terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Qual a razão da festa da virada?

Por que se faz festa na virada do ano? Por que tanta pirotecnia, espumantes e toda aquela alegria – que, de tão universal e pujante, soa artificial? A pergunta não me ocorre espontaneamente. Na virada do ano de 2004, dez anos atrás, quatorze países na Ásia e África choravam seus mais de 115.000 mortos pela força destrutiva de um tsunami provocado por um terremoto marinho; eles choravam também os feridos, as casas devastadas e a perda do chão sob os pés. Também centenas de famílias estavam neste instante chorando a perda de alguém em um incêndio em Buenos Aires. Também, aqui perto, a família de um bom amigo meu chorava a perda de seu pai na sala de cirurgia.

Dez anos se passaram e o que temos? Ainda choramos os mortos no incêndio da boate Kiss. Ainda choramos os mortos e os desalojados pelas chuvas no Espírito Santo. Ainda choramos a empáfia de Renan Calheiros e a classe que ele tão perfeitamente representa.

Esse tom amargo e algo melancólico que inspira a pergunta: qual a razão da festa? É para comemorar que temos mais um ano pela frente? Se for, não contem comigo. Não consigo comemorar mais um ano aqui. Isso me parece motivo para lastimar e não para festejar. Claro, porque eu espero outra realidade, uma realidade definitiva. Uma realidade que meu Deus não poupou tintas para pintar: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas (Apocalipse 21:3 e 4).

E, no entanto, essa realidade ainda está no futuro. Alguém poderia dizer que o melhor seria descrer e se entregar à euforia, artificial e fomentada pelo álcool que seja, mas isso não é alternativa. Não, não é para qualquer um que tenha um dia saboreado o que é a paz que excede todo entendimento e tenha sentido o calor do abraço desse Deus, que prometeu habitar conosco, entre nós.

Assim, não quero comemorar um ano mais nesta realidade. Ela é do jeitinho que nós um dia escolhemos: a Terra treme – geme como quem está pra dar a luz – o câncer grassa irrefreável, as pessoas se enganam, o direito é pervertido e a justiça é retórica; pessoas queridas dizem adeus, situações maravilhosas terminam. Há fomes, guerras e rumores de guerras. Foi isso que escolhemos e é a escolha que ratificamos todos os dias quando pedimos que Deus dê um tempo; quando resolvemos que nossa vontade e impulso são mais razoáveis do que Sua Palavra. Mas basta! Quero a realidade que Ele sonhou. Chega de festejar mais um ano por aqui.

Entretanto, se a festa serve para olhar para trás e ver que até aqui nos ajudou o Senhor e que estamos um ano mais próximos daquele dia, me deem um rojão. Minha alegria não será artificial.

Que até aquela realidade prometida possamos ratificar a escolha por ela e que Deus nos guarde dos efeitos desta realidade aqui.

Marco Aurélio Brasil - Nova Semente

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Mega da Virada e a Posição da Igreja Adventista


A Mega da Virada deste ano deve ultrapassar a casa dos R$ 200 milhões, segundo estimativa da Caixa Econômica Federal. O sorteio ocorre no dia 31 de dezembro, às 20h25 (horário de Brasília), no estúdio da Rede Globo, em São Paulo. A aposta simples custa R$ 2,00 e a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é, segundo a Caixa, de 1 em 50.063.860. Então... o cristão deve fazer uma “fezinha” na loteria? Seria mero capricho da igreja ser contra jogos de azar? Sorte ou azar? Certo ou errado?

Na Bíblia não há uma orientação específica sobre jogar na loteria, pois na época em que foi escrita, tal meio de ganho não existia (na forma de loteria), mas há princípios bíblicos que nos levam a concluir que tal prática não é compatível com o cristianismo. Vejamos alguns:

1) Devemos trabalhar para que tenhamos o sustento – (Pv 21:25; Ef 4:28; 1 Ts 4:11; 2 Ts 3:10)

2) Devemos investir nosso dinheiro de modo sábio e que beneficie o nosso próximo – (Pv 3:9-10; Ef 4:28).

3) Devemos priorizar o “reino de Deus” ao invés dos “bens materiais” – (Mt 6:25-34).

4) Não devemos ser escravos do dinheiro ou de qualquer outra coisa (inclusive jogar) – (Ec 5:10; 1 Tm 6:10).

Alguns nutrem a idéia de que o jogo de azar gera algum tipo de renda ao país, entretanto “não gera renda, antes, toma daqueles que não têm condições e dá a uma minoria, sendo o maior ganhador, obviamente, o operador. O ideal é que o cristão não participe deste tipo de jogo. Além disso, o dinheiro gasto com este tipo de prática poderia ser direcionado à pregação do evangelho ou no cuidado de pessoas carentes que não têm recursos para comprar uma blusa ou um pão, ao invés de servir para “enriquecer outros”. A idéia de que o jogo pode ter um benefício econômico positivo é ilusão…” [1]

Há também o perigo (e isto quase sempre acontece) de a pessoa viciar no jogo de modo a não conseguir parar com o mesmo. Isto é prejudicial à saúde mental e espiritual e proporciona sérios prejuízos financeiros e psicológicos, sentidos especialmente pela família do jogador viciado.

A posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia com respeito aos jogos de azar é a mencionada no Manual da Igreja, baseada na Bíblia Sagrada. Veja que, entre as razões para a disciplina de um membro, está a prática de jogos de azar: “Violação da lei de Deus, tal como a adoração de ídolos, homicídio, roubo, profanação, jogos de azar, transgressão do sábado, e falsidade voluntária e habitual” (p. 194,195).

Veja que a Bíblia é clara ao dizer que deveríamos trabalhar para ganhar nosso sustento: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn. 2:15). E depois do pecado, o meio para se obter o sustento não foi mudado. Ainda deveria ser pelo trabalho: “No suor do rosto comerás o teu pão” (Gn 3:19). Veja, ainda, o que Paulo diz: “[...] nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; [...] se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Ts 3:8,10).

Qualquer outro meio para se conseguir o pão que não seja por um trabalho e, acima de tudo, honesto, está fora do ideal de Deus para o sustento do ser humano. Note que o profeta Isaías (55:2) adverte sobre “[gastar] o dinheiro naquilo que não é pão” Isso indica que o uso do dinheiro deve ser feito com muito critério, em coisas que realmente são necessárias, e não ser gasto tentando a sorte em jogos, onde raramente ou nunca se ganha, e quando se ganha é às custas do sofrimento de milhares que perderam seu dinheiro. Imagine: ganhar às custas de quem perdeu. Seria isso cristão? Poderíamos assim resumir as diversas razões pelas quais um cristão não deve se envolver em jogos de azar:

1. Não é o meio indicado por Deus para se conseguir o sustento, que é trabalhando (Gn 2:15; 3:19; Is 55:2; 2Ts 3:7,8,10-12).

2. É dinheiro ganho às custas de quem perdeu o seu no jogo (dinheiro que faz muita falta no lar).

3. É uma tentativa de ganhar dinheiro fácil, sem o “suor do rosto” Esta maneira de viver, muitas vezes leva ao roubo e à desonestidade (outras maneiras de se tentar ganhar dinheiro fácil).

4. Jogos de azar podem viciar, e o vício é uma espécie de idolatria (um ídolo é tudo aquilo a que dedico meu tempo, minhas energias e meus bens). E os idólatras não herdarão o reino de Deus (1 Co 6:9).

5. Geralmente, o lugar e os companheiros de jogo não ajudam em nada a vida espiritual. Em vez disso, tornam-se forças contrárias ao bem e ao crescimento da espiritualidade. Junto com o jogo de azar, geralmente, andam o tráfico de drogas, de armas, a prostituição.

6. Mesmo sendo lícitos pelas leis do Estado, o cristão tem, como sua lei maior, a Santa Bíblia, que é contrária a esses jogos.

“Parece que precisamos de uma lei para acabar com as escolas de jogo. Estas proliferam em toda parte. Mesmo a igreja (inadvertidamente, sem dúvida) algumas vezes faz a obra do diabo. Concertos com fins beneficentes, bingos e rifas, algumas vezes em auxílio de objetivos religiosos ou caritativos, mas freqüentemente com finalidades menos dignas, sorteios de prendas, jogos de prêmios, são todos expedientes para se obter dinheiro sem retribuição correspondente. Nada é tão desmoralizador ou pernicioso, particularmente para os jovens, como a aquisição de dinheiro ou propriedade sem trabalho. Se pessoas respeitáveis se empenham nessas empresas de azar e acalmam a consciência com o pensamento de que o dinheiro se destina a um bom fim, não é para se estranhar que a juventude do Estado tão a miúdo caia nos hábitos que, com quase toda a certeza, a tornarão afeiçoada aos jogos de azar” (Governador Washburn, de Wisconsin, em sua mensagem anual, em 9 de janeiro de 1873, citado por Ellen G. White, em O Grande Conflito, p. 387)

[1] Declarações Da Igreja (Adventista do 7º dia). Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2003, p. 43.

A Posição da Igreja Adventista quanto aos Jogos de Azar

O jogo de azar afeta cada vez mais e mais pessoas ao redor do mundo. A idéia de ganhar às custas dos outros tem se tornado uma maldição moderna. A sociedade paga o preço pelos crimes associados a ele, pelo amparo à vítima e pelo colapso familiar, o que diminui a qualidade de vida. Os adventistas se opõem grandemente a esse tipo de jogo, uma vez que é incompatível com os princípios cristãos. Não é uma forma apropriada de lazer ou um meio legítimo de levantamento de fundos.

O jogo de azar viola os princípios cristãos de mordomia. Deus identifica o trabalho como o meio apropriado para adquirir benefícios materiais; não o jogo de azar, que nos faz sonhar com o ganho à custa da perda de outrem.

O jogo de azar tem um grande impacto sobre a sociedade. Os custos financeiros resultam de crimes cometidos para saldar uma dívida de jogo, aumento do policiamento e despesas legais, bem como crimes envolvendo drogas e prostituição.

O jogo de azar não gera renda; antes, toma daqueles que não têm condições e dá a uma minoria, sendo o maior ganhador, obviamente, o operador. A idéia de que o jogo pode ter um benefício econômico positivo é ilusão. Além disso, jogar viola o senso de responsabilidade cristã pela família, os vizinhos, os pobres e a Igreja.

Jogar cria falsas esperanças. O sonho de ganhar muito dinheiro substitui a verdadeira esperança por um sonho falso de uma chance estatisticamente improvável de vencer. Os cristãos não devem colocar suas esperanças em riquezas. A esperança cristã de um futuro glorioso prometido por Deus é certa — diferente e oposta ao sonho do jogador. O grande lucro que a Bíblia nos aponta é “piedade com o contentamento”.2

O jogo é um vício. Isso é claramente incompatível com o modo de vida cristão. A igreja procura ajudar, não culpar, aqueles que sofrem pelo vício do jogo ou de outros vícios. Os cristãos reconhecem que são responsáveis perante Deus pelos seus recursos e estilo de vida.3

A organização da Igreja Adventista não aceita rifas ou loterias para arrecadar fundos e insta os membros a não participarem em tais atividades, mesmo que bem intencionadas. Tampouco vê com bons olhos os jogos de azar patrocinados pelo Estado. A Igreja Adventista convida todas as autoridades a prevenir a crescente disponibilidade dos jogos com seus efeitos prejudiciais para os indivíduos e a sociedade.

A Igreja Adventista rejeita os jogos de azar e não solicitará nem aceitará fundos que sejam claramente provenientes deles.

1. I Tess. 4:11; Gên. 3:19; Mat. 19:21; Atos 9:36; II Cor. 9:8e9.
2. I Tim.6:17;Heb. 11:1;I Tim.6:6.
3. 1 Cor. 6:19 e 20.

Esta declaração foi votada pela Comissão Administrativa da Associação Geral para divulgação durante a assembléia da Associação Geral realizada em Toronto, Canadá, de 29 de junho a 9 de julho de 2000.

domingo, 29 de dezembro de 2013

UFC e o Cristão


Muitos cristãos defendem a paz de dia e a violência à noite. Uma grande contradição! Não levantam de madrugada para orar, mas ficam até altas horas torcendo por um ritual de luta e consumismo... Assistam a reflexão de Fabiana Bertotti sobre o assunto:



"Alguns dos mais populares divertimentos, tais como o futebol (nesse caso ela se referia a futebol americano) e o boxe (e ou UFC), se têm tornado escolas de brutalidade. Estão desenvolvendo as mesmas características que desenvolviam os jogos da antiga Roma. O amor ao domínio, o orgulho da mera força bruta, o descaso da vida, estão exercendo sobre a juventude um poder desmoralizador que nos aterra.” Ellen G. White - Conselhos sobre Saúde, pág. 189

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

The Voice X Talento X Educação X Recursos


A propósito da final do THE VOICE, e agora deixando de lado todo o aparato comercial, midiático, Global (da Globo) do mesmo, bem como as torcidas e discussões comezinhas, deu pra ver a diferença brutal de nível musical e cultural entre Brasil e EUA ou Europa. De fato, não dá pra comparar. Procure-se um vídeo qualquer de concorrentes do The Voice de lá, American Idol, X-Factor e outros do gênero, e ficaremos abismados. 

A explicação? Educação musical fazendo parte do currículo escolar desde a Educação Infantil (Kindergarten) até o Ensino Médio (High School). No meu tempo de garoto lembro que existia uma matéria chamada Canto Orfeônico, que depois desapareceu. E tinha também Trabalhos Manuais, e eram matérias que reprovavam. Bom, além da educação obrigatória, os recursos financeiros, claro. Há o talento musical, natural, mas a educação formal tem um papel fundamental no futuro de tantos garotos e garotas com aptidão para a música, e outros dons. 

Eu sempre conto que jamais estudei piano e aprendi a tocar um pouco, ensinado por minha mãe, D. Mariazinha, já falecida (que nada sabia de música ou piano), num teclado desenhado em papel, que ela estendia em cima da mesa. Isso também aconteceu com Alexandre Reichert, um dos grandes pianistas que tivemos na IASD no Brasil, que, aliás, só teve piano próprio depois de adulto, com quase 40, e compunha na parte de teclado de um acordeon cujo fole era aberto e fechado por outra pessoa (rsrs). E se formos pesquisar, veremos que uma boa parte dos grandes nomes da música religiosa ou popular em nosso pais, cantores e instrumentistas, experimentou situações de escassez e falta de recursos.

Lembro que quando eu tinha 10 anos, meu pai já falecido, minha mãe sem cultura formal, e com a responsabilidade de criar um casal de filhos, e eu devorador de dicionários de português e inglês, bebendo as palavras, como já contei aqui, meu grande sonho era estudar e falar Inglês (até hoje não considero que falo, apenas leio e escrevo bem - rsrsrs). Eu sonhava com isso, mas, mal tínhamos como pagar a "meia-água" em que morávamos no bairro da Taquara, Jacarepaguá-RJ. Ela, então me levou numa escola de Inglês que havia no bairro de Campinho, ao lado do Colégio Souza Marques (anos 60, eram poucas). Pediu pra falar com o Diretor, um senhor já bem idoso, contou da sua viuvez, do meu sonho e da nossa total falta de condição, e pediu diretamente que ele me ensinasse de graça. Ele me fez alguns testes e ficou surpreso por ver que eu já tinha um vocabulário extenso, nunca tendo estudado Inglês, tudo aprendido em dicionários. Mas, no final disse: "Minha senhora, sinto muito, seu filho é talentoso, mas, eu não posso fazer o que a senhora me pede." Minha mãe saiu dali chorando. Em outra cultura, se tanto uma professora de piano como um professor de Inglês houvessem me "adotado", talvez eu pudesse estar aqui contando outra história.

Mas, isso não é desculpa, apenas dificulta, sem impedir. Mesmo sem poder estudar Música ou Inglês formalmente, fiz a minha parte. Contei, claro, com as bênçãos de Deus, e posso dizer que consegui realizar algumas coisas na Música. Aprendi a tocar um pouco de piano e até a compor e escrever minhas composições. Aprimorei também a habilidade de escrever poesia e prosa, e se não me tornei um escritor talvez tenha sido falta de foco da minha parte. E no Inglês, se não falo, pelo menos tenho duas filhas adultas que falam como se nativas fossem, já é primeira língua delas, ou seja, acabei me realizando nelas (rsrsrs). Se o talento, a aptidão existem, não fique eternamente à espera dos recursos, pois nem sempre eles virão. 

Vejam esse vídeo abaixo, comprovem o que pode fazer a força de vontade e determinação quando há um sonho a ser conquistado. Vejam o que os recursos podem proporcionar, mas também o que se pode conseguir mesmo sem eles. Agora, imaginem essas crianças do vídeo vivendo na Europa ou EUA, onde chegariam. Se você é sensível, é musical, tem alma de artista, duvido que chegue ao final dele sem derramar uma lágrima.

Que bom seria se todos os empresários e pessoas de recursos desse país olhassem, pesquisassem, procurassem, com desprendimento e liberalidade, conhecer casos como esses e direcionassem uma parte do que lhes sobra, para esse objetivo social, humanitário e divino.


O homem que salvou 669 crianças e nunca disse nada a ninguém

Crianças judias refugiadas chegam em Londres em fevereiro de 1939
Há pessoas que descobrem rapidamente sua missão na vida e Sir Nicholas Winton cumpriu a sua de forma grandiosa, mas totalmente em silêncio e sem alarde. Ele organizou o resgate e passagem para a Grã-Bretanha de cerca de 669 crianças judias da Tchecoslováquia em sua maioria destinados aos campos de extermínio nazistas antes da Segunda Guerra Mundial, em uma operação conhecida como o Kindertransport.

Sir Nicholas nunca contou a ninguém que foi o responsável por salvar tantas crianças e nunca pediu crédito sobre seus feitos, e em um programa da BBC, organizaram o encontro desse herói com algumas das pessoas que ele salvou, pedindo que, em dado momento levantassem as pessoas na platéia que tinham sido salvas por ele. O encontro é emocionante, vale a pena ver: 

Prêmio Comunicando Jesus na Web 2013 divulga vencedores

O resultado da edição 2013 do Prêmio Comunicando Jesus na Web já está divulgado no site do Grupo Adventista de Desenvolvedores da Web (GADW). O prêmio é uma iniciativa destinada a apontar os melhores websites e blogs relacionados à Igreja Adventista do Sétimo Dia, objetivando incentivar o aprimoramento dos mesmos.

Em sua 11ª edição (edição 2013), 73 sites e blogs se inscreveram para concorrer em uma das setes categorias : Blog, Evangelismo, Igreja, Ministério Jovem, Portal, Revelação e Aplicativo.

Até o prazo para inscrição dos sites, 4.056 internautas haviam votado e os três projetos que receberam mais votos em cada categoria foram encaminhados para uma equipe de jurados que os avaliou e deu uma nota para cada um deles. As notas dos jurados, mais a dupla nota percentual dos votos dos internautas é que resulta nos sites vencedores.

A equipe de jurados é composta por profissionais da web, jornalistas que trabalham em algumas instituições da Igreja Adventista e de membros do GADW.

Sites vencedores da edição 2013:
Categoria Blog: Daniel Locutor – www.daniellocutor.com.br
Categoria Evangelismo: Rede Maranatha – www.redemaranatha.org.br
Categoria Igreja: Igreja Central de Campo Grande – MS – http://www.adventistascgr.com.br
Categoria Ministério Jovem – Comentário Jovem – www.comentariojovem.com.br
Categoria Portal – Cada Dia – www.cadadia.net
Categoria Revelação – Reavivados por Sua Palavra – www.reavivadosporsuapalavra.org
Categoria Aplicativo – Heroes The Game. https://itunes.apple.com/app/id630242375

Os vencedores recebem um troféu patrocinado pelo departamento de Comunicação da Igreja Adventista na América do Sul. Ele será entregue no evento GAIN-DSA, que será realizado em março de 2014. Para mais informações sobre o Prêmio Comunicando Jesus na Web, acesse o site do GADW: www.gadw.com.br

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

ADRA ajuda desabrigados no Espírito Santo - Veja como ajudar


Segundo informou nessa quarta-feira, dia 25 de dezembro, a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), as vítimas das fortes chuvas no Estado do Espírito Santo já recebem ajuda. O diretor da agência no Brasil, Paulo Lopes, explica que uma das primeiras providências foi a de levar água e alimentos aos flagelados. Uma ação em parceria entre a agência, a Ação Solidária Adventista (ASA) e os clubes de desbravadores (com crianças entre 10 e 15 anos de idade) atenderam a cidade de Rio Bananal, uma das mais afetadas. No Estado, mais de 46 mil pessoas precisaram deixar suas casas por causa da chuva, que deixou até agora 21 mortos e dezenas de feridos. Dos 78 municípios, em torno de 50 foram afetados.

Foram distribuídas 10 toneladas de alimentos, 1.800 litros de água potável e 3.700 peças de roupas. Na véspera de Natal, o caminhão da ADRA saiu rumo à cidade de Nova Venécia com 12 toneladas de alimentos. A rede de supermercados Extrabom já doou até agora cerca de 32 toneladas de alimentos para a Agência, que serão distribuídas para as famílias afetadas nos municípios de Barra de São Francisco, Serra, São Domingos e possivelmente São Gabriel da Palha. “Estudamos a possibilidade de acionar um plano emergencial nacional e conseguir ainda mais recursos para as principais necessidades nesse tipo de catástrofe no Espírito Santo. Como sempre fazemos, estamos sendo parceiros das autoridades locais, pois uma de nossas principais ênfases e especialidades é dar suporte nesses primeiros momentos quando há muitos desabrigados”, esclarece Lopes. 

Interessados em ajudar podem fazer doações online da seguinte maneira:

Depósito bancário
Bradesco – Agência: 3416 
Conta Corrente: 30050-0 
CNPJ: 01.467.063/0001-15 ADRA Brasil

Acesso pelo site

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Porta dos Fundos volta a ridicularizar Jesus em Especial de Natal

O grupo Porta dos Fundos decidiu inovar neste Natal. Não lançou apenas mais um de seus vídeos semanais com menos de 3 minutos. Foram vários esquetes reunidos em um episódio de 16 minutos intitulado “Especial de Natal”.

Cada um deles trata de uma passagem da vida de Cristo. Como sempre, recheados de palavrões e piadas de gosto duvidoso. No primeiro episódio, Deus, anjo Gabriel e Maria precisam dar a notícia que José, o carpinteiro, não é o pai do menino que a virgem espera. O segundo mostra os três reis magos em problemas com a polícia.

Outro esquete mostra Jesus levando Maria Madalena para conhecer seus pais e se mostra envergonhado com a “profissão” dela. Mostra ainda, Jesus e os apóstolos tentando conseguir uma mesa em um restaurante para celebrar a última ceia. Por fim, Jesus debate com o homem encarregado de crucificá-lo. No intervalo entre os episódios, um Papai Noel mostra as dificuldades que as pessoas que interpretam o personagem passam nessa época do ano.

Gregorio Duvivier, um dos roteiristas do Porta dos Fundos, que interpreta Jesus nos episódios, explicou à Folha de São Paulo. “É a nossa superprodução… Onde as pessoas mais veem o Porta é em reuniões familiares. No Natal passado, o acervo todo teve uma visualização recorde”, diz ele.

Segundo o jornal, é um balão de ensaio, pois em 2014, eles pretendem fazer mais episódios de 15 minutos, “explorando gêneros diferentes misturados com o humor”.

O que chama atenção é o fato de o grupo já ter enfrentado críticas anteriormente por terem usado imagens religiosas e ameaçados de processo por Marco Feliciano. Duvivier, que se diz ateu, inclusive já afirmou que os evangélicos são fanáticos sexuais.

Fonte: Gospel Prime



Nota: "Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá." Gálatas 6:7

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Jovens adventistas ouvem desabafos na Avenida Paulista


Mais uma semana de trabalho estava terminando para M.J.*. Ao final de mais uma jornada na maior cidade da América do Sul, o sentimento de solidão aflora em meio a um metrô lotado. Acompanhada de sua filha ainda criança, observa pessoas mais interessadas em se comunicar com quem está conectado à internet a falar com quem está ao lado.

Após o anúncio de abrir das portas emitido pelo sistema de som do metrô, M.J. desembarca na estação do Brigadeiro, na Avenida Paulista. Em meio a tantas outras pessoas, a sua presença mal é notada. Nem o clima natalino que enfeita a principal avenida paulistana a alegra. O sentimento de frustração pela crise em sua vida – ela tentara suicídio por três vezes nos últimos sete meses – não a deixavam ficar com o espírito natalino.

Andando entre centenas de paulistanos com seu típico ritmo acelerado, sem tempo a perder, M.J. nota um grupo de aproximadamente 10 pessoas com cartazes com os dizeres: “Conte para a gente” e “Precisa desabafar?”. Ainda sem acreditar no que acabara de ver, passa direto pelo grupo. Segundos depois e alguns metros à frente, M.J. dá meia volta e com passos apreensivos vai em direção ao grupo. Chega para uma mulher que estava com um cartaz e pergunta se ela realmente poderia falar sobre problemas pessoais. Após a resposta positiva, M.J. sentou-se em um banco de onde só sairia após quase 1h30, muitas palavras e algumas lágrimas.

Evangelismo para metrópoles
Assim, como M.J., outros 90 paulistanos, em média, desabafam para um grupo de jovens adventistas que se reúnem em frente à escadaria da TV Gazeta, na Avenida Paulista. A ação, que acontece há oito semanas sempre às sextas de noite, tem o objetivo de apresentar Jesus de uma forma inovadora. Durante a conversa, não é mencionado nada sobre religião, a não ser que a pessoa pergunte. “Eu não pensava exatamente em evangelizar as pessoas. A ideia era apenas amar as pessoas. Muita gente não tem com quem conversar. O paulistano geralmente não tem tempo, e dedicar nosso tempo para um desconhecido é uma demonstração de amor. Não tem como a gente amar e as pessoas não verem Deus”, argumenta Seily Custódio, idealizadora da ação que entrega um livro A Grande Esperança para cada pessoa com quem desabafa.


Essa forma indireta de apresentar o amor de Deus ao próximo é uma abordagem contextualizada às metrópoles onde as pessoas têm pouco tempo e interesse para frequentar reuniões evangelísticas. “Essa ação é uma forma de conectarmos pessoas das metrópoles que geralmente enfrentam problemas como solidão, e necessitam compartilhar problemas. Esse contato gera oportunidade para dar prosseguimento com o evangelho junto com os mais receptivos”, explica o pastor Emílio Abdala, líder de evangelismo adventista do Estado de São Paulo.

Ponte de esperança
Logo na primeira mobilização, o receio era grande, porém a surpresa pelo resultado obtido foi maior. Tiago Dias, 26, foi um dos paulistanos que pararam para desabafar na primeira noite do projeto. Ele conta que, após o diálogo que algumas vezes se confundia com um monólogo, se sentia melhor e queria fazer com que outras pessoas passassem pelo mesmo. Foi então que ele pediu para também ouvir as pessoas, proposta que logo foi aceita.

Na semana seguinte, Dias apareceu novamente para tentar ajudar outras pessoas por meio da ação. Em um dos desabafos que ouviu, foi questionado se a ação era de alguma denominação religiosa. “Eu respondi que sim e em seguida perguntei para o pessoal qual era o nome da igreja. Falaram Adventista do Sétimo Dia e eu então indiquei para a menina que me desabafava comigo”, lembra. Ao final da noite, ele recebeu o convite para comparecer no sábado na Igreja localizada na Vila Olímpia, bairro na zona sul de São Paulo. Na manhã seguinte, aquele que uma semana antes era desconhecido participou do culto e até cantou as músicas durante o louvor congregacional. “Eles tem um louvor muito forte, é sensacional”, elogia.

Amor ao próximo
A amizade com os jovens da Vila Olímpia cativou Tiago. “Mudei minha visão sobre religião”, afirma. Segundo ele, tal transformação se deve ao jeito dos ouvintes voluntários demonstrarem o amor de Jesus pelo próximo.

O tratamento recebido em meio à agitação da Avenida Paulista faz com que muitos voltem para falar sobre diversos assuntos que vão desde a falta de compromisso com os estudos até crises existenciais. M. J. é uma que prometeu que voltaria para conversar nesta sexta, 20 de dezembro. Se no primeiro desabafo ela recebeu um livro A Grande Esperança, no segundo ela receberá o convite para ir à Igreja. Assim como M.J., outras pessoas sentirão o carinho de Deus por elas por meio de jovens adventistas que resolveram dedicar tempo em serviço ao próximo. 


*M.J. são as iniciais de um nome fictício dado para a entrevistada que não quis se identificar por questões pessoais.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Encerramento do Mutirão de Natal terá transmissão via TV e web

Em 2013, o projeto Mutirão de Natal completa 20 anos de serviços prestados a milhares de brasileiros por meio da distribuição de cestas básicas, roupas e brinquedos a famílias carentes no período natalino. Para celebrar a conquista, o evento de encerramento do programa deste ano reunirá líderes que adotaram a iniciativa em outras cidades do Brasil.

A programação contará com a presença do empresário Sergio Azevedo, idealizador do projeto, e também do apresentador Cid Moreira, uma das vozes mais conhecidas da televisão brasileira e um dos padrinhos do projeto. 

O evento vai acontecer na Igreja Adventista de Botafogo no dia 21 de dezembro, das 17h às 20h, local onde tudo começou, e terá transmissão ao vivo pelo Canal Executivo, das 16h30 às 18h30; pela TV Novo Tempo, em canal aberto, das 17 às 18h e também pelo site adventistas.org. O programa terá a participação do quarteto Arautos do Rei e Coral Jovem do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Igreja Adventista passa a marca de 18 milhões de membros


A Igreja Adventista do Sétimo Dia, uma das denominações cristãs que mais crescem no mundo, já passou a marca de mais de 18 milhões de membros batizados. Havia 18.028.796 adventistas do sétimo dia em todo o mundo em 30 de setembro de 2013, de acordo com o escritório da igreja de Arquivos, Estatística e Investigação. 

Estima-se que 25 a 30 milhões de homens, mulheres e crianças frequentam os cultos adventistas semanais. A igreja não batiza bebês ou crianças muito pequenas, assim, a lacuna entre os participantes e os membros batizados. 

Em outubro, o Secretário Executivo da Igreja Adventista G. T. Ng observou o crescimento contínuo no número de membros da igreja: "A cada dia, 3.052 pessoas se unem à igreja. A cada hora, 127 pessoas são batizadas. A cada minuto, dois indivíduos são batizados, e louvamos a Deus por isso", disse ele a líderes da igreja durante o seu relatório no Conselho Anual de 2013, em Silver Spring, Maryland. 

David Trim, diretor de Arquivos, Estatística e Pesquisa, comentou sobre o marco: "Estamos entusiasmados com este crescimento no momento em que, a nível global, muitos grupos religiosos não são mais crescentes. Agradecemos a Deus que, em face de desafios como opressão política, perseguição religiosa, e o aumento do materialismo e do secularismo, esse movimento, que enfatiza a esperança e plenitude, continua a crescer e já passou este marco estatístico."

Formalmente organizada em 1863, a Igreja Adventista do Sétimo Dia opera 112 faculdades e universidades, mais de 1.900 escolas secundárias e cerca de 6.000 escolas primárias, com um registro total de mais de 1,75 milhão, juntamente com 172 hospitais tratando de mais de 16 milhões de pessoas anualmente. O compromisso da Igreja para servir a humanidade inclui a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), bem como campanhas evangelísticas e ministérios de transmissão projetados para compartilhar a mensagem dos três anjos com um mundo que precisa de respostas baseadas na Bíblia.

Adventistas promovem SOS para vítimas das enchentes no ES


Mais de quatro mil pessoas estão desabrigadas no Espírito Santo, devido às chuvas. Famílias perderam tudo e sofrem, inclusive, com a falta de alimentos e água potável. Uma campanha emergencial de ajuda para estas vítimas está sendo iniciada hoje, 19 de dezembro, com arrecadação de doações para serem encaminhadas aos municípios atingidos.

O comitê de gerenciamento de crises da Associação Espírito Santense, sede da Igreja Adventista para a região, se reuniu nesta manhã para definir ações que possibilitem o socorro imediato aos necessitados. Ficou definido que todos os templos das cidades de Serra e Vitória terão plantão durante todo o sábado para receber as doações dos membros e da comunidade.

Além disso, uma parceria com a rede de Supermercados Extrabom foi fechada e as unidades de Serra e Vitória também serão pontos de arrecadação, assim como a Escola Adventista de Serra e o Colégio Adventista de Vitória.

Na manhã de domingo, o primeiro carregamento partirá para a região do Rio Bananal, uma das mais atingidas pelas enchentes. Porém, as doações continuarão a ocorrer a fim de que mais ajuda possa ser encaminhada ao longo da semana.

Os pastores dos distritos de Serra e Vitória devem, na manhã de sábado, fazer uma intensa divulgação entre os membros, distribuindo sacolas da Ação Solidária Adventista. De acordo com o pastor Paulo Prazeres, os desbravadores e aventureiros já iniciaram a mobilização e muitas doações já foram retiradas. Ainda segundo o pastor, as igrejas de Linhares já têm uma tonelada de alimentos prontos para serem entregues.

Relação dos postos de arrecadação:

Igrejas Adventista de Serra e Vitória
Escola Adventista de Serra – Avenida Jones dos Santos Neves, 423 – Caçaroca, Serra
Colégio Adventista de Vitória – Rua Lauro Cunha Freire, 213 – Monte Belo, Vitória

Extrabom 
Serra – Valparaíso, Jacaraípe, Feu Rosa, Serra Dourada, Laranjeiras e Serra Centro
Vitória – Goiabeiras, Itararé, Praia do Suá e Vila Rubim

Acompanhe mais informações em www.facebook.com/aesvitoria 

A verdade por trás do peru de Natal

Este ano, no Reino Unido, cerca de 16 milhões de perus serão mortos no período de Natal. Nas unidades maiores, há de 10.000 a 15.000 aves por cercado. A maioria dos perus é criada de forma intensiva em empresas-fazendas. Esses perus são engordados em criadouros sem paredes ou em gaiolas para frangos em abrigos sem janelas e mal iluminados. Usa-se luz baixa para tentar reduzir a agressividade das aves umas com as outras. Os perus adultos têm pouco mais espaço que uma galinha criada em gaiola. 

A criação intensiva também provoca doenças. Doenças do quadril, ferimentos nos joelhos, úlceras nos pés e bolhas no peito são comuns. A taxa de mortalidade de perus é estimada em 7%, ou seja, cerca de 2,5 milhões de aves por ano. Muitos desses são animais mais jovens que morrem de fome por não encontrar os cochos de comida e água. 

Usam-se métodos de criação seletiva para acelerar a taxa de crescimento e maximizar a massa corporal. Como resultado, muitos perus adultos simplesmente não conseguem aguentar o peso antinatural do próprio corpo. Isso pode levar a infecções das articulações da perna e do joelho e prostração generalizada. 

Os perus são levados para o matadouro em caixotes apinhados. A expectativa de vida natural de um peru é de cerca de 10 anos. Os perus das fazendas são mortos ao completarem de 12 a 26 semanas, dependendo do tamanho da ave produzida. 

Os perus em condições de superpopulação tendem à agressividade e muitas vezes atacam-se entre si. Isso causa mutilações, tais como olhos e dedos perdidos. Como resultado, mais de 20% dos perus têm o bico arrancado para reduzir os ferimentos. A extração do bico consiste no corte de um terço do bico da ave com uma lâmina em brasa. Estudos feitos com galinhas que tiveram o bico cortado mostraram que a dor é prolongada e talvez permanente. Mesmo depois do corte do bico os perus ainda se atacam, causando ferimentos, infecções e até cegueira. 

No matadouro, os perus são retirados dos caixotes e pendurados de cabeça para baixo em ganchos de uma linha de montagem. Os perus, que pesam até 28 kg, são suspensos pelos pés durante uns seis minutos e depois atordoados com um banho de água eletrificada. Após o atordoamento corta-se a garganta das aves, que então são mergulhadas num tanque de água fervente que solta as penas e as prepara para serem depenadas. Pesquisas revelaram que a cada ano cerca de 35.000 perus vão para a água fervente ainda vivos. 

Feliz Natal e boa vontade para com todos os perus. 

Fonte: SocVegUK

Nota: "Pensem na crueldade que o regime cárneo envolve para com os animais, e seus efeitos sobre os que a infligem e nos que a observam. Como isso destrói a ternura com que devemos considerar as criaturas de Deus". Ellen G. White, CSRA, pág. 383

A Nudez do Adventismo


O adventismo está despido de suas vestes brilhantes. Anda em praça pública exibindo ares de novo-rico, quando o que consegue causar é espanto. Todos estão assombrados pela sua impudicícia. Na tentativa de copiar a moda teológica dos círculos evangélicos, nos despimos da Verdade Presente. Apenas não nos damos conta disto…

Sei que as afirmações soaram fortes e podem ser facilmente distorcidas. Talvez seja mais fácil esclarecer o assunto deixando claro o que não quero dizer. Em primeiro lugar, não creio que Deus rejeitou o movimento adventista, nem que vá suscitar outro em seu lugar. No plano do Senhor, há uma forma de resolver a apatia e descaso atuais – a sacudidura. Enquanto alguns se despojarem de suas opiniões e abrirem mão de suas experiências pessoais como ferramentas para interpretar a Bíblia, o Espírito lhes guiará a toda verdade. Na Bíblia encontrarão seu único apoio, enquanto muitos de seus irmãos abandonarão as convicções de antes.

Um segundo ponto: muitos críticos usam suas insatisfações, algumas até justificáveis, para culpar a liderança da igreja. Não é meu caso. Creio que Deus usa homens e mulheres, aos quais Ele chamou. Eu não sou melhor do que eles. Cabe a mim orar por aqueles que ocupam papéis administrativos no grande organismo que é a igreja. O problema não são os líderes, mas a tendência humana de resistir à Verdade e de substituí-la por preferências confortáveis e opiniões cômodas. Isso está em toda parte.

Um último aspecto: o quadro é preocupante, contrariando nosso tradicional triunfalismo; mas Deus continua no controle. Ele conduz Sua igreja e tem agido, mesmo que a ansiedade humana frequentemente nos leve a preocupações quanto ao futuro desse movimento. Deus está à frente e iluminará o povo remanescente em meio às ciladas desse momento decisivo de sua história.

A crise que vivemos é teológica e será respondida pelo reavivamento, corretamente compreendido. Alguns bem-intencionados pregadores fazem parecer que o reavivamento é uma espécie de sentimentalismo religioso, enquanto outros parecem promover um programa, uma estratégia, sem compreender a profundidade da experiência requerida. O reavivamento genuíno está relacionado à teologia, não aquele do ambiente acadêmico, dos corredores de seminários. Contudo, à teologia ligada com a vida da igreja, que é acadêmica sem deixar de ser exuberante em sua praticidade e enriquecimento para a maturidade cristã.

Reavivamento nasce da dependência completa da Palavra, não de forma confessional, mas integrada com a experiência cristã na prática. Sem ser cobertos com as vestes de justiça dAquele que convida Laodiceia à experiência de retorno à vida (reavivamento; cf Ap 3:18-19), continuaremos orgulhos de nossa nudez pública…

domingo, 15 de dezembro de 2013

Cientistas descobrem segundo código secreto de DNA


Há muito tempo os cientistas acreditavam que o DNA diz às células como produzir proteínas. Mas a descoberta de um segundo código secreto de DNA, nesta quinta-feira, sugere que o corpo na verdade fala dois idiomas diferentes.

A descoberta, publicadas na revista Science, pode ter fortes implicações em como especialistas médicos usam os genomas dos pacientes para interpretar e diagnosticar doenças, afirmaram os pesquisadores.

O recém-descoberto código genético, encontrado no interior do ácido desoxirribonucleico, o material hereditário existente em quase todas as células do corpo, foi escrito bem acima do código de DNA que os cientistas já tinham decodificado.

Ao invés de se concentrar nas proteínas, este DNA instrui as células sobre como os genes são controlados.

Sua descoberta significa que o DNA muda, ou que mutações que ocorrem com a idade ou em resposta a vírus podem fazer mais do que os cientistas pensavam anteriormente.

"Por mais de 40 anos, presumimos que as mudanças no DNA que afetam o código genético impactavam unicamente a forma como as proteínas são feitas", disse o principal autor do estudo, John Stamatoyannopoulos, professor associado de ciência do genoma e de medicina da Universidade de Washington.

"Agora nós sabemos que esta suposição básica sobre a leitura do genoma humano está incompleta", afirmou.

"Muitas mudanças no DNA que parecem alterar a sequência das proteínas podem na verdade causar doenças interrompendo programas de controle genético ou inclusive ambos os mecanismos simultaneamente", prosseguiu.

Os cientistas já sabiam que o código genético usa um alfabeto de 64 letras denominado códons. Mas agora os pesquisadores descobriram que alguns desses códons têm dois significados.

Denominados "duons", estes novos elementos da linguagem de DNA só têm um significado relacionado ao sequenciamento proteico e outro que é relacionado ao controle genético.

As últimas instruções "parecem estabilizar certas características benéficas das proteínas e de como são feitas", destacou o estudo. A descoberta foi feita como parte de uma colaboração internacional de grupos de pesquisa conhecidos como projeto Enciclopédia do Elementos de DNA ou ENCODE.

Ele é financiado pelo Instituto Nacional de Pesquisas do Genoma Humano com o objetivo de descobrir onde e como as direções de funções biológicas são armazenadas no genoma humano.

Fonte: Exame

Nota: Já estava difícil explicar a origem da informação codificada no DNA por causas puramente naturais e ao acaso "cego" e "burro", mas agora, o que diremos, pois, dessa nova descoberta de que o DNA tem um duplo código genético na mesma sequência? Isso é que eu chamo de design inteligentíssimo! Evidência das obras do Criador! Agora lascou-se tudo! Darwin deve estar se revirando no túmulo... [André Luiz Marques]

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

YouVersion lança aplicativo para evangelizar crianças

Clique aqui para baixar
O YouVersion, aplicativo gratuito para leitura da Bíblia, foi criado por uma equipe da igreja Lifechurch.tv. Seu objetivo era aumentar o envolvimento com a Bíblia por parte das pessoas que cada vez mais dependem de seus celulares e tablets.

Lançado em julho de 2008, já chegou aos 50 milhões de usuários. Um dos motivos de sua popularidade é que além do texto bíblico, ele permite aos internautas utilizarem marcadores de versos através de e-mail, Twitter e Facebook e blogs. Além disso, o aplicativo oferece ainda mais de 190 planos de leitura da Bíblia diferentes.

Disponibiliza cerca de 300 traduções diferentes das Escrituras, em 144 línguas. O programa possui versões para iPhone, iPad, smartphones da BlackBerry, Android, Windows Phone, WebOS e Java. O YouVersion está entre os cinco aplicativos mais baixados na categoria “referência” e continua em primeiro lugar na categoria “Bíblia” na loja do iTunes. Ano passado, ficou na lista dos 10 melhores aplicativos para iPad e entre os 50 melhores para o iPhone de todos os tempos.

Com todo esse sucesso, a aposta agora é no público infantil. Este mês, o YouVersion lançou uma versão para crianças com idade entre quatro e dez. É o resultado de uma parceria com o OneHope, ministério internacional que atingiu quase um bilhão de jovens no mundo inteiro com material bíblico.

O aplicativo agora faz parte da visão da OneHope de alcançar todas as crianças de todas as nações com a mensagem do Evangelho até o ano 2030.

“Assim como temos visto esse aplicativo da Bíblia transformar a maneira como nossa geração se envolve com as Escrituras, acreditamos que a versão do App para Crianças irá mudar a forma como a próxima geração descobrirá a emocionante narrativa da Bíblia”, disse Bobby Gruenewald, pastor de LifeChurch. tv e um dos criadores de YouVersion.

Como os celulares e tablets chegam cada vez mais cedo às mãos das crianças, os desenvolvedores do aplicativo acreditam que facilitar esse acesso oferecerá “O começo de uma vida de amor a Palavra de Deus.”

A versão kids foi projetada para as crianças que não sabem ler, ou estão aprendendo. Pensando nisso, o aplicativo pretende ser “divertido e interativo”. James Poulter, um dos divulgadores do YouVersion na Europa, defende: “É importante que não percamos a tradição de lermos a Bíblia para nossas crianças mesmo na era digital”.

Se julgarmos pela primeira semana, já é um sucesso. Foram mais de um milhão de downloads nos primeiros sete dias. Por enquanto só existe versão em inglês, mas já estão sendo feitas traduções diferentes idiomas. 

Com informações Christian Today | GospelPrime

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Você é um “phubber”?

Recentemente nasceu uma nova palavra na língua inglesa: phubbing. Ela é resultado da junção de phone (telefone) com snubbing (esnobar). Mas, afinal, a que se refere esse novo termo? Phubbing nasceu para descrever o ato de ficar conectado a um smartphone ou tablet, em ambientes sociais, e esnobar ou deixar de lado as pessoas que estão ao redor. Portanto, phubber é aquele que tem esse tipo de atitude em ambientes públicos.

Estas cenas estão ficando cada vez mais comuns. Nas casas, nos restaurantes, nos escritórios e até mesmo nas igrejas, enfim, em todo lugar. Raro vermos aquela casa com cheirinho de bolo saindo pela janela e pessoas conversando e sorrindo, barulho de crianças correndo e gente interagindo. Hoje o silêncio impera, afinal, todos estão “conectados”. Nos restaurantes o burburinho também não é mais o mesmo, há muitos momentos de “reflexão” ao telefone. Até nas igrejas não se vê a mesma atenção à mensagem que está sendo apresentada.

Este novo contexto está assustando as pessoas ao redor do mundo, independente de raça, religião ou faixa etária. A preocupação é tanta que uma agência de publicidade australiana criou uma campanha cujo slogan é “Stop Phubbing”. O criador da campanha, o publicitário Alex Haigh, alerta “imagine um mundo no futuro onde os casais se sentam em silêncio. Onde as relações são baseadas em atualizações de ‘status’ nas redes sociais. Onde a habilidade para falar ou se comunicar frente a frente foi completamente erradicada”.

De acordo com o site da campanha, se o phubbing fosse uma praga ele já teria dizimado seis Chinas inteiras, ou seja, o equivalente a mais ou menos 7,8 bilhões de pessoas. Esse é o novo mundo onde o phubbing ditou as regras da nova comunicação, ou, da destruição social.

Obviamente a Internet, com todas as suas ferramentas, é extremamente útil. Quem hoje fica um dia sem pesquisar ou trabalhar utilizando a rede? Mas é visível que estamos perdendo o controle. Temos que utilizar tudo isto com equilíbrio e moderação. Nós devemos dominar a tecnologia e não ser dominados por ela.

Esse exagero desmedido na utilização dos recursos tecnológicos me faz sentir saudade. Tenho saudade de um mundo em que as pessoas “curtiam” estar juntas, “conectavam” ideias em debates acalorados olho no olho, se “cutucavam” pessoalmente, “compartilhavam” vivências, usavam a “rede” para se balançar e jogar conversa fora. Tenho saudade de um mundo em que “amigo virtual” só existia na cabeça das crianças pequenas e “jogos” entre amigos vinham acompanhados de biscoitos e suco no final da tarde.

Tenho saudade de um mundo em que as “salas de bate papo” tinham sofá, tapete e muitas almofadas espalhadas pelo chão para acomodar a todos. Tenho saudade do tempo em que “receber um cartão” de um amigo era sinônimo de ter em mãos algo especialmente escolhido para você, recheado com a letra daquela pessoa especial.

Tenho saudade de um tempo em que ouvíamos, nas igrejas, o doce som de muitas páginas da Bíblia sendo folheadas, tempo em que a atenção era exclusiva do pregador. Tenho saudade de um tempo em que tínhamos mais tempo…

Se isto não existe mais, e se esse distanciamento doentio ainda vai aumentar, por favor, parem o mundo, quero descer!

Não seja um incendiário cibernético


É muito fácil clicar em “enviar”, “postar”, “tweetar” ou “publicar”. Basta um clique. Um toque na tela. Eu nem preciso pensar muito para fazer. Eu saco uma mensagem e a disparo, como um cowboy em um duelo. Talvez seja algo engraçado. Talvez seja uma crítica a alguém. Talvez seja um link para um artigo agressivo escrito por algum pastor proeminente. Talvez seja algum gracejo com o presidente.

A Internet tornou fácil ser um incendiário. Tocar fogo no mundo. Ser uma bomba de napalm ambulante. Atravessar o dia espirrando gasolina virtual em tudo e em todos.

Tiago 3:5-6 diz:
"Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno."
O argumento de Tiago é que nossas palavras, que parecem pequenas e desimportantes, que vêm de nossas bocas como uma torrente, podem ser incrivelmente destrutivas. Nossas palavras são equivalentes ao fogo, que pode por em brasas toda uma floresta, derrubar edifícios e causar quantidades inenarráveis de sofrimento. Palavras não são coisas pequenas.

Essa passagem de Tiago se aplica o mesmo tanto para as palavras que dizemos digitalmente. Cada post no Facebook tem o potencial para queimar alguém. Cada tweet tem o potencial de iniciar um incêndio. Cada foto no Instagram, mensagem de texto, Pin ou Snapchat tem o potencial para tocar fogo em toda a sua vida. Deus leva a sério nossas palavras digitais tanto quanto nossas palavras verbalizadas. Será que nós mesmos levamos a sério nossas palavras digitais?

É fácil ser um incendiário na Internet. Nela, é fácil dizer coisas que nunca diríamos diretamente a alguém. O brilho de nossas telas de LCD oferecem um falso senso de segurança e proteção. Podemos dizer algo sobre alguém sem vermos o efeito que isso tem na pessoa. Podemos criticar alguém sem ver os efeitos danosos e devastadores de nosso criticismo. Podemos postar uma imagem sem ver o quanto essa foto pode ser uma tentação para outras pessoas. A Internet nos permite dizer o que quer que desejemos sem quaisquer das consequências normais de uma conversa.

Como podemos evitar o perigo de sermos incendiários cibernéticos? Seria muito sábio considerar regularmente os seguintes versos da Escritura:
"Não saia da vossa boca [ou computador, smartphone, tablet!!!] nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção." (Efésios 4:29-30)
Antes de clicar em “publicar”, preciso me perguntar: isso serve para a edificação dos outros? Ou minhas palavras estão derrubando e ferindo alguém? Se eu dissesse essas palavras diretamente para alguém, ela seria edificada ou derrubada? A afeição dessa pessoa por Cristo iria diminuir ou aumentar? Deus deseja que todas as nossas palavras, posts e tweets tenham um efeito edificador.
"O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Digo-vos que de toda palavra [ou comentário, post, tweet!!!] frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado." (Mateus 12:35-37)
As coisas que postamos online são um reflexo do que já está em nossos corações. Em outras palavras, nosso discurso é um reflexo de quem somos. Quando estivermos perante o Senhor no Dia do Julgamento, daremos conta de cada palavra que enunciarmos. Cada palavra dita, cada mensagem de texto, cada atualização no Facebook, cada tweet, cada Pin, cada Instagram. Antes de postar, então, preciso me perguntar: eu vou me envergonhar disso no último dia? Irei me arrepender dessas palavras quando estiver perante o trono do Julgamento?

Eu não escrevo esse texto como se fosse alguém que já entendeu tudo isso. Longe disso. Na verdade, recentemente minha esposa Jen me corrigiu graciosamente por algo que eu postei no Facebook. Eu preciso disso. Por quê? Porque eu não quero ser um incendiário cibernético.

Stephen Altrogge | Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Papa Francisco é eleito 'pessoa do ano' pela revista 'Time'

O Papa Francisco foi escolhido a "pessoa do ano" pela revista americana "Time".

A publicação justifica a escolha dizendo que o pontífice argentino, "com o foco na compaixão", tornou-se "uma nova voz de consciência".

Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, foi escolhido no dia 13 de março, em um conclave, como sucessor do Papa Bento XVI – que renunciou em fevereiro, em um movimento inédito na história moderna da Igreja Católica.

Primeiro latino-americano e primeiro jesuíta a ser eleito Papa, Francisco mostrou, desde o início do pontificado, um estilo próprio, de humildade e sem pompas, em uma tentativa de reaproximar a Igreja de seus fiéis.

Francisco foi selecionado pela "Time" a partir de uma lista de dez personalidades. Depois do Papa, veio o ex-consultor da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) Edward Snowden, que revelou o programa secreto de espionagem do governo americano.

Francisco foi "uma escolha muito interessante este ano", afirmou Nancy Gibbs, editora da revista Time, ao anunciar o nome no canal NBC. "Ele mudou o tom, a percepção e o enfoque de uma das maiores instituições do mundo com um extraordinário peso", disse.

A prestigiosa revista elege a personalidade do ano desde 1927.

Entre os cinco finalistas estavam ainda a americana Edith Windsor, que venceu um caso na Suprema Corte do país sobre os direitos dos casais homossexuais; o presidente sírio Bashar al-Assad, que permanece no poder apesar das pressões internacionais; e o senador americano Ted Cruz, responsável pela estratégia republicana para forçar a paralisação do governo federal há alguns meses.

No ano passado, o escolhido havia sido o presidente americano Barack Obama.

Fonte: G1 Globo

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Flash Mob no UNASP - Somebody to Love (Queen)

O Centro Universitário Adventista de São Paulo - Campus Engenheiro Coelho (UNASP-EC) encerrou o ano letivo de 2013 com chave de ouro. A temporada deste ano foi coroada no melhor estilo rock and roll.

Nesta semana, durante o horário de almoço da UNASP-EC, integrantes da Academia da Voz ‘invadiram’ o refeitório e fizeram um Flash Mob da música “Somebody To Love“, clássico impagável da banda Queen.

O resultado foi emocionante. O talento ímpar dos cantores, a expressão de surpresa dos alunos e a bela mensagem da música, inevitavelmente, representa a soma de ingredientes para renovar as baterias para que 2014 possa ser um ano letivo ainda mais positivo.

Dê o play e confira o resultado:



Fonte: Cifra Club News

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Futebol, violência nos estádios e conselhos de Ellen White


Lamentável o incidente ocorrido neste domingo na Arena Joinville. Nada justifica a violência protagonizada por torcedores do Atlético-PR e do Vasco da Gama. Quatro pessoas foram levadas ao Hospital Municipal São José e passaram por exames na unidade neste domingo (8). Aos 17 minutos de jogo, o árbitro interrompeu a partida por conta de uma briga, que começou com torcedores do Vasco que invadiram a área destinada aos atleticanos. A principal causa da confusão foi a falta de policiamento dentro do estádio, a mando do Ministério Público, por se tratar de um evento particular.

Creio que precisamos fazer uso do bom senso, e avaliar qualquer prática com base nos princípios de Filipenses 4:8. Particularmente não creio que torcer por um time ou assistir um jogo pela TV (desde que não seja no Sábado) seja pecado. Isso faz parte da cultura brasileira e não temos como fugir. Mas, se isso se torna prejudicial, ao ponto de nos tirar a paz, nos fazer brigar e deixarmos as coisas de Deus de lado, é melhor até evitar assistir ou ouvir (sei por experiência própria). Cada um precisa encontrar o equilíbrio nessa questão e avaliar - com sinceridade diante de Deus e consigo - se tem estrutura emocional e espiritual para torcer por uma equipe de futebol. Recomendo que as pessoas orem ao Senhor a respeito. 

Quanto a ir a estádios de futebol, a Igreja, de forma indireta, não recomenda. Isso pode ser visto nos princípios expostos no Manual da Igreja, pág. 221: "Na vida cristã há completa separação das práticas do mundo, tais como jogos de baralho, assistência a teatros [aqui pode se enquadrar a ida aos estádios] e cinemas, a bailes, etc., que tendem a amortecer e destruir a vida espiritual (2Co 6:15-18; 1Jo 2:15-17; Tg 4:4; 2Tm 2:19-22; Ef 5:8- 11; Cl 3:5-10...". 

Outras bases para isso podem ser encontradas no Salmo 1:1-6, nos perigos de violência que rodeiam o local, e nas práticas que ali são realizadas.

O futebol é um esporte que envolve as pessoas de maneira apaixonada, quase como um vício, levando às torcidas organizadas, frequência aos estádios, discussões sobre o melhor time, exageros na comemoração pelas vitórias ou excessos na revolta pelas derrotas. É uma paixão que facilmente leva ao descontrole. Não combina com o comportamento cristão.

Muito da condenação do futebol vem em função do forte clima de competição que ele gera. Pior ainda, quando, além da competição normal do esporte, são organizados campeonatos em que a guerra pela vitória vai aos extremos.

Conselhos de Ellen White
Já quando o assunto são as orientações de Ellen White, é preciso ter muito cuidado. Quando ela escreveu, o esporte conhecido era o "Football", o que conhecemos como futebol americano, jogado mais com as mãos do que com os pés, e que é extremamente violento. O futebol como conhecemos aqui é chamado em inglês de soccer, e não é o esporte a que ela se refere. Ambos têm algumas semelhanças, e alguns dos seus conselhos também servem para o nosso futebol. Não podemos aplicar, porém, literalmente tudo o que ela fala de um esporte para o outro, mas podemos aprender lições.

“Não tenho conseguido encontrar nenhum caso em que Ele tenha ensinado os Seus discípulos a empenharem-se na diversão do futebol ou em jogos de competição, a fim de fazerem exercício físico, ou em representações teatrais; e, no entanto, Cristo era nosso modelo em todas as coisas. Cristo, o Redentor do mundo, deu a cada um a sua obra, e ordena: "Negociai [ocupai-vos, na versão inglesa] até que Eu venha." Luc. 19:13.” Fundamentos da Educação Cristã, pág. 229

“Alguns dos mais populares divertimentos, tais como o futebol e o boxe, se têm tornado escolas de brutalidade. Estão desenvolvendo as mesmas características que desenvolviam os jogos da antiga Roma. O amor ao domínio, o orgulho da mera força bruta, o descaso da vida, estão exercendo sobre a juventude um poder desmoralizador que nos aterra.” Conselhos sobre Saúde, pág. 189

“As diversões e dispêndio de meios para satisfação própria que, passo a passo, levam a glorificação do próprio eu, e a educação nesses jogos com fim de desfrutar prazer, produz por essas coisas um amor e paixão que não são favoráveis ao aperfeiçoamento do caráter cristão.” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 322)