sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Jovem que ficou tetraplégico após assalto diz “sim” em casamento dentro do hospital


Uma história de amor comoveu médicos, enfermeiros e pacientes do Hospital Cajuru, em Curitiba, na manhã desta terça-feira (27). Todos foram testemunhas do casamento de Renato Tarachuk, de 27 anos, e Fernanda Nalon, de 20, dentro da unidade onde o noivo está internado há 10 meses. Ele foi baleado na nuca durante uma tentativa de assalto na cidade de Bituruna, no centro-sul do Paraná. A bala ficou alojada no pescoço, perto da coluna, o que impede os movimentos do corpo. Renato está tetraplégico.

Para Fernanda, o amor dos dois é maior que tudo isso. Em uma cerimônia simples, os dois disseram sim diante do Pastor Eduardo Mella Provoste, da Igreja Adventista do 7º dia. “Vou te amar para sempre”, disse Fernanda diante dos convidados. Consciente, mas com dificuldades para falar em razão de uma traqueostomia, Renato estava muito emocionado e bastante feliz. Ele disse “sim” bem baixinho, mas todos conseguiram ouvir.

O sargento da reserva da Polícia Militar, Ori Stoco, amigo dos noivos, estava no casamento e contou que a cerimônia foi uma das mais emocionantes de sua vida. “Foi muito emocionante. A noiva não sabia se sorria ou chorava, estava muito emocionada. Na minha vida nunca vi um casamento desse tipo, muito lindo o amor deles”, afirmou.

História de amor

Renato e Fernanda planejavam se casar quando, em outubro do ano passado, uma tragédia mudou a vida do casal. Os dois estavam no carro, em Bituruna, quando foram abordados por um assaltante. Fernanda conta que Renato não reagiu em nenhum momento, mas, ainda assim, levou um tiro na nuca.

Desde então, há 10 meses, ele está internado no Hospital Cajuru. Durante todo o período, até a semana passada, permaneceu na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Fernanda nunca saiu do lado dele.

Na semana passada, Renato deixou a UTI e foi para um quarto. Para isso, ganhou de uma paciente uma cadeira de rodas usada, própria para sua tetraplegia. Foi nesta cadeira que ele entrou na sala de eventos para receber a benção do pastor e assinar os documentos do casamento civil.

Fernanda estava vestida de noiva, com uma felicidade contagiante. “Nunca duvidei que Renato é o homem da minha vida”, disse aos convidados.

O casal não teve lua de mel. Por enquanto, não há previsão de alta para Renato. O certo é que até o dia de ir para casa, Fernanda estará ao lado dele. “Aí temos o maior exemplo do que é um amor verdadeiro”, disse o sargento Stoco.

Apocalipse Zumbi - Nós somos os mortos

No clássico 1984, de George Orwell (hoje infelizmente mais conhecido por ser a fonte da expressão “big brother”), há uma situação emblemática imediatamente antes de uma reviravolta na trama; o protagonista, que vive numa sociedade distópica em que todos são constantemente vigiados pelo Estado e não podem apresentar nenhum desvio de comportamento ou nenhum pensamento original, começa a experimentar se rebelar contra o sistema. Compra um livro. Faz contato com subversivos. Enceta um caso amoroso. Em suma, parece que só agora, já maduro, começa a viver de verdade. Bem, exatamente aí é que ele chega a esta conclusão estranha. Olhando pela janela e vendo as pessoas lá fora ele fala à sua amante: “nós somos os mortos”.

Comecei a separar um material sobre zumbis para um programa de jovens na igreja e dei com um daqueles quadros “expectativa x realidade” que povoam as redes sociais. Ele apresentava uma cena da série The Walking Dead em que os protagonistas estão sobre um trailer cercado de zumbis. A brincadeira é: sua expectativa é ser o mocinho, que mata zumbis e lidera o grupo, mas a realidade é que você, num apocalipse zumbi, provavelmente seria um dos zumbis. É claro, a chance de você ser infectado pelo vírus que tomou a humanidade quase que inteira é bem maior do que de você, justo você, estar na minoria heroica.

E se o mundo todo for reduzido a uma horda de mortos-vivos comedores de carne humana? E se você for um deles? E se isso já tiver acontecido?

Apocalipse 3:1 traz essa sinistra advertência: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Esta é a mensagem endereçada à igreja de Deus, logo, haveria uma igreja que tem fama de viva, mas quem conhece suas obras sabe que ela está morta. Ela anda como um vivo, se comporta quase que como um vivo, mas está morta.

Quais os sintomas de uma igreja morta? Simples, ela deixou de fazer as coisas que a igreja viva faz. A igreja viva guarda os mandamentos de Deus e tem fé em Jesus (Apocalipse 14:12). A igreja viva ama perdidamente o ser humano (João 13:35). A igreja viva é uma comunidade de conforto, consolo, estímulo, ânimo e paciência (I Tessalonicenses 5:14).

Em Lucas 12:42-46 Jesus nos apresenta a um mau servo, que perde de vista o espírito de vigilância, a noção de que seu senhor voltará de sua viagem ao estrangeiro a qualquer momento. Ele começa a espancar os seus conservos. Ele é um morto se alimentando da carne dos vivos, ferindo os vivos, tornando-os mortos como ele, mortos à sua imagem e semelhança.

Será que justamente quando acreditamos estar vivendo mais é que vamos concluir que nós somos os mortos? Será que a realidade é distante demais da nossa expectativa?

Em Ezequiel 37:5 eu leio estas palavras: Diga que eu, o SENHOR Deus, estou lhes dizendo isto: “Eu porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo”. Quem ouvir viverá. Quem ouvir a palavra do Deus vivo deixará de ser um morto. Guardará os mandamentos, exercitará fé, amará e cuidará dos que estão ao redor. Quem ouvir, viverá.

Marco Aurélio Brasil - Nova Semente

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Adventistas motivam projeto de combate à obesidade "Mexa-se pela Vida"

Pesquisa divulgada nesta semana no Brasil mostra que 51% da população tem excesso de peso. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, esta é a primeira vez que o índice de sobrepeso atinge mais da metade da população brasileira. 

O dado é da mais recente pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). O levantamento corresponde a dados coletados em 2012 por meio de 45 mil entrevistas feitas por telefone com os moradores das capitais brasileiras e do Distrito Federal. Para o pastor Marcos Bomfim, diretor sul-americano de Saúde da Igreja Adventista do Sétimo Dia, esse problema deve ser combatido com prevenção a partir de uma reformulação do estilo de vida. Os adventistas na América do Sul estão sendo motivados a participar de um programa com essa ênfase chamado Mexa-se pela Vida.

Bomfim explica que o programa, de apenas um dia, é composto de caminhadas e corridas e está conectado com outra iniciativa que é a Feira de Saúde. A sugestão repassada pelo Ministério da Saúde da sede sul-americana adventista às demais regiões administrativas é que realizem esse programa para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de exercício físico e desenvolver hábitos saudáveis. “O importante é envolver os membros de igreja e pessoas da comunidade nessas ações com ênfase nos oito remédios divinos que envolvem, na verdade, uma fortíssima prevenção contra obesidade e outras doenças decorrentes de hábitos errados”, ressalta o líder. [Equipe ASN, Felipe Lemos]

Outros materiais e informações sobre o projeto em:



Vovô de 96 anos ganha concurso de música nos EUA


Eu não sei se todos vão gostar ou se importar com esta história, mas achei ela comovente, então resolvi contar aqui pra quem quiser. É a história de um vovô chamado Fred Stobaugh. Ele ficou sabendo sobre um concurso promovido por um estúdio de música chamado Green Shoe Studio. Este concurso contemplaria o dono da melhor música com uma gravação profissional da música vencedora no estúdio. Cantores e compositores de diversas regiões dos EUA enviaram vídeos com suas músicas para o estúdio, mas o que chamou a atenção dos organizadores do estúdio foram cartas que eles receberam de um senhor chamado Fred.

Fred compôs uma música para sua esposa, em homenagem ao amor de sua vida. Sua esposa, Lorraine, dividiu sua vida com Fred durante 75 anos, e faleceu 1 mês antes de Fred ter enviado as cartas ao estúdio. Fred foi o único que enviou a música ao estúdio, intitulada “Oh Sweet Lorraine” (“Ó Doce Lorraine”), escrita em papel e envelope, juntamente com sua história. Em todas as cartas ele deixava bem claro que não era músico e nem bom cantor. No final das cartas sempre escrevia: “P.S.: Eu não canto, eu assustaria as pessoas. Ha ha!” Naturalmente, Fred não esperava que os representantes do concurso fossem sequer ler suas cartas.

Jacob Colgan, um dos responsáveis pelo concurso, disse que a história de Fred os emocionou. Então ele ligou para Fred para dizer que ele havia sido escolhido, que sua música seria gravada profissionalmente no estúdio por músicos profissionais. Fred imediatamente respondeu a ele: “Mas senhor, quanto isso vai custar? Porque eu não tenho dinheiro para pagar”. Colgan então o respondeu: “Fred, você não entendeu, nós iremos gravar a música para você sem custo algum.” Fred começou então a chorar no telefone e disse: “Porque você vai fazer isso por mim?” Colgan disse: “Não vamos fazer isso para você, vamos fazer isso juntos, porque a música pode fazer muito por muitas pessoas, e sua música nos emocionou, então eu pensei que esta seria a melhor coisa a fazer”

Músicos profissionais foram até a casa de Fred para aprender sua música. O vídeo a seguir é um pequeno documentário chamado “A Letter From Fred” que conta esta história em mais detalhes. Se não souber inglês e quiser somente escutar a música, avance até os 5:44 do vídeo e veja Fred escutando sua música – gravada por profissionais – pela primeira vez.


Fonte: Rock'n Tech

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mulher adventista participou da Marcha sobre Washington há 50 anos

Sábado, 24 de agosto, em Washington, os organizadores da Rede de Ação Nacional prepararam uma manifestação para comemorar o 50 º aniversário da Marcha sobre Washington. O ativista dos direitos humanos Martin Luther King III e o Rev. Al Sharpton lideraram a manifestação do Lincoln Memorial até o monumento a Martin Luther King Jr..

Anne Buchanan, membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia "Dupont Park", tinha 27 anos quando ela, juntamente com seu marido, se uniram às mais de 200 mil pessoas em 28 de agosto de 1963, no National Mall, para se manifestarem a favor da igualdade de direitos e da liberdade.

"As pessoas sentiram uma sensação de desconforto", disse Anna. "Algumas pessoas temiam retaliação. No entanto, uma vez que descemos do ônibus e caminhamos para o centro, nos encontramos cara a cara com muitas raças diferentes. Naquele dia, éramos apenas um grupo de pessoas misturadas com um único propósito ", acrescentou.

Orlan Johnson, diretor de Relações Públicas e Liberdade Religiosa na região da América do Norte (Nad) da Igreja Adventista, acredita que a marcha em 1963 "mudou não só a América, mas também o mundo como o conhecíamos ... nada seria o mesmo de antes. Basta olhar para a diversidade em nossas igrejas, dos membros aos pastores, dos líderes em todos os níveis. O impacto da marcha é evidente em toda parte."

Anna e seu marido Herbert experimentaram o racismo em suas peles, no final dos anos 50, quando eles tentaram comprar uma casa perto do United States Census Bureau em Suitland. A empresa imobiliária disse-lhes que a casa não estava disponível. O marido então passou a ser ativista do Congresso para a Igualdade Racial (Core), onde foi voluntário na década de 50 e 60. Graças à intervenção do Core, os dois conseguiram finalmente a casa. "É desanimador que algumas das coisas que aconteceram depois, ainda acontecem hoje", disse Anna, que sempre residiu em Suitland.

Nascida em Evanston, Illinois, em 1935, Anna viveu outras manifestações de racismo. Lembrou-se, quando afro-americanos podiam fazer compras nas lojas "Five and Dime", mas não podiam sentar e comer. Eles tiveram que mudar estas ordens. E nos cinemas, os negros eram relegados para a galeria.

Essas experiências levaram-na a deixar Evanston para cursar uma faculdade, principalmente para os negros. Ela queria ter bons professores afro-americanos, o que não foi concedido em Illinois. Ela se formou em francês na Universidade de Howard, em Washington, trabalhou na Biblioteca do Congresso, aposentando-se após mais de 30 anos de serviço.

Anna e seu marido sempre continuaram a educar as pessoas sobre os seus direitos civis e da luta contra a discriminação. Herbert morreu em 1998. O casal tentou incutir nas crianças, a importância e o orgulho de serem afro-americanos. As crianças também os acompanharam quando íam votar, um direito adquirido por meio da Lei de Direitos Civis de 1964. "Desde então, muitas pessoas lutaram tanto por nosso direito de votar. Seria um crime não aproveitar esta possibilidade, quando houve pessoas que morreram para que pudéssemos tê-la ", disse Anne com firmeza.

Aos 77 anos, ela não compareceu ao evento deste ano, mas espera que os eventos para o 50 º aniversário da Marcha sobre Washington continuem a trazer mudanças. "Houve alguns progressos, mas a desigualdade racial ainda não desapareceu", disse Anna, que gostaria de ver mais oportunidades para as minorias nas igrejas e no mundo.

"Como cristãos, o Evangelho de Mateus, capítulo 22, encoraja-nos a expressar o amor incondicional para com os outros", Johnson acredita, "e os adventistas do sétimo dia podem dar a sua contribuição na luta contra a discriminação e segregação racial. Temos de continuar a realizar o trabalho que Deus deu ao seu povo, que é amar todas as pessoas de todas as esferas da vida, independentemente de raça, cor, sexo ou credo. Quando vier o julgamento final, a pergunta que será feita é se fizemos todo o possível para ajudar aqueles que foram menos afortunados ", disse Johnson.

Discurso histórico de Martin Luther King Jr. completa 50 anos


O discurso histórico “Eu tenho um sonho”, que o reverendo Martin Luther King Jr. proferiu durante a Marcha em Washington por Emprego e Liberdade em 28 de agosto de 1963, continua reverberando nos EUA e mundo afora exatos 50 anos depois. Grande parte do seu impacto, dizem analistas, deve-se ao fato de não ter sido um discurso apenas para negros, ou só para cristãos, mas para todos os americanos – e, de certa forma, para todos que buscam uma sociedade mais justa. É por isso também que, passado meio século, ele não envelheceu.

Em 1999, um levantamento feito por pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison com acadêmicos de renome “elegeu” o discurso de King como o mais importante do século 20. Em 2008, uma pesquisa de opinião pública nos EUA mostrou que apenas 4% dos americanos não conheciam o famoso “Eu tenho um sonho” de King, com 68% dos entrevistados o tendo apontado como relevante para sua geração.

Segundo o historiador Gary Yougue, autor de dois livros sobre King, a força do discurso reside na possibilidade muito ampla de interpretação, fazendo com que todos (ou quase) concordem com o que foi dito. Embora a luta pelo fim da segregação racial nos EUA tenha sido dura e polarizada, a fala do reverendo conseguiu incluir a todos.

“Mas não importa a interpretação, o discurso continua sendo a mais eloquente e poética articulação pública da vitória do movimento pelos direitos civis”, afirma Youge em seu livro "The Story Behind Martin Luther King’s Dream" ("A História por Trás do Sonho de Martin Luther King", em tradução livre). Ele lembra que, embora o racismo ainda persista, “ninguém hoje em dia faz seriamente campanha pela volta da segregação ou abertamente lamente seu fim”.

Após proferir o famoso discurso, King recebeu várias formas de reconhecimento público. Ele foi considerado “o homem do ano” de 1963 pela revista Time. Em dezembro de 1964, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Com tanta notoriedade, foi alvo de escutas do FBI (polícia federal americana), para tentar encontrar fatos que manchassem sua reputação.

Depois de alguns anos, King acabou no ostracismo, mas até sua morte permaneceu comprometido com a defesa da sociedade americana por meio do ativismo não violento.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Quebrando o Silêncio movimentou milhares no Brasil

Caracterizados, adventistas chamaram a atenção da população
Voluntários adventistas saíram às ruas em várias partes do Brasil para dizer não à violência doméstica no projeto Quebrando o Silêncio. Passeatas, fóruns e outras ações de cunho educacional tomaram conta de várias cidades.


Pernambuco - Advogados, psicólogos e enfermeiros se reuniram na manhã do último sábado (24) para prestar serviços gratuitos às vítimas de violência no Centro de Caruaru, Agreste pernambucano. A ação fez parte da campanha educativa de combate ao abuso e violência doméstica intitulada Quebrando o Silêncio realizada há 11 anos pela Igreja Adventista em oito países da América do Sul.

Quem passou pelo local também recebeu cartilhas do projeto orientando os procedimentos a serem tomados nesses casos e pode tirar dúvidas com a equipe que integra a Secretaria da Mulher do Município. De acordo com a coordenadora da campanha no interior de Pernambuco, Lindete Reis, ações como esta possibilitam que as vítimas de violência doméstica fiquem mais a vontade para falar sobre o assunto.

As medidas de prevenção contra o abuso e a violência doméstica foram abordadas durante toda a semana pelos organizadores do projeto em entrevistas para rádios e emissoras de TV de Caruaru. O assunto foi tema de palestras realizadas na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco, e no Centro de Recuperação Rosa de Saron, em Caruaru.

Paraná – Em Piraquara, cidade da região metropolitana de Curitiba, considerada a segunda com mais casos de violência contra a mulher no Brasil segundo levantamento do Instituto Sangari, houve também ações.

A manifestação pelo centro da cidade encerrou uma série e atividades desenvolvidas durante a semana no município. Em dois colégios estaduais de Piraquara foram realizadas palestras sobre abuso sexual, bullying, violência contra mulheres, idosos e crianças. Cerca de 2.500 estudantes acompanharam as apresentações.

A professora Joslaine Beninca conta que por meio das palestras já foi possível observar que alguns alunos precisam de atenção especial. “Nós temos percebido aqui em Piraquara muitos casos de abuso sexual. E as palestras nos ajudaram a desvendar alguns casos, pois percebemos algumas reações de crianças que necessitam de ajuda”, relata.

Rondônia e Acre – No norte de Rondônia e Estado do Acre, a campanha mobilizou mais de duas mil pessoas em várias ações. Foram dos diversos tipos as mobilizações que ocorreram alertando a população sobre os temas do projeto, mas especificamente sobre os “Perigos em Rede”, tema geral este ano que, com o aumento da utilização da internet pela maioria das pessoas, teve como objetivo alertar para possíveis abusos e traumas que podem acontecer.

Passeatas foram organizadas em várias cidades, sendo as principais em Ariquemes e Porto Velho, em Rondônia, e em Brasiléia, no estado Acre, onde os membros das igrejas adventistas foram às ruas para fazer esse alerta, e as passeatas tiveram apoios importantes, como da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, subseção Ariquemes, e poder legislativo municipal, como das policias militar, e guardas municipais para o bom andamento das passeatas.

Palestras em escolas foram realizadas, tendo como público alvo as crianças, levando em consideração que são mais vulneráveis quando estão acessando a internet, por elas muitas vezes não tomarem certos cuidados básicos necessários, por isso a importância de alerta-las sobre os perigos, e conscientizá-las de denunciar qualquer tipo de abuso sofrido. E o projeto “Quebrando o Silêncio” foi destaque nas principais mídias locais, as quais realizaram reportagens massificando ainda mais o alerta realizado pelo projeto.

Rio Grande do Sul – No leste do Rio Grande do Sul, onde fica a sede administrada pela Associação Sul-rio-grandense da Igreja Adventista, desde o início do ano começaram as passeatas do Quebrando o Silêncio. Em Porto Alegre, no dia 28 de abril uma grande passeata foi realizada, com repercussão em dois programas da RBSTV, afiliada da Rede Globo, no Rio Grande do Sul. Em Gravataí, no mês de maio também foi realizada uma passeata na cidade sobre o projeto. No último sábado, dia 24, mais igrejas aderiram ao projeto na data oficial da campanha, e os membros adventistas participaram das passeatas espalhadas em diversas cidades da região. Em grande parte das passeatas os clubes de aventureiros e desbravadores se uniram na luta contra a violência doméstica e foram às ruas com suas fanfarras e faixas.

Distrito Federal – Oferecer informação e saúde à comunidade foi o objetivo da Igreja Adventista de Taguatinga, no Distrito Federal, desse sábado, 24 de agosto. As ações do projeto Quebrando o Silêncio nessa região foram resultado do trabalho conjunto da Igreja com os Desbravadores e Colégio Adventista da cidade. O grupo procurou trabalhar diretamente com duas temáticas muito comuns dos grandes centros urbanos: a violência e saúde. Além da passeata em uma das principais avenidas de Taguatinga e a entrega de mais de cinco mil folhetos educativos de prevenção contra o abuso e a violência doméstica, a população teve acesso à Exposaúde – feira que promove a saúde através dos oito remédios naturais. 

[Equipe ASN, Fernanda Beatriz, Márcio Tonetti, Bianca Lorini, Leonardo Leite e Liane Prestes]

27/08: Dia do Psicólogo - A Psicologia e o Cristão

Bom dia queridas e queridos.

Recebi um e-mail de uma jovem cristã adventista sobre o curso de psicologia. No e-mail ela explicou que tem dúvidas sobre como o curso pode conflitar com suas crenças religiosas, e me fez algumas perguntas. Sei que essa é uma dúvida de diversas outras pessoas cristãs (adventistas ou não), por isso, gostaria de compartilhar um pouquinho com vocês sobre o que é a psicologia e como estudar psicologia.

Para começar, é difícil falar em psicologia porque na verdade, o que existem são psicologias ou vertentes da psicologia. De acordo com cada uma dessas vertentes o objeto de estudo sofre alteração. Uma linha teórica se concentra em estudar a mente, outra se concentra no estudo do inconsciente, outra no estudo do comportamento… mas o que ocorre em geral é estudar o ser humano para além do organismo físico, sem esquecer o organismo físico.

Durante o curso, estudamos diversas matérias sobre o funcionamento do aparelho psíquico, sobre comportamento, personalidade, teorias específicas como psicanálise, gestalt, behaviorismo, psicologia social, psicologia evolucionista, etc.. além de matérias como antropologia, sociologia, filosofia, anatomia, fisiologia, neurofisiologia, estatística, e outras.

A psicologia é uma ciência, com as peculiaridades de uma ciência que estuda algo que não pode ser pegado e apalpado, mas que pode ser manipulado em laboratório, dependendo da linha teórica com a qual se trabalhe. Enquanto ciência, ela embasa seus postulados em pesquisas que buscam testar hipóteses acerca do funcionamento de diversos fenômenos humanos.

Uma das dúvidas que as pessoas geralmente têm em relação à psicologia é se ela não é fundamentada em princípios espíritas, principalmente por conta de teorias que se tornam populares através de mídias como filmes. A psicologia não se fundamenta em princípios religiosos, nem cristãos nem espíritas. Inclusive práticas religiosas não devem ser misturadas com psicologia (o psicólogo não pode usar suas crenças religiosas em nome da psicologia).

Algumas poucas teorias têm uma percepção do ser humano bem próxima da visão espírita de ser humano, e por conta disso suas práticas não são muito adequadas a psicólogos cristãos, mas estamos falando de teorias específicas, e não da psicologia como um todo. Ao longo do curso essas teorias são passadas de forma superficial. O aprofundamento fica por conta do aluno que se dispõe a estudar mais a fundo ou até mesmo fazer um curso de especialização.

Uma questão que é definitivamente presente no curso, mas que não é um privilégio da psicologia é o evolucionismo e a descrença em Deus. Muitos psicólogos, assim como cientístas de outras áreas, não acreditam em Deus e são evolucionistas. (É importante ressaltar que existem muitos evolucionistas cristãos também, que tentam misturar Deus com teorias da evolução).

A religião é criticada por alguns, analisada como fenômeno social por outros, e aderida por alguns outros psicólogos, por conta disso, discussões sobre ciência x religião podem ser muito comuns dentro de um ambiente acadêmico de psicologia. Contudo, é possível sobreviver a estas discussões e inclusive sair enriquecido das mesmas!

O que é importante frizar é que as dificuldades que um cristão pode encontrar num curso de psicologia são as mesmas que ele pode encontrar em outros cursos, pois ela é uma ciência e trará questões comuns à ciência.

Um fator que na minha visão é peculiar à psicologia é a necessidade que o aluno de psicologia e o profissional psicólogo tem de se afastar de julgamentos morais e preconceitos ao lidar com as pessoas. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo da maturidade que a pessoa tenha para lidar com isso. Creio que é bom, pois nos ajuda a olhar para as pessoas sem preconceito, aceitando-as como são para então podermos ajudá-las de alguma forma. Por outro lado, muitos correm o risco de aceitar e ser coniventes com todo o tipo de prática, tornando um respeito às diferenças em liberalismo.

Me formei em uma Universidade Federal, sendo aluna de professores (em sua maioria) ateus, onde hoje curso o Mestrado em Psicologia e neste semestre ministro aulas de uma disciplina relacionada a minha linha de trabalho. As dificuldades que tive ao longo do curso se resumem em preconceito e perseguição de outros evangélicos ou ex-adventistas. Nunca fui criticada por meus amigos ateus, católicos e espíritas, mas tive momentos desagradáveis com alguns grandes amigos batistas e com um ex-adventista (este último não poupava as zombações).

O psicólogo pode atuar em diversas áreas, como por exemplo, consultório, consultoria organizacional (para empresas, escolas, etc..), RH, psicologia jurídica, psicologia hospitalar, psicologia escolar, pode fazer parte de equipes que atuam em catástrofes, pode seguir carreira acadêmica, trabalhar exclusivamente com pesquisas. As possibilidades são diversas, e os conflitos bastante semelhantes aos de outros profissionais.

A fidelidade a Deus nos é provada sempre, independente de sermos ou não psicólogos. Vivemos para testemunhar de Deus, e onde quer que estivermos isso será exigido de nós!

Karyne M. Lira Correia - Mulher Adventista

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Filme "Instrumentos Mortais": o engano se torna mais explícito

Deu no Diário de Pernambuco: “Misturar fantasia e uma pitada de romance é um prato cheio para atrair leitores adolescentes. Baseado na obra de mesmo nome de Cassandra Clare, o primeiro filme da série ‘Instrumentos mortais – Cidade dos Ossos’ segue a dita receita e reúne um triângulo amoroso e uma guerra entre seres fantásticos. A adaptação cinematográfica da fanfic virou best-seller no mundo, foi dirigida por Harald Zwart e chegou às telas de cinema nesta sexta-feira.” 

No portal Terra, foi publicado um texto que detalha a nova série: “Com o fim da milionária franquia ‘Crepúsculo’ em 2012, os estúdios correram para encontrar outra série juvenil fantástica para preencher o vazio. Depois do recente ‘Dezesseis Luas’ (baseado nos livros de Kami Garcia e Margaret Stohl), chega agora aos cinemas ‘Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos’, baseado na obra homônima da norte-americana Cassandra Clare. O que todas essas histórias têm em comum? Além do incontestável sucesso editorial, centram-se em jovens que descobrem possuir um poder paranormal, ao mesmo tempo em que se apaixonam por rapazes, cujo amor parece impossível (pelo menos nos primeiros livros). Embora o argumento pareça banal, as escritoras conseguem dar complexidade à fantasia, tornando tudo mais misterioso e movimentado.

“Longe do drama vampiresco de Stephenie Meyer, as mais recentes autoras incrementam a ação, apesar do clima de romance. Em ‘Dezesseis Luas’, bruxas (ou ‘conjuradoras’, como preferem) e feiticeiros lutam pelo bem e o mal, enquanto Lena, a protagonista, enfrentabullying na escola e declara seu amor à literatura ao lado do namorado. O capricho da produção nos cinemas ganhou maior brilho com as participações especiais de Emma Thompson, Jeremy Irons e Viola Davis.

“Cassandra Clare segue um caminho semelhante e ‘Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos’, dirigido por Harald Zwart (do novo ‘Karate Kid’), mantém a engenhosidade e o clima soturno do livro, acompanhando a transformação de Clary (Lily Collins, de ‘Espelho, Espelho Meu’). Em determinada noite, em uma boate de Nova York, ela testemunha um assassinato. Apesar do grito de horror, ninguém ao seu lado consegue enxergar o assassino ou a vítima, mesmo o seu melhor amigo, Simon (Robert Sheehan).

“O que o espectador e a própria Clary percebem em seguida é que ela faz parte de uma espécie de clã autodenominado ‘caçadores de sombras’, que elimina demônios pelas ruas. Trata-se de um mundo invisível para os humanos comuns, repleto de magia, feiticeiros, bruxas, vampiros, lobisomens e fadas. [...]”

 Nota: Cassandra Clare ganhou notoriedade como escritora na internet no início dos anos 2000 (sob o pseudônimo Cassandra Claire), quando publicava fanfiction de O Senhor dos Anéise Harry Potter. Ela fechou seu primeiro contrato para publicação de uma história original em 2007. É no mínimo curioso como escritores obscuros de repente explodem no mercado e se tornam best-sellers quase que da noite para o dia. Aconteceu com Rowling, com seu menino bruxo Harry Potter; com Meyer, com seus vampiros e lobisomens de Crepúsculo; e até mesmo com James, com sua trilogia pornográfica Cinquenta Tons de Cinza (que logo também chegará às telas, ajudando a convencer ainda mais gente de que o sexo pervertido é que seria “legal”). Uma coisa é certa: a perversão e o engano vão se ampliando cada dia mais na literatura e no cinema (nas pegadas de James, a ex-atriz pornô Sasha Grey escreveu um livro que, contam os críticos, é muito mais explícito e, claro, realista do que os Cinquenta Tons, e já há planos para que esse também vire filme). No caso da literatura (e dos filmes oriundos dela) para crianças e adolescentes é impossível deixar de notar a gradação do engano: no começo era o bruxinho, depois vieram os vampiros e os anjos caídos, e agora Claire junta tudo numa história só e adiciona os demônios. Você percebe como esta geração está sendo preparada para se familiarizar e aceitar como “normais” conteúdos relacionados com bruxaria, feitiçaria, ocultismo, vampirismo, anjos caídos e demônios (sem contar a pornografia, também)? Talvez o diabo nem precisasse se disfarçar para enganar as massas tão familiarizadas com seus enganos. Duas colheitas estão ficando cada vez mais maduras e logo serão colhidas. Em qual delas vamos estar? Em qual delas seus filhos estarão? [Michelson Borges]

Fonte: Criacionismo

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Série Adventista na Web descrevendo “O Grande Conflito” ganha prêmio nos EUA


O trailer de uma série da Web de Steampunk (subgênero de ficção científica), produzido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, virou manchete na Primeira Premiação Anual Geekie, em Hollywood, Califórnia, Estados Unidos.

“The Record Keeper,” que dramatiza a luta épica entre o bem e o mal, ganhou o prêmio na categoria “Best One-Shot” pelo “Melhor Trailer”. A categoria “One-shot” reconhece episódios ainda nos estágios finais da pós-produção.

O diretor Jason Satterlund e o produtor executivo Garrett Caldwell receberam o prêmio, acompanhados pelos membros do elenco Aris Juson e Jelynn Sophia. A premiação foi transmitida ao vivo de Avalon, um marco histórico em Hollywood. “Sinto-me muito honrado por estar aqui”, disse Satterlund. “Estamos muito emocionados por recebermos essa resposta a uma série que ainda não é pública”. As exibições do “The Record Keeper” devem iniciar em outubro, conforme palavras dos produtores.

“Mal podemos esperar para lhes mostrar o restante da série”, disse Caldwell, reconhecendo o papel do cocriador, Rajeev Sigamoney, e de dois outros produtores executivos, Ben Schoun e Delbert Baker, vice-presidentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, mundial.

“The Record Keeper” segue a história de Cadan (JuneSoo Ham) e Larus (Dennis Hill), dois anjos que lutam para manter sua amizade depois que irrompe uma guerra civil universal. Entrementes, outro anjo, Raina (Lindsay Frame), busca um registro acurado dos eventos enquanto tenta encontrar sentido no caos. O trailer de “The Record Keeper” mostra a reação do anjo Raina (Lindsay Frame) no momento em que a rebelião se propaga pela terra.

A série na web ecoa o tema principal de “O Grande Conflito”, um livro da escritora norte-americana Ellen G. White, que narra a direção de Deus ao longo da história. A expectativa da liderança da Igrjea é que “The Record Keeper” repercuta nas pessoas que, de outra forma, não entrariam em contato com “O Grande Conflito” ou mesmo com a Bíblia.

“O discernimento inspirado provido por Ellen White em ‘O Grande Conflito’ torna as atraentes narrativas da Escritura ainda mais relevantes”, disse Caldwell. “Muitas pessoas estão demonstrando interesse pela senhora White como pessoa e em seus escritos devido ao projeto ‘The Record Keeper’. Simplesmente devemos considerar prosseguir contando essa história dessa forma.”

A Primeira Premiação Anual Geekie é a primeira premiação do gênero “geek live-streamed show”, em reconhecimento aos melhores livros em quadrinhos, romances gráficos, curtas metragens, web séries entre outros. [Equipe ASN – Equipe ANN]

Assista aqui o trailer de “The Record Keeper”:

Vídeo "Evolução versus Deus" enfurece os ateus - Assista

Você é ateu? Acredita na evolução? A resposta para essas duas perguntas podem fazer uma grande diferença na vida das pessoas. Na opinião do evangelista americano Ray Comfort, é mais do que isso. Pode ser a diferença entre o céu e o inferno.

Nos últimos anos ele deixou de lado seus livros e textos para se concentrar na produção de vídeos evangelísticos e programas em DVD. Todos eles tiveram grande repercussão e, ao mesmo tempo, geraram polêmica. O vídeo de “180 degrees” [180 graus] falava sobre o aborto e suas consequências físicas e espirituais. “Genius” [Gênio] usava a história de vida do ex-Beatle John Lennon para lembrar a brevidade da vida. O mais recente, “Evolution vs. God” [Evolução versus Deus], dá um passo além.

Produzido com o formato de entrevistas, Ray sai com um microfone e uma câmara na mão procurando professores universitários, especialistas em biologia e também pessoas comuns. A todas elas ele apresenta o mesmo desafio: provar que a evolução não é uma questão de fé. Para isso, ele usa citações de Charles Darwin, autor da teoria da evolução, e Richard Dawkins, um dos maiores defensores modernos do ateísmo.

Por mais que pareça estranho, é isso mesmo que ele consegue mostrar. Reunindo explicações científicas e citações de defensores da evolução e do ateísmo, o evangelista procura “desmistificar” muito do que se ensina sobre evolução nas salas de aula do mundo todo.

Somente na primeira semana, o material alcançou quase 200 mil visualizações no Youtube. Uma versão em HD passou a ser vendida no site do seu ministério, www.livingwaters.com e, segundo ele mesmo anunciou, milhares de DVDs foram distribuídos nas universidades americanas. Para o ministério, a maior aposta é na divulgação pela internet, considerada por eles como “a maior ferramenta para evangelização” moderna.

Comfort acredita que “Esta geração não usa as fontes convencionais de notícias para aprender. Eles estão absorvidos em seu próprio mundo… os meios de comunicação social (mensagens de celular, YouTube, Facebook, Twitter, etc.). Se quisermos alcançá-los com a mensagem de vida eterna, temos de entrar em seu mundo”.

Essa “explosão” de popularidade online rendeu ao evangelista várias oportunidades de falar sobre o assunto em vários programas de TV. O problema é que repercussão maior veio com uma campanha de organizações ateístas contra o material. Somente no YouTube existem cerca de 20 mil comentários de ateus furiosos com o conteúdo apresentado. Surgiram vários “vídeos reposta”, tentando desacreditar muitas das afirmações e conclusões do material cristão.

Comfort está satisfeito com o que considera ser uma reação esperada. Para ele, o objetivo foi alcançado. As pessoas voltaram a pensar sobre o assunto. “A raiva é muito real, porque as pessoas que se apegam à crença na evolução não estão acostumadas a serem confrontados com argumentos científicos. Isso ocorre porque a convicção de que Darwin estava certo lhes dá o que consideram uma permissão para agirem sem culpa e se engajarem em prostituição, pornografia, homossexualidade, adultério, blasfêmia e tudo mais que o seu coração desejar. Se Deus não existe, então não há nenhuma moralidade absoluta, e isso significa que não existe um Dia do Julgamento e, definitivamente, nenhum inferno”, explica.

Mas Ray quer mais, seu desejo é ver o maior número de pessoas tendo acesso ao material e debatendo-o em casa, nas escolas e nas igrejas. Até agora já existem tradução das legendas para 12 línguas e o projeto é que chegue ao maior número possível de países.

Através de um contato com o site de Ray, o Gospel Prime recebeu autorização para fazer a tradução, que será usada na versão em DVD de “Evolução versus Deus”. Segundo o e-mail que recebemos, a reprodução é livre desde que não seja usada para fins comerciais (aluguel ou venda).

Assista:


Fonte: Gospel Prime

2015 - Celebração do centenário da obra de Ellen White

Victor Perdoncini trocou a guitarra do rock pela mensagem de Deus
Traduzida em português pela primeira vez em 1908, a obra Caminho a Cristo é um exemplo do extenso ministério desenvolvido pela escritora norte-americana Ellen White. Uma nova versão em português do livro, já traduzido em 165 idiomas diferentes, foi apresentada nesta semana durante Concílio Quinquenal de Espírito de Profecia com líderes adventistas da área em oito países sul-americanos. A apresentação do novo livro fez parte da reunião em que pastores e redatores traçaram um plano para marcar, em 2015, os 100 anos da morte da autora. Ellen White foi, também, uma das fundadoras da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

É bem abrangente o valor dos livros dessa mulher que, apesar do pouco estudo acadêmico, deixou conceitos importantes nas áreas de religião, educação, saúde, psicologia e outros campos do conhecimento. É o caso de Caminho a Cristo, que significou uma ruptura na história de Victor Perdoncini, formado há dois anos em teologia. Após concluir o curso técnico de enfermagem em uma instituição adventista, recebeu um presente inusitado: um exemplar do livro. Adepto de rock e usuário de bebidas e drogas, Perdoncini diz que o livro foi parar no banco traseiro do seu carro por muito tempo. “O tempo passou e eu realmente cheguei ao fundo do poço. Um dia, quando conversava com minha mãe sobre algumas coisas que estava lendo na Bíblia, ouvi um barulho vindo da estante. Foi impressionante. O livro Caminho a Cristo foi o que justamente estava no chão. Comecei a lê-lo no caminho de volta para minha casa, no ônibus, e depois concluí a leitura. Ali conheci a mensagem de Deus para minha vida”, narra o jovem pastor. O resultado foi batismo e por doze anos Perdoncini vendeu livros no trabalho da colportagem, entre eles dezenas de exemplares do livro que o ajudou nessa radical mudança de vida. Hoje ele coordena o Ministério de Publicações da Igreja Adventista do Sétimo Dia na região norte do Paraná.

Influência notória – O pastor Jim Nix, diretor do White Estate, instituição responsável por zelar pelos escritos de Ellen White, comentou que os ministérios de solidariedade, saúde, educação, entre outros, são grandemente influenciados pelos livros escritos por Ellen White. Ele ressaltou, ainda, que pela biografia da fundadora adventista, seria impensável acreditar que seu ministério chegasse a esse nível. Ellen White sofreu logo cedo com doenças, não pôde concluir seus estudos e enfrentou uma vida de privações. Para Nix, graças à atuação de Deus, seus escritos se multiplicaram. No Brasil, por exemplo, a Casa Publicadora Brasileira (CPB) publicou entre 1908 e 2013 mais de 81 milhões de exemplares de livros da autora. Em espanhol, a ACES, Asociación Casa Editora Sudamericana, contabiliza 72 obras publicadas da escritora desde 1927.

Apesar de antigos, os escritos estão passando por uma atualização de linguagem e apresentação. É o caso da obra Caminho a Cristo, que ganhou nova roupagem e palavras mais fáceis de serem compreendidas pela maioria das pessoas na versão em português recém-lançada pela CPB. Ao mesmo tempo, entre os planos do White Estate estão, por exemplo, a ampliação do espaço físico da sua sede com criação de um museu nos Estados. Outra ideia é popularizar livros que falam da vida de Ellen White para crianças, adolescentes e jovens.

100 anos – De maneira prática, para a celebração dos 100 anos de seus escritos, em 2015, várias ações foram planejadas. Segundo o pastor Almir Marroni, coordenador da área na sede sul-americana adventista, o ideal é que seja implementado em cada congregação adventista um Minicentro White com acervo da escritora, realização de seminários, criação de um selo comemorativo, produção de vários livros em edições mais populares, entre outras atividades promocionais. “Esses escritos precisam ganhar mais visibilidade”, ressalta o líder. [Equipe ASN, Felipe Lemos]

E você, já leu algum livro de Ellen White? O que achou?

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

50 anos do Batismo de Primavera (1963-2013) - Materiais


Em 1963, o Pastor Ademar Quint, que cuidava da Igreja Adventista em Madureira, no Rio de Janeiro, buscou meios para encorajar o batismo dos juvenis e jovens. Assim, surgiu a ideia do Batismo da Primavera.

Em 50 anos, mais de um milhão de pessoas entregaram a vida a Cristo.

Conheça os jovens manifestantes Black Blocs


São Paulo, junho de 1917. Milhares de operários, na maioria formada por imigrantes espanhóis e italianos, saem às ruas da cidade na maior greve vista até então no Brasil para protestar contra as más condições de trabalho. Depois da morte de um sapateiro espanhol pela polícia, a agitação se espalha, as forças públicas são obrigadas a recuar e a sede do governo é transferida para o interior por falta de garantias de segurança na capital. Em poucos dias os patrões são levados à capitulação, aceitam reduzir a carga horária, aumentar salários e não mais explorar mão de obra infantil. Meses depois, operários do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul replicam a estratégia com sucesso. Nascia o movimento sindical brasileiro.

Corta para São Paulo, junho de 2013. Dezenas de jovens com os rostos cobertos por máscaras de lã e camisetas tentam invadir a prefeitura, incendeiam um carro da TV Record, destroem agências bancárias e concessionárias de veículos em um protesto contra o aumento da tarifa nos transportes públicos. Dias depois o prefeito e o governador capitulam e anunciam a revogação do aumento.

Em menos de um mês a estratégia era replicada em dezenas de cidades brasileiras. Em São Paulo, no dia 11 de julho, um grupo de 30 pessoas se reuniria para organizar as próximas ações, entre eles jovens que viram os protestos pela internet e decidiram aderir. Eles fazem parte da segunda geração de manifestantes que usam o método de ativismo político conhecido como Black Bloc.

O ponto em comum entre os jovens ativistas Black Bloc de 2013 e os imigrantes que fizeram a greve de 1917 é o anarquismo, corrente ideológica surgida na Europa em meados do século XIX e que tem como objetivo principal o combate a qualquer forma de autoridade, seja ela política, policial, familiar, religiosa ou financeira. "Eu já participava de grupos de estudos sobre anarquismo desde 2011 mas só parti para o Black Bloc quando vi os protestos na TV", disse Paulo (nome fictício), universitário de 23 anos que vive com os pais na Zona Norte de São Paulo.

Taxados de vândalos e baderneiros por parte da grande mídia, presos e processados pelo Estado durante os protestos, os ativistas do Black Bloc são quase na totalidade militantes anarquistas das mais variadas classes sociais, níveis de escolaridade e faixas etárias. Entre eles estão professores, profissionais liberais, estudantes e trabalhadores em geral.

Eles se aproveitaram da onda de protestos em junho para colocar em prática o método que preferem chamar de ação direta e que consiste em atacar e depredar símbolos do poder e do capitalismo como prédios públicos, agências bancárias, lojas de grandes cadeias e a "mídia burguesa".

Eles são chamados Black Blocs porque, nas manifestações, formam um bloco de pessoas vestidas de preto e mascaradas (para não serem identificados pelas autoridades) que se coloca entre a polícia e o restante dos manifestantes. A estratégia nasceu na Ucrânia, em 1981, ainda sob a dominação soviética, mas ganhou notoriedade durante as manifestações contra a Organização Mundial de Comércio em Seatle (EUA), em 1999. Questionado sobre saques e ataques a estabelecimentos de menor porte registrados em algumas manifestações, Gil (nome verdadeiro), um dos mascarados recebidos pelo presidente da Câmara Municipal, José Américo (PT), na quarta-feira, respondeu: "Isso é coisa de pessoas cujos pais não tiveram dinheiro para comprar um lápis e acabam se aproveitando da situação. Não tem nada a ver com a gente".

O anarquismo foi a principal corrente ideológica de esquerda e liderava a maior parte dos sindicatos no Brasil até a década de 30, quando a repressão do governo e o crescimento do stalinismo levaram a uma acensão do socialismo. Mas de acordo com o secretário-geral da Federação Anarquista de São Paulo, Eduardo Preto, o anarquismo paulista está mais vivo do que nunca com 27 pontos de difusão do pensamento anarquista na cidade e dezenas de grupos e coletivos ligados à causa. Apenas alguns deles aderiram ao Black Bloc. "A violência social, policial e da mídia fez nascer os Black Blocs no mundo como uma resposta politico militar anarquista", disse ele, por email, deixando claro que não um é um dos adeptos da estratégia.

Por trás das máscaras e lenços pretos, estão jovens que defendem valores como solidariedade, liberdade, bem estar social e igualdade, trabalham e participam de grupos de estudos sobre anarquismo em locais como o tradicional Centro de Cultura Popular, fundado em 1938, e a Casa Mafalda. Ali eles recebem aulas e material teórico sobre os grandes pensadores anarquistas como o russo Mikhail Bakunin (1814-1876), o francês Pierre Proudhon (1809-1865) e o italiano Errico Malatesta (1853-1932).

É de Malatesta a palavra de ordem dos Black Blocs, "a violência é infelizmente necessária para resistir à violência adversa" e de Proudhon a frase pichada em dezenas de agências bancárias pelo Centro, "a propriedade é um roubo". "Estudamos a Greve Geral de 1917, a Colônia Cecília (comunidade anarquista criada no Paraná no final do século XIX), a Revoada dos Galinhas Verdes (quando anarquistas, comunistas e socialistas se uniram para enfrentar os integralistas em 1934)", explicou Gerson, de 21 anos.

Vestido todo de preto, capuz e com um lenço estampado cobrindo o rosto, Gerson era um dos manifestantes com imagem mais ameaçadora no protesto contra a violência policial da última quinta-feira. Bastaram alguns minutos de conversa, no entanto, para se mostrar um rapaz afável, de fala mansa e sorriso fácil que mora com a família no Centro e trabalha como empacotador em uma grande rede de supermercados, "um grande símbolo do capital", segundo ele próprio. "Um dos alvos do anarquismo é a carestia e é contra isso que estou protestando. Está tudo caro demais. Principalmente o refrigerante", disse ele. 

Muitos deles chegaram ao anarquismo por meio do punk rock. É o caso de Gabriel, um catador de material reciclável de 28 anos que mora em Pinheiros. "Lá em casa o pessoal mais velho ouvia DFC, Kolera, Olho Seco, Replicantes (bandas nacionais dos anos 80) e foi por aí que eu entrei nessa", disse ele. Isso explica o fato de muitos, principalmente os mais jovens, tratarem temas políticos como se fossem parte da cultura pop digital. Durante a tentativa de invasão da Câmara, quarta-feira, um dos mascarados recebidos por José Américo se queixou da "caretice socialista" de militantes do PSTU que negociavam com o vereador. "Esses caras aí do PSTU não estão com nada. É tudo Lenin, Trotski, tudo baboseira autoritária comunista. O negócio é Bakunin!", proclamou.

Apesar do arcabouço teórico e dos ideais pacifistas, os Black Blocs não titubeiam na hora da ação direta. Munidos de martelos e latas de tinta, arrancam lixeiras de rua, quebram vidros de prédios públicos, destroem caixas eletrônicos, pixam ônibus e viaturas durante os protestos. Alguns levam bombinhas, pedras e rojões que são atirados contra policiais. São descritos pela grande imprensa como "um pequeno grupo de baderneiros em meio a milhares de manifestantes pacíficos".

Apesar do potencial de confusão, a presença dos Black Blocs é defendida pelos demais coletivos e entidades que participam das manifestações. "É claro que sempre tem um risco quando eles estão por perto, mas geralmente é tudo muito tranquilo", disse o vice-presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Sérgio Magalhães, organizador do ato contra a corrupção no Metrô na última quarta-feira.

Só em São Paulo mais de 30 ativistas Black Bloc foram presos desde junho. Quase todos estão soltos. Alguns são processados por dano ao patrimônio. Uma rede de advogados solidários dá atenção jurídica gratuita.

Fonte: G1

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Votação - Música Adventista no Troféu Promessas 2013

A primeira etapa de votação popular do 3º Troféu Promessas, maior premiação de música evangélica brasileira, está aberta a partir de hoje, 20/08. Neste ano, as categorias são melhor CD, músicos do estilo podem concorrer a melhor cantor, melhor cantora, melhor música, melhor ministério de louvor, melhor grupo, revelação, melhor DVD e melhor videoclipe.

A Música Adventista concorre em:

Os cinco mais votados de cada categoria, que serão definidos no dia 30 de setembro, vão para a segunda etapa de votação, que começa em 4 de outubro. A votação se encerra no dia 9 de novembro. A festa de premiação acontece dia 13 de novembro, no Teatro Popular Oscar Niemeyer, em Niterói, no Rio, como parte da programação dos 440 anos da cidade. Vote em todas as categorias do 3º Troféu Promessas:


Fonte: G1

Canal "Porta dos Fundos" lança mais um vídeo blasfemo

Os humoristas Fábio Porchat e Gregório Duvivier criaram em meados do ano passado o canal de humor ‘Porta dos Fundos’. Em pouco tempo tornou-se um dos maiores sucessos do Youtube no Brasil. No final de 2012 recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) como melhor programa de humor. Há rumores que em breve pode virar um filme de longa metragem.

Eles lançam dois vídeos curtos por semana, com esquetes de humor sem preocupações com o “politicamente correto”. Entre os assuntos abordados está a religião.

O Porta dos Fundos já provocou a ira dos cristãos em mais de um vídeo considerado “provocativo” e “blasfemo” como “Demônio“, “Deus” e “Confessionário“. Todos tiveram milhões de acessos, como é comum nos vídeos do grupo.

Mas o vídeo postado ontem (19) parece ter incomodado muito mais que os outros. “Oh meu Deus”, já tem quase 300 mil acesso apenas no primeiro dia. Em menos de dois minutos o material mostra um esquete onde uma mulher (Clarice Falcão) vai ao ginecologista. O médico diz que pode ver Jesus entre as pernas dela e as enfermeiras confirmam.

Como é típico nas “aparições sobrenaturais” não explicadas, logo um grupo realiza no local orações e entoa cânticos de louvor. Embora a maioria dos evangélicos não pareceu se preocupar com as outras produções do Porta dos Fundos, essa promete gerar muita polêmica.

Se desejar, assista o material:


Nota: Se você tem o desejo de denunciar este vídeo é necessário entrar na página do Youtube onde ele foi postado e clicar no ícone da “bandeira” que se encontra na parte inferior do vídeo, abaixo do número de exibições. Um menu se abrirá com as opções “Conteúdo abominável ou abusivo”. Basta marcar e confirmar.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Materiais - Quebrando o Silêncio 2013


Conforme os dados da primeira pesquisa Kids Online Brasil, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (cgi.br), cujo objetivo foi analisar o comportamento das crianças brasileiras na internet, cresce o número de acessos à internet por parte do público infanto-juvenil. Foram entrevistadas 1580 crianças e adolescentes entre as idades de 9 a 11 anos. O índice de adesão às redes sociais é de 42%; na faixa dos 11 a 16 anos a taxa sobe para 70%. Desse último grupo, 23% já fizeram novos contatos online e 25% chegaram a encontrar pessoalmente os amigos virtuais.

Preocupados com os perigos aparentemente ocultos deste novo mundo virtual, que se abre diante dos olhos das crianças, juvenis e adolescentes, o projeto Quebrando o Silêncio 2013 chama a atenção dos pais para a necessidade de auxiliar seu filho a conviver saudavelmente neste mundo virtual e traz orientações sobre maneiras de usar com sabedoria a internet e redes sociais. 

Sonhamos com famílias estáveis, felizes, filhos seguros, realizados, voando alto em busca de um mundo melhor. Seria utopia desejar tudo de bom às pessoas que amamos?

Envolva-se em uma das ações planejadas por sua igreja!

Wiliane S. Marroni - Coordenadora da campanha na América do Sul

Estudante adventista de Jornalismo vence prêmio nacional


A aluna do 6° semestre do curso de Jornalismo do Unasp-EC, Isadora Stentzler, conquistou o Prêmio Tetra Pak de Jornalismo Ambiental, realizado em parceria com o Grupo Estado. Ela venceu com a reportagem Brasil será primeiro país a ter Copa do Mundo sustentável . A divulgação foi feita em 8 de agosto, pelos diretores do jornal O Estado de S. Paulo, Ricardo Gandour (Conteúdo) e Roberto Gazzi (Desenvolvimento Editorial), e pela diretora de Comunicação da Tetra Pak, Elisa Prado.

O concurso foi realizado durante a Semana Estado de Jornalismo Ambiental, ocorrida entre os dias 4 e 7 de junho, quando os estudantes puderam escolher suas pautas para as reportagens. A reportagem de Isadora mostrou o padrão de sustentabilidade do estádio Mané Garrincha, de Brasília, uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo 2014. Com o texto, ela foi classificada entre os seis finalistas, tendo então a oportunidade de ser entrevistada por uma banca integrada por membros do Grupo Estado, da Tetra Pak e do meio acadêmico. “Durante a semana de palestras, aprendi bastante, descobri várias pautas e vi que a discussão ambiental se mescla com assuntos como política e economia”, disse Isadora, de 20 anos.

A decisão dos vencedores foi tomada depois da rodada de entrevistas realizada com os finalistas na sede de O Estado de S. Paulo. Também participaram como finalistas estudantes da Universidade Mackenzie (SP), Universidade de Taubaté (Unitau), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Centro Universitário Toledo (Unitoledo), de Araçatuba (SP). Desta última saiu o outro vencedor, o estudante Caio Felipe Ferreira Carvalho, com a reportagem Biodigestor produz energia para sítio do interior paulista.

Além de ter a reportagem publicada no portal do Estadão, Isadora também teve a reportagem de sua autoria impressa na edição do dia 9 de agosto do jornal e viajará para a Suécia, onde passará sete dias para conhecer a filial mundial da Tetra Pak, situada na capital Estocolmo.

Leia aqui a reportagem de Isadora no site do Estadão

Fonte: UNASP

(vídeo) Contagem Regressiva 2.0 - Quem é o Anticristo?

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

52 igrejas queimadas e centenas de cristãos mortos no Egito


O mundo olha horrorizado para o Egito esta semana. Os números oficiais falam de 525 mortos, incluindo 43 policiais, e 3.000 feridos em todo o país. A Irmandade Muçulmana aumentou o número de mortos para 4.500.

Após a destituição de Mohamed Morsi, o país se viu tomado pela disputa de vários grupos pelo poder. Manifestações em todo o país evoluíram para uma verdadeira batalha campal. Especialistas afirmam que o Egito está numa encruzilhada que pode mudar radicalmente o país caso os aliados da Irmandade Muçulmana vençam. Um dos motivos é por que eles já falam em uma guerra contra Israel.

Os conflitos desde quarta-feira são os mais sangrentos já registrados no país na era moderna. A violência utilizada pelas forças de segurança dos partidários da Irmandade Muçulmana, que controlava o governo deposto, desencadeou uma onda de raiva e vingança em todo o país. Tudo piorou com a renúncia do vice-presidente Mohamed ElBaradei. Ganhador do Nobel da Paz ele justificou que não poderia “assumir a responsabilidade por decisões com as quais não estou de acordo”.

Em meio a isso, muitos muçulmanos se voltaram contra os cristãos, a quem muitos acusam de ter apoiado os inimigos de Morsi. Existem registros que pelo menos 52 igrejas foram queimadas em várias cidades do país, alguns possuíam um grande valor histórico. Escolas cristãs, mosteiros e instituições como a Sociedade Bíblica também foram atacadas. Um grande número de casas pertencentes a cristãos também foram atacadas, os mortos podem passar de 200.

A Igreja Copta, maior grupo cristãos do país, relata que na cidade de Assiut, no centro do país, os fiéis tiveram de fugir por uma janela enquanto uma multidão cercava e apedrejava o seu templo. [A Igreja Adventista também foi queimada e destruída (leia aqui)]. Nas cidades de Minya, Fayoum e Sohag várias igrejas coptas foram queimadas e já existem vídeos mostrando isso no Youtube.

De acordo com um relato do jornal New York Times, “muçulmanos têm pintado um ‘X’ preto nas lojas cristãs para marcar quais seriam queimadas. Multidões atacaram igrejas e cristãos sitiados em suas casas. Sabe-se de cristãos que foram mortos com golpes de facas e facões em suas casas.” Representantes da liderança cristã do país afirmam que os ataques ocorreram “sem motivo algum, o único crimes que eles cometeram é serem cristãos em um país onde uma das facções políticas está travando uma guerra religiosa e apela para a violência visando ganhos políticos.”

Uma das justificativas para os ataques religiosos é que Tawadros, líder espiritual dos oito milhões de cristãos coptas do Egito, expressou seu apoio à retirada dos militares que apoiavam Morsi e a suspensão da Constituição do Egito. Os cristãos são cerca de 10% dos 85 milhões de habitantes do Egito.

Embora o exército tenha declarado “estado emergência”, ninguém sabe que rumos essas manifestações podem tomar. A maioria da população não apoia o golpe de Estado ocorrido no início de julho contra o Governo eleito. 

Vários países europeus como o Reino Unido, França e Alemanha manifestaram o pesar pela violência no Egito. O presidente francês chegou a falar em uma intervenção internacional para evitar uma guerra civil. O Governo da Turquia, país igualmente muçulmano, pediu que “a comunidade internacional, liderada pelo Conselho de Segurança da ONU e da Liga Árabe” possam intervir e impor medidas radicais para parar os assassinatos. Com informações CNN, Christianity Today e Daily News Egypt.

Assista:


Fonte: Gospel Prime

(Vídeo) Contagem Regressiva 2.0 - Línguas Estranhas

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

No Egito, multidão destrói Igreja Adventista


O incêndio de uma Igreja Adventista do Sétimo Dia na cidade de Assiut durante um tumulto na noite passada, não fazia parte de um movimento político organizado, disseram as autoridades da igreja local.

A Igreja Adventista do Assiut, localizada a aproximadamente 360 ​​quilômetros ao sul do Cairo, foi atacada por uma multidão e fortemente danificada depois de ter sido incendiada. O pastor e sua esposa esconderam-se em seu apartamento no andar de cima e não foram encontrados pelos atacantes, que deixaram o prédio em chamas. O pastor e sua esposa foram resgatados do prédio em chamas pelos vizinhos muçulmanos.

"Este foi um pequeno grupo de pessoas empenhados em fazer o mal. Este evento não foi representativo do Egito ou do povo do Egito", disse Llewellyn R. Edwards, presidente da Igreja Adventista do Egito, Sudão, baseado em Heliópolis.

"Como adventistas, queremos que as nossas relações sejam fortes com os egípcios de todas as religiões no país", disse Edwards.

Os vizinhos muçulmanos que resgataram o casal adventista mostraram "a verdadeira imagem da maioria das pessoas no Egito", disse Edwards.

Edwards disse que o governo anunciou que vai pagar pela reconstrução de todas as igrejas destruídas ontem à noite durante tumultos em várias cidades.

Várias outras igrejas cristãs também foram atacadas em Assuit, bem como a loja da Sociedade Bíblica do Egito, disse Edwards.

A Igreja Adventista opera duas escolas no Egito - Nilo Union Academy a nordeste do Cairo, e Escola Adventista Zeitoun. Ambas as instituições têm relações positivas com as suas comunidades, disse Edwards.