sexta-feira, 29 de julho de 2016

Filme sobre herói de guerra adventista dirigido por Mel Gibson estreia


Já está disponível o trailer do filme Hacksaw Ridge, baseado na vida do médico Desmond Doss, adventista do sétimo dia. Doss foi convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial, em 1942, mas, por motivos religiosos, recusou-se a carregar uma arma ou matar. Ele acabou servindo como médico no Teatro de Operações do Pacífico, onde foi ridicularizado e condenado ao ostracismo por outros soldados por suas crenças adventistas. Ainda assim, ele decidiu fazer o seu melhor e foi declarado um herói de Guerra quando, sozinho, salvou 75 homens na Batalha de Okinawa.

O filme está com estreia prevista para o dia 4 de novembro e é dirigido por Mel Gibson, que tem em seu currículo o famoso filme A Paixão de Cristo, que relata os últimos momentos da vida de Jesus Cristo. Doss foi interpretado por Andrew Garfield, estrela do filme Amazing Spider-Man (O Espetacular Homem Aranha).

A história de Doss pode ser mais conhecida pelos adventistas por meio do livro The Unlikeliest Hero (O Herói Improvável), escrito por Booton Herndon e lançado em 1967 pela Pacific Press, editora adventista. Foi produzido, também, um documentário a respeito do herói de guerra chamado The Conscientious Objector (O objetor de consciência), feito em 2004 com sua participação.

A devoção de Doss a Deus e seu país recebeu atenção nacional. Em 4 de julho de 2004, uma estátua de Doss foi colocada no Museu Nacional de Patriotismo em Atlanta, Geórgia, juntamente com estátuas de Martin Luther King, Jr. e outros norte-americanos célebres. Doss, o único objetor de consciência a receber a Medalha de Honra do Congresso durante a Segunda Guerra Mundial e um membro de longa data da Igreja Adventista na região de Georgia-Cumberland. Ele morreu em 23 de março de 2006, aos 87 anos. (Com informações de Notícias Adventistas e Adventist Review)

Veja o trailer do filme:

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Qual era o hino favorito de Ellen G. White?


De acordo com Ella White Robinson, neta mais velha de Ellen G. White, sua avó declarou que seu hino favorito era “Meu Divino Protetor” (Título Original: Jesus, Lover of My Soul). Este hino tem os seguintes autores: Letra - Charles Wesley (1707-1788) e Música - Simeon Butler Marsh (1798-1875).


"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza." (Salmos 46:1-3)

Além desse, havia vários outros hinos que ela apreciava. Entre esses estão: “Louvemos o Rei”, “Santo, Santo, Santo”, ”Saudai o Nome de Jesus”, "Tal Qual Estou”, “A Jesus Seguir Eu Quero”, “Sou Peregrino e Forasteiro”, entre outros. No lar dos White, quando os filhos ainda eram pequenos, cada manhã, ao se reunirem para fazer o culto, eles cantavam “Desponta o Sol”; ao escurecer, cantavam "Bendita hora de Oração". (Com informações do Centro de Pesquisas Ellen G. White)

Ellen White costumava dizer para seus netos: “Crianças, nós devemos aprender a cantar os hinos de Sião aqui se quisermos nos juntar ao coral dos anjos no Céu.” O pastor Jim Nix, diretor do White State, fala mais sobre o hino predileto de Ellen White e o que isso nos diz sobre sua maior paixão.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Padre degolado pelo Estado Islâmico pediu “mundo mais humano”


O padre Jacques Hamel, degolado nesta terça-feira (26) durante uma missa na França em um ataque assumido pelo grupo Estado Islâmico, pediu um "mundo mais humano" em sua última mensagem publicada no boletim da paróquia de Saint-Etienne-du-Rouvray. "Vivemos em uma época que podemos escutar o convite de Deus para tornarmos esse mundo em que vivemos um mundo mais acolhedor, humano e fraterno", escreveu o sacerdote, de 86 anos. 

Dois homens invadiram a igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray ontem e fizeram o padre como refém. A dupla obrigou o sacerdote a se ajoelhar e o degolou. Os dois agressores foram mortos pela polícia e um menor de idade está preso sob suspeita de ligação com o ato.

Ordenado em 1958, Hamel vivia na igreja onde celebrava missas e era muito conhecido na comunidade católica local, uma das mais fortes da França, apesar da grande presença de muçulmanos. Padre-auxiliar, Hamel já estava afastado de algumas funções devido à sua idade, mas tinha pedido para permanecer colaborando ativamente na paróquia. (Com informações de EBC)

Nota: Mais uma vez estamos testemunhando crueldade e violência absurdas. Nosso mundo é um mundo de tensão internacional, terrorismo frequente, e como o padre escreveu, pouco acolhedor e desumano. Estas hostilidades e incertezas põem em perigo a paz e a civilização deste planeta. Nós adventistas, por preceito e exemplo, devem resistir e trabalhar pela paz e boa vontade entre os homens, e assim, sermos conhecidos como pacificadores e construtores de pontes. Seguimos testemunhando o grande conflito se desenrolando em nosso mundo quebrantado e somos lembrados de nossa importante missão de falar e viver a grande esperança de Jesus Cristo e Sua breve volta.

A Igreja Adventista na França classificou de “barbárie em um lugar de adoração” e expressou solidariedade e compaixão pelo ocorrido. O comunicado lembrou, ainda, que lugares de adoração são espaços de paz, oração, compartilhamento e refúgio. A Igreja Adventista na França motivou seus membros a respeitar a dignidade das pessoas, de acordo com o evangelho de Jesus Cristo.

"Cristãos trocam guarda do domingo pelo sábado", diz site israelense


Cada vez mais cristãos estão preocupados em buscar nas raízes hebraicas uma compreensão mais profunda de sua fé. Como resultado disso, um site israelense registrou as experiências daqueles que trocaram a guarda do domingo pelo sábado — um dos pontos que causa maior divergência entre o cristianismo e o judaísmo. A gerente de produção Laura Densmore foi uma das cristãs que passou a se aprofundar na fé ao compreender o significado do Shabat (dia do descanso). "Nós nos adaptamos e nos voltamos para as raízes hebraicas de nossa fé. Muitas vezes, o primeiro passo para essa jornada é começando a guardar o Shabat", disse ela ao Breaking Israel News.

"Guardar o Shabat começou com uma mudança de identidade. Saí do sistema religioso da igreja, onde cultuamos aos domingos por anos e anos. Eu sabia que se eu quisesse ser séria em minha caminhada para seguir o Deus de Israel, eu precisaria guardar Seus mandamentos, como sinal do meu amor por Ele", acrescentou. Para Laura, os benefícios de separar o sábado para o descanso são notáveis. "É uma 'pequena amostra do céu'. É um prenúncio de como será quando os 6 mil anos terminarem e os últimos mil anos começarem, quando o Messias virá para governar e reinar".

Kellen Davison, fundador das organizações "Reconciliação com Israel" e "Comunidade de Israel", explicou que sua mudança de domingo para o sábado levou um processo de três anos. Ele começou a observar os feriados judaicos e, a partir disso, passou a guardar o Shabat. "Eu lutei com isso por alguns anos. Eu pensei que seria uma inconveniência insuportável na minha vida. Depois que comecei, percebi que obedecer os Dez Mandamentos em sua totalidade me trouxe prosperidade e tem tido um enorme impacto positivo sobre a minha família", disse ele ao Breaking Israel News.

Kellen contou que passou a observar o Shabat após compreender o trecho de Isaías 66:22-23: "Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor."

Retorno às origens
Pete Rambo, diretor do movimento presbiteriano "B'ney Yosef", diz que sua família mudou a visão sobre o sábado depois que seu filho de 16 anos passou a estudar sobre o assunto, apresentando a ele uma "perspectiva hebraica das Escrituras". "Por nove vezes Deus articula claramente que o sétimo dia é o Shabat", disse ele. "Em nenhum momento Ele sugeriu uma mudança. Essa é uma verdade até mesmo nos escritos apostólicos (NT). Simplificando, o sábado nunca mudou". Frequentar a igreja aos domingos é uma prática comum, e mudar o dia de sua observância custou caro para Rambo. "Alterar o culto de domingo para o Shabat custou o meu trabalho, muitos relacionamentos familiares e muitos amigos, mas se pudesse eu faria a mudança mais uma vez", declarou.

O médico Daniel Chase notou uma grande diferença depois de transformar seu sábado em um Shabat judaico. "Antes de fazer a Teshuvá (prática de voltar às origens do judaísmo), eu fazia compras, jantava fora e fazia as tarefas domésticas no domingo, o Shabat protestante. Agora, nós descansamos, oramos, lemos as Escrituras, ouvimos os ensinamentos e temos comunhão com outros crentes desde o entardecer da sexta até o entardecer do sábado. Iniciamos nosso Shabat com uma oração e bênçãos com vinho e chalá (pão judaico). Nós não compramos, vendemos ou trabalhamos para ganhar dinheiro. Como sou médico, às vezes tenho que atender algumas emergências".

Tendência
Para David Nekrutman, diretor do Centro de Cooperação e Compreensão Judaico-cristã (CJCUC, na sigla em inglês), este fenômeno tem sido cada vez mais comum entre cristãos. "Eu vejo que os cristãos estão querendo voltar a um princípio bíblico que se perdeu na cultura secular", disse David. "Eu entendo o desejo de voltar para o que a igreja primitiva fazia. O Shabat está enraizado na fé cristã como uma forma de santificar a Deus". O especialista observou que algumas denominações cristãs como os adventistas do sétimo dia e batistas do sétimo dia incluíram este mandamento como fez parte de sua teologia. David sempre foi muito favorável a essa tendência.

"Qualquer movimento que torne o sábado maior do que uma hora de culto na igreja é muito bem-vindo", disse ele. "A minha esperança é que a Igreja veja que todos os dias da semana levam até o sábado, que é apenas um descanso das atividades que duram de segunda a sexta", afirmou David.

"O Shabat é, fundamentalmente, uma afirmação do Deus Criador e Redentor, bem como a santificação do tempo. O Shabat foi criado, desde o início, com a intenção de ser eterno. Deus o chama de santo e fez com ele uma aliança", finalizou. (Informações Guiame e Breaking Israel News)

Nota: A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece o sábado como sinal distintivo de lealdade a Deus (Êx 20:8-11; 31:13-17; Ez 20:12, 20), cuja observância é pertinente a todos os seres humanos em todas as épocas e lugares (Is 56:1-7; Mc 2:27). Quando Deus “descansou” no sétimo dia da semana da criação, Ele também “santificou” e “abençoou” esse dia (Gn 2:2, 3), separando-o para uso sagrado e transformando-o em um canal de bênçãos para a humanidade. Aceitando o convite para deixar de lado seus “próprios interesses” durante o sábado (Is 58:13), os filhos de Deus observam esse dia como uma importante expressão da justificação pela fé em Cristo (Hb 4:4-11). 
A observância do sábado é enunciada em Isaías 58:13, 14 nos seguintes termos: “Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no Meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor.” 

A 20ª Crença Fundamental da Igreja Adventista do Sétimo Dia diz: "
O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da lei de Deus requer a observância deste sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e a prática de Jesus, o Senhor do sábado. O sábado é um dia de deleitosa comunhão com Deus e uns com os outros. É um símbolo de nossa redenção em Cristo, um sinal de nossa santificação, uma prova de nossa lealdade e um antegozo de nosso futuro eterno no reino de Deus. O sábado é um sinal perpétuo do eterno concerto de Deus com Seu povo. A prazerosa observância deste tempo sagrado duma tarde a outra tarde, do por-do-sol ao por-do-sol, é uma celebração dos atos criadores e redentores de Deus."

O atual Ranking Global da Altura Humana - Crescemos ou encolhemos?


Quando o assunto é altura, o homem da Holanda e a mulher da Letônia ficam por cima de todas as outras nacionalidades, aponta um novo estudo. O holandês médio tem hoje 1,83m e a mulher letã alcança 1,70 m. A pesquisa, publicada na revista científica eLife, mapeou tendências de crescimento em 187 países desde 1914. E descobriu que o homem do Irã e a mulher da Coreia do Sul registraram o maior salto na altura, crescendo uma média de 16 cm e 20 cm. O homem brasileiro tem, em média, 1,73m, e a mulher, 1,60m. Ambos registraram o mesmo crescimento desde 1914: 8,6 cm.


A pesquisa, chamada "Um Século de Tendências na Altura Humana", é resultado do trabalho de um grupo de mais de 800 cientistas, em associação com a Organização Mundial da Saúde. (G1)

Mas afinal, crescemos ou encolhemos? A altura de Adão não é mencionada de maneira precisa na Bíblia, mas os teólogos e estudiosos bíblicos concordam em afirmar que Adão foi criado à imagem e semelhança de Deus, na sua mais perfeita forma, beleza e simetria. A escritora Ellen G. White escreveu no seu livro História da Redenção (p. 21) que Adão possuía mais que o dobro do tamanho dos homens que vivem hoje. Calcula-se então que Adão tinha sua altura provável entre 4 e 5 metros:
"Ao sair Adão das mãos do Criador era de nobre estatura e perfeita simetria. Tinha mais de duas vezes o tamanho dos homens que ora vivem sobre a Terra, e era bem proporcionado. Suas formas eram perfeitas e cheias de beleza. Sua cútis não era branca ou pálida, mas rosada, reluzindo com a rica coloração da saúde. Eva não era tão alta quanto Adão. Sua cabeça alcançava pouco acima dos seus ombros. Ela, também, era nobre, perfeita em simetria e cheia de beleza."
Semelhante descrição é dada a Sete, filho de Adão, em Patriarcas e Profetas (p. 46). 
“Sete era de estatura mais nobre do que Caim ou Abel, e parecia-se muito mais com Adão do que os demais filhos.”
Ellen G. White, no livro Conselhos Sobre Regime Alimentar (p. 117) comenta:
"O homem surgiu das mãos do seu Criador perfeito em estrutura e belo na forma. O fato de ter ele resistido por seis mil anos o constante crescimento dos fardos da doença e do crime é prova suficiente do poder de resistência com a qual foi dotado no princípio. E embora os antediluvianos de modo geral se entregassem sem reservas ao pecado, passaram-se mais de dois mil anos para que a violação da lei natural fosse acentuadamente sentida. Não tivesse Adão originalmente possuído maior poder físico do que os homens possuem agora, e a presente raça ter-se-ia tornado extinta."
Também há descrições de elevada estatura de homens que viveram no período da conquista de Canaã pelo povo de Israel. Quando chegaram as fronteiras de Canaã, Moisés havia enviado doze espias para colher informações das terras e de seu povo. Dez dos espias voltaram trazendo informações de que seria impossível tomar as terras e batalhar contra o exército daquelas terras por causa da elevada estatura dos homens que ali habitavam. Lemos em Patriarcas e Profetas (p. 389): 
“Todo o povo que vimos no meio dela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes, filhos de Enoque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos. (Números 13:31-33)” 
Portanto, se a versão bíblica é coerente, porque homens e mulheres são tão pequenos comparando-os principalmente com os antediluvianos? Por que existe hoje pessoas de estatura tão baixa? Qual seriam as razões dessa condição de decadência física? O homem condicionado ao pecado, especialmente no que diz respeito a transgressão das leis da saúde, tem sido o grande causador dessa decadência física. 
Ellen White escreveu em Conselhos sobre o Regime Alimentar (p. 145): 
“Adão e Eva no Éden eram nobres em estatura e perfeitos em simetria e beleza. Estavam sem pecado e em perfeita saúde. Que contraste com a humanidade agora! A beleza perdeu-se. A saúde perfeita é desconhecida. Por toda parte vemos doenças, deformidade e imbecilidade.”
Até quando essa decadência prevaleceria? Para os que não são céticos, existe uma promessa de restituir homens e mulheres em sua estatura original. Esta decadência não permanecerá por muito tempo mais. Enquanto Jesus não retornar, haverá maior fragilidade física resultante do pecado e das transgressões das leis da saúde. Mas após a segunda vinda de Cristo a este mundo, todos os salvos ressuscitarão em sua estatura comum a qual desceram a sepultura, mas ao longo dos mil anos todos crescerão a estatura original. 
Ellen White narra o grande contraste em O Grande Conflito (p. 644): 
"Todos saem do túmulo com a mesma estatura que tinham quando ali entraram. Adão, que está em pé entre a multidão dos ressuscitados, é de grande altura e formas majestosas, de estatura pouco menor que o Filho de Deus. Apresenta assinalado contraste com o povo das gerações posteriores; sob este único ponto de vista se revela a grande degeneração da raça. Todos, porém, surgem com a louçania e vigor de eterna mocidade... Restabelecidos à árvore da vida, no Éden há tanto tempo perdido, os remidos crescerão até à estatura completa da raça em sua glória primitiva."

terça-feira, 26 de julho de 2016

Ellen White e 10 atitudes de pessoas que não têm sucesso na vida


1 – Procrastinar 
Empurrar sempre com a barriga aquilo que precisa ser feito e deixar para amanhã, para depois de amanhã, para o mês que vem é um péssimo negócio. Pessoas bem-sucedidas sabem o que querem e por isso planejam seus passos com cautela e cumprem prazos e metas.

Uma das maiores causas da procrastinação é o fato de que as pessoas se sentem sobrecarregadas de alguma maneira e, por isso, acabam deixando de cumprir o que haviam prometido. Como resolver? Quebrando cada tarefa em pequenos deveres mais fáceis de ser resolvidos. A regra é simples e básica: uma coisa de cada vez. O que não pode é continuar adiando seus compromissos.

"Não devemos olhar ao dever e logo adiar seu cumprimento. Esse adiamento dá tempo para dúvidas; insinua-se a incredulidade, é obscurecido o entendimento." (Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 487)

2 – Culpar os outros 
Nem sempre conseguimos o que desejamos, e pessoas malsucedidas seguem um padrão nesse sentido: elas acham outras pessoas em quem colocar a culpa. No fundo, essa é uma maneira de não aceitar as responsabilidades de seus próprios atos nem arcar com as consequências das próprias escolhas. Lógico que é mais fácil culpar outra pessoa, mas é também uma forma de se provar irresponsável e sem o controle da própria vida.

Pessoas de sucesso costumam assumir os próprios erros – e não para por aí: elas buscam formas de reparar o estrago que causaram e aproveitam os erros cometidos para aprender com eles.

"O verdadeiro arrependimento levará o homem a assumir a própria culpa e reconhecê-la sem fraude ou hipocrisia." (Testemunhos para a Igreja 5, p. 638)

3 – Viver fazendo suposições 
Nosso cérebro tem a tendência natural de supor coisas quando não tem toda a informação necessária para entender determinados acontecimentos. O problema é que, na maioria das vezes, essas suposições estão equivocadas e, também na maioria das vezes, acabamos acreditando nelas e tomando decisões com base em coisas que sequer existem.

Em termos de sucesso pessoal e profissional, acreditar em suposições é um jeito traiçoeiro de nos fazer perder oportunidades. Em vez de supor, pergunte, demonstre interesse, comunique-se.

"É presunção condescender com suposições e teorias a respeito a assuntos que Deus não tornou claros para nós... Não precisamos entrar em especulação quanto ao nosso estado futuro. O Senhor tomou todas as providências para nossa felicidade na vida futura.” (A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 366)

4 – Falar mais do que ouvir
Você raramente vai conhecer um empresário bem-sucedido que conseguiu chegar à determinada posição sem prestar atenção no que as pessoas da sua área e do seu convívio profissional tinham a dizer. Não é à toa que pessoas malsucedidas são aquelas que adoram falar sobre si e seus feitos, mas que não conseguem ouvir nada do que os outros têm a dizer.

Isso acontece por arrogância e prepotência: são pessoas que se acham tão certas e tão donas da verdade que, para elas, nada do que os outros digam é importante. Vale lembrar, no entanto, do que diz um dos grandes nomes em liderança e empreendedorismo social, Bryant McGill. Para ele, saber ouvir é uma das mais sinceras formas de respeitar alguém.

"Homens que ocupam posições de responsabilidade têm muito que aprender. Quando os homens julgam que suas idéias não possuem falhas, então é tempo de mudarem sua posição de líder para a de aprendiz. Quando pensam que suas idéias e seu julgamento devem ser aceitos sem questionamento, mostram-se incapazes para a posição que ocupam." (Liderança Cristã, p. 21)

5 – Evitar riscos
O medo de assumir riscos e abraçar novos desafios é um grande ladrão de oportunidades. Permanecer a vida inteira na sua zona de conforto é uma forma de nunca ter sucesso, afinal as coisas acontecem de verdade quando você cria coragem e se arrisca. Pode não dar certo de primeira, mas continuar tentando é também outro segredinho relacionado a enfrentar riscos.

"O que significa para nós voar mais alto quando temos uma meta a alcançar ou estamos no meio de uma tempestade na vida? Voar mais alto, ser mais intrépido, enfrentar as dificuldades com mais ousadia, com mais valentia e coragem. Porque há um Deus nos Céus, decide-te a voar mais alto! Ele ajudar-te-á a superar as adversidades..." (Atos dos Apóstolos, p. 211)

6 – Temer a demissão
Em tempos difíceis, ninguém quer ser demitido, realmente, mas é preciso ter em mente que demissões acontecem e que, a partir do momento em que isso acontecer, o que você pode fazer é se organizar para criar novas estratégias e, assim, procurar novas oportunidades. Pessoas que não têm sucesso em suas vidas profissionais são aquelas que, diante de um cenário de demissão, se desesperam e paralisam. Por mais difícil que seja, não faça isso. Aja, se reinvente, mostre a cara.

"Aqueles que desejam o sucesso devem ser corajosos e otimistas. Devem cultivar não só as virtudes passivas, mas as ativas. Deus concedeu-nos faculdades de raciocínio, não para que fiquem inativas ou sejam pervertidas por ocupações terrenas e sórdidas, mas para que sejam desenvolvidas ao máximo, refinadas, santificadas, enobrecidas e empregadas no avanço dos interesses de Seu reino. Nunca penseis que já aprendestes o suficiente, e que podeis afrouxar agora vossos esforços. O espírito cultivado é a medida do homem." (A Ciência do Bom Viver, p. 498)

7 – Inveja
Perder tempo invejando uma pessoa é um péssimo negócio e, definitivamente, é um comportamento típico de pessoas que pensam pequeno e que não têm nem terão sucesso em termos profissionais. O tempo que você perde invejando o sucesso de uma pessoa poderia – e deveria – ser utilizado para que você planejasse seu próprio sucesso. É ou não é algo mais inteligente?

"A inveja não é meramente uma perversidade do gênio, mas uma indisposição que perturba todas as faculdades. O invejoso fecha os olhos às boas qualidades e nobres ações dos outros. Procura ser considerado o melhor e o maior, não mediante heroicos e abnegados esforços por alcançar ele mesmo o alvo da excelência, mas sim ficando onde está e diminuindo o mérito dos outros." (Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 19)

8 – Perdendo tempo
Assim como invejar o sucesso de alguém é perder tempo, outras atitudes comuns comem a areia da sua ampulheta sem que você se dê conta e, de quebra, atrapalham a sua vida. Entre as maiores fontes de distração e perda de tempo estão a televisão e a internet – pessoas de sucesso não gastam a maior parte do tempo de que dispõem vendo filmes, programas bobos de televisão, jogando etc.

Não significa que você precise deixar tudo isso de lado – lógico que não! A questão mesmo é saber aproveitar melhor seu tempo com esses meios. Se internet é seu grande vício, procure conteúdos que possam ser úteis de alguma forma e não se permita ficar horas a fio, todo santo dia, assistindo aos vídeos daquele grupo de comédia americano que você adora.

"Há diferença entre recreação e divertimento. A recreação, na verdadeira acepção do termo - recriação - tende a fortalecer e construir. Afastando-nos de nossos cuidados e ocupações usuais, proporciona descanso ao espírito e ao corpo, e assim nos habilita a voltar com novo vigor ao sério trabalho da vida. O divertimento, por outro lado, é procurado com o fim de proporcionar prazer, e é muitas vezes levado ao excesso; absorve as energias que são necessárias para o trabalho útil, e desta maneira se revela um estorvo ao verdadeiro êxito da vida." (Educação, p. 207)

9 – Desejar que os outros se ferrem
Pessoas de sucesso são aquelas que torcem pelo sucesso de seus colegas também – aquelas criaturas que vivem desejando que os outros se deem mal são os que geralmente se dão mal. Isso de torcer pelo fracasso alheio tem muito a ver com insegurança e falta de espírito de equipe, afinal, se seus companheiros estão bem, a empresa fica bem e, por consequência, você também.

"Todos os atos de injustiça, o espírito de ódio e vingança, ou a condescendência de qualquer paixão que leve a atos ofensivos a outrem, ou nos faça mesmo desejar-lhes mal são, em maior ou menor grau, violação do sexto mandamento." (Patriarcas e Profetas, p. 308)

10 – Concentrar-se nas coisas erradas
Ou você se concentra em ter e dividir ideias com pessoas que possam impulsionar a realização dos seus objetivos, ou você se concentra em seus adversários e fica pensando a respeito das atitudes que poderia tomar para que eles se deem mal. Pessoas malsucedidas costumam concentrar suas energias para si mesmas e não para o trabalho em equipe, não para o coletivo. Já as pessoas de sucesso olham para si, mas como uma forma de buscar crescimento. Depois, olham para a própria equipe e buscam alcançar resultados positivos para todos. 

"Cada um deve prostrar-se em seu grupo e em seu lugar, fazendo seu trabalho. Nenhum de vocês precisa temer que o outro ocupe o posto mais elevado. Todos devem ser tratados sem parcialidade e hipocrisia." (Liderança Cristã, p. 69)

(Com informações de Megacurioso)

Dia dos Avós - Em respeito aos fios brancos


“Fiquem de pé na presença das pessoas idosas e as tratem com todo o respeito; e honrem a mim, o Deus de vocês.” (Levítico 19:32)
Desde que mudei de cidade para estudar, não moro mais com meus pais e, atualmente, vivo com uma amiga da igreja e sua avó de quase 90 anos. Confesso que, muitas vezes, a convivência é difícil. São quase 70 anos de diferença que se refletem em nossas opiniões, hábitos e gostos. O “conflito de gerações”, em diversas vezes, cansou-se e/ou me deixou irritada. Até que busquei na Palavra (nosso melhor manual de vida) e nela encontrei conselhos de como lidar com a situação.

Por intermédio da Bíblia entendi que devo respeitar a trajetória dos idosos, pois sua caminhada foi muito maior do que os poucos passos que eu já dei. Ainda não entendo muito da vida e, apesar das concepções diferentes, percebi mesmo que devo saber lidar com as experiências que ela teve e como isso moldou o seu caráter, tornando-a quem ela é hoje. Por isso, devo tratá-la com toda consideração e apreço.
"Como é comovente ver a mocidade e a velhice dependendo uma da outra, o jovem olhando ao idoso quanto aos conselhos e à sabedoria, e o ancião ao adolescente em busca de auxílio e simpatia! Assim é como devia ser. Deus quer que os jovens possuam tais atributos de caráter que encontrem prazer na amizade dos idosos, para se unirem nos queridos laços da afeição aos que se estão aproximando da sepultura." (Mente, Caráter e Personalidade 2, p. 746)
Mas o que esse texto tem a ver com você?

Talvez você não lide com idosos no dia a dia. Pode ser que sua única experiência seja visitar seus avós nos almoços de domingo e, nesses momentos, eles lhe pareçam fofos e amáveis. Todavia, pode ser que seu relacionamento com eles não tenha se aprofundado a ponto de ficarem visíveis os anseios, necessidades e tristezas que eles possuem. Um conselho: conheça seus avós, eles farão muita falta quando partirem. Mas é importante entender também que, como parte da Igreja, os idosos da sua comunidade também são sua responsabilidade.
"Não é melhor estabelecer instituições para cuidar dos idosos, para que eles fiquem juntos, na companhia uns dos outros. Nem eles devem ser mandados para fora do lar a fim de receberem cuidados. Que os membros de cada família ministrem aos próprios parentes. Quando isto não é possível, essa obra pertence à igreja, e deve ser aceita igualmente como dever e como privilégio. Todos os que têm o espírito de Cristo hão de considerar os débeis e idosos com especial respeito e ternura." (Mente, Caráter e Personalidade 2, p. 746)
Integrá-los da melhor forma possível, de maneira com que se sintam úteis na obra do Senhor nessa fase de suas vidas, é de extrema importância para o funcionamento de um Corpo bem estruturado, onde todos os membros são partes atuantes para o grande propósito pelo qual fomos chamados. 

É mesquinho e até certo ponto incoerente vivermos como se nunca fôssemos envelhecer ou tratar nossos velhos como se nunca fôssemos chegar a sua idade (eu espero que você tenha a honra de chegar!). A Igreja deve responsabilizar-se pela promoção de uma vida saudável, tanto espiritual como física e emocional, para todos os seus integrantes. Sabemos que as mudanças que a idade traz são difíceis de serem encaradas: a aposentadoria, o afastamento dos filhos, a perda da independência etc. E esses fatores podem levar à tristeza, depressão e solidão. Que nossas casas de oração sejam também ambientes de acolhimento e cura, e que as pessoas saibam valorizar cada pessoa e ver em cada um o seu potencial para o Reino.
"O mais terno interesse deve ser nutrido para com aqueles cujo interesse vital é vinculado à causa de Deus. Não obstante suas muitas enfermidades, esses obreiros possuem talentos que os qualificam para estar na sua sorte e lugar. Deus deseja que ocupem posições de liderança em Sua obra. Permaneceram fiéis em meio aos temporais e provas e acham-se entre os mais valiosos conselheiros. Quão gratos deveríamos ser por poderem eles ainda usar seus dons no serviço do Senhor!... Não demorará receberão vossa recompensa." (Testimonies, vol. 7, p. 287 e 288)
Não podemos encarar o envelhecimento como algo ruim e incapacitante, pois, apesar das limitações que a idade traz, Deus tem um propósito para o homem em todas as épocas da sua vida. 
“Agora, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que eu tenha anunciado a Tua força a esta geração e o Teu poder a todos os vindouros.” (Salmos 71:18)
Deus é poderoso para fazer o “velho” semear novos frutos. Para Ele, a idade jamais será um obstáculo de renovar sonhos, dar novos planos e proporcionar experiências mais profundas de relacionamento com Ele. A Bíblia apresenta a velhice como dignidade, experiência e sabedoria, e é dessa forma que decidi enxergar a minha “avó” adotiva, mesmo quando as diferenças quiserem causar conflitos. Aprendi que honrar a Deus significa buscar ter bons relacionamentos, colocar-me no lugar do outro, ter empatia e um coração perdoador e amável. Que como meu mestre e maior exemplo, eu possa ser justa para honrar a melhor idade dos que estão ao meu redor e, assim, por meio da minha vida, mostrar a importância deles para o Criador.
“O cabelo grisalho é uma coroa de esplendor, e se obtém mediante uma vida justa.” (Provérbios 16:31)
Aline Lacerda (via Minha Vida Cristã)

As inserções dos textos de Ellen G. White em verde são de autoria do blog.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

O que fazer para conquistar a medalha de ouro que nunca envelhecerá?

“Todos vocês já foram ao estádio e viram corridas. Vários atletas correm, mas apenas um vence. Correr para vencer: é para isso que bons atletas treinam duro. Eles fazem isso por uma medalha de ouro, que perde o brilho e o valor, mas vocês estão atrás da medalha que nunca envelhecerá.” (1 Coríntios 9:24, 25 - A Mensagem)
Dentro de poucos dias, precisamente no dia 5 de agosto, inicia-se a 31ª edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Atletas de diversas modalidades, preparados à exaustão, competem pela vitória.

O apóstolo Paulo ao escrever a primeira carta aos cristãos na cidade de Corinto, na Grécia, em determinado momento, usou de um costume do país para fazer uma analogia e lhes ensinar sobre a seriedade dos ensinamentos de Cristo. Para explicar o que significava a busca focada no prêmio da salvação eterna, comparou esta dedicação aos esforços empreendidos pelos atletas dos antigos jogos olímpicos, onde estes buscavam tão somente uma coroa perecível, ainda que mediante rigoroso treinamento. Segundo Paulo, o cristão precisa escravizar o corpo e seus desejos nocivos incentivados pelo mundo, a fim de que isto também lhe sirva como resultado de aprovação diante de Deus. Ellen White nos explica melhor o que fazer para conquistar esta medalha de ouro que nunca envelhecerá:

"Referindo-se a essas corridas como uma figura da milícia cristã, Paulo deu ênfase à preparação necessária para o sucesso dos contendores na maratona - a disciplina preliminar, o regime de abstenção alimentar, a necessidade de temperança. "E todo aquele que luta", declarou Paulo, "de tudo se abstém." (1 Coríntios 9:25). Os corredores punham de lado toda a condescendência que tendesse a diminuir-lhes as faculdades físicas, e mediante severa e contínua disciplina, treinavam os músculos para se tornarem fortes e resistentes, para que ao chegar o dia da competição pudessem exigir de suas forças o máximo de rendimento. 

Quão mais importante é que o cristão, cujos eternos interesses estão em jogo, coloquem os apetites e as paixões em sujeição à razão e à vontade de Deus! Jamais deve ele permitir seja sua atenção desviada por entretenimentos, luxos ou comodidades. Todos os seus hábitos e paixões devem ser postos sob a mais estrita disciplina. A razão, iluminada pelos ensinos da Palavra de Deus e guiada por Seu Espírito, tem de tomar as rédeas do controle. E havendo feito isso, precisa o cristão esforçar-se ao máximo para alcançar a vitória. Nos jogos coríntios, as derradeiras passadas dos contendores eram dadas sob agonizante esforço para conservar a velocidade. Assim o cristão, ao aproximar-se do alvo, prosseguirá com ainda maior zelo e determinação que no início da carreira.

Paulo apresenta a diferença entre a coroa de louros fenecíveis recebida pelo vencedor nas corridas, e a coroa de glória imortal que será dada ao que corre vitoriosamente a carreira cristã. "Eles o fazem", declara, "para alcançar uma coroa corruptível." (1 Coríntios 9:25). Para alcançar um prêmio perecível, os corredores gregos não fugiam a qualquer esforço ou disciplina. Nós estamos lutando por um prêmio infinitamente mais valioso, a própria coroa da vida eterna. Quão mais cuidadosa deveria ser nossa luta, e quão maior nossa disposição para o sacrifício e renúncia! Inveja, malícia, ruins suspeitas, maledicências, cobiça - são embaraços que o cristão deve pôr de lado, se quiser correr com êxito a carreira para a imortalidade. Cada hábito ou prática que conduz ao pecado e leva a desonra a Cristo, precisa ser posto de lado, seja qual for o sacrifício. A bênção do Céu não pode acompanhar qualquer homem em violação dos eternos princípios de justiça. Um pecado acariciado é bastante para promover a degradação do caráter e desviar a outros. Não é dos ligeiros a carreira, nem dos valentes a peleja. O mais fraco dos santos, bem como o mais forte, podem alcançar a coroa de glória imortal. Podem vencer todos os que, pelo poder da divina graça, conduzem a vida em conformidade com a vontade de Cristo." (Atos dos Apóstolos, p. 309-313)

Que o Senhor nos leve até o fim de nossa jornada em busca da medalha que dura para sempre. Que o nosso coração seja motivado pelo Espirito Santo como nosso treinador a seguir em frente sempre.

O que o ciclo constante de notícias violentas está fazendo conosco?


É indiscutível que os meios de comunicação de massa tornam o acesso a informações de todas as partes do mundo praticamente instantâneo, mas como lidar com todas essas notícias, especialmente as sobre violência? Enquanto alguns autores e especialistas defendem que essa exposição exagerada está deixando a população anestesiada e insensível em relação a esses temas, outros observam que esse tipo de notícia causa ansiedade e até depressão em outras pessoas. “Com a grande frequência de ataques terroristas e tiroteios, há uma sensação de ansiedade crescendo nas pessoas. Uma sensação de vulnerabilidade e impotência”, diz a psicóloga Anita Gadhia-Smith.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Bradford (Inglaterra) relatou em um congresso de psicologia em 2015 que a exposição a imagens violentas nas redes sociais pode causar sintomas semelhantes ao transtorno de estresse pós-traumático. Esse transtorno é definido como uma reação emocional persistente a um evento traumático que trouxe grande impacto na vida de uma pessoa.

Segundo a psicóloga e diretora do departamento de Transtornos de Ansiedade da Universidade de Columbia (EUA) Anne Marie Albano, uma das maiores preocupações dos psicólogos é que as pessoas fiquem com tanto medo que se fechem em um mundinho solitário em busca da sensação de segurança. Albano sugere diminuir o tempo de exposição aos meios de comunicação. 

Se você tem filhos, a Associação Americana de Psicologia recomenda conversar com eles sobre como estão se sentindo em relação às notícias violentas. Afinal de contas eles também prestam atenção nos meios de comunicação e nas conversas dos adultos com quem convivem. 

(Com informações do The New York Times e Hypescience)

Nota: A Palavra de Deus diz: "O que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento de sangue, e fecha os seus olhos para não ver o mal. Este habitará nas alturas." (Isaías 33:15, 16)

Ellen White também nos deixou conselhos preciosos para que evitemos ler, ver e ouvir sobre o mal:

"Devemos fazer todo o possível para nos colocarmos, e a nossos filhos, em posição onde não vejamos a iniquidade que é praticada no mundo. Devemos guardar cuidadosamente nossa habilidade de ver e ouvir, para que essas coisas más não entrem em nossa mente. Quando os jornais chegam em casa, quase desejo escondê-los, para que as coisas ridículas e sensacionalistas não sejam vistas. Parece que o inimigo é responsável por muitas coisas que aparecem nos jornais. Todo mal que pode ser encontrado é descoberto e desnudado perante o mundo." (Fundamentos do Lar Cristão, p. 133)

"Satanás está empregando todos os meios para tornar populares o crime e o vício aviltante. A mente é educada de maneira a familiarizar-se com o pecado. A conduta seguida pelos que são baixos e vis é posta perante o povo nos jornais do dia, e tudo que pode provocar a paixão é trazido perante eles em histórias excitantes. Ouvem e leem tanto acerca de crimes aviltantes que a consciência, que já fora delicada, e que teria recuado com horror de tais cenas, se torna endurecida, e ocupam-se com tais coisas com ávido interesse." (Patriarcas e Profetas, p. 336)

"Os que não querem cair presa dos enganos de Satanás, devem guardar bem as vias de acesso à mente; devem-se esquivar de ler, ver ou ouvir tudo quanto sugira pensamentos impuros. Não devem permitir que a mente se demore ao acaso em cada assunto que o inimigo possa sugerir. O coração deve ser fielmente guardado, pois de outra maneira os males externos despertarão os internos, e a mente vagará em trevas." (Fundamentos do Lar Cristão, p. 133)

"Sabes que nosso corpo é composto do alimento que assimila. Ora dá-se o mesmo com a nossa mente. Se fazemos a mente demorar-se nas coisas desagradáveis da vida, não teremos nenhuma esperança. Precisamos demorar-nos nas cenas prazenteiras do Céu." (Manuscrito 7, 1888)

"Em confiar continuamente em Deus há segurança; não haverá o constante temor de um mal futuro. Esse cuidado e ansiedade tomados emprestados, cessarão. Temos um Pai celestial que cuida de Seus filhos, e deseja tornar, e tornará, Sua graça suficiente em todos os tempos de necessidade." (Testimonies, vol. 2, p. 72)

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Teólogo adventista é premiado com o "Nobel dos Cegos"


Ray McAllister, um ex-aluno cego da Universidade Andrews (EUA), criou um código braille para o hebraico, um dos idiomas bíblicos. A invenção lhe rendeu o prêmio Dr. Jacob Bolotin, considerado por muitos como o “nobel dos cegos”. Graduado em Teologia, McAllister foi o primeiro adventista a receber essa premiação, realizada no início de julho na nona edição da convenção. O prêmio é concedido pela Federação Nacional de Cegos (NFB), que presenteou o vencedor com 20 mil dólares.

O programa de premiação em dinheiro busca reconhecer indivíduos e organizações que contribuíram de forma notável para alcançar a integração plena dos cegos na sociedade norte-americana. “Minha oração é que esse prêmio me dê o reconhecimento que preciso para negociar com os estudiosos de todo o mundo a fim de ter acesso a certos materiais em texto”, ressalta o teólogo.

Jacob Bolotin, que dá nome à premiação, foi um médico cego que viveu em Chicago, de 1912 até sua morte em 1924. McAllister compõe um grupo de estudos de línguas e culturas semitas com Sarah Blake LaRose, tradutora profissional de braille, professora de hebraico e ex-colega de classe dele, e Matthew Yeater, atual presidente da NFB em Michiana (EUA). O grupo criou um código braille para as línguas bíblicas antigas a fim de que os alunos cegos possam estudar os textos religiosos em sua língua original, algo antes impossível. (Para mais informações acesse a Revista Adventista)

Tradução e adaptação de Camila Torres / Com informações da Universidade Andrews

Igrejas da TV exploram cada dia mais a boa-fé das pessoas


Quando surgiu a Reforma Protestante, na Idade Média, seu objetivo era protestar contra as práticas equivocadas da Igreja Católica, incluindo a venda de indulgências e de produtos milagrosos, que na prática não tinham eficácia. Quase 500 anos depois, os pastores neopentecostais, movimento derivado do protestantismo, parecem ter se esquecido disso.

A maioria das igrejas que possuem horários comprados nas emissoras de rádio e TV há anos fazem promessas de bênção em troca de ofertas em dinheiro. Também são criativas ao anunciar a distribuição de uma ampla gama de objetos que possuiriam algum tipo de poder espiritual.

Com certa frequência, vídeos com trechos desses anúncios caem na internet e acabam se tornando notícia pelo ineditismo ou pela bizarrice da ideia. Um dos mais recentes é parte do programa “Agenda dos Pastores”, exibido no horário da Igreja Internacional da Graça, do Missionário R. R. Soares. Concorrência forte ao apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, já em liquidação com a “rosa ungida, tijolinho da obra e o lenço poderoso”.

Apresentado na RedeTV!, o vídeo em questão mostra o anúncio de “um saquinho de sabão em pó milagroso, que limpa que nem Jesus”. A promessa dos pastores é que ele seria ungido e contém “uma benção especial”. Chamado de “sabão do lavandeiro”, ele é comparado a uma passagem bíblica do Velho Testamento, que trata do julgamento de Deus sobre a humanidade.
“Quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá, quando Ele aparecer? Pois Ele será como o fogo de fundidor e como o sabão de lavandeiros” (Malaquias 3:2).
A maioria dos teólogos que interpretam essa passagem fazem uma correlação com a volta de Cristo, mas o sabão no texto é uma analogia, não se trata de um sabão literal que pode ser usado por quem estiver disposto a pagar. Assista abaixo o vídeo do pastor vendendo o sabão de pó ungido:



É triste verificar a imensa quantidade de pessoas enganadas na sua boa-fé, dando o que muitas vezes não têm, na espera de uma resposta do céu. Em breve, Deus pedirá contas dos “lobos devoradores” (Mateus 7:15) que denigrem o cristianismo e manipulam a fé das pessoas simples.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia faz suas programações e não solicita ofertas. Os programas de televisão não pedem doações, pelo contrário, distribuem gratuitamente estudos bíblicos aos telespectadores. Os pedidos de oração são realizados por telefone e pela internet e nada é cobrado. Literaturas são distribuídas gratuitamente. Bíblias são doadas àqueles que se decidem pelo batismo. Todo material para as programações é distribuído gratuitamente. Quando cobrado, é um valor simbólico, como acontece com os livros missionários, e são adquiridos pelos membros e repassados gratuitamente aos amigos não adventistas.

Deus está em Seu trono esperando por você. Vá com confiança, é de graça, o preço já foi pago; o mais alto preço que somente o sangue do Filho de Deus poderia pagar. Para chegar ao trono de Deus você só precisa dobrar os joelhos, fechar os olhos e abrir o coração – você não precisa subir, pois Deus desce até você. Venha sem dinheiro. Cristo não quer seu dinheiro, Ele quer seu coração. Se você desejar dar uma oferta de gratidão, faça, Ele aceita, pois a obra dEle precisa, mas saiba que Ele não é convencido a amar você e abençoá-lo(a) pela sua oferta. Ele o(a) ama há muito tempo, mesmo antes de você nascer (1 João 4:8 e 19).
“Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (Isaías 55:1). “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida” (Apocalipse 22:17).

quinta-feira, 21 de julho de 2016

O que a Bíblia e o Espírito de Profecia falam sobre os extraterrestres


Afinal de contas, a pergunta que não quer calar é: Extraterrestres (ETs) existem? Esta indagação tem sido feita por muitas pessoas ao longo dos anos. Mas o que a Bíblia e o Espírito de Profecia têm a dizer sobre tudo isso? Existe evidência de vida extra-terrestre em suas páginas? Pode-se dizer que isso evidencia também a carência da humanidade, em sua busca desorientada pelo transcendental. Muitos já perceberam que a solução para os problemas humanos não está nas mãos do homem. 

Como existe muito preconceito por parte das pessoas ditas científicas e racionais, a Bíblia é descartada como fonte de informações. E a própria ciência tem se mostrado limitada frente a muitas questões com as quais as pessoas se deparam frequentemente. Essa situação de impasse – limitação da ciência e rejeição das Escrituras – foi muito bem aproveitada pelo espiritualismo e pelo esoterismo. Os próprios Objetos Voadores Não-Identificados (OVNIs) têm sido interpretados como manifestações espirituais extraterrestres, pois as ditas naves (ou discos voadores) realizam movimentos no céu que extrapolam as leis da física (como “curvas” de 90º a altíssimas velocidades).

Mas o que, afinal, a Bíblia e o Espírito de Profecia têm a dizer sobre o assunto? ETs existem ou não? 

A DIVINDADE
Gênesis 1:1 afirma que Deus criou o mundo “no princípio”, logo, Deus não pertence a este mundo. O mesmo é dito de Jesus Cristo, em Hebreus 1:2. A Trindade, portanto, é apresentada pelas Escrituras como eterna, sem princípio nem fim (João 1:1), e não está incluída entre as inteligências criadas. A localização do trono de Deus no Universo é muito indefinida, e é referida apenas como “Céu”, ou “Terceiro Céu” (ver II Coríntios 12:2). A comunicação da Divindade com os seres humanos tem sido abundante ao longo da História, bem como Suas visitas à Terra. De modo mais efetivo, Jesus é a suprema revelação de Deus (ver Mateus 1:23).

OS ANJOS
Hebreus 1:14 informa que anjos são “espíritos ministradores”. Os anjos existiam, sem dúvida, antes de os seres humanos serem criados (ver Jó 38:7). O próprio Lúcifer pertencia a essa categoria antes de ter se rebelado, no Céu, sendo expulso para a Terra (Apocalipse 12:7-9). Em Gênesis 3:24 é dito que anjos foram encarregados de cuidar da entrada do Jardim do Éden, após a queda. Fica claro, então, que os anjos não são “almas” de humanos mortos, pois são mencionados pela Bíblia antes mesmo de ter havido a primeira morte. Como Lúcifer e um terço dos anjos foram lançados na Terra, este planeta é o único lugar no Universo onde existem duas categorias de seres criados, que estão em rebelião contra seu Criador. Logo, este é o único planeta onde existe morte, e isso é fundamental para se entender as diferenças entre a concepção bíblica de ETs e a concepção corrente no mundo.

OUTROS SERES EXTRATERRESTRES
Além da Divindade e dos anjos, a Bíblia ainda menciona outros seres que não pertencem ao nosso planeta. Em Jó 1:6 e 7 e 2:1 lemos: “Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. Então, perguntou o Senhor a Satanás: Donde vens? Satanás respondeu ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela”. O lugar de reunião não era a Terra, pois Satanás vinha de lá, e seres humanos não têm acesso ao Céu. Então, quem eram os filhos de Deus mencionados no verso 6? I Coríntios 4:9 diz que os seguidores de Cristo se tornaram “espetáculo ao Universo, tanto a anjos, como a homens”, e Efésios 3:15 diz que “toda a família, tanto no Céu como sobre a Terra”, tomam o nome do Pai. Hebreus 11:3 diz que “os mundos” foram criados pela palavra de Deus.

ESPÍRITO DE PROFECIA
Os textos a seguir, da escritora Ellen G. White, fornecem maiores detalhes sobre o assunto: 

“[Deus] conta as estrelas, Ele que criou os mundos – entre os quais esta Terra é apenas um grão de pó, e quase não se notaria sua ausência dentre os numerosos mundos” (In Heavenly Places, p. 40). 

“Deus tem mundos inumeráveis que são obedientes a Suas leis, e que se conduzem de acordo com Sua glória” (The Faith I Live By, p. 61). 

“O resultado da luta [entre Cristo e Satanás] teve uma implicação no futuro de todos os mundos, e cada passo que tomou Cristo na senda da humilhação foi observado por eles com o mais profundo interesse” (Advent Review and Sabbath Herald, março de 1901). 

“O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era de um verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas; nobres, majestosos e formosos. Ostentavam a expressa imagem de Jesus, e seu semblante irradiava santa alegria, que era uma expressão da liberdade e felicidade do lugar. Perguntei a um deles por que eram muito mais formosos que os da Terra. A resposta foi: “Vivemos em estrita obediência aos mandamentos de Deus, e não caímos em desobediência, como os habitantes da Terra.” Vi então duas árvores. Uma se assemelhava muito à árvore da vida, existente na cidade. O fruto de ambas tinha belo aspecto, mas o de uma delas não era permitido comer. Tinham a faculdade de comer de ambas, mas era-lhes vedado comer de uma. Então meu anjo assistente me disse: “Ninguém aqui provou da árvore proibida; se, porém, comessem, cairiam” (Primeiros Escritos, p. 39 e 40).

OVNIs
Portanto, existem ETs, sim. Mas do ponto de vista bíblico não podemos considerar os ditos OVNIs como provenientes de inteligências extraterrestres, por várias razões: Sua existência real não foi comprovada. Os “extraterrestres bíblicos” possuem meios de transporte muito mais eficientes e avançados que os “discos voadores” (ver Daniel 9:20-23). O pecado não alcançou os outros mundos, logo, a morte, a destruição, as violações, os sequestros (abduções), as crueldades e as conquistas atribuídos aos ETs, não combinam com a descrição bíblica dos anjos e outros seres perfeitos.

As Escrituras deixam claro que todas as manifestações sobrenaturais e sobre-humanas, neste mundo de pecado, procedem de um dos dois grandes poderes conflitantes do Universo: a Trindade e os anjos leais, de um lado, e Satanás e outros seres demoníacos (Apocalipse 12:7-9). Isto nos leva à conclusão de que, se os OVNIs existem, devem se enquadrar em uma das duas alternativas acima mencionadas. Uma análise detida da Bíblia revela o fato de que grande parte das manifestações satânicas são confusas, indefinidas e enganosas. A ênfase repousa, frequentemente, mais no fascínio das emoções do que em um conteúdo proposicional concreto. Dentro desta categoria se enquadram as encarnações demoníacas na forma de animais (Gênesis 3:1-5; Apocalipse 12:9), de pessoas já mortas (I Samuel 28) e de seres angelicais (II Coríntios 11:14).

Somos advertidos de que os poderes demoníacos haveriam de operar nos últimos dias “grandes sinais e prodígios” (Mateus 24:24; Marcos 13:22), de realizar “coisas espantosas e também grandes sinais do céu” (Lucas 21:11), de se transformar em anjos de luz (II Coríntios 11:14), e de fazer descer fogo do céu “à terra diante dos homens” (Apocalipse 13:13). Esses sinais e maravilhas teriam por objetivo “enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mateus 24:24; Marcos 13:22; ver João 8:44; II Tessalonicenses 2:9 e 10). Comparando-se os testemunhos sobre aparições de OVNIs com o relato bíblico, percebe-se nitidamente que tais aparições jamais podem ser consideradas, nem em forma nem em conteúdo, como manifestações divinas, ou de anjos bons, ou ainda de possíveis habitantes de outros mundos não caídos do Universo. Resta, portanto, a inevitável conclusão de que elas só podem ser consideradas como parte dos “grandes sinais e prodígios” que haveriam de acompanhar as fascinantes manifestações demoníacas dos últimos dias (ver Apocalipse 16:14).

CONCLUSÃO
O lado mais bonito disso tudo é saber que a ovelha perdida da parábola de Mateus 18:12 também pode representar nosso mundo perdido. Se Deus foi capaz de deixar tudo para vir morrer neste que é um dos menores planetas, um “grão de pó”, isso deixa claro o quanto Ele nos ama.

Como saber se a cura foi efetuada por Deus ou Satanás?


A Palavra de Deus apresenta o dom da cura como sendo uma possibilidade de Deus e de Satanás. Jesus realizou muitos milagres de cura. Pedro, após ter alcançado a cura do coxo junto à porta chamada Formosa, afirmou claramente que aquele ato foi realizado pelo poder de Cristo Jesus e não pela sua capacidade (Atos 3:12-16). Assim, em toda a Escritura, a possibilidade de cura é alcançada pelo poder de Deus. Os instrumentos usados para tal milagre podem ser profetas, apóstolos ou alguém designado por Deus. A ciência e os médicos também podem ser usados hoje como instrumentos nas mãos de Deus para a operação de curas. As Escrituras não limitam a possibilidade de cura a uma determinada época ou período. Os milagres dão evidência do poder de Deus, mas não nos esqueçamos da contrafação satânica. Vejamos como isso acontece.

O apóstolo Paulo descreve a ação fraudulenta de Satanás em 2 Coríntios 11:13-15. Ele se disfarça em anjo de luz e assim também os seus apóstolos. O livro do Apocalipse apresenta os sinais e maravilhas da besta que representa Satanás e o Anticristo (Apocalipse 13:13 e 14, 16:13 e 14). Em seu sermão profético, Jesus evidencia a ação devastadora dos falsos Cristos e falsos profetas enganando até os escolhidos (Mateus 24:24).

Em Mateus 7:22,23 Jesus relata a decepção que muitos supostos cristãos experimentarão, por ocasião da Sua volta. Segundo este relato, alguns expulsaram demônios, outros profetizaram, outros fizeram “milagres”. Mas para o horror deles, Jesus dirá: “Apartai-vos de Mim, não vos conheço”.

Como saber se a cura foi efetuada por Deus ou Satanás? O próprio Jesus responde (Mateus 7:21-23). A cura dá evidências da ação de um poder satânico ou divino. Ninguém deve acreditar num pregador ou apóstolo só porque realiza milagres. Se a sua vida e os seus ensinos não estiverem de acordo com a doutrina bíblica de nada servirão tais milagres (Isaías 8:19 e 20). A cura não prova a verdade e sim a verdade (bíblica) é que prova a cura.

Há inúmeras religiões que falam muito de fé, mas se não houver cura, se não houver enriquecimento, não há motivação para seguir a Cristo. Será isto fé ou barganha? Se não houver compensação não há relacionamento? O apóstolo Paulo pediu para Deus curá-lo de sua enfermidade, mas Deus não o curou. Quer dizer então que o apóstolo Paulo não tinha fé? Cristo disse que seria melhor perder um olho, um braço ou a própria vida, do que perder a vida eterna. Em Isaias 35:5 e 6 o profeta fala do tempo quando Deus virá restaurar a Terra, então os cegos, coxos, mudos e surdos serão curados pelo poder do Seu amor. Portanto, Deus nunca prometeu curar todos os que acreditam nEle, mas prometeu levá-los para Seu lar onde não haverá mais morte nem dor (Apocalipse 21:1-4).

Nos primórdios da era cristã, Deus deu à igreja o dom da cura e outros dons, para dar crédito à pregação das boas-novas da salvação provida por um Deus que foi morto por simples mortais. Isto naquela época era loucura para os incrédulos. Os dons dados à Igreja eram para ser evidências do poder de Deus na vida de Seus humildes servos.

Note que a ênfase da pregação do evangelho que revolucionou o mundo não era baseada no dom da cura, mas no amor de Jesus demonstrado na cruz do calvário. Será que não havia doentes naquele tempo? Com certeza muitos! Mas os discípulos jamais usaram a cura como um meio de propagar suas crenças. As pessoas não estavam interessadas na cura, mas na nova vida oferecida por Cristo.

Satanás tem deturpado tudo o que Deus criou para a felicidade eterna do homem: o sexo, a música, a dança, os divertimentos, os alimentos, os dons espirituais, etc… Tanto é que Cristo advertiu-nos a respeito dos falsos cristos, falsos profetas, falsos milagres, etc. Hoje há muita exploração comercial e espiritual em torno das curas, onde se vê charlatanismo, truques baratos, autossugestão, e manifestações demoníacas. Graças a Deus que nossa salvação não depende de curas e milagres, mas sim da pessoa de Jesus. Ele é o único nome para a nossa salvação (Atos 4:12). Cremos que Jesus pode e realiza milagres e curas maravilhosas, mas não é por isso que cremos nEle. Cremos nEle porque na cruz Ele demonstrou ser o nosso amorável Salvador!

Cremos que a atitude mais correta é seguir os conselhos da Palavra de Deus, onde com segurança encontramos luz para o nosso caminho durante a jornada neste mundo coberto pelas trevas do egoísmo. A Bíblia diz: “Examinai tudo e retende o que é bom; Nem todo o que diz Senhor entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do Meu pai”. (via esperanca.com.br)

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Igreja Adventista prepara grande lançamento cinematográfico


Está marcado para outubro desse ano o lançamento de uma super produção cinematográfica sobre a origem e desenvolvimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O filme Tell the World (em português, Conte ao Mundo) foi produzido pelo canal adventista Hope Channel da Austrália e contou com 95 atores e 157 membros da equipe. O diretor é Kyle Portbury, um profissional adventista que hoje dá aulas de cinematografia em uma faculdade adventista nos Estados Unidos. A obra cinematográfica é considerada a maior produção do gênero já feita pela Igreja Adventista.

A ideia é que o material permita que espectadores vejam os pioneiros adventistas lidar com a Bíblia, debater Teologia e superar o chamado Desapontamento de 1844. O pastor Ted Wilson, presidente mundial adventista, afirmou que “creio que todos estamos convencidos de que esse filme sejam um alento espiritual enorme para o público em geral”. Está prevista uma série de seis episódios que deverá ser transmitida pela Hope Channel e por Internet. A perspectiva é que Tell the World também seja disponibilizado posteriormente por serviços como Netflix, iTunes, Amazon e Google Play.

O diretor associado de Comunicação da Igreja Adventista mundial, pastor Samuel Neves, explica que Tell the World é uma produção inspiradora sobre a perseverança do movimento adventista do sétimo dia. “Os adventistas têm plena certeza de que Deus chamou esse movimento para anunciar algo muito especial antes da volta de Jesus. Esta é a história de como tudo começou. Como que um grupinho de fazendeiros pobres no interior dos Estados Unidos deu início a um movimento que hoje tem mais de 20 milhões de pessoas de 208 países adorando em 924 idiomas?”, comenta.

Neves afirma, ainda, que seis episódios do filme serão lançados semanalmente pela TV Novo Tempo e online simultaneamente com início no sábado, dia 8 de outubro. O terceiro episódio que trata do grande desapontamento, ocorrido em 1844, será lançado pela primeira vez no sábado 22 de outubro.

Mas o projeto do filme Tell the World não deverá se limitar a uma experiência de apenas assistir ao filme. A Igreja Adventista mundial quer proporcionar uma experiência digital maior entre os espectadores. O pastor Samuel Neves explica que normalmente os estudos bíblicos oferecidos gratuitamente pelos adventistas envolvem a apresentação de vários versos bíblicos sobre o tema. “Nessa experiência online, não vamos fazer isso. Vamos criar um ambiente onde as pessoas serão treinadas para usar uma concordância bíblica, dicionários bíblicos e enciclopédias. Essas eram as ferramentas dos pioneiros e eles descobriram o que consideraram a verdade ao estudar a Bíblia. Gostaríamos de convidar a todos para fazer o mesmo. Sabemos que essa experiência sobre a guarda do sábado vai demorar pelo menos dez horas em várias sessões. Mas essa descoberta pessoal é que terá o poder. Ninguém vai dizer que o sábado é o dia do Senhor a não ser a Bíblia. Acreditamos que ninguém pode continuar a ser o mesmo depois de tamanho descobrimento”, ressaltar.

O site oficial do filme estará disponível em um primeiro momento em quatro idiomas: português, espanhol, inglês e francês. Nos próximos três anos a ideia é ter legendas em mais de 30 idiomas.

Veja o trailer do filme:


Com informações de Notícias Adventistas e Adventist Review

Amigos nas bancas da feira

“Este é o meu mandamento: amem uns aos outros como Eu amei vocês. É a melhor maneira de amar. Deem a vida pelos amigos. Vocês mostram que são meus amigos quando fazem o que mando. Não os chamo de empregados, porque os empregados não entendem o que o patrão pensa ou planeja. Eu os chamo de amigos porque contei a vocês tudo o que vi de meu Pai” (João 15:12-15 – versão A mensagem).
Vivemos em um tempo de banalizações. Muitas coisas que antes eram consideradas raras e caras hoje são encontradas aos montes de maneira largada e barata nas feiras dos termos mal empregados nas conversas por aí.

Gosto do título de uma canção dos Titãs que deu nome ao álbum da banda na época que se chama: “A melhor banda de todos os tempos da última semana” e cito esse exemplo só para entendermos o quão raso somos quando não consideramos a integralidade e importância de muitas coisas que saem da nossa boca e não recheiam de sentido o que queremos dizer.

Creio que amizade seja um desses termos, a começar por designar “amigos” todos os que fazem parte do nosso “hall” de contatos do Facebook – quantos ali podemos realmente chamar de amigos? – ou então quando nos referimos aos conhecidos do passado ou do ambiente trabalho.

Parece bobagem irrelevante nos atermos a essa questão de semântica, mas sem perceber trilhamos os perigosos caminhos da impessoalidade, onde tudo é muito raso e pode ser descartado rapidamente, inclusive (e aterrorizantemente) as pessoas ao nosso redor.

Olhando para o Mestre e Amigo Jesus no evangelho segundo João, percebemos alguns indicadores de onde residem os traços de uma amizade verdadeira e gostaria de rapidamente refletir com você quatro deles.

O primeiro (não por ordem de importância) é na LIBERDADE (“Depois disso, muitos discípulos o abandonaram. Não queriam mais nenhuma ligação com Ele. Então, Jesus deu aos Doze a mesma oportunidade: “Vocês querem me abandonar?” João 6:66-67 – versão A mensagem) – Um relacionamento de cumplicidade deve nascer de convicção e consciência pessoal e não por despotismo ou obrigatoriedade, ou então é outra coisa completamente diferente de amizade.

O segundo é na PESSOALIDADE (“Jesus amava os três: Marta, a irmã dela e Lázaro, mas estranhamente quando soube que Lázaro estava doente, permaneceu onde estava mais dois dias (…) Quando Jesus a viu chorando (Maria) e o judeus com ela, sentiu grande indignação e perguntou: “Onde vocês o puseram?”. “Senhor, vem e vê”, disseram. Naquele momento, Jesus chorou” João 11:5a; 33-35 – versão A mensagem) – Jesus sabia o que aconteceria a respeito da morte de um querido amigo e também sabia que com apenas uma palavra poderia reverter todo o quadro que se instalou como o fez adiante, porém se compadeceu de tal forma com a dor dos seus amigos fraternos a ponto de chorar com a família porque os amava.

O terceiro é na DOAÇÃO (“Amem uns aos outros como Eu amei vocês. É a melhor maneira de amar. Deem a vida pelos amigos” – João 15:12 – versão A mensagem) – Em Jesus entendemos que uma relação de amizade deve transcender a lógica do egocentrismo e da teomania, pois o próprio Deus se entregou por todos, e quem somos nós para ficarmos aprisionados apenas nas relações que nos forneçam algum tipo de benefício?

O quarto e último é no PERDÃO (“Depois de terem se alimentado, Jesus disse a Simão Pedro: “Simão, filho de João, você me ama mais do que a estes?”. “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo.” Jesus disse: “Alimente meus cordeiros” – João 21:15 – versão A mensagem) – Outra vez Jesus contraria a lógica da justiça humana e confia em um amigo que acabara de traí-lo. Ele conhecia o coração e as intenções de Pedro, sabia que o discípulo não tinha mentido quando afirmou que nunca negaria Jesus e também não estava preocupado com isso, Sua ligação estava além dos ressentimentos pontuais, estava firmada no amor.

Proponho que façamos uma breve avaliação do nosso próprio contexto de amigos, não para levantarmos um discurso de: “Agora sei distinguir quem é o meu amigo de verdade”, porque, como foi dito, essa afirmação é apenas a confirmação de um egocentrismo desvairado. Por que não vamos mais adiante e reconhecemos o quão falhos somos nos aspectos abordados acima que apontam para a pessoa de Jesus?

Deixemos um pouco o Facebook de lado, pois por trás das fotos de viagens incríveis e de sorrisos em restaurantes, pode haver alguém precisando do nosso abraço, e mais, da vida que emana de nós e chega ao outro fazendo-o descansar ainda que em uma sala vazia e sem nenhuma palavra trocada.

Seja amigo! Em nome do Amigo, Jesus!

Rodrigo Baia (via Minha Vida Cristã)