quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Jesus e o Twitter

Pule, pule e pule com Rodrigo Santoro

Passando por um ponto de ônibus, vi o cartaz de um curso de inglês. Ele se resumia à frase “Quanto vale aprender inglês mais rápido?” e a foto de… Rodrigo Santoro, o ator. Fiquei pensando: o que afinal tem a ver Santoro com o curso (sinceramente, você acredita que ele seja aluno do tal curso?) ou com aprender mais rápido? Não faz o mínimo sentido. 


Aliás, usá-lo como garoto-propaganda de escola de inglês chega a desmerecê-la, pois é de amplo conhecimento público que o domínio que o referido ator tem da língua inglesa é tão fraco que sua única fala no filme “As Panteras – Detonando” foi cortada na edição final, sua voz no longa-metragem “300″ foi dublada e lhe deram pouquíssimas linhas em “Simplesmente Amor”. Então… por que usar alguém que notoriamente fala um inglês fraco para fazer propaganda de um curso de inglês? É como pôr Jô Soares para fazer propaganda de academia de ginástica. Aparentemente ilógico. Mas há uma resposta, que é pura e simples: Santoro é uma celebridade. E como tal atrai atenção. E, claro, dinheiro.

Essa é a cultura do mundo: marketing, consumo, aparências. Segundo a agência de publicidade que criou a campanha, em 7 dias ela atingiu 84% da população só no Rio de Janeiro. Até aí a gente entende, pois o negócio é faturar. O problema é que essa cultura invadiu o universo cristão. A maior parte da igreja evangélica em nosso país idolatra pastores ou cantores celebridades, por exemplo. Afinal, se o cara está na TV é porque o que ele diz deve estar certo, não é? Do mesmo modo que um ex-BBB aparece em tudo o que é mídia, da revista Playboy ao Domingão do Faustão, um famoso evangélico que está constantemente na mídia deve ser grande coisa, não é?

Vejo famosos do mundo gospel (sejam pastores, cantores e, inacreditavelmente, até maridos de cantoras) falarem, pregarem, ensinarem e escreverem em seus blogs, facebooks, twitters, programas na TV, na rádio ou na web as maiores barbaridades bíblicas, heresias e frases lindas mas ocas em termos de doutrina, mas que o povo absorve como alguém que se matricula num curso de inglês só porque Rodrigo Santoro estava na foto da propaganda. Ou seja: pelas razões erradas.

Ah, os cantores gospel! Meu Deus! Tem uns que só falta quererem arrancar pedaços de suas roupas, como as fãs alucinadas dos Beatles faziam. E em grande parte das vezes suas músicas são paupérrimas, suas letras bizarras em termos bíblicos e muito do que falam em suas igrejas e em programas seculares de auditório chega a dar vergonha. Um testemunho péssimo. Mas são famosos… então devem estar certos! Se são famosos a bênção e a unção de Deus deve estar sobre eles!

Mas não é nada disso.

Preste muita atenção: Santoro faz propaganda de curso de inglês mas seu inglês é horrível. Assim como muitos pastores que vendem livros de suas editoras, CDs e DVDs na TV estão vendendo lixo bíblico. O que há de pior em teologia, em doutrinas bíblicas. Mentiras que não estão nas Escrituras e promessas que a Palavra de Deus não faz. Mas as multidões adoram! Afinal, foi a celebridade quem apareceu divulgando e, olha, NA TELEVISÃO!!! Melhor ainda: você pode pagar no cartão ou cheque pré! É de Deus!

Santa ingenuidade…

É hora de despertar. Como diz meu líder, “acabou a hora do recreio”. Se você ainda é daqueles que acreditam no que um evangélico famoso fala só porque ele tem um programa de TV, porque ele vai a programas de auditório ou shows da Globo, porque ele tem dezenas de milhares de seguidores no twitter… ACORDE!!!

Hoje vi no twitter uma querida irmã reproduzir o que imagino ser alguma música gospel da moda (desculpem, confesso que sou ignorante nessa área, pois não acompanho o que está na moda. O que toca nas rádios evangélicas passa longe de mim). Dizia assim: “Todo mundo pulando, pulando, pulando, pulando na presença de Deus ♪”. Aí eu penso em como seria mais produtivo e bíblico cantar “Todo mundo orando, orando, orando na presença de Deus”. Mas… suponho que seja algo cantado em muitas igrejas e que esteja na moda na voz de algum cantor-celebridade. E vejo o vazio que há nessa letra: pular na presença de Deus gera que benefícios espirituais mesmo? Santifica alguém? Aproxima alguém de Deus? Afasta alguém do pecado? Cria intimidade entre quem canta e Deus?

Enfim… pelo fato de um artista ser celebridade, músicas como essa, sem função bíblica alguma na vida espiritual de quem canta, invadem nossos cultos e momentos de louvor. Que loucura. Chega a ser patético, perdoem-me, que se cante algo assim num momento de culto reverente ao Todo-Poderoso. A igreja está virando um circo e nem nos damos conta. Você pula na presença de Deus? Tá. E daí?

Entenda: não estou criticando indivíduos, o cantor A ou B. Minha crítica é contra uma cultura mundana que invadiu as igrejas e faz nossa devocionalidade se tornar vazia porque, por exemplo, cantamos coisas que não nos levam a lugar nenhum mas que, bem, todo mundo está cantando, né? Então deve ser bom. Pular na presença de Deus? Ok. Pra quê mesmo? Querido, querida, preste atenção: pular na presença de Deus não serve para absolutamente nada.

Oremos, irmãos. Voltemos à Bíblia. Leiamos e compreendamos pelo estudo o que dizem as Sagradas Escrituras. Jejuemos. Leiamos livros de bons e sérios escritores. Resgatemos as disciplinas espirituais. Louvemos o Senhor com louvores cujas letras sejam bíblicas e nos elevem ao Altíssimo. Voltemos aos fundamentos da nossa fé. E paremos de desperdiçar nosso precioso tempo com… desculpem, mas eu vou dizer: com bo-ba-gens  sem nexo algum. Em vez de se preocupar em cantar uma música de alguma celebridade que faz você ficar pulando como uma pipoca – salgada e engordurada – durante um culto, peça ao seu pastor, líder de jovens, líder de adolescentes, grupo de louvor ou ao próprio Deus, se for o caso, para que o que se cante na hora de adorar o Onipotente Criador do universo seja não uma canção que te deixe feliz e que movimente sua adrenalina, mas que exalte de fato com letras bíblicas, cristocêntricas e reverentes Aquele que se fez homem para morrer na Cruz pelos seus pecados. Seja maduro. Seja cristão. Chega.

Você não precisa de Rodrigo Santoro para aprender inglês. E não precisa de músicas de cantores famosos para adorar a Deus. O que eu e você precisamos é de uma vida espiritual madura e sólida. E isso não é entre as celebridades e os famosos gospel que encontraremos. Faça uma experiência: ponha Rodrigo Santoro para pular, pular e pular e veja se isso vai fazer com que ele aprenda inglês. Do mesmo modo, pule, pule e pule e veja se isso te aproxima de Deus. E quando você tiver desistido, comece a orar e ler a Bíblia.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Maurício Zágari - Apenas

Arqueólogos apontam indícios sobre ressurreição de Jesus


Um grupo de arqueólogos e especialistas em assuntos religiosos apresentou em Nova York as conclusões de uma pesquisa que apresenta indícios da ressurreição de Jesus a partir de um túmulo localizado em Jerusalém há três décadas. “Até agora me parecia impossível que tivessem aparecido túmulos desse tempo com provas confiáveis da ressurreição de Jesus ou com imagens do profeta Jonas, mas essas evidências são claras”, afirmou nesta terça-feira o professor James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, um dos responsáveis pela pesquisa. 

O túmulo em questão foi descoberto em 1981 durante as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, situado a menos de 4 km da Cidade Antiga de Jerusalém. Um ano antes, neste mesmo lugar, foi encontrado um túmulo que muitos acreditam ser de Jesus e sua família. 

Ao lado do professor de Arqueologia Rami Arav, da Universidade de Nebraska, e do cineasta canadense de origem judaica Simcha Jacobovici, Tabor conseguiu uma permissão da Autoridade de Antiguidades de Israel para escavar o local entre 2009 e 2010. Em uma das ossadas encontradas, que os especialistas situam em torno do ano 60 d.C., é possível ver a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca, que, segundo os pesquisadores, seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas. 

A pesquisa, realizada com uma equipe de câmeras de alta tecnologia, também descobriu uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus, detalhou à Agência Efe o professor Tabor, que acrescentou que essa prova pode ter sido realizada “por alguns dos primeiros seguidores de Jesus”. 

“Nossa equipe se aproximou do túmulo com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigaram a revisar todas as nossas presunções anteriores”, acrescentou o especialista, que acaba de publicar um livro com todas as conclusões de sua pesquisa, The Jesus Discovery. 

O professor reconhece que suas conclusões são “controversas” e que vão causar certo repúdio entre os “fundamentalistas religiosos”, enquanto outros acadêmicos seguirão duvidando das evidências arqueológicas da cristandade. 

Fonte: Terra

Materiais - Dia Mundial de Jejum e Oração 2012

"Se Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar... Eu ouvirei..." 

2 Crônicas 7:14


Dia Mundial da Oração 2012


Participe, divulgue, ore!


Baixe os materiais abaixo:


Fidel Castro regressa à Igreja Católica?

Estará Fidel Castro perto de regressar ao catolicismo, 
depois de ter sido excomungado em 1962?

Este desejo há muito acalentado pela Igreja Católica é agora considerado pelo Vaticano próximo de se concretizar, por ocasião da visita de Bento XVI a Cuba, de 26 a 28 de Março.

As especulações ganharam asas depois de dois dos mais considerados diários italianos, o “La Repubblica” e o “La Stampa”, terem noticiado que o ditador estaria reconciliado com Deus e a Igreja. O “La Repubblica” citava até a filha de Fidel, Alina Fernández, que terá dito ao jornal que o pai se “aproximou da religião e de Deus”. Alina Fernández, que é católica convicta, veio depois dar o relatado por não dito, mas fontes na Santa Sé citadas pela imprensa italiana revelaram que o Papa deseja encontrar-se com o ex-líder cubano. Este encontro espera confirmação, estando dependente do estado de saúde de Fidel, de acordo com as mesmas fontes.

Entretanto o embaixador cubano em Itália, Eduardo Delgado, admitiu que um encontro de Fidel com o Papa não está fora de questão, “apesar de não estar no programa”. Delgado afirmou que o governo de Cuba vê a visita de Bento XVI à ilha como uma “oportunidade para aprofundar ainda mais as relações entre a Igreja e o Estado no país comunista”, relações estas que melhoraram “enormemente” desde a histórica visita de João Paulo II, em 1998. O presidente Raul Castro vai receber Bento XVI dia 28 de Março em Havana, para conversações privadas.

O regresso de Fidel ao catolicismo não seria nada inverosímil, até porque este é um terreno que não é estranho ao ditador, que foi educado num colégio de Jesuítas, conhecendo bem, portanto, as bases da doutrina católica.

Sobre Fidel pesa, aliás, desde 3 de Janeiro de 1962, uma pena de excomunhão, medida que só é aplicada pelo Papa aos católicos.

A excomunhão foi decretada pelo Papa João XXIII em consequência da adesão oficial ao marxismo-leninismo declarada pelo revolucionário cubano e de Fidel ter anunciado, no discurso histórico de 2 de Dezembro de 1961, que conduziria Cuba ao comunismo. Para mostrar a sua hostilidade à Igreja, Fidel Castro expulsou 131 sacerdotes e encerrou as escolas católicas. A decisão de João XXIII apoiava-se no decreto de Pio XII, elaborado pela Congregação para a Doutrina da Fé, que tinha estabelecido a pena de excomunhão para quem difundisse a ideologia comunista.

Nascido em 1926, Fidel Castro ingressou em 1934 no Colégio dos Irmãos de La Salle de Santiago de Cuba. Em Setembro de 1939 entrou para o Colégio de Dolores, conduzido pela Companhia de Jesus."

Fonte: Jornal i 

Nota: Não deixa de ser interessante constatar a mudança de posição de figuras públicas de âmbito mundial, quanto à Igreja Católica: depois de Tony Blair, agora Fidel Castro (e ambos após deixarem os cargos governativos).

No caso em questão, não devemos esquecer que Cuba é, ainda hoje, um dos últimos bastiões entre os regimes comunistas ainda em vigor. O que, só por isso, já confere a este assunto toda a relevância...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O livre-arbítrio não existe, dizem neurocientistas

O todo-poderoso cérebro: neurocientistas defendem a tese 
de que o órgão toma as decisões antes mesmo de pensarmos nelas

Saber se os homens são capazes de fazer escolhas e eleger o seu caminho, ou se não passam de joguetes de alguma força misteriosa, tem sido há séculos um dos grandes temas da filosofia e da religião. De certa maneira, a primeira tese saiu vencedora no mundo moderno. Vivemos no mundo de Cássio, um dos personagens da tragédia Júlio César, de William Shakespeare. No começo da peça, o nobre Brutus teme que o povo aceite César como rei, o que poria fim à República, o regime adotado por Roma desde tempos imemoriais. Ele hesita, não sabe o que fazer. É quando Cássio procura induzi-lo à ação. Seu discurso contém a mais célebre defesa do livre-arbítrio encontrada nos livros. “Há momentos”, diz ele, “em que os homens são donos de seu fado. Não é dos astros, caro Brutus, a culpa, mas de nós mesmos, se nos rebaixamos ao papel de instrumentos.”

Como nem sempre é o caso com os temas filosóficos, a crença no livre-arbítrio tem reflexos bastante concretos no “mundo real”. A maneira como a lei atribui responsabilidade às pessoas ou pune criminosos, por exemplo, depende da ideia de que somos livres para tomar decisões, e portanto devemos responder por elas. Mas a vitória do livre-arbítrio nunca foi completa. Nunca deixaram de existir aqueles que acreditam que o destino está escrito nas estrelas, é ditado por Deus, pelos instintos, ou pelos condicionamentos sociais. Recentemente, o exército dos deterministas – para usar uma palavra que os engloba – ganhou um reforço de peso: o dos neurocientistas. Eles são enfáticos: o livre-arbítrio não é mais que uma ilusão. E dizem isso munidos de um vasto arsenal de dados, colhidos por meio de testes que monitoram o cérebro em tempo real. O que muda se de fato for assim?

Mais rápido que o pensamento — Experimentos que vêm sendo realizados por cientistas há anos conseguiram mapear a existência de atividade cerebral antes que a pessoa tivesse consciência do que iria fazer. Ou seja, o cérebro já sabia o que seria feito, mas a pessoa ainda não. Seríamos como computadores de carne – e noss consciência, não mais do que a tela do monitor. Um dos primeiros trabalhos que ajudaram a colocar o livre-arbítrio em suspensão foi realizado em 2008. O psicólogo Benjamin Libet, em um experimento hoje considerado clássico, mostrou que uma região do cérebro envolvida em coordenar a atividade motora apresentava atividade elétrica uma fração de segundos antes dos voluntários tomarem uma decisão – no caso, apertar um botão. Estudos posteriores corroboraram a tese de Libet, de que a atividade cerebral precede e determina uma escolha consciente.

Um deles foi publicado no periódico científico PLoS ONE, em junho de 2011, com resultados impactantes. O pesquisador Stefan Bode e sua equipe realizaram exames de ressonância magnética em 12 voluntários, todos entre 22 e 29 anos de idade. Assim como o experimento de Libet, a tarefa era apertar um botão, com a mão direita ou a esquerda. Resultado: os pesquisadores conseguiram prever qual seria a decisão tomada pelos voluntários sete segundos antes d eeles tomarem consciência do que faziam.

O pai da neurociência cognitiva apresenta argumentos contra o senso comum de que somos guiados pelo livre-arbítrio. Para Gazzaniga, a mente é gerada pelo cérebro, que guiado pelo determinismo biológico define quem nós somos.

Nesses sete segundos entre o ato e a consciência dele, foi possível registrar atividade elétrica no córtex polo-frontal — área ainda pouco conhecida pela medicina, relacionada ao manejo de múltiplas tarefas. Em seguida, a atividade elétrica foi direcionada para o córtex parietal, uma região de integração sensorial. A pesquisa não foi a primeira a usar ressonância magnética para investigar o livre-arbítrio no cérebro. Nunca, no entanto, havia sido encontrada uma diferença tão grande entre a atividade cerebral e o ato consciente.

Patrick Haggard, pesquisador do Instituto de Neurociência Cognitiva e do Departamento de Psicologia da Universidade College London, na Inglaterra, cita experimentos que comprovam, segundo ele, que o sentimento de querer algo acontece após (e não antes) de uma atividade elétrica no cérebro.

“Neurocirurgiões usaram um eletrodo para estimular um determinado local da área motora do cérebro. Como consequência, o paciente manifestou em seguida o desejo de levantar a mão”, disse Haggard em entrevista ao site de VEJA. “Isso evidencia que já existe atividade cerebral antes de qualquer decisão que a gente tome, seja ela motora ou sentimental.”

O psicólogo Jonathan Haidt, da Universidade da Vírginia, nos Estados Unidos, demonstrou que grande parte dos julgamentos morais também é feito de maneira automática, com influência direta de fortes sentimentos associados a certo e errado. Não há racionalização. Segundo o pesquisador, certas escolhas morais – como a de rejeitar o incesto – foram selecionadas pela evolução, porque funcionou em diversas situações para evitar descendentes menos saudáveis pela expressão de genes recessivos. É algo inato e, por isso, comum e universal a todas as culturas. Para a neurociência, é mais um dos exemplos de como o cérebro traz à tona algo que aprendeu para conservar a espécie. Leia +.

Aretha Yarak, na Veja on-line

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

3º CAMPORI DE JOVENS DA USB 2012 - A Última Fronteira

Tema: “A Última Fronteira” 
Data: 11 a 14 de outubro de 2012 
Local: Centro de Convenções de Foz do Iguaçu / PR 
Presenças Especiais: Baraka Muganda / Areli Barbosa 
Música: Arautos do Rei / Leonardo Gonçalves / Laura Morena


Pastor escolhe passar férias como mendigo

Podendo escolher entre tirar uns dias pra ficar com a família ou participar de alguma conferência eclesiástica, o pastor Thomas Keinath, da mega igreja Calvary Temple, passou uma semana de suas férias vivendo entre os sem-teto e mendigos de Paterson, cidade vizinha de Wayne.

Sua congregação, que fica no bairro rico de Wayne, New Jersey, e reúne mais de 2000 pessoas a cada domingo, ficou surpresa quando ele anunciou que entraria "de cabeça" na experiência de abrir mão do púlpito para passar sete dias e sete noites nas ruas como um “sem teto”.

Pr.Thomas Keinath se aquecendo entre os seus amigos "sem teto"
O pastor preparando sua refeição
No período do dia, ele podia ser visto vagando pela cidade, parecendo apenas mais um homem sem ter para onde ir. À noite, ele se juntava a outros moradores das ruas, fazendo fogo em tonéis para manter-se aquecido enquanto as temperaturas caíam drasticamente. Várias vezes dormiu sob um viaduto rodeado de lixo . 

Visão panorâmica do Calvary Temple
Keinath escreveu “mini-biografias”, das cerca de 50 pessoas que conheceu, numa iniciativa de não esquecer-se mais delas e de suas histórias de vida. Para o pastor, a explicação sobre o porque decidiu ter essa experiência é simples: “Eu precisava entender o que eles estavam passando, eu precisava sentir a sua dor. Como eu poderia levar ajuda ou cura para as ruas se eu não sabia quais são as necessidades dessas pessoas?”


Durante a “semana de férias” em que viveu  na rua, o reverendo Keinath teve a oportunidade de pregar e orar pelos desabrigados e famintos, chegando a ter cerca de 75 ouvintes nas reuniões que promoveu nas praças. E foi nessa experiência, que ele aprendeu duras lições sobre o que as pessoas realmente pensam sobre as igrejas. “Não havia uma pessoa sequer, seja sem teto ou toxicodependente, que abertamente rejeitou a esperança que eu estava tentando oferecer”, disse.


Desde que voltou ao púlpito da Calvary, o pastor passou exortar a sua congregação e as outras da cidade a não olhar mais para os sem teto com uma atitude do tipo “tome um pouco de dinheiro ou comida e não me perturbe mais”. Seu coração audacioso, fez com que ele organizasse em janeiro deste ano de 2012 uma vigília de oração com outros pastores no parque Barbour Park, em Paterson. O tema foi “reconstruindo os muros e restaurando nossas ruas.”  E por causa dessa  experiência, as vans da igreja passaram a buscar e levar os sem-teto que desejam participar dos cultos dominicais. Mas isso é apenas o começo do que o pastor está chamando de “solução a longo prazo”, que inclui a construção de um centro patrocinado pela igreja que pretende “abrigar os sem-teto ao mesmo tempo ajudá-los a recuperar-se, inclusive dos vícios em álcool ou drogas”.

Rev.Thomas Keinath - antes e depois
“As pessoas têm de saber que vocês [cristãos] realmente se preocupam com elas. Isso é parte do que somos como crentes no Senhor. Minha identificação com eles derrubou muitas barreiras”, disse Keinath, que já pregou em 21 nações e entende esse como seu maior desafio.

Segundo ele, que afirma ter apoio total dos membros, a Calvary está seguindo o exemplo dado pelos cristãos de Cesaréia, quando, no início do quarto século, a cidade foi atingida por uma praga. Enquanto todo mundo estava fugindo da cidade, os cristãos ficaram para cuidar dos doentes e moribundos. Na ocasião, o historiador da igreja Eusébio escreveu: “Durante todo o dia, alguns cristãos cuidam dos moribundos e enterram os mortos. Há um número incontável de pessoas pelas ruas que não tem quem cuide delas. Enquanto isso, outros cristãos se encarregaram de alimentar os famintos”.

Vídeo - Spreading the Hope (Espalhando a Esperança) com fotos dessa experiência missionária
Empático com a causa dos desabrigados, reverendo Thomas Keinath profetiza: “Eu sinto”, como se Deus estivesse dizendo: Voltem para suas raízes. Volte para onde as pessoas estão sofrendo hoje”. 

Traduzido e adaptado de Breakpoint e Calvary Temple Wayne (Via Tribo Coral)

Reportagem: Glauber Adriano 

Fonte: Hermes C. Fernandes

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Igreja Católica da Itália distribui hóstias alucinógenas


Ao invés de farinha normal, hóstias foram produzidas por engano com uma farinha alucinógena, que teve efeito imediato. E por isso, no último domingo, na igreja do Santo Espírito de Campobasso, na região central da Itália, desencadeou-se o caos: alguns testemunharam visões dos santos, outros abraçaram o crucifixo e duas idosas perseguiram o padre, batendo nele com suas bolsas e gritando: “Você é o demônio”.

Foi apurado que se tratou de um caso de “ergotismo”, uma intoxicação alimentar causada por farinhas de cereais contaminadas por esclerócios que atingem a safra do grão. Os organismos microscópicos contêm uma grande quantidade de fungos, perigosos para a saúde, entre os quais costumam encontrar-se muitos agentes psicotrópicos, parecidos com o ácido lisérgico, ou LSD.

Segundo informações dos agentes de segurança locais, é provável que a farinha utilizada para produzir as hóstias tivesse sido contaminada por estes agentes, capazes de provocar uma reação alucinógena em menos de um minuto.

Don Achille, o padre da Igreja de Campobasso, foi obrigado a se esconder na sacristia à espera da polícia, segundo informado pelo diário local Abruzzo24Ore. A retirada dos fiéis, a maioria dos quais perigosamente alterados, não foi tranquila, como informou a polícia da cidade, por causa dos ânimos exaltados.

Segundo testemunhas, um oficial teria comentado o fato, comparando a confusão com aquelas ocorridas durante o G8, quando os militantes agarravam-se aos postes para não serem retirados do local.

No entanto, a assessoria de imprensa diocesana desmentiu o acontecimento em comunicado à imprensa, horas depois. Segundo a nota, trata-se claramente de um ataque contra a Igreja Católica: ”É preciso respeitar o sagrado por si mesmo, e isto vale também para quem não acredita”, diz a nota.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Cientista prova que Deus existe


Através de leis da física e da filosofia, pesquisador polonês mostra que Deus existe e ganha um dos mais cobiçados prêmios

Como um seminarista adolescente que se sente culpado quando sua mente se divide, por exemplo, entre o chamamento para o prazer da carne e a vocação para o prazer do espírito, o polonês Michael Keller se amargurava quando tentava responder à questão da origem do universo através de um ou de outro ramo de seu conhecimento – ou seja, sentia culpa. Ocorre, porém, que Keller não é um menino, mas sim um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia e, igualmente, um dos mais renomados teólogos de seu país. Entre o pragmatismo científico e a devoção pela religião, ele decidiu fixar esses seus dois olhares sobre a questão da origem de todas as coisas: pôs a ciência a serviço de Deus e Deus a serviço da ciência. Desse no que desse, ele fez isso. O resultado intelectual é que ele se tornou o pioneiro na formulação de uma nova teoria que começa a ganhar corpo em toda a Europa: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que na semana passada Keller recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.

O que é a “Teologia da Ciência”? Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo- se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus. Segundo Keller, apesar dos nítidos avanços no campo da pesquisa sobre a existência humana, continua-se sem saber o principal: quem seria o responsável pela criação do cosmo? Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que Deus rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma? Keller incentivou esse tipo de discussão”, disse a ISTOÉ Eduardo Rodrigues da Cruz, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.

Keller montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo. “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?” Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram Deus. Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz, o cosmólogo Keller mergulha na metáfora desse pensador: imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido. Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. Keller “apazigua” o filósofo: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”. Com o prêmio que recebeu, ele anunciou a criação de um instituto de pesquisas. E já escolheu o nome: Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.

Michael Keller usou algumas ferramentas fundamentais para ganhar o tão cobiçado prêmio científico da Fundação Templeton. Tendo como base principal a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, ele mergulhou nos mistérios das condições cósmicas, como a ausência de gravidade que interfere nas leis da física. Como explicar a massa negra que envolve o universo e faz nossos astronautas flutuarem? Como explicar a formação de algo que está além da compreensão do homem? Jogando com essas questões, que abrem lacunas na ciência, Keller afirma a possibilidade de encontrarmos Deus nos conceitos da física quântica, onde se estuda a relação dos átomos. Dependendo do pólo de atração, um determinado átomo pode atrair outro e, assim, Deus e ciência também se atraem. “E, se a ciência tem a capacidade de atrair algo, esse algo inexoravelmente existe”, diz Keller.

As últimas palavras de Lutero


Há 466 anos, o reformador Martinho Lutero morria em sua cidade natal, Eisleben, para onde havia ido, mesmo extremamente cansado, ajudar a resolver uma controvérsia entre os condes de Mansfeld. Finalizada a negociação, Lutero se retirou para repousar, já sentindo dores no peito desde as 8 da noite do dia 17 de fevereiro de 1546, pelo que, ao se deitar, recitou o salmo 31:5, versículo que era conhecido à época como a oração dos que estavam morrendo: "Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me redimiste, Senhor Deus da verdade". Por volta da 1 da manhã, já no dia 18 de fevereiro, Lutero acorda e aparentemente é vitimado por um derrame ou um ataque cardíaco (os médicos não chegaram a um consenso), e seus companheiros de viagem, Justus Jonas e Michael Coelius, ainda têm a oportunidade de lhe perguntar se ele estava preparado para morrer acreditando no Senhor Jesus Cristo e confessando a doutrina que ele próprio havia ensinado, ao que Lutero consegue responder um "Sim!". Ele dá seu último suspiro às 2:45 da manhã, aos 62 anos de idade. Foi sepultado na catedral de Wittenberg, a mesma em cuja porta havia afixado suas 95 teses 29 anos antes. Algum tempo depois, ao vasculharem seus pertences que haviam sido recolhidos de Eisleben, encontraram um papel onde estavam escritas em latim as suas últimas palavras, com exceção do trecho "Nós somos mendigos", que estava escrito em alemão. A íntegra dessa nota é a seguinte:
Ninguém pode compreender Virgílio nas suas Bucólicas e Geórgicas a não ser que primeiro tenha sido pastor ou lavrador por 5 anos.

Ninguém compreende Cícero nas suas cartas a não ser que tenha se envolvido com negócios públicos de alguma importância por 20 anos.

Que ninguém suponha que já saboreou as Escrituras suficientemente a não ser que tenha governado sobre as igrejas por 100 anos com os profetas. Portanto, existe algo maravilhoso, primeiro, sobre João Batista; segundo, sobre Cristo; terceiro sobre os apóstolos. Não toquem com a sua mão nessa divina Eneida, mas se prostrem diante dos seus vestígios, em adoração.

Nós somos mendigos. Esta é a verdade.
Fonte: O Contorno da Sombra 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Quarta-feira de cinzas

Um conto de Denis Cruz

Rodrigo vinha andando pela calçada. Sem camisa, o sol refletia na pele suada, cintilando em alguns confetes e purpurina. Quarta-feira de cinzas, sol a pino, e ele alegre, pois tinha passado o feriadão com colegas, festando até o limite da exaustão.


Pulou carnaval, embriagou-se. Drogas não, pois recusou as incontáveis vezes que lhe ofereceram pelo menos três tipos de entorpecente, com um educado: “Deixa para a próxima!” Sim, quem sabe outra vez.

Ficou com quase uma dezena de garotas nos dias da festa, sequer lembrava-se do nome delas e trazia no bolso números de telefone e contatos de e-mail de outras tantas. Preocupou-se por um momento, pois não se lembrava de ter se prevenido nas relações sexuais que, embriagado, manteve.

Ainda divagando nessas lembranças de euforia passageira, foi arrebatado por assovios de uma turma nas janelas de um ônibus: “Ei Rodrigo!”, “Saudades, maninho!”, “Visita a gente no sábado!”

Da calçada, Rodrigo retribui o aceno e seu estômago revirou quando viu Camila descendo do coletivo; feliz, radiante, mochila de tralhas e barraca nas costas.

- Oi Rô! – disse ela com aquele sorriso apaixonante de sempre. – Como foi o feriadão?

- Foi bom – ele respondeu e começaram a caminhar juntos. A verdade é que sentia vergonha de contar qualquer detalhe para a amiga... Aliás, Camila não era apenas amiga da época de igreja. Eles foram namorados.

- O meu foi maravilhoso – disse ela e começou a contar detalhes do retiro espiritual com a galera da igreja. – Perfeito, Rô, simplesmente perfeito. Vou guardar aquilo tudo, cada momento, para o resto da minha vida.

Rodrigo sabia do que ela estava falando. Felicidade. Já tinha sentido aquilo, de forma tão intensa, no passado. Muitos desses momentos foram compartilhados com Camila, sua namorada na época. Mas ele quis “conhecer mais do mundo”, “viver intensamente”. Deixou a igreja; deixou Camila.

- Nós oramos por você – disse ela de forma franca. – Você faz falta para o grupo.

“Para o grupo?”, pensou Rodrigo, “E para você?”. A resposta era um tanto óbvia. Camila já tinha superado. Ele não tinha noção de quanto a jovem sofreu com a separação. Chegou até a culpar-se pelo rompimento, pois era convicta em preservar sua castidade no namoro. Até mesmo esta convicção foi abalada e pensou em tentar segurar o namorado cedendo às suas exigências. Bem... o tempo passou. Camila se recuperou, pois se firmou na Rocha que é Cristo.

Rodrigo, por seu turno, sabia que sua alegria era passageira. Uma máscara, como a de carnaval. Sentia alegria frívola, mas não felicidade verdadeira. Incomodava-se depois das baladas. A saudade dos amigos e da igreja era uma constante. O vazio que antes era preenchido por Jesus agora ecoava com os choros da alma.

- Ainda dá tempo para eu voltar? – ele parou e perguntou. Camila deu mais dois passos, também parou e virou-se. O sol do meio dia prateando seus cabelos claros.

- Para Jesus? Sempre. Ele te espera e de braços bem abertos.

- Eu quero voltar – disse com sinceridade e, depois de uma pausa, fez nova pergunta: - E para você, ainda há tempo?

- Rô, você quis conhecer mais do mundo e perdeu o universo que eu tinha reservado para nosso amor. Tudo seria no tempo certo, no tempo de Deus.

Camila virou-se e, enquanto caminhava, gritou:

- Te vejo na igreja, meu irmão. 

Quarta-feira de cinzas


“Quarta feira de cinzas”, dia de reservado ao balanço dos alegres e festivos dias de Carnaval. Para uma imensa massa, principalmente em nosso país, o Carnaval é a festa máxima do ano, onde ocorre a liberação de quase tudo quanto é sentimento e desejo, é o momento onde tudo pode, tudo é válido. Como está seu “coração” agora que tudo acabou? Hoje é dia de se lamentar perdas como da vida, da inocência, da virgindade, do amor, do respeito, da liberdade e do casamento, só para citar algumas. É muita perda para tão pouco tempo.

Vendo imagens da apuração da agremiação campeã do Carnaval em São Paulo, vi cenas lamentáveis de vandalismo, desrespeito, selvageria, etc. Onde estava a tão apregoada paz e, mais ainda, a alegria que todos afirmam existir no Carnaval? A grande verdade é que nunca, jamais poderá haver verdadeira alegria e felicidade longe de Deus. Se Deus não for o primeiro e a Sua vontade não for a nossa, a alegria será efêmera, passageira e, em muitos casos, com efeitos devastadores. Há muito que Davi afirmava que na presença do Eterno, as alegrias e as delícias são permanentes (Salmo 16:11). 

É de autoria desconhecida a frase que diz que "você faz as suas escolhas e as suas escolhas fazem você". Se você tem coisas a lamentar hoje e, verdadeiramente está arrependido, lembre-se de duas grandes verdades: não importa qual tenha sido o seu erro, Deus o perdoará, mas Ele nunca irá livrá-lo das cicatrizes (consequências). Portanto, olhe para trás, veja onde tem errado, arrependa-se e siga em frente, certo de que se Deus estiver ao seu lado, cada novo dia será de alegria verdadeira. 

Gelson de Almeida Jr. - Nova Semente

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Jerusalém em Imax 3D vai para as telonas em 2013


Pelo menos é este o projeto da produtora Arcane/Cosmic, que pretende lançar um filme-espetáculo com imagens em 3D da Cidade Santa, e isto no formato IMAX, aquelas telas gigantes em que não se perde a qualidade do que é mostrado, ou seja, bota espetáculo nisso! 

A julgar pelas primeiras imagens, você nunca mais precisará sequer pensar em acompanhar "bispos" e "apóstolos" em suas centenas de viagens a Israel pra dizer que conhece a Terra Santa, o que - em muitos casos - é uma garantia de que a sua fé não será violentada. Diversão e emoções garantidas no lançamento mundial previsto para 2013. Confira mais detalhes no sítio do filme e deguste o vídeo abaixo:



Fonte: Genizah

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carta aberta do Rei Momo às igrejas


Gostaria de expressar minha gratidão por deixarem a cidade inteiramente entregue ao meu reinado. Acho que refugiar-se num retiro foi a melhor coisa que vocês poderiam fazer durante o período carnavalesco.

Estou muito à vontade. Não se preocupem com as almas perdidas, eu cuidarei de cada uma delas pessoalmente, garantindo-lhes muita folia, seguida de tristeza sem fim. Confetes sucedidos de cinzas, fantasias em vez de vestes de louvor, espírito abatido em vez de alegria perene.

Eu deveria condecorar vocês! Seus pastores são meus heróis. O que seria do carnaval se vocês continuassem por aqui, nos importunando, com suas igrejas abertas para receber meus súditos? Prefiro vê-las com as portas fechadas... assim, pelo menos, tenho a cidade inteira ao meu dispor.

Desejo que vocês se divirtam durante o retiro. Ouço dizer que alguns de vocês aproveitam para aprontar as suas... Já até liberei alguns enviados especiais para garantir certa medida de libertinagem lá. Meninos... comportem-se! Ou pelo menos, finjam isso.

Às vezes penso que a diferença entre meus súditos e eles é que meus súditos tiram as máscaras durante o carnaval, eles não.

Parabenizem seus líderes! Muitos deles me desdenham, mas servem ao meu primo Mamom. Ou vocês nunca pararam pra pensar que é mais barato pular carnaval do que pagar por um retiro desses?

Tem uns chatos aqui que insistem em manter a igreja aberta, e ficam de plantão para atender aos foliões... Quem eles pensam que são? Ousam desafiar o meu reinado? Eles caminham pelas avenidas esboçando um olhar misericordioso e um sorriso discreto. Agem como se fossem agentes secretos de outro reino invadindo meu domínio. Preciso tomar cuidado com esses, pois são perigosos, subversivos e extremamente nocivos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Levantar as mãos no louvor


PERGUNTA: Há base bíblica para a prática, cada vez mais comum, de levantar e movimentar as mãos durante o canto congregacional?

Essa pergunta pode parecer sem importância, porém revela que estamos muito interessados em um tipo de culto que esteja biblicamente fundamentado e que não viole as instruções bíblicas. Mostra, também, que o movimento das mãos enquanto cantamos está criando certa tensão. Vou falar do uso das mãos durante os atos de adoração. Ficará claro que, na Bíblia, o ritual do uso das mãos acontecia, principalmente, durante a oração.

1. Atos não-verbais. As expressões corporais desempenham papel importante na expressão de ideias e emoções. Estudos sobre o papel dos atos não-verbais na adoração nos ajudam a entender um pouco melhor seu significado.

Na Bíblia, temos apenas a linguagem da postura, gestos, movimentos e expressões faciais. As artes do antigo Oriente Médio ilustram muitos desses gestos. Os gestos das mãos, mencionados na Bíblia, eram também comuns no ambiente de adoração e culto no antigo Oriente Médio.

2. Levantar das Mãos. As expressões "levantar as mãos [yãdím]" ou "levantar as palmas (mãos)[kappayim]" são praticamente sinônimas. São usadas em diferentes contextos e, em alguns casos, expressam significados distintos. "O ato de levantar as mãos" é um gesto que expressa adoração no contexto do culto. Os que ministravam no templo eram exortados assim: "Levantem as mãos na direção do santuário e bendigam o SENHOR!" (SI 134:2, NVI).

O gesto indicava que o objeto de louvor era o Senhor e que todo o indivíduo estava envolvido nesse ato. Era também usado para apresentar ao Senhor as orações e súplicas (SI 28:2), como se a oração fosse colocada na palma da mão e levantada ao Senhor pedindo-Lhe que aceitasse (SI 141:2).

Em outros casos, o gesto aparece para expressar a vontade do adorador de receber do Senhor o que pediu (SI 63:4, 5; Lm 2:19). Mas o levantar das mãos parece expressar algo profundo, algo relacionado com o coração humano: "Derrame o seu coração como água na presença do Senhor. Levante para Ele as mãos" (Lm 3:41, NVI). O levantar das mãos correspondia ao levantar do íntimo do ser adorador ao Deus adorado, em comunhão com Ele.

3. Movimentar as Mãos. Neste caso, o verbo é pãrash ("acenar"), expressando a ideia de que as mãos acenam em frente da pessoa, não necessariamente levantadas. Às vezes, parece que o adorador acena as mãos em direção ao templo, ao Céu (l Rs 8:38, 39, 54; SI 44:20) ou ao Senhor (Êx 9:33).

O movimentar das mãos era usado, particularmente, durante as orações de súplica (l Rs 8:54; Is 1:15; Êx9:29; Lm 1:17) ou quando havia uma profunda necessidade da presença de Deus (SI 143:6). No salmo 88:9, lemos: "A minha vista desmaia por causa da aflição. SENHOR, tenho clamado a Ti todo o dia, tenho estendido para Ti as minhas mãos".

A necessidade do salmista é tão intensa que ele implora pela ajuda do Senhor. Embora em necessidade profunda, o adorador vai ao Senhor e estende as mãos a Ele, pedindo ajuda. Esse gesto mais intenso era uma expressão pessoal de de¬pendência de Deus (SI 44:20) e a devoção do coração ao Senhor (Jo 11:13).

4. E Então? Tanto quanto posso apurar, não há aceno com as mãos durante o culto na Bíblia. O levantar das mãos é comum (cf. l Tm 2:8). A Bíblia não prescreve gestos das mãos na adoração, mas os descreve como prática comum aceitável.

A arte dos cristãos primitivos indica que eles costumavam orar com os braços e as mãos estendidas para os lados, formando um crucifixo com o corpo. Hoje, unimos nossas mãos, tanto atrás como na frente do corpo, ou simplesmente as deixamos soltas.

Ocasionalmente, podemos juntar as palmas das mãos e entrelaçar os dedos, uma prática comum entre os antigos romanos e sumerianos. Em outros tempos, as palmas eram colocadas juntas com os dedos estendidos, ato comum no budismo e hinduísmo.

A introdução de novidades em nossas igrejas, influenciadas pelo sistema carismático de adoração, pode perturbar um culto que deveria estar centrado em nosso Criador e Redentor e na Sua Palavra.

Seria melhor seguir as práticas comuns da congregação onde coletivamente adoramos o Senhor.  

Autor: Angel Manuel Rodríguez, diretor do Instituto de Pesquisas Bíblicas da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia

Fonte: ADVENTIST WORLD, Fevereiro de 2009.

Padre chama protestantes de "otários"



Esse mesmo padre ironiza os "irmãozinhos" adventistas por guardarem o sábado. Confira aqui

Nota: Leia Hebreus 10:19-22; 4:15,16 e João 14:6 e note como a Bíblia nos incentiva a ter ousadia para ir até o Santíssimo, na presença de Deus. Em Mateus 11:28, Jesus convida: “Vinde a Mim...” Outros inúmeros textos bíblicos mostram um Deus acessível a quem podemos ir diretamente em oração, por meio do Deus Filho. O padre diz que a Igreja Católica não é orgulhosa, mas o que dizer de sua atitude de mudar a lei de Deus, conforme estava previsto em Daniel 7:25? É só comparar o catecismo com os dez mandamentos em Êxodo 20. Finalmente, com respeito à suposta intercessão dos santos, mencionada pelo padre, é só estudar o que a Bíblia diz sobre o estado do ser humano na morte para saber que eles, de fato, não podem interceder por ninguém (clique aqui para conferir). Se os salvos estivessem no Céu, como também pensam os evangélicos de modo quase geral, realmente não haveria motivo para pensar que eles não pudessem interceder pelos vivos. No entanto, como ensinam as Escrituras, os salvos estão dormindo no pó da Terra aguardando inconscientes a ressurreição no último dia, na volta de Jesus. 

Michelson Borges: Criacionismo

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O prazer do vômito


Será que você se parece comigo? Responda apenas sim ou não para as perguntas abaixo. Seja sincero.

Você peca sabendo que algo é errado, mesmo assim o faz e até se sente arrependido, mas não consegue abandonar isso nunca?

Você com muita relutância e vergonha, pede perdão a Deus, confessa aquilo que fez e minutos depois erra novamente e na mesma coisa?

Você luta com algo específico para mudar na sua vida e já cansou de "chutar o balde"?

Ou pior, você sabe que Deus perdoa certo? E Sua graça é infinita certo? E por isso pensa conscientemente antes de pecar: - Bom, eu peco e depois peço perdão. Ele perdoa mesmo e o mundo nem está para acabar ainda.

Perguntas estranhas?

(Se não tem estômago, não leia este parágrafo)

Imagine comigo um cachorro que acaba de vomitar aquilo que há de pior nele, o que o corpo rejeitou. Uma mistura de restos que encontrou em latas de lixo, pêlos e alguma carne apodrecida que comeu desavisado. Um líquido fétido, amarelado e nojento. Segundos depois o pobre cachorro começa a lamber seu próprio vômito, lambe com lambidas longas e se delicia com a mistura. Lambuza todo o rosto com o vômito e sorri com a linguinha de fora ainda respingando as últimas gotas do líquido. Fez cara feia ao imaginar? Então me diz, qual a diferença entre nós e o pobre cachorro?

Pecamos consciente. Sabemos dos sentimentos terríveis que tal ação nos trará e mesmo assim o fazemos com "linguinha de fora". Desejamos o que não presta e nos deliciamos naquilo que há de pior em nós.

Hoje não proponho solução, apenas reflita:

"Se alguém nunca conheceu o caminho reto, não pode ser condenado por não segui-lo. Se nunca ouviu a verdade, se nunca ouviu a mensagem de Cristo, não pode ser condenado por não aceitá-Lo e obedecê-Lo. Mas se o conheceu e, deliberadamente, toma o caminho oposto, peca contra a luz; conheceu o melhor e escolheu o pior; peca em pleno conhecimento do que está fazendo. E se isto é assim, teria sido melhor que nunca tivesse conhecido a verdade porque este conhecimento lhe serve de condenação. Ninguém deveria esquecer a responsabilidade que lhe impõe o conhecimento." > D. L. Moody

E o que é que você já sabe?

"Como o cão torna ao seu vômito, assim o tolo repete a sua estupidez." 
Pv 26.11

Felipe Tonasso – Re-pensando Espiritualidade

Parábola do Elevador


Elevadores são lugares estranhos. Uma caixa de ferro, onde se encontra gente desconhecida que lhe acompanha em uma pequena viagem - para cima ou para baixo. As pessoas não se tocam, não se falam, não se olham... Preferem assistir todas juntas o espetáculo dos números luminosos que acendem e apagam, mudos.

Elevadores são uma parábola do mundo que criamos - um lugar lotado, impessoal, onde anonimato, isolamento e independência são a regra e a doença.

Na geração dos relacionamentos descartáveis, pouco se sabe sobre envolvimento de verdade. Uma das estratégias do diabo hoje é banalizar a existência humana, enfeitiçando-nos com explicações vazias, como a pressão do tempo, exigências do trabalho, crises pessoais, e passamos pela vida nulos, sem dividir nem somar.

Cristo viveu de um modo diferente. Ele, o pensamento audível de Deus, foi o mestre na arte de parar para ouvir lamentos de cegos, tocar leprosos, ouvir histórias de gente sofrida, comer com quem não tinha companhia, lavar pés empoeirados.

Jesus não era do tipo apressado, que deixa para falar depois. Não tinha secretária, não marcava hora, não entrava em elevadores.

E você? O que acha de resgatar as refeições significativas, as noites em família sem ruído de televisão? Que tal encontrar ocasiões para um envolvimento real com pessoas necessitadas, ao invés de somente orar por elas?

Pare o mundo que eu quero descer. Cuidado com o elevador.

Quem lê, entenda.