Jean Paul Sartre dizia que “a ignorância é a raiz de todo o preconceito”. Escreveu isso em relação ao absurdo anti-semitismo que havia exterminado mais de seis milhões de judeus na Europa. A ignorância a que Sartre se referia, nasce dessa síndrome dos pronomes possessivos de primeira pessoa (me, mim, comigo). Não é a toa que em lugar de ampliar relações e promover interação entre povos, pessoas e idéias, a democratização das notícias e do conhecimento (via internet, TV, etc.), trouxe aumento da intolerância e do fanatismo.
Conhecer é eliminar preconceitos. Conhecer envolve tempo. Tempo envolve compromisso (separar tempo, pelo menos). Só há compromisso com algo que me interessa e desperta curiosidade. Embora informação esteja exposta em variados tipos de mídia, a única que desperta interesse é aquela que se refere a mim.
Individualismo. É ele que nos impede de enxergar o outro, o diferente além de nós, o divergente, o oposto. A era da informação é também a era do individual. Parecemos crianças pequenas (2-5 anos), na famosa fase “é meu”. O que torna algo relevante é a sua relação comigo, minha vida, meus valores, minhas idéias, etc. O primeiro e único compromisso é comigo. O centro de tudo “sou eu” e o que está fora disso não interessa.
Agimos assim com Deus. Construímos nossa religião e nosso relacionamento com Ele, com base em nós mesmos, e por isso nossa religião se torna um amontoado de preconceitos e de ignorância.
Conheça a Deus a partir da perspectiva dEle. Relacione-se com Ele a partir das opiniões e ideias dEle. Deixe de ser um ignorante e preconceituoso, religioso ou não. Conheça o Criador a partir da Sua revelação – a Bíblia.
Não leia com moderação...
Fonte: Nervuras de uma Resistência
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