quarta-feira, 30 de abril de 2014

1º de maio - Trabalho: Benção ou Maldição

Quando chega a sexta-feira, muitos trabalhadores exclamam aliviados: “Graças a Deus que hoje é sexta-feira!” Para a maioria deles, o trabalho é um mal necessário. É apenas um meio de sobreviver e obter as coisas necessárias à vida. 

Eles trabalham pensando nos intervalos de descanso e almoço, na hora de ir para casa à tardinha, nos fins de semana e nas férias – e no salário, no fim do mês, é claro.

São os que, em pleno domingo, seja no campo de esporte, em casa com a família, assistindo televisão, ou no clube com os amigos, de repente são tomados por uma estranha sensação de desânimo que lhes estraga o restante do dia, e é desencadeada por uma simples lembrança: “Amanhã é segunda-feira!”

Cristina, relações-públicas de uma empresa, afirma que entra numa agonia profunda quando ouve a música-tema do Fantástico, no domingo. Para ela, essa música virou símbolo da segunda-feira e marca o fim do descanso e o começo de uma sensação de vazio. Para este grupo, o trabalho é um obstáculo à felicidade.

No extremo oposto estão os viciados em trabalho. Trabalham no horário do almoço, após o expediente, levam trabalho para casa, trabalham aos domingos e feriados e aguardam com impaciência a chegada da segunda-feira. Os resultados dessa intemperança surgem com o tempo: nervos à flor da pele, estresse, insônia e outros distúrbios.

Alguns dos melhores homens que a obra adventista já teve incorreram nesse erro: “Tiago White, John Loughborough, Urias Smith, Hiram Edson e outros estiveram à beira da morte por causa de transtornos físicos causados pelo excesso de trabalho” (Revista Adventista, em espanhol, fevereiro, 1981, p. 7).

João N. Andrews, nosso primeiro missionário à Europa, morreu com apenas 54 anos de idade. “Ellen White, como conselheira do Senhor, frequentemente o aconselhara a não trabalhar tanto, e a cuidar melhor de sua saúde. Andrews prometeu tentar, mas declarava que seu excesso de trabalho se justificava porque o êxito da causa o requeria [...] Perto do fim ele confessou, arrependido, que havia agido mal” (História do Adventismo, p. 181, 182).

Nenhum desses extremos é recomendável. O grupo ideal é aquele que combina de modo equilibrado trabalho e lazer. Que diz na sexta-feira: “Graças a Deus que é sexta-feira!”, e na segunda: “Graças a Deus que é segunda-feira!”

Veja aí com qual desses grupos você se identifica.
"Todos nós devemos comer e beber e aproveitar bem aquilo que ganhamos com o nosso trabalho. Isso é um presente de Deus." Eclesiastes 3:13, NTLH
Rubem M. Scheffel - Extraído do livro "Com a Eternidade no Coração"

Veja o que escreveu Ellen G. White no livro Nossa Alta Vocação, pág. 219:

"Deus colocou nossos primeiros pais no Paraíso, circundando-os de tudo quanto era útil e belo. Em seu lar edênico não faltava coisa alguma que lhes pudesse servir ao conforto e felicidade. E a Adão foi dado o trabalho de cuidar do jardim. O Criador sabia que Adão não poderia ser feliz sem ocupação. A beleza do jardim encantava-o, mas isto não era suficiente. Precisava de ter trabalho que chamasse ao exercício os maravilhosos órgãos do corpo. Houvesse a felicidade consistido em nada fazer, e o homem, em seu estado de inocência, haveria sido deixado sem ocupação.Mas Aquele que criou o homem sabia o que seria para sua felicidade; e assim que o criou designou-lhe um trabalho. A promessa da glória futura, e o decreto de que o homem deve trabalhar pelo pão de cada dia, vieram do mesmo trono.

Quando o corpo está inativo, o sangue corre indolentemente, os músculos decrescem em dimensões e resistência. … O exercício físico, e um abundante uso de ar e luz solar — bênção que o Céu a todos concedeu abundantemente — dariam vida e forças a muitos doentes esqueléticos. … O trabalho é uma bênção, não uma maldição. O trabalho diligente guarda muitos, jovens e adultos, dos laços daquele que “ainda encontra algum malfeito para as mãos ociosas”. Ninguém se envergonhe de trabalhar; pois o trabalho honesto é enobrecedor. Enquanto as mãos se acham ocupadas nas tarefas mais comuns, a mente pode estar cheia de elevados e santos pensamentos.

A sonolência e a preguiça destroem a piedade, e ofendem o Espírito de Deus. Um poço estagnado exala desagradável odor; mas uma corrente pura esparge saúde e alegria pela terra. Nenhum homem ou mulher convertido pode deixar de ser um trabalhador. Há certamente e sempre haverá emprego no Céu. Os remidos não viverão num estado de sonhadora preguiça. Resta um repouso para o povo de Deus — repouso que eles encontrarão em servir Aquele a quem devem tudo quanto possuem e são."

17 expressões de linguagem e vícios da Igreja Adventista


É interessante notar como, com o tempo, certas expressões de linguagem e “vícios” de comportamento acabam sendo incorporados e cristalizados no meio religioso (no que diz respeito às expressões, isso é até normal, em qualquer língua falada). A lista abaixo é apenas uma sugestão para ajudar especialmente os líderes e comunicadores das igrejas a aprimorar o trabalho que desempenham e que é muito importante para Deus e para a comunidade:

1. “Vamos cantar o hino ....... para a entrada da plataforma.” A plataforma, sobre a qual ficam o púlpito e as cadeiras do pregador e dos oficiantes, nunca entra, a menos que tenha rodinhas e seja móvel. A plataforma sempre está lá. Quem entra são os oficiantes do culto ou componentes da plataforma. Alguns podem alegar que em “entrada da plataforma” há elipse e metonímia. Correto. Outros podem argumentar que o uso consagrou a expressão, apesar da incorreção. Igualmente correto. Então, para evitar maiores discussões, poderíamos simplesmente cantar para que entrem os oficiantes que compõem a plataforma, sem precisar chamá-los. Que tal?

2. Já que mencionamos a música, é bom lembrar que o ideal é anunciar os hinos pelo nome e depois informar o número deles. Assim, fica melhor: “Vamos cantar o hino ‘Jubilosos Te adoramos’, nº 14.” E nada de dizer “Vamos cantar o hino três, quatro, dois.” O correto é “trezentos e quarenta e dois”.

3. “Senhor, abençoa os que não puderam vir por motivo justo.” Esse tipo de súplica é comum em cultos de oração (às quartas-feiras), quando geralmente há menos pessoas na igreja. Infelizmente, é um tipo de oração legalista que procura excluir das bênçãos de Deus certas pessoas. Se alguém deixou de ir à igreja por “motivo injusto”, aí, sim, é que devemos orar por essa pessoa. O melhor mesmo é ser inclusivo e orar: “Senhor, abençoa aqueles que não puderam vir. Que Teu Espírito esteja com eles neste momento.” Outro detalhe: tem gente que parece ter fixação pelos que não vieram à igreja. O dirigente começa a reunião e já dispara: “Apesar de termos muitos bancos vazios...” ou “Mesmo sendo poucos...” Vamos valorizar os que estão presentes. Pra que ficar falando toda hora de quem não veio? Nenhum apresentador de TV fala sobre os que não estão assistindo ao seu programa... Quem não veio que ore em casa por si mesmo e vá à reunião seguinte, se for possível.

4. “Aqueles que puderem, vamos nos ajoelhar para orar.” Essa também já virou “vício”. É evidente que somente se ajoelharão aqueles que puderem. E os que não puderem por certo serão tão poucos que nem é preciso mencionar. Essa frase é dispensável.

5. Às vezes, quando alguém vai apresentar os oficiantes do culto, na plataforma, diz algo do tipo: “À minha direita, à esquerda dos irmãos...” Isso é quase como chamar a congregação de espacialmente desorientada. Que tal simplesmente dizer: “À direita do pregador...”, ou algo assim? 

6. “Senhor, que Tuas bênçãos venham de encontro às nossas necessidades.” Tenho certeza de que quem ora dessa maneira não quer esbarrar nas bênçãos de Deus nem ser atingido por elas. Vir de encontro é se chocar contra. O correto, então, é pedir que as bênçãos de Deus venham ao encontro das nossas necessidades, ou seja, estejam de acordo com o que precisamos.

7. “Viemos aqui para celebrar...” Viemos é pretérito perfeito de “vir”. Talvez o mais adequado seja dizer “vimos”, presente do indicativo de “vir”. Mas dizer “Vimos aqui” fica muito formal, não é? Então, que tal mudar para algo do tipo: “Estamos aqui para celebrar...”? Na dúvida, saia pela tangente e busque sempre a maneira mais simples (porém correta) de falar.

8. “Senhor, abençoa esta semana que para nós é desconhecida”; “Não temos mérito algum, mas confiamos nos méritos do Teu filho Jesus Cristo”; etc. Não há nada de gramaticalmente errado nessas frases, mas será que quem as usa está pensando no que diz? Aqui quero chamar atenção para as “frases feitas” que povoam nossas orações. Oração, como bem definiu Ellen White, é abrir o coração a Deus como se faz com um amigo. Portanto, as orações, mesmo as feitas em público, deveriam ser dirigidas a Deus com palavras simples e sem modismos ou tradicionalismos ditos automaticamente.

9. “Quando a porta da graça for fechada”; “Depois do tempo da sacudidura”; “O povo remanescente da profecia”; “A pena inspirada registra que...”; “O povo laodiceano”; “Segunda hora”; “Vamos para o lava-pés”; “O departamento de Mordomia”, “Fazer o pôr do sol” (não precisa fazer, ele é automático!); “Devolução do pacto”; etc. Novamente, nada há de errado com essas frases e expressões. Mas imagine que você não é adventista ou não é cristão e está visitando uma igreja adventista pela primeira vez. Como interpretaria essas expressões? Entenderia alguma coisa? Portanto, os pregadores devem tanto quanto possível evitar o “adventistês”. Se tiverem que usar termos do jargão adventista, o melhor é explicá-los em seguida. Nossa mensagem tem que ser clara, simples e universal. 

10. Devemos evitar também termos denominacionais (esse é um deles) que se referem à estrutura da igreja e que não têm muito sentido para quem não os conhece. Imagine a cena: alguém anuncia que naquela manhã de sábado falarão o pastor da União e o pastor da Divisão. Alguém pode pensar que um é bom, pois promove a união, e o outro é mau. Assim, o ideal é explicar os termos ou simplesmente dizer: “Hoje falarão o pastor fulano, diretor de Educação da Igreja no Estado de São Paulo, e o pastor cicrano, líder de Jovens para a América do Sul.” Por que “diretor” e “líder”? Porque é mais claro que “departamental”.

11. Que tal promover o culto jovem? Nos dois sentidos: promover a frequência ao culto e o nome dele desse jeito. “Culto JA” não tem sentido (no meu Estado de origem, JA é Jornal do Almoço). E “programa dos jovens” soa ainda pior. Culto jovem é mais bonito.

12. As pessoas oram, cantam alguns hinos e depois o dirigente diz: “Para começarmos o culto, cantemos o hino ...” A oração e os hinos anteriores não eram parte do culto? Eram o que, então?

13. Outro “vício” envolve a palavra “possa” (e suas variantes) e até lança dúvida sobre o poder de Deus. Quer um exemplo? “Senhor, que Tu possas nos perdoar os pecados. Que Tu possas conceder a cura ao irmão fulano e que nós possamos ser fieis a Ti.” Além de ficar sonoramente feio, quando repetido, o “possa” aplicado a Deus relativiza o poder dEle. É claro que Deus pode! Talvez Ele não queira algumas coisas, mas que pode, pode. Assim, melhor seria orar: “Senhor, perdoa nossos pecados. Se Tu quiseres, cura o irmão fulano e ajuda-nos a ser fieis a Ti.”

14. Imperativos são outro problema. Errado: “Senhor, cure”, “Senhor, ouça”, “Senhor, atenda”, “Senhor, faça”. Correto: “Senhor, cura”, “Senhor, ouve”, “Senhor, atende”, “Senhor, faze”. Ok, essa é um pouco mais complicada, mas, com o tempo, um pouco de estudo e atenção, é possível orar direitinho sem perder a espontaneidade. Devemos sempre oferecer o melhor a Deus, inclusive nosso melhor português possível. 

15. Como mais ninguém (a não ser os mais antigos e alguns preciosistas) usa a palavra “genuflexos”, basta dizer “ajoelhados”. Sim, porque “de joelhos” (desde que tenhamos pernas completas) sempre estaremos, mesmo quando ajoelhados. O mesmo vale para “de pé”. O certo é “em pé”. (Porém, fica aqui o registro de que o Dicionário Houaiss já aceita a expressão “de joelhos”.)

16. Devemos evitar o uso abusivo da palavra “alma”. Exemplos: “Foram batizadas mais de quinhentas almas”; “Sair para a conquista de almas”; “Ganhador de almas”; etc. Para os que entendem “alma” como uma entidade separada do corpo e que sai dele quando a pessoa morre, falar em “conquista de almas” talvez possa configurar a intenção de proceder a essa separação, ou seja, praticar assassinato! Melhor substituir a palavra “alma” por “pessoa”, que é exatamente o sentido bíblico.

17. Para encerrar esta lista (mas não o assunto e a preocupação que ele levanta), não poderíamos deixar de fora expressões exclusivistas, como, por exemplo, “não adventistas”. Você conhece alguém que gosta de ser chamado “não”? “Apresento-lhes este meu não parente.” Horrível, né? Então, evitemos termos que dão a impressão de que somos um clube fechado, exclusivo. Nada de “não adventista”, “mundanos”, etc. Podemos nos referir a “amigos visitantes”, “irmãos evangélicos”, etc. É mais simpático.

Resumindo: temos que descomplicar nossa linguagem e liturgia a fim de que não criemos barreiras para a compreensão da mensagem que é simples e clara: Deus nos ama e quer nos salvar.

Michelson Borges, jornalista e mestre em Teologia - Criacionismo

Disputas Ideológicas: Deixem Jesus fora disso!

Geraldo Alckmin na Igreja Batista do Povo
A figura de Cristo nunca esteve tão em evidência. Todas as ideologias querem-no como seu garoto propaganda. E assim, Sua mensagem vai se adequando à agenda política de cada grupo.

Não se trata de um fenômeno recente. O próprio Império Romano, através de Constantino, quis associar-se à imagem de Cristo. De repente, o carpinteiro de Nazaré latinizou-se, vestiu toga romana, e teve Suas palavras usadas para justificar as investidas imperiais. Sua cruz passou a ser estampada nos escudos dos soldados. “Por este sinal vencerás!” teria ouvido o imperador numa visão. A mesma cruz estampou os peitorais e escudos dos soldados que lutaram nas Cruzadas, sob o comando do Papa, sob o pretexto de se combater o avanço do Islã e recuperar territórios perdidos. À época, o pontífice romano abonou a morte de qualquer seguidor de Maomé, desde que fosse “pela causa da Santa Igreja”. Foi esta mesma cruz que estampou as velas dos navios dos conquistadores das Américas, que dizimaram povos indígenas, e pilharam impérios milenares supostamente em nome dos interesses da Cristandade. 

Dilma Rousseff visita Papa Francisco
no Vaticano
Nem Adolf Hitler abriu mão de associar sua ideologia à imagem e mensagem de Cristo. O Führer demonstrava acreditar que o cristianismo era “a fundação inabalável da moral e do código moral da nação”. Dizia, ainda, que o Governo do Reich estava decidido a empreender a purificação moral e política da vida pública alemã, criando e assegurando as condições necessárias para uma renovação profunda da vida religiosa. “Como cristão”, dizia Hitler, “tenho a obrigação de lutar pela justiça”. Justificando a sua pérfida luta contra os judeus, ocasionando na morte de cerca de 6 milhões deles, ele teria dito: “Hoje acredito que estou agindo de acordo com a vontade do Criador Todo-Poderoso: – ao defender-me contra os judeus, estou lutando pelo trabalho do Senhor.” Ele se considerava um escolhido de Deus, para iniciar no mundo um período de mil anos de paz, conhecido entre os cristãos como o Milênio. Um dos símbolos usados pelo nazismo era… adivinha? A cruz. A chamada “Cruz de Ferro” também era usada como adorno em escudos e espadas dos Cavaleiros Templários. Deu no que deu… Milhões de mortos em nome de um nacionalismo estúpido e cego.

Aécio Neves participa de procissão
em São João del Rey
A figura de Jesus não cabe dentro de qualquer arranjo ideológico. Sua mensagem transcende as utopias, subverte o establishment e desafia o mais insólito dos ideais humanos. Tentar domesticá-Lo é perda de tempo. Ele não Se presta a ser garoto propaganda do socialismo, tampouco do capitalismo. 

Também não é cabo eleitoral de candidatura alguma. Não ousem conferir tom partidário à Sua mensagem. E duvido que Ele se prestasse a empunhar uma bandeira étnica ou homofóbica. Ele tem Sua própria agenda. Toda vez que Sua mensagem é diluída numa ideologia qualquer, perde sua essência e eficácia. 

Jesus não é nacionalista, nem comunista, nem cubano, nem americano, nem romano, ou mesmo brasileiro, como temos o costume de dizer. Ele é Deus! Rei dos reis, Senhor dos senhores. 

Os regimes políticos, bem como as ideologias que os justificam tendem a corromper-se, mas os ideais do Reino de Deus permanecem para sempre. [...]

Hermes C. Fernandes - Cristianismo Subversivo

terça-feira, 29 de abril de 2014

Para emagrecer, coma de 3 em 3 horas? Será?

Vamos acabar de uma vez por todas com esse blá blá blá que os nutricionistas e médicos ficam falando sobre comer de 3 em 3 horas [leia aqui sobre a dieta das 3 horas]. Sei que muitas meninas vão falar que conseguiram emagrecer fazendo isso, mas essa prática não é nada saudável, na verdade, muito prejudicial.

Pensem comigo: Vocês tomam o desjejum e no meio da manhã atacam uma barra de cereal. Almoçam, comem um biscoito no meio da tarde. Jantam e tomam um iogurte antes de dormir. Um exemplo simples, mas que pode acontecer com muitos outros alimentos. Aí você me fala: “Ahhh, mas eu como só uma fruta”. Ok, a fruta é menos pior, mas não deixa de fazer o seu corpo trabalhar para digerir o alimento. Além disso, abrimos excessão para a frutinha, depois vem a bolachinha… aí vocês já sabem. Abrir concessões é muito perigoso. Sabe com o que nos parecemos ao fazer isso? Pequenas Garfields. Isso mesmo.

A escritora Ellen G. White dedicou mais de um livro para esses assuntos e vejam só um trecho de um livro:


Então, desculpem-me os nutricionistas, médicos e quem quer que seja, mas a lógica é muito clara. Precisamos dar descanso ao nosso estômago e repensar nossas refeições principais. Se elas forem completas e corretas, com certeza não sentiremos necessidade de comer entre as refeições. Conheço inúmeras pessoas que praticam esse sistema alimentar sem nenhuma dificuldade. Então, meninas que ainda pensavam em fracionar as refeições para emagrecer, pensem outra vez e vamos em frente com nossa mudança alimentar.


Mudança nunca é fácil e sempre envolve sacrifícios. Quem não quer pagar o preço fica escravo da dieta e da balança. E o que não queremos nessa vida é ser escravas de nada, não é mesmo?

Naysa Rabelo - Bonita Adventista

TESTE: As redes sociais estão atrapalhando seus estudos?


Seja sincero: quantas vezes você já acessou o Facebook ou o Twitter hoje? Quanto tempo gastou no videogame? Quantas vezes disse para si mesmo “só mais cinco minutinhos” antes de colocar o celular de lado e ir estudar? Hoje em dia é normal que esse tipo de situação aconteça com frequência. No entanto, é preciso tomar cuidado para que a compulsão por internet não acabe se tornando um vício que pode prejudicar não só os seus estudos, mas também toda a sua vida. 


Pode parecer exagero, mas não é: casos de vício em internet e redes sociais são cada vez mais frequentes. Segundo um estudo do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo, cerca de oito milhões de pessoas são afetadas pela dependência no Brasil. Desses, a maioria é de jovens e adolescentes a partir de 14 anos, como afirma a psicóloga Dora Sampaio Góes, do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do HC. Quando se trata de vestibulandos, a situação piora. “O ano já exige muito do adolescente, que está muito vulnerável, enfrentando pressões e dúvidas de carreira”, enfatiza a psicóloga. “O vício provoca isolamento social, prejuízos nas atividades escolares, deslize nas relações familiares e falta de contato com o mundo real. É comum vermos jovens com déficit de relacionamento, que não conseguem conversar cara a cara ou mesmo paquerar alguém.”

Devido ao acesso cada vez mais fácil à internet, os números de dependentes não param de crescer. De acordo com o jornalista Pedro Burgos, em seu livro Conecte-se ao que importa: um manual para a vida digital saudável, o problema é comum porque as pessoas ficam nervosas quando não estão fazendo alguma coisa. É aí que entra o celular. “Estamos com um déficit de tédio. A minha obsessão por ficar sempre ‘informado’ ou com a mente ocupada com novas informações piorou com as redes sociais. Aquilo estava me fazendo bastante mal: tinha sono o tempo todo, estava mais irritadiço e menos saudável”, conta ele.

Para quem não está sofrendo com uma dependência séria, há maneiras simples de evitar o uso excessivo do celular ou do computador. Primeiramente: pare de enrolar. Quando temos que estudar ou fazer algum trabalho de uma matéria chata, qualquer coisa parece interessante, até o movimento das nuvens no céu. Por isso, é importante afastar qualquer distração e evitar o impulso de “ver rapidinho qual é a notificação” no celular.

“O mais importante é o estudante estar inteiro no que estiver fazendo. Desligar o computador e desativar as notificações do celular é o melhor jeito de não dispersar a atenção, porque o uso constante estimula a ansiedade por mais interações”, recomenda Dora. Mas não vá correndo para o celular ou computador assim que terminar o estudo. É importante também reservar momentos com a família e com os amigos (fora do WhatsApp e do Facebook!), [...] para que seu tempo livre não seja consumido pelo tempo online.

Procure reservar, no seu dia, os momentos adequados para acessar a internet. O planejamento anterior pode ajudar a diminuir a ansiedade e evita que aqueles pequenos acessos de cinco minutos acabem durando uma hora. Além disso, entenda que as coisas vão continuar as mesmas independentemente do quanto você entra no Facebook, e aquela notificação ou e-mail não precisam ser vistos ou respondidos agora. Ainda vão estar lá tanto dali a cinco minutos quanto em cinco horas.

Melhorar a relação com as redes pode te ajudar a concentrar mais nos estudos, mas, acima de tudo, pode melhorar sua vida como um todo, proporcionando experiências reais em vez deposts no Facebook que você vai esquecer em seguida. Sabe aquela hora que você nem viu passar porque estava jogando Candy Crush ou assistindo ao milésimo vídeo no YouTube? Que tal trocá-la por aquele livro que você queria conseguir terminar [...] ou mesmo pelo amigo que você não vê há um tempo? “Ao vivo, temos mais tolerância com as imperfeições, entendemos melhor o que os outros têm a dizer, relevamos erros e seguimos a conversa. [...]”, diz Burgos.

Veja os principais sintomas da dependência de internet:

- Tentar diminuir o uso e não conseguir.
- Mentir a respeito do tempo que usa o computador, as redes sociais ou o videogame.
- Precisar ficar cada vez mais tempo online para ter o mesmo prazer.
- Perceber que o humor melhora quando está conectado ou jogando.
- Usar a tecnologia como refúgio dos problemas.
- Abrir mão de sair ou passar tempo com outras pessoas para ficar na internet.
- Colocar em risco os estudos ou o trabalho.

Dia Mundial da Dança - A dança é apropriada para os cristãos hoje?

O Dia Internacional da Dança ou Dia Mundial da Dança comemorado no dia 29 de abril, foi instituído pelo CID (Comitê Internacional da Dança) da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) no ano de 1982. A comemoração tem por base o dia de nascimento de Jean-Georges Noverre, que nasceu em 1727 e foi um dos grandes nomes mundiais da dança.

Os adventistas e outros cristãos conservadores têm, em geral, se oposto à dança social, tão popularizada em nossos dias. Pergunta: A dança é apropriada para os cristãos hoje?

Você já foi a algum lugar, talvez em um shopping, um restaurante ou até mesmo em uma esquina quando, de repente, começou a ouvir música? Não estou falando de qualquer música, mas de um ritmo quente, uma batida de matar. Pode ser que você nunca tenha ouvido aquela música e nem conhece a letra, mas antes de se dar conta, seus pés estão acompanhando a batida e seu corpo começa a balançar no ritmo. Você está – dançando!

Bem, todos nós sabemos que os cristãos adventistas do sétimo dia não dançam. Eles não se balançam no ritmo da música e, com toda certeza, não giram, nem fazem piruetas de qualquer tipo ou forma. Mas sabe por quê? Se acha que é porque todo tipo de dança é errado, você não acertou, tente outra vez.

Veja só, as pessoas dançavam nos tempos bíblicos! Elas dançavam e nem sempre era errado. Qual é o critério para definir o certo e o errado neste caso? Para responder a essa pergunta, vamos começar com Davi.

Tensa de entusiasmo, a multidão se acotovelava para ver o cortejo que passaria em seguida. Eles podiam ouvir as trombetas e os tamborins e as canções de louvor a Deus ecoavam pelos campos. A Arca do concerto, finalmente, estava voltando a Jerusalém depois de tantos anos que havia sido levada de seu lugar de honra. Tudo seria diferente agora. À medida que o cortejo se aproximava, uma figura sobressaía à vista dos observadores. Davi, o rei de Israel, não vestia os trajes reais. Ao invés disso, ele dançava diante da arca do concerto vestido com uma estola sacerdotal de linho branco. Davi tinha conseguido o que queria. Naqueles dias, quando um exército capturava tropas inimigas, era costume forçar um ou mais cativos a dançar alegremente diante do rei vitorioso. Isso simbolizava submissão e humilhação na presença do rei. Quando Davi dançou diante da arca, ele queria que todo Israel reconhecesse que ele era cativo de Deus e estava demonstrando submissão e humildade ao Rei do Universo.

Você acha que o povo ficou chocado por que ele dançou? De jeito nenhum. Você acha que a multidão entendeu a mensagem que Davi queria passar? É claro que sim. E que mensagem foi aquela!

A Bíblia tem apenas 27 versos que mencionam diretamente a dança. A partir deles, temos elementos para compreender que tipo de atitude deve estar por trás da dança. Em Salmo 150:3-5, lemos:
“Cantem glória ao Senhor com trombetas, com harpas e liras! Cantem glória ao Senhor com tamborins e danças, com instrumentos de corda e flautas! Cantem glória ao Senhor com címbalos de som bem forte e puro!”
Esses versos, obviamente, falam da dança como um meio de louvar a Deus. É importante compreender o significado hebraico da palavra “dança” nesse texto. A dança mencionada aqui é a dança de roda ou círculo. Não é uma dança individual ou em pares como muitas danças seculares hoje. Nada sugere isso no contexto. Esse tipo de dança consiste de movimentos como bater os pés, saltar, girar e dar pequenos pulos com os pés juntos.

Outros versos falam a respeito da dança como um meio de expressar alegria entre a comunidade. Isso acontecia quando uma vitória era conquistada sobre o inimigo. (Exemplos desse tipo se encontram em Êxodo 15:20; Juízes 11:34; I Sam. 21:11; Jer. 31:4 e Lucas 15:25).

Se estiver pensando: “Ah, viu só? Não tem nada de errado com a dança”, não se esqueça de que há outros pontos a considerar além de sua aceitabilidade como forma de louvor. Se você começar a pular e a dançar no corredor central de sua igreja no próximo sábado, imitando Davi, não espere ser recebido calorosamente como ele foi. Como qualquer outra atividade, é importante relembrar o conselho de Paulo aos coríntios: “Bem, vou dizer-lhes a razão. É que vocês devem fazer tudo para a glória de Deus, até mesmo ao comer e ao beber. Portanto, não sejam pedra de tropeço para ninguém, quer sejam eles judeus, gentios ou cristãos”(I Cor. 10:31-32, BV).

É certo que Satanás trabalha muito para perverter qualquer coisa boa que Deus nos deu. Ele fez a mesma coisa com a dança, torcendo-a de tal modo que nada de bom ficasse na dança secular; e, embora ela esteja tão cheia de intenções pecaminosas, alguns cristãos relutam em evitá-la completamente.

Quando os israelitas se juntaram ao pé do Monte Sinai, Deus ordenou que eles não tivessem outros deuses diante dEle. Hoje, reconhecemos tal ordem como um dos Dez Mandamentos. Alguns capítulos adiante, em Êxodo 32, esses mesmos israelitas estão cultuando um bezerro de ouro através de danças.

Em algumas partes do mundo, danças folclóricas são usadas para cultuar os deuses da fertilidade, o espírito dos mortos e para apaziguar Buda e outros deuses

Em Mateus 14, a história de Salomé, a filha de Herodias que dançou diante de Herodes, acrescenta outra dimensão à degradação da dança. O episódio implica que a performance de Salomé foi muito sensual. Ao se tornar excitado sensualmente, Herodes de modo insensato prometeu que daria a Salomé qualquer coisa que pedisse. E, por ter deixado que as emoções o controlassem, João Batista perdeu a cabeça – literalmente.

Antes de os israelitas cruzarem o Jordão, muitos deles foram seduzidos por mulheres moabitas (veja Números 25). Como parte de seu envolvimento, os homens participaram de atos de perversão que incluíam a dança. A dança promovia excitação sexual de modo inadequado. A Bíblia diz: “a ira do Senhor se acendeu contra Israel” (Núm. 25:3). Deus deu instruções a Moisés para que matasse os que haviam participado desses eventos. Depois de tudo acabado, vinte e quatro mil israelitas foram mortos. Foram mortos por que dançaram? Não. Morreram porque aquele tipo de comportamento inapropriado levou a ações indecentes e inaceitáveis diante de Deus.

Como podemos observar, a partir dessas histórias podemos saber que há vários tipos de dança, como por exemplo:

1 - Aquelas que cultuam qualquer outro deus que não o Deus do universo.
2 – Danças que estimulam sexualmente os participantes.

A dança secular, além de ser bem insinuante, geralmente acontece em ambientes menos do que desejáveis. Os salões de dança geralmente são lugares apinhados, poluídos pelo fumo, onde álcool e drogas são usados. Mesmo os não-fumantes acabam se expondo a concentrações perigosas de nicotina, tornando-se fumantes de segunda mão. O som é tão forte que você pode sentir as vibrações dentro do seu corpo. Com freqüência, os dançarinos acabam contraindo tinidos, um som agudo e constante no ouvido causado pela exposição ao excesso de decibéis. Esse trinado pode durar vários dias, depois de passar a noite dançando.

Considerado tudo isso, você pode dizer honestamente que sua participação na dança secular demonstraria aos outros um caráter cristão? Ou será que seu testemunho ficaria comprometido? Em cada decisão que tomamos, escolhemos ficar a favor ou contra Deus. Por isso, é bom ter certeza absoluta do que está escolhendo. Isso fará diferença no mundo – neste e no vindouro.
"A dança de Davi em júbilo reverente, perante Deus, tem sido citada pelos amantes dos prazeres para justificarem as danças modernas da moda; mas não há base para tal argumento. Em nosso tempo a dança está associada com a extravagância e as orgias noturnas. A saúde e a moral são acrificadas ao prazer. Para os que freqüentam os bailes, Deus não é objeto de meditação e reverência; sentir-se-ia estarem a oração e o cântico de louvor deslocados, na assembléia deles. Esta prova deve ser decisiva. Diversões que tendem a enfraquecer o amor pelas coisas sagradas e diminuir nossa alegria no serviço de Deus, não devem ser procuradas por cristãos. A música e dança, em jubiloso louvor a Deus, por ocasião da mudança da arca, não tinham a mais pálida semelhança com a dissipação da dança moderna. A primeira tendia à lembrança de Deus, e exaltava Seu santo nome. A última é um ardil de Satanás para fazer os homens se esquecerem de Deus e O desonrarem." Ellen G. White - Patriarcas e Profetas, pág.707
Com informações do JA Online

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Selfie, sexting e o narcisismo moderno


Na mitologia grega, Narciso, ou o autoadmirador, ficou conhecido pela sua beleza e também pela impossibilidade de se contemplar, pois segundo o mito, isso lhe renderia vida longa. Se ele estivesse vivo hoje, talvez o mito grego o levasse a morte instantânea. Isto porque, com a tecnologia, as pessoas buscaram outras formas de se autoadimirarem, sobretudo com a explosão das redes sociais.

A moda agora é o selfie, palavra substantivada do Self “eu” em inglês, mais o sufixo ie, uma espécie de autorretrato feito com câmeras ou celulares [Selfie virou palavra do ano em 2013, segundo o dicionário Oxford]. Tal prática, porém, denota a que ponto a superficialidade humana tem chegado, com pessoas extremamente preocupadas em sair bem na foto, enquanto outras questões humanas são esquecidas por essa sociedade cibernética e fotoshopada.

[Ao longo de 60 segundos, Andy Martin revela os riscos que uma pessoa obcecada por sua própria imagem pode correr. Tudo de uma maneira muito bem humorada, e que até pode gerar um pouco de reflexão (e não reflexo) naqueles que frequentemente fazem selfies]

 

Antes de qualquer coisa, é crucial destacar a importância da fotografia na história. Foi a partir dela que grandes momentos da humanidade foram eternizados e até hoje podem ser cultuados por outras gerações. O problema não reside ai, mas sim nos rumos que a fotografia vem tomando. Se antes se registrava grandes feitos, agora os feitos são registrados no fundo do quintal, no banheiro, dentro do elevador, na escola, ou em qualquer lugar que se considere importante. O modismo é tão grande que há até redes sociais específicas para esse tipo de prática, onde pessoas agrupadas, alegres e sorridentes, posam para as lentes de um dado aparelho.

A priori, o primeiro ponto negativista dessa questão é a necessidade de se estar sempre bem na foto. Cabelos posicionados no lugar certo, maquiagem e olhar #SensualSemSerVulgar, para as meninas. Entre os meninos, ocorre à mesma coisa: a exibição dos atributos físicos em espelhos, geralmente sem camisa, em poses às vezes discretas, mas com a intenção similar a das meninas, se autorretratar. Acontece que esses modelos vivos apenas perpetuam a mensagem perversa das indústrias da moda e da mídia, as quais impelem a todo instante o ideal de beleza a ser seguido e, claro, fotografado. Logo, muitas vezes induzidos por esse contexto, muitos cedem aos encantos desse mundo, sem perceber os perigos que circundam tal problemática.

Com isso, vem à segunda questão, o público alvo. Inevitavelmente, os jovens são os mais atingidos por isso tudo, principalmente numa era como esta da qual eles são inseridos nas redes sociais antes mesmo de virem ao mundo. Incipiente, a juventude é o alvo e, ao mesmo tempo, o propagador dessa escravidão da moda ditada pela indústria cultural. Então, sem terem o domínio sobre suas escolhas, adolescentes de várias idades se introduzem na net em fotos provocantes, mostrando suas intimidades corporais para quem quiser ver, curtir e compartilhar. O perigo disso mora na precoce iniciação da sexualidade sem a orientação devida de um adulto. Ou seja, inconscientemente, muitos servem de modelos nessa vitrine chamada de internet, porém nem sempre os ganhos com isso se limitam apenas a curtidas e compartilhadas.

Tão recente quanto o Selfie é o Sexting, anglicismo que se caracteriza pelo envio de imagens sensuais e/ou sexuais de pessoas através de celulares ou pelas redes sociais. Entre as vítimas mais comuns dessa prática estão também os adolescentes. Rapazes e moças que se autofotografam e publicam suas fotos nas muitas páginas virtuais existentes estão suscetíveis aos ataques de aproveitadores, que aliciam jovens para o mundo da prostituição, ou pior, se apropriam de suas imagens para utilizá-las em sites pornográficos. Diante disso, percebe-se que, sem saberem, muitos desses indivíduos são prostituídos pelo convidativo mundo virtual.

Entregues as curtições, pessoas de várias idades e classes sociais, se fotografam e expõe seu corpo e intimidades para quem quiser ver. Na verdade, as palavras curtir e compartilhar são dignas de análise, visto que hipnoticamente exercem um poder sobre o internauta. Quando se fala em curtir, lembra-se logo de algo alegre, de diversão, curtição enfim. Por isso, quando se expõe algo na net, principalmente em fotos, os indivíduos não enxergam isso com periculosidade, mas como mais uma curtição dessa atmosfera feliz e plastificada. Pior ainda é quando é compartilhada, pois tal ato traz implicitamente a mensagem de que foi partilhado com outro algo que é bom ou digno de ser revisto. Ora, nem tudo o que é curtido e compartilhado na net é ruim, mas será que curtir fotos sensuais e compartilhá-las é legal? Melhor ainda, será que é bacana tirar tais fotos.

Claro que o Selfie não tem a intenção de incitar práticas promíscuas entre as pessoas. Em tese, a ideia é moldurar momentos marcantes entre aqueles que são considerados importantes. Esse fenômeno virtual não pode ser crucificado pela promiscuidade do nosso país, pois esta tem outras raízes. Entretanto, por traz dessa inocente atividade há mensagens subliminares que merecem ser analisadas com cautela, sobretudo numa sociedade envolta em cirurgias plásticas, implantes disso e daquilo, anabolizantes cada vez mais potentes e encarceradas em academias. Ou seja, se o usuário não tiver ciência de que publicar fotos fazendo caras e bocas pode ser algo perigoso, tanto para quem faz como para quem ver do outro lado, ele estará assumindo o risco de perpetuar uma sexualidade doentia nesses meios virtuais.

Além disso, há a superficialidade em torno dessa questão. Enquanto no passado buscava-se o interior do ser humano, seus dilemas e frustrações, agora é o externo que importa. A busca pela imagem perfeita, pelo ângulo exato, fez do homem moderno um manequim de si mesmo, inexpressivo, apenas refletindo uma couraça sem falhas estéticas, mas carente, sem rumo, nem direção. É quando fica nítida a frase de Caetano Veloso, quando este diz “é que Narciso acha feio o que não é espelho”. O ser humano da modernidade tem medo de se ver de verdade, preferindo se esconder em sorrisos fingidos, poses forçadas e belezas cirúrgicas ao invés de encarar quem ele realmente é. E esse autoengano tem resultado em perfis lotados nas redes sociais, mas relações vazias, contatos vagos e humanos cada vez mais desorientados.

Talvez isso tudo seja apenas um fenômeno passageiro, igual a muitos outros que surgem e desaparecem nas redes sociais. Seja como for, enquanto estiver latente, o Selfie, ou qualquer outro modismo, merece uma acurada reflexão. Pois, nem tudo na rede social deve ser encarado como brincadeira. Há coisas que, mesmo divertidas, escondem práticas perversas. Também não se devem criar pânicos desnecessários sobre tal fenômeno. Como dito, ele não é o principal responsável pela doentia sexualidade social dos indivíduos. Ele é apenas mais um vírus diante de tantos neste contexto. Cabe, então, a cada um fazer o uso consciente desse meio e não se entregar a superficialidade existente nele. Há muitas coisas que devem ser fotografadas e eternizadas e, nem sempre são belas, pois a vida só tem sentido porque suas belezas nem sempre são agradáveis aos olhos.

Diogo Didier - Ser Feliz é Ser Livre

Dani Alves, a Banana e a Posição da Igreja Adventista Sobre o Racismo


Um fato inusitado marcou a vitória do Barcelona sobre o Villarreal, de virada, por 3 a 2, neste domingo. Aos 30 minutos do segundo tempo, um torcedor jogou uma banana no campo, numa suposta atitude racista. O lateral-direito brasileiro Daniel Alves caminhou até lá, pegou a fruta e comeu. O jogo foi em Villarreal.



No começo da noite, Neymar se manifestou em sua conta no Instagram, postando uma foto do momento em que Daniel Alves comia a banana:

"Tomaaaaa bando de racistas. #Somostodosmacacos e daí?", escreveu.


"A forma de me expressar para ajudar que um dia isso acabe de uma vez por todas, é fazer como o @danid2ois fez hj !! Se vc pensa assim também, tire uma foto comendo uma banana e vamos usar o que eles tem contra a gente a nosso favor".

Em sua conta no Instagram, Daniel Alves também comentou o assunto, mostrando bom humor. "Meu pai sempre me falava: filho come banana que evita cãibra rsrs, como adivinharam isso? hahaha".

Em entrevista ao jornal Marca, o lateral mostrou estar acostumado com a situação: "Não vamos mudar, convivo há 11 anos com a mesma coisa na Espanha e temos que rir desses atrasados."

Não foi a primeira vez que um torcedor jogou banana em campo em jogos do Barcelona. No dia 30 de março, uma casca de banana foi atirada no gramado do estádio Cornella El Prat, do Espanyol, na vitória do Barcelona sobre time da casa por 1 a 0. Parte da imprensa espanhola noticiou, na época, que os alvos teriam sido Neymar e Daniel Alves.

Os dois brasileiros teriam sido vítimas de pequena parcela de torcedores do Espanyol, com imitações de sons de macacos a cada vez que pegavam na bola. Sobretudo Neymar. Os dois jogadores preferiram não se manifestar. Tampouco o Barcelona.

Agressão do tipo a negros, inclusive brasileiros, no futebol europeu são recorrentes. O próprio Daniel Alves já foi chamado de “macaco” em um jogo do Barcelona contra o Real Madrid.

A menos de dois meses da Copa, o assunto assusta a Fifa, que fará no Mundial do Brasil uma campanha contra o racismo no esporte. Nos quatro jogos das quartas de final, os capitães das equipes vão ler, antes das partidas, uma declaração de repúdio à discriminação. (Globo)

Posição da Igreja Adventista Sobre o Racismo
Um dos males mais odiosos dos nossos dias e o racismo, a crença ou prática que vê ou trata certos grupos étnicos como inferiores e, portanto, objetos de dominação, discriminação e segregação.

Embora o pecado do racismo seja um fenômeno antiquíssimo baseado na ignorância, no medo, na alienação e no falso orgulho, algumas das suas mais hediondas manifestações têm ocorrido em nosso tempo. O racismo e os preconceitos irracionais operam em um circulo vicioso.

O racismo está entre os piores dos arraigados preconceitos que caracterizam seres humanos pecaminosos. Suas conseqüências são geralmente devastadoras, porque o racismo facilmente torna-se permanentemente institucionalizado e legalizado. Em suas manifestações extremas, ele pode levar à perseguição sistemática e mesmo ao genocídio.

A Igreja Adventista condena todas as formas de racismo, inclusive a atuação política do apartheid, com sua segregação forçada e discriminação legalizada.

Os adventistas querem ser fiéis ao ministério reconciliador designado à igreja cristã. Como uma comunidade mundial de fé, a Igreja Adventista deseja testemunhar e exibir em suas próprias fileiras a unidade e o amor que transcendem as diferenças raciais e sobrepujam a alienação do passado entre os povos.

As Escrituras ensinam claramente que todas as pessoas foram criadas à imagem de Deus, que “de um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da Terra” (Atos 17:26). A discriminação racial é uma ofensa contra seres humanos iguais, que foram criados à imagem de Deus. Em Cristo, “não há judeu nem grego” (Gál. 3:28). Portanto, o racismo é realmente uma heresia e em essência uma forma de idolatria, pois limita a paternidade de Deus, negando a irmandade de toda a espécie humana e exaltando a superioridade racial de alguém.

A norma para os adventistas está reconhecida na Crença Fundamental no 14 da Igreja, “Unidade no Corpo de Cristo”, baseada na Bíblia. Ali é salientado: “Em Cristo somos uma nova criação; distinções de raça, cultura e nacionalidade, e diferenças entre altos e baixos, ricos e pobres, homens e mulheres, não devem ser motivo de dissensões entre nós. Todos somos iguais em Cristo, o qual por um só Espírito nos uniu numa comunhão com Ele e uns com os outros; devemos servir e ser servidos sem parcialidade ou restrição.”

Qualquer outra abordagem destrói o âmago do evangelho cristão.

Esta declaração foi liberada por Neal C. Wilson, então presidente da Associação Geral, após consulta com os 16 vice-presidentes mundiais da Igreja Adventista, em 27 de junho de 1985, durante a assembléia da Associação Geral realizada em Nova Orleans, Louisiana.

Pesquisa realizada na USP analisa a saúde dos adventistas do Brasil


Mais de vinte anos após o estudo que analisou a saúde de 34 mil adventistas na Califórnia, Estados Unidos, e que concluiu que esse grupo vive mais que os demais habitantes da região, uma pesquisa realizada pela USP também está dissecando o estilo de vida de membros da denominação no Brasil com idade entre 35 e 74 anos. Trata-se da "Análise de Dieta e Hábitos de Vida na Prevenção de Eventos Cardiovasculares em Adventistas do Sétimo Dia", financiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e apoiada pela organização adventista.

A pesquisa, coordenada pelo cardiologista Everton Padilha, foi tema de uma palestra realizada neste sábado, 26 de abril, pelos médicos Luis Fernando Sella e Daniela Tiemi Kanno, que também colaboram com o estudo. Eles falaram aos participantes de um seminário que acontece em Santa Catarina e reúne 300 servidores da Igreja Adventista do Sul do Brasil.

O estudo "Advento" disponibilizou uma página oficial na internet que traz informações sobre os objetivos da pesquisa. Segundo publicado no site do projeto, "o Estudo Advento analisa o possível impacto do Estilo de Vida Adventista no grupo de indivíduos que participará no Estudo, com o aparecimento de alterações cardiovasculares e outros fatores que podem influenciar o aparecimento de doenças, com uma população não pertencente à Igreja Adventista, previamente incluída entre funcionários públicos. Os dados serão analisados de acordo com a faixa etária, sexo, grau de instrução, e tempo de participação na IASD".

Também são respondidas dúvidas dos internautas e esclarecidas aos visitantes questões como os métodos e procedimentos adotados para a coleta de dados e ainda sobre quem pode fazer parte do grupo considerado.

Conforme acredita Daniela Tiemi, os resultados da análise do estilo de vida dos adventistas pode trazer grandes contribuições para as políticas públicas de saúde no Brasil.

Para o médico Luís Fernando Sella, o estilo de vida saudável dos adventistas também consiste numa importante forma de testemunho. "Deus nos chama para aliviar o sofrimento do mundo e viver a mensagem de saúde", frisa.

Obra médico-missionária - Luís Fernando Sella e Daniela Tiemi Kanno são autores do livro Universo Paralelo, lançado pela Casa Publicadora Brasileira. A obra conta a história do casal de médicos que foi atraído pelo estilo de vida adventista e que, posteriormente, viajou pelo mundo em busca de aprimorar seus conhecimentos sobre como usar de forma prática os recursos da natureza não só no tratamento de doenças, mas, sobretudo, de maneira preventiva. Hoje eles atuam no Centro Adventista de Vida Saudável (Cevisa), localizado no interior do estado de São Paulo.

Hoje é Dia da Sogra - Dicró, a Sogra e a Bíblia


Você sabe a última piada de sogra? E aquelas frases escritas nos para-choques de caminhões nas rodovias brasileiras? Algumas delas: “Homem feliz foi Adão, não teve sogra nem caminhão”, “Sequestraram a minha sogra! Não aceito negociações!”. 

Tive a curiosidade de fazer uma pesquisa no Google. Existem 1 milhão de frases e 383 mil piadas a respeito da sogra! No Facebook existem várias comunidades. Tem uma bem ativa chamada "Eu odeio minha sogra" - 4.710 já "curtiram". 

O sambista Carlos Roberto de Oliveira, o Dicró, famoso sambista nascido em Mesquita, região metropolitana do Rio de Janeiro, falecido em 25 de abril de 2012, era muito conhecido por compor sambas falando mal da sogra. Um dos seus sambas diz: “Vou fazer um bingo lá na casa da vovó, o prêmio é minha sogra, sai numa pedra só”. 

O escritor Andrey do Amaral lançou o sucesso 'Como Enlouquecer Sua Sogra', com diversas reimpressões.

Por que se fala tanto mal da sogra? 

Uma teoria está na mitologia grega, no famoso complexo de Jocasta, mãe de Édipo, com o qual se casou sem saber que era seu filho. A linha de raciocínio é que para conquistar o filho, mãe e esposa lutam pelo mesmo homem, criando assim uma série de animosidades. 

É interessante observar que na Bíblia existem bons exemplos de sogras e sogros. Vejamos: 

Noemi foi uma sogra de que toda nora gostaria ter. O apego de Rute foi tão grande para com sua sogra que disse: “Não insista comigo que te deixes e que não mais te acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares, ficarei! O teu povo será o meu Deus! Onde morreres, morrerei, e ali serei sepultada. Que o Senhor me castigue com todo vigor, se outra coisa que não a morte me separar de ti!” (Rute 1:16-17). 

Uma outra sogra que todo genro gostaria ter foi a sogra de Pedro. Não sabemos o seu nome, mas podemos deduzir pelo texto de Marcos 1:29-31 que tenha sido uma boa sogra. A Bíblia diz que ela estava com uma febre muito alta e muitos foram até Jesus pedindo para que Ele a curasse. Todos desejavam o pleno restabelecimento de sua saúde. Cremos, à luz desse fato, que era uma mulher querida por todos. Depois de seu restabelecimento, sua primeira atitude foi de servir aqueles que se encontravam na casa. Uma mulher pronta para abençoar as pessoas através do serviço. Pedro não tinha dificuldades com a sogra. Tanto é, que o texto diz que ela estava na casa do discípulo de Jesus. 

E sobre os sogros? O sogro que todos nós conhecemos na Bíblia se chamava Jetro, sogro de Moisés (Êxodo 18). Uma leitura atenta desse capítulo irá nos fornecer muitas lições maravilhosas sobre como ser um bom sogro ou até mesmo uma boa sogra. 

Viver em harmonia na família, especialmente com as sogras ou sogros, é uma exercício que requer muita habilidade. Para cada relacionamento familiar, a Bíblia nos dá indicações preciosas de princípios que devem ser colocados em prática. Certamente, se estudarmos com atenção esses exemplos positivos de relacionamentos de sogras-noras e sogros-genros, podemos ser tremendamente beneficiados. 

Hoje é o Dia da Sogra. 

Em vez de lhe mandar uma vassoura, envie-lhe flores ou um cartão. Você vai ver que o gesto de carinho pode realizar milagres.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Teologia do corpo para adolescentes em 10 palavras


1. Estude: Deus revelou a verdade sobre o corpo em Sua Palavra e em Seu Mundo (por meio da ciência). Para prosperar fisicamente, descubra o que puder a partir dessas fontes e também observando as forças e fraquezas de seu próprio corpo.

2. Exercício: Exercício físico é proveitoso – não tanto quanto exercício espiritual, mas um pouco é mais que nada (1Tm 4:8). Para servir bem a Deus, você precisa se esforçar para manter seu corpo em boa forma.

3. Combustível: Assim como você se preocupa em colocar o tipo e a quantidade certa de gasolina em seu carro, faça o mesmo com a comida e a bebida que você põe em seu corpo. Essa é uma questão de mordomia sobre seu recurso mais valioso. Lembre-se do valor que Deus dá a seu corpo (1Co 6:20).

4. Descanso: Deus te criou para crescer melhor ao trabalhar por seis dias e descansar no sétimo. Ele também te criou para desenvolver-se por meio do sono.

5. Proteja: Como o corpo do crente é o templo do Espírito Santo (1Co 6:19), você deve cuidar dele melhor do que faria cuidando de sua casa ou mesmo da Casa Branca. Defenda seu corpo evitando substâncias que o destruam e experiências que possam desfigurá-lo, ferí-lo ou até matá-lo.

6. Submissão: Embora devamos realizar os pontos 1 a 5, também devemos aceitar que nossos corpos caídos nunca serão ideais ou perfeitos. Devemos, portanto, submeter-nos à maneira sábia e incomparável que Deus nos projetou e aceitar nossas limitações, fraquezas, doenças, idade, etc.

7. Cubra-se: Deus não somente criou seu corpo, ele também fez roupas para cobrí-lo, para sua proteção e também dos outros (Gn 3:21). E lembre-se que não há um prêmio para vestir-se de uma forma que revela mais do que esconde. Mas também não há um prêmio para cobrir-se com os tecidos, cores e roupas muito feias.

8. Controle: Seu corpo foi desequilibrado pelo pecado e facilmente pode se apaixonar por beleza, sexo, força, comida, etc. e transformá-los em apetites destrutivos e desejos obsessivos. Esteja ciente de suas fraquezas particulares e tome cuidado para não abastecê-las a ponto de elas tornarem-se um senhor dominador (1Co 6:12)

9. Dedique: Seu corpo é de Deus e para Deus. “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1).

10. Adoração: Lembre-se de que Jesus assumiu uma natureza humana real, incluindo um corpo completo com todas as suas fraquezas e limitações (exceto o pecado). Ele também entregou aquele corpo para sofrer e morrer por pecadores como você, de forma que Ele pudesse dizer: “Este é meu corpo, partido por vós. Tomai, comei, em memória de mim”.”

David Murray | Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui

Servidores da Igreja Adventista recebem o Prêmio HSBC


Profissionais adventistas das áreas contábil, administrativa, jurídica, patrimonial, de informática e recursos humanos foram contemplados com o Prêmio HSBC de excelência nesta quarta-feira, 23 de abril. A entrega de prêmios e troféus aconteceu no Centro Adventista de Treinamento (Catre), em Governador Celso Ramos (SC), durante o seminário bienal de tesouraria que acontece entre 23 e 26 de abril. A iniciativa, que está na sexta edição, é organizada pela Igreja Adventista no Sul do Brasil em parceria com o HSBC Bank Brasil e busca valorizar os servidores adventistas e incentivar crescimento profissional.

O Prêmio HSBC parte da avaliação anual realizada pela sede da Igreja Adventista para o Sul do País (União Sul-Brasileira). Conforme explica o organizador da iniciativa, Davi Contri, que ocupa a função de administrador-financeiro da organização nos três estados, esse processo avaliativo vem desempenhando um importante papel na qualificação e padronização de procedimentos. Nesse contexto, a premiação entra como incentivo à busca diária pela excelência em todas as áreas de atuação da Igreja Adventista. "Quando o avaliado recebe um prêmio, acaba sendo para ele uma motivação ao crescimento. Mas quem ganha, sobretudo, é a Igreja como um todo, através da melhoria na qualidade dos serviços", ressalta Contri.

É a primeira vez que Nicolau Veloso Gonçalves, contador da área educacional em Santa Catarina, vence numa das categorias da premiação. Ele conta qual o segredo para subir ao pódio.

"A avaliação é bastante criteriosa, atendendo critérios técnicos, quantitativos e qualitativos. Então, a gente precisa estar bem focado e seguir à risca todos os procedimentos que são solicitados pela USB. Agradeço primeiramente a Deus por essa conquista e também aos colegas que me ajudaram", afirma o contador, que trabalha há cinco anos na organização.

Parceria - O evento contou com a presença do diretor executivo e do gerente de relacionamento do segmento empresarial do banco HSBC, Renato Coelho e Tiago Chiumento.

Hoje, a instituição financeira é a principal patrocinadora do evento, passando a custear os prêmios entregues aos vencedores. Além do troféu, os premiados recebem também um tablet.

"Para o HSBC, é um orgulho fazer parte dessa história e poder contribuir para esse caminho de crescimento. Com um time desse, motivado, apegado aos valores mais fundamentais, não tem como nada dar errado", afirma Renato Coelho.

Para Chiumento, a iniciativa parte de um princípio fundamental para as organizações no século 21: o investimento em capital humano. "A gente sabe que a base de tudo são as pessoas. E nós vemos o alto nível de qualificação que os servidores da Igreja tem alcançado. Isso faz da União Sul-Brasileira um celeiro de profissionais para o Brasil", conclui.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Programação da Novo Tempo está disponível na NET


Em três capitais brasileiras, a TV Novo Tempo, emissora da Igreja Adventista, está entre os canais oferecidos na programação de uma das maiores operadoras de TV por assinatura do País, a NET (canal 196). Há poucos dias, assinantes de Curitiba, Porto Alegre e Brasília conseguem assistir à emissora cristã. Um deles é a professora Carol de Oliveira, que mora na capital paranaense. A novidade veio em boa hora no caso dela. Carol diz que não conseguia ver a Novo Tempo em canal aberto na cidade porque não possui a antena adequada.

Soube, então, por meio de um post no Facebook que a Novo Tempo já estava entre os canais da NET na cidade e virou a mais nova telespectadora de programas como Vida e Saúde, Tia Cecéu e Na Mira da Verdade. Outra entusiasta da Novo Tempo é a nutricionista Janice Ricci, 35 anos, também de Curitiba, que se surpreendeu ao zapear os canais da NET. Sua surpresa foi grande quando viu que, entre os canais da TV por assinatura, agora também estava a Novo Tempo. “Nossa família ficou muito feliz, pois não conseguíamos ver o canal aberto por causa da qualidade do sinal. Se precisar de algum voto da gente, podem anotar que queremos que a Novo Tempo permaneça na NET”, afirma.

O sinal da Novo Tempo na NET ainda está em caráter temporário e experimental, mas a expectativa da Rede é que seja fechado um contrato e o canal definitivamente passe a fazer parte do pacote de canais. O mercado de TV por assinatura continua em crescimento. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em fevereiro desse ano o Brasil fechou com 18,26 milhões de assinantes. No mês, de cada cem domicílios, 28,01 possuem o serviço, segundo o indicador Densidade dos Serviços de TV por Assinatura, que é a relação percentual entre o número de assinaturas e o número de domicílios estimado a partir dos dados publicados pelo IBGE. 

Marco Civil da Internet - Saiba o que muda na sua vida


Depois de três anos de discussão, o Marco Civil da Internet finalmente foi sancionado nesta quarta-feira pela presidente Dilma Rousseff. Sabe-se que o projeto estabelece os direitos e deveres para usuários e provedores. Mas o que realmente muda na sua vida a partir de agora?

Para ajudar a entender os principais pontos e de que forma mudará a sua forma de navegar na web, produzimos uma série de perguntas e respostas sobre essa que é chamada de a "Constituição da Internet". 

PERGUNTAS E RESPOSTAS
Como a regra da neutralidade pode melhorar a minha navegação?
O princípio da neutralidade diz que a rede deve ser igual para todos, sem diferença quanto ao tipo de uso. Assim, ao comprar um plano de internet, você paga somente pela velocidade contratada e não pelo tipo de página que vai acessar. Ou seja: você poderá acessar o que quiser, independente do tipo de conteúdo, com igual velocidade. Os provedores não poderão ter acordo com determinado site para carregá-lo mais rápido, prejudicando algum concorrente. 

As empresas ainda poderão vender planos com velocidades diferentes?
Sim, as empresas que fornecem acesso (como Vivo, Claro, TIM, NET, GVT, entre outras) poderão continuar vendendo velocidades diferentes, como 1 Mbps, 10 Mbps e 50 Mbps, por exemplo, assim como fazem hoje. A diferença é que as provedoras não poderão bloquear o acesso a determinados serviços e aplicativos, assim como vender pacotes segmentados por conteúdo - só para redes sociais ou só para e-mail, por exemplo.

Como posso ter certeza de que meu direito de privacidade vai ser mantido?
O Marco prevê a inviolabilidade e sigilo de suas comunicações. Somente por meio de ordens judiciais, para fins de investigação criminal, será possível ter acesso a esses conteúdos. O texto determina que as empresas desenvolvam mecanismos para garantir, por exemplo, que os e-mails só serão lidos pelos emissores e pelos destinatários da mensagem. 

A que posso recorrer se me sentir lesado?
Os Procons, a Justiça e o Minsitério Público são instâncias recomendadas para buscar seus direitos. Após avergiruação, se ficar comprovado que houve descumprimento da lei as empresas poderão ser penalizadas com advertência, multa, suspensão e até proibição definitiva de suas atividades. E ainda existe a possibilidade de penalidades administrativas, cíveis e criminais.

Mas não existirá mais marketing direcionado para as coisas que eu gosto?
Isso vai depender as permissões que você liberar. As empresas de acesso (como Facebook e Google) não poderão espiar o conteúdo das informações trocadas pelos usuários na rede sem prévia autorização.

Como posso excluir um conteúdo da web?
A exclusão de conteúdo só pode ser solicitada por ordem judicial – assim, não fica a cargo dos provedores a decisão de manter ou retirar do ar informações e notícias polêmicas. Portanto, o usuário que se sentir ofendido por algum conteúdo no ambiente virtual terá de procurar a Justiça, e não as empresas que disponibilizam os dados. A exceção fica por conta da divulgação não autorizada na internet de conteúdo sexual. Nesses casos, o participante ou seu representante legal deve enviar uma notificação para o provedor de aplicações (como Facebook e Google), que tem de tornar esse material indisponível. 

Não vou mais ter liberdade de expressão na internet?
Sim, terá. Conteúdos publicados pelos usuários só serão retirados, obrigatoriamente, após ordem judicial. As entidades que oferecem conteúdo e aplicações serão responsabilizadas por danos gerados por terceiros apenas se não acatarem a ordem judicial. Por isso, a liberdade de expressão deverá ser fortalecida na web, pois vai acabar com a censura privada, em que aplicações na internet acabam sendo obrigadas elas mesmas a julgarem se determinadas opiniões devem permanecer no ar ou não, mediante notificações que recebem dos ofendidos.

Com informações do Zero Hora

quarta-feira, 23 de abril de 2014

E se houvesse TV na época de Jesus?

Quais são as consequências de vivermos o Evangelho na mesma época da História em que existe a televisão? Será que há alguma relação? Será que a TV afeta de algum modo a forma como pregamos e como o mundo recebe a nossa mensagem? TV ajuda a causa de Cristo? Ou atrapalha? Perguntas difíceis de responder, admito, e é exatamente por isso que desejo pensar junto com você sobre o assunto ao longo das próximas linhas. [...]

Televisão graças a Deus é algo que tem menos de cem anos de vida. Se tivesse sido inventada na época de Jesus provavelmente os apóstolos estariam tão envolvidos com os jogos do campeonato israelense de futebol que não teriam tempo para pregar a Palavra. “Poxa, Mestre, vamos ficar aqui por Cafarnaum mesmo, hoje tem XV de Jericó contra o XV de Samaria”, diria Pedro. Jesus esperaria pacientemente o fim do jogo e, após o apito final, quando fosse sair para pregar… “Peraí, Mestre, rapidinho, que agora vai ter a mesa redonda”.

No Sermão do Monte, não haveria mais do que dez pessoas ouvindo. Afinal, seria dia de jogo de vôlei de praia na arena montada às margens do Mar da Galileia e, vamos combinar, quem é que ia querer ficar horas sob o sol para ver alguém multiplicar pães e peixes se podia juntar a familia no quintal de casa, fazer um peixinho na brasa e um pão no alho e comemorar a vitória do seu time asistindo pela TV ao show do intervalo?

As parábolas de Jesus passariam despercebidas. Convenhamos que não teria graça nenhuma ficar ouvindo historinhas contadas verbalmente uma vez que na TV haveria seriados cheios de ação e adrenalina, como “Law and Order Sião”, “Zelotes fora da lei” e “Na mira da lança”. O povo, acostumado aos efeitos especiais e às recriações de histórias com atores famosos e muita computação gráfica, não veria graça nenhuma nas parábolas de Jesus, que teriam a pretensão de estimular nas pessoas uma coisa tão antiquada e em desuso como é a imaginação. Nada disso: o grande lance seriam os seriados com roteiros eletrizantes, filisteias seminuas e gladiadores que fariam suas próprias cenas de ação, sem dublês.

Os fariseus não conspirariam contra Jesus tentando pegá-lo em alguma blasfêmia – isso seria um modus operandi antiquado demais para a era da tecnologia. Lançariam sim uma campanha difamatória pelos telenoticiários, tentando desacreditá-lo junto à população. Para isso, acertariam em reuniões com executivos das emissoras de TV uma troca: investiriam pesado em anúncios nos intervalos comerciais e, em contrapartida, teriam a garantia de uma cobertura nada favorável ao ministério de Jesus. Logo surgiriam aqui e ali reportagens dizendo que Jesus tentou assediar a samaritana, que ele furtou dos cambistas do templo e que teria um filho ilegítimo com uma mulher em Caná para quem não pagava pensão. O Israel Repórter especial sobre sonegação de impostos apontaria Jesus como tendo dito “a César nada do que é de César e a Deus o que também é de César” – com diversos entrevistados corroborando terem presenciado essas afirmações e câmeras escondidas que mostrariam Jesus curando pessoas no sábado. Logo, o Senhor estaria sendo alvo da CPI da Taxação, liderada por Mateus, o publicano (naturalmente subornado para difamar o Mestre em troca da concessão de um canal de TV em alguma cidade do interior). Sim, o fascínio do poder da televisão criaria novos traidores.

A manipulação midiática seria tão grande que os jovens (incapazes de pensar por si mesmos, de tanto que em vez de ler bons livros gastariam seu tempo engolindo programas para adolescentes como “Malhação Judaica”) iriam para as ruas com as caras pintadas, exigindo a crucificação daquele arruaceiro. O Sinédrio poria Pilatos contra a parede, ameaçando-o com uma CPI (amplamente noticiada em todos os telejornais, claro, para acabar com sua carreira política), a não ser que ele cedesse e acabasse com a raça de Jesus. Temeroso de seu futuro político e da influência da mídia, Pilatos então mandaria açoitar Jesus.

Mas os anunciantes quereriam sangue! Afinal, Jesus transformou água em vinho e o lobby dos fabricantes de água mineral era forte em Israel, dada a escassez de água no território desértico. As grandes corporações da indústria de água mineral ameaçarariam as emissoras de TV de suspender o merchandising nas transmissões ao vivo dos eventos esportivos e os anúncios durante os programas de auditório de domingo. Até mesmo sugeririam que transfeririam suas contas milionárias para as redes de TV concorrentes da Filístia e da Galácia, onde sábado não era dia santo e por isso havia transmissões normais de televisão – ao contrário de Israel. E as emissoras da Palestina não poderiam arcar com esse prejuízo.

A gota d’água seria quando Judas concederia uma entrevista exclusiva, em que faria revelações bombásticas no telejornal das oito, denunciando Cristo e toda sua quadrilha. Com voz distorcida eletronicamente e o rosto em sombras, Judas incitaria a revolta popular contra o Messias, o que levaria diferentes grupos da sociedade a se levantar e organizar marchas contra a impunidade do tal subversivo, amplamente divulgadas por coberturas ao vivo na TV. Enfim, pressionado pela campanha das emissoras de TV e o lobby das indústrias de água mineral, Pilatos lavaria as mãos (claro que com a água da marca patrocinadora da transmissão ao vivo do julgamento, com direito a close do rótulo da garrafa em horário nobre) e sentenciaria Jesus à cruz. Não sem antes negociar os direitos da transmissão da crucificação com quatro emissoras diferentes de TV.

Mas fato é que a transmissão da crucificação acabaria sendo um fracasso em termos de Ibope. Por uma mera questão de timing: afinal, um evento tão comum como a execução de mais um rebelde judeu ganharia no máximo uma matéria de 30 segundos no jornal da tarde e, como acontece com todas matérias que vemos nos telejornais, o público esqueceria no dia seguinte. Se tanto. Provavelmente no mesmo dia. E, depois de anos transmitindo ao vivo crucificações, com comentários, replays, tira-teimas e repórteres no local entrevistando centuriões, parentes das vítimas e outros envolvidos naquele espetáculo, a coisa teria caído na mesmice. Quem queria ver mais um crucificado? A TV já mostrava tanta violência que aquilo tinha virado um entretenimento banal. Ninguém mais se importava com um morto a mais ou a menos. O público telespectador salivava por algo novo! A próxima novidade! O próximo show da tarde! A emissora até tentou convidar o médico Drauzio Varela para fazer comentários sobre a evolução do desfalecimento do condenado minuto a minuto, mas nem isso serviu para aumentar a audiência. Não, o público já não dava a mesma atenção e, com a queda no Ibope, as emissoras decidiram que transmitir crucificações já não era mais um bom negócio. Após a quarta temporada do “Show da Cruz”, o grande lance agora era a transmissão de corridas de bigas, que, afinal, tinham mais anunciantes.

Morreu então Jesus. Os direitos de transmissão ao vivo do sepultamento foram negociados em sigilo com José de Arimateia e os valores não foram divulgados para a imprensa, embora analistas econômicos especulassem com base em todo tipo de gráficos e projeções. Repórteres e equipes de TV se posicionaram na entrada do sepulcro, buscando o melhor ângulo para mostrar o evento. A expectativa era grande, afinal esperava-se o tal terceiro dia e a anunciada ressurreição. Quando afinal o terceiro dia chegou ocorreu então um grande terremoto, os soldados que guardavam a entrada fugiram, a pedra rolou e… as equipes de reportagem todas saíram correndo para fazer a matéria do momento: o terremoto que tinha devastado a região, deixado milhares de mortos, provocado desabamentos e mobilizado a população. O morto era notícia velha. Que ressurreição o quê, o que dava Ibope agora eram as histórias de sobreviventes sob os escombros e cachorrinhos que vagavam por Jerusalém à procura de seus donos, mortos na tragédia. Jesus caiu no esquecimento.

Assim, quando ele saiu do sepulcro, havia um silêncio sepulcral no local. Ele esperava encontrar as mulheres que deveriam ter ido embalsamá-lo, mas… onde estavam elas? Em casa, naturalmente, pois, afinal, não dá pra competir com o último capítulo da novela, não é? Meio decepcionado, o Senhor – já ressurreto – foi então ao encontro dos discípulos na estrada de Emaús. Começaram a caminhar juntos pela estrada, comentando o último episódio da temporada de “House”, embora Jesus quisesse falar sobre os últimos acontecimentos em Jerusalém. Mas House e Cuddy estavam tendo um caso e não há Salvador do mundo que consiga ser mais interessante aos olhos do público do que algumas cenas picantes de sexo. Enfim os três chegariam à casa em Emaús e os dois constrangeriam aquele acompanhante a passar a noite com eles. Entrariam na casa e, na hora que Jesus partisse o pão… nada aconteceria. Ninguém o reconheceria. Simplesmente porque, como tinha se tornado hábito entre todas as famílias da Palestina, estariam todos jantando com os olhos totalmente pregados na TV, acompanhando “A Grande Família Judaica”. Nem repararam quando Jesus sumiu do ambiente, supondo que, provavelmente, tinha aproveitado o intervalo para ir ao banheiro.

Jesus então subiria aos céus, sob os olhares atentos daqueles que ficariam especulando se a ascensão era fato ou um truque de computação gráfica feito à base de efeitos especiais com cabos e chroma key. “Afinal, na era da televisão não dá pra acreditar em mais nada que se vê, né?!”, comentou alguém.

A Igreja da época da televisão começaria então a se propagar. Reunidos no cenáculo no dia de Pentecostes, três discípulos receberiam poder do alto (os outros 117 estariam na praça central de Jerusalém, assistindo no telão que a prefeitura montou à transmissão ao vivo de um show de Roberto Carlos – e com isso não há quem consiga competir). Pedro bem que tentou fazer um discurso para os povos ali reunidos para a Páscoa, mas não teve muito sucesso: começaram a mandar que aquele chato calasse a boca, afinal estava atrapalhando o programa, justo quando o rei da jovem guarda pretoriana cantava “Detalhes”. E quando, terminado o programa, os povos perceberam que aqueles cristãos estavam falando em outras línguas, alguém sugeriu com bom humor que ligassem a tecla sap.

Em seguida, começariam as viagens missionárias. Paulo e Barnabé teriam um sério desentendimento a respeito de qual participante do Big Brother Israel deveria ter saído da casa naquela semana e por isso não conseguiram mais fazer a obra juntos. Paulo perderia constantemente o barco que o levaria às cidades seguintes em suas três viagens, viciado que estaria em ficar até tarde assistindo ao Programa do Jô. E, convenhamos, uma igreja a mais ou a menos pra fundar não faria diferença, afinal depois era só transmitir o culto pela televisão. Ou por aquela nova tecnologia que estava surgindo, uma tal de internet.

Pensando nessa questão de transmitir o culto pela televisão, Paulo teria a brilhante ideia! Em vez de sair viajando por aí, o que era muito cansativo e fazia com que ele perdesse muitos episódios do “Video Show”, tudo o que ele teria de fazer era alugar espaços nas emissoras de TV e pregar o Evangelho a partir de um estúdio com ar condicionado localizado em Antioquia, com alcance para toda a Ásia Menor, por cabo ou via satélite. Que ideia primorosa! Ele escreveria algumas epístolas e mandaria como brinde para os irmãos que se tornassem parceiros de seu programa, concendendo-lhe doações generosas para manter o programa no ar. Pronto! Que viagens que nada! Bastaria se sentar atrás de uma mesa em um estúdio, pregar no primeiro bloco e vender DVDs com mensagens no segundo para manter seu ministério e pronto, estava cumprido o ide de Jesus. Ô glória!

Chegamos então ao Apocalipse, com o apóstolo João tendo sido condenado ao castigo mais severo que poderia haver naqueles dias. Apesar de ter rogado ao imperador que lhe impusesse uma pena mais leve, como o apedrejamento, a decapitação ou a crucificação, o pobre João recebeu a pena máxima: a prisão na ilha de Patmos onde, para seu terror absoluto, não havia TV! Nem a cabo, nem via satélite… nem mesmo TV aberta que fosse! Horror total! A suprema tortura! Dizem até que João ficou tão transtornado por ter que viver sem televisão que, na falta do que fazer, resolveu até orar – veja você.

E aqui acaba a fantasia.

Te convido então a uma reflexão séria, a partir dessa fábula jocosa, mas não tão distante da realidade: se a TV existisse na época de Jesus, em que ela teria ajudado na propagação do Evangelho? Ou será que teria atrapalhado? Naturalmente, isso nos conduz à próxima pergunta: e hoje? De que modo a TV tem contribuído para a causa do Reino? O que ela tem feito pela formação e a edificação dos cristãos? De que modo tem sido uma ferramenta útil para o Evangelho? Será que ela tem ajudado de fato? Ou será que ela só atrapalha? As respostas você descobre após as cenas do próximo capítulo.

Ou, quem sabe, após uma ponderada e demorada reflexão. Coisa que o indivíduo que passa muito tempo vendo TV nunca consegue fazer.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Maurício Zágari - Apenas