sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Mensagem para lembrar um ano do desastre de Mariana


No dia 5 de novembro do ano passado, duas barragens da mineradora Samarco se romperam, deixando a cidade de Mariana (MG) coberta de lama e lixo. Amanhã, a tragédia que causou a morte de pelo menos 19 pessoas, estará completando um ano, sem que muita coisa tenha sido feita para reverter os estragos causados à comunidade. Para recordar a data, o rapper Criolo publicou um vídeo em sua página do Facebook no dia 1º de novembro lendo uma poesia em frente a um fundo com imagens do desastre, que deixou mais de 600 pessoas desabrigadas, causando ainda a morte da fauna e flora local. Ao todo, foram atingidas mais de 40 cidades em Minas Gerais e no Espírito Santo.

A tragédia foi sintetizada pelo cantor em poucos (mas impactantes!) versos:

“Naquela barragem da mente se escondia um perigo. O que os olhos não veem, o coração se afunda no lixo. Mente podre que esconde o sumiço do amor mais puro do mundo. Morre gente, morre planta, morre bicho. Dentro de mim, corria um rio, um tanto verdade e um outro tanto fingido.”



Nota: Os Adventistas do Sétimo Dia creem que os seres humanos foram criados à imagem de Deus, representando assim o Criador como Seus mordomos, para governar o ambiente natural de uma maneira fiel e frutuosa. Infelizmente, a destruição e a exploração foram introduzidas na administração do domínio da responsabilidade humana. Os homens e mulheres têm-se envolvido cada vez mais numa destruição megalômana dos recursos da Terra, que resulta em sofrimento generalizado e desordem ambiental. Estes problemas devem-se em grande parte ao egoísmo humano e à ganância egocêntrica de conseguir cada vez mais através de uma produção desenfreada, do consumo sem restrições e do esgotamento de recursos não renováveis. Apelamos ao respeito pela natureza, à restrição no uso dos recursos terrestres, à reavaliação das nossas próprias necessidades e à reafirmação do respeito pela vida criada. 
A raiz da crise ecológica está na avidez dos seres humanos e na recusa de praticarem uma boa e fiel mordomia dentro dos limites divinos da natureza. (Extraído da Declaração Oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia sobre o Meio Ambiente)

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