeitos, ou seja, pecadores descendentes de Adão que não tiveram culpa do seu pecado. Adão foi sentenciado à morte sem volta. Genesis 3 : 17 a 19

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    1. Isso não tem fundamento biblico,a bíblia e bem taxativa com as pessoas que não se arrenpederam como Saul,Caim ,cam etc.genesis mostra que Adao sofreu as consequências do pecado mas Deus não o abandonou de fato matou animais para dar vestes a eles ,ou vamos acha que as peles surgiram magicamente?e quem ensinou respeito e adoração a Deus a abel,sete e Caim (mesmo não tendo aprendido).A bíblia deve interpretar a si mesma e não devemos deixar nossa cosmovisao dertuba ela.

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