quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Esposa de Pastor - a crise de ser

 
Quem é essa mulher? Guerreira, anônima ou solitária? Ou seria um híbrido das três? Percebo uma mulher marcada, incompreendida, exageradamente cobrada. Tenho visitado muitos sites, blogs e redes sociais, lido muitos artigos sobre essa figura emblemática, contudo, em sua grande maioria paira a mesma tônica: uma mulher cujos olhos estão machucados pelas luzes que intensamente brilham sobre seus maridos, mas que não afastam a penumbra de sua crise. É a dor da invisibilidade no mundo dos holofotes.

A esposa do pastor ainda é uma mulher em contradição. Tem a missão de Eva num mundo de serpentes, as lágrimas de Ana em igrejas de Peninas e, como diz o título de um livro, tem “o coração de Maria num mundo de Marta”.

Vamos observar algumas das mais sérias crises que a esposa do pastor enfrenta na guerra da vida, na cotidianidade da fé:

A crise da perfeição
 
Em muitos lugares a esposa do pastor é escrava da perfeição. É condenada ao êxito sempre. Não pode falhar, errar, sofrer, sentir alguma dor. O pior é que nunca chega a essa perfeição dela cobrada. Se olha feio, é má; se sorri para todos, é falsa! Se tem amigos, faz acepção! Ela é proibida de sentir aquela tristeza sagrada de todo humano. A tentação da esposa perfeita ainda mata muitas mulheres que tinham tudo para marcar uma geração.

A crise do resultado: a obsessão de funcionar 
 
Para o imaginário popular é inadmissível uma esposa de pastor que não tenha alguma ocupação. É a tentação do ativismo. É a desumanização, a mania do desempenho de máquinas. Ela fica como alvo principal da língua de todos: o sucesso do pastor é sua obrigação; o fracasso, é sua culpa! É a clonagem ministerial: uma esposa à imagem e semelhança do seu “dono”.

A crise do retorno: escrava da aprovação
 
Muitas são as esposas frustradas por não se sentirem aceitas. No afã da aprovação, sacrificam sua identidade e sufocam a alma. Vivem apenas pelo retorno. Sofrem demais quando percebem um certo desprezo à sua sofrida obra.

A crise da solidão: o medo da confiança 
 
Ela vive no chão da suspeita. Não pode abrir a casa pra todo mundo, mas também não pode fechar! É a encruzilhada do medo. Como disse um escritor antigo: “O medo é um gigente que se nutre da carência”, e carência é o que a esposa do pastor mais possui. Ela é conhecida da multidão, mas não tem o afeto de indivíduos dissociados da massa. Sofre, pois não sabe quando a aproximação é feita por interesses.

O que Deus diz a essas mulheres?

Você é aceita pela graça assim como é! 
 
A graça liberta da tirania da perfeição. É Maria, uma moça simples, grávida, fazendo história pra Deus!

Deus jamais te medirá pelos resultados
 
Tudo que fazemos só é possível porque Ele já trabalhou em nós! É Raquel, marcada pela tradição e esterilidade, mas amada – os filhos nascem por um poder que ela não possui!
 
Deus conhece o seu coração
 
Ele sabe do seu desejo sincero de servir. É isso o que Ele mais aprova. Thomas Merton dizia que “O desejo de Te agradar, já Te agrada”. É Tamar: no turbilhão das crises, entra na genealogia do Messias.

Nos braços do Pai, a solidão termina 
 
O Pai que nos vê no secreto (Mt 6: 6) é o que nos sustenta em amor. É Ana: chorando sozinha, mas para aquele que pode resolver!

Mesmo numa sociedade de crises, a esposa do pastor ainda faz grande diferença.

Alan Brizotti - Um Lugar para Refletir

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Dez Mandamentos NO casamento


Muitos de nós estamos acostumados a ver “dez mandamentos” disso ou daquilo que aparecem em todos os lugares e são aplicados a todos os tipos de empreendimentos humanos. Na realização de negócios imobiliários à caça de alces, gostamos de imitar o Decálogo. Assim, alguns talvez foram atraídos a essa coluna esperando encontrar um “mandamento três” que proíbe a prática deixar meias estendidas no sofá da sala – um tipo de decoração masculina – ou o “mandamento sete” que exige um programa romântico semanal.

Mas isso não é sobre os dez mandamentos do casamento. Precisamos pensar no assunto bem mais importante dos Dez Mandamentos no casamento. A Bíblia nos ensina que, em termos de seu conteúdo, o amor é sempre definido pela lei (Rm 13:8-10). Uma vez que o amor claramente deve existir em cada lar de crentes, em todo casamento cristão, isso significa que a Lei deve sempre ser vista como a bela irmã gêmea do amor, e os dois nunca devem ser separados.

“Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20:3). Um marido deve amar sua esposa menos do que ele ama a Deus. Quando um homem ama a Deus como deveria, isso o capacita a amar aos outros como deveria. Porém, quando uma mulher torna-se um ídolo, ela frequentemente se encontrará sendo maltratada nesse relacionamento. Isso acontece porque o homem que a idolatra tem, com essa atitude, se separado da fonte de toda caridade e graça genuínas, que é, claro, o Pai. “Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14.26). Um homem não pode ser um discípulo a não ser que ele aborreça a sua esposa e, a não ser que ele seja um discípulo de Cristo, ele não pode aprender a amar sua esposa.

“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a  iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos” (v.4-6). Esse mandamento menciona o fruto do casamento, contado nas gerações futuras. Uma maneira certa de permitir que o sofrimento visite esses filhos que ainda não nasceram é tolerar qualquer imagem e concepção de Deus e Cristo criada por homens, a fim de manter um lar “piedoso”.

“Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (v.7). Carregamos o nome de Cristo em tudo o que fazemos. Se somos cristãos, então nossos casamentos são casamentos cristãos. Porém, os casamentos evangélicos modernos são praticamente indistinguíveis dos casamentos incrédulos. Manifestamos a mesma evidência de doenças patológicas em nossos casamentos que as vistas no mundo – divórcio generalizado, preocupação com minhas necessidades matrimoniais, obsessão com sexo, e por aí vai. Carregamos o nome de Deus em vão. Até que aprendamos o que a palavra cristão significa, não entenderemos bem o que o casamento cristão é.

“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus” (v.8-10). O padrão frenético de nossa cultura moderna é subsidiado por maridos que se esqueceram de que têm uma obrigação de dar descanso a todo membro da família e de fazer isso na presença de Deus. Em particular, um marido deveria perceber que o ditado “o trabalho de uma mulher nunca acaba” é falso em sua casa. Uma pessoa em posição de autoridade que não dá descanso não sabe o que o amor é.

“Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá” (v.12). Pai e mãe gostam de receber honra, mas frequentemente se esquecem de que também são filhos, e que foram colocados como exemplos aos seus filhos sobre como tratar seus avós. Muitas crianças aprenderam a desrespeitar seus pais simplesmente ouvindo a conversa à mesa de jantar. E os pequenos têm grandes ouvidos.

“Não matarás” (v.13). A antítese da malícia que termina em derramamento de sangue é um comportamento de afeição e gentileza. O homem que ama sua esposa como Cristo amou a igreja está demonstrando seu ódio a todo assassinato ímpio. Graças à nossa cultura do aborto, o lar tornou-se o lugar principal em que esse mandamento é desprezado. Mas o lar deveria ser um refúgio de vida.

“Não adulterarás” (v.14). É claro, um marido obedece a Deus aqui ao afastar-se da infidelidade em todas as suas formas e disfarces. Ele põe guarda sobre seus olhos, coração e seu corpo, e recusa todas as ofertas. Ele evita as capas de revistas no caixa do supermercado, fica longe de conversa com mulheres em chats de internet, foge de dormir com outras mulheres, recusa a sonhar acordado sobre estar casado com outra pessoa, e qualquer outra tentação não mencionada.

“Não furtarás” (v.15). Um homem que não providencia alimentação e roupas para sua esposa está roubando dela. Ele lhe deve o suporte financeiro e jamais deve cobiçá-lo (Êx 21.10).

“Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (v.16). A esposa é o próximo mais próximo do marido. Portanto, ele deve ser escrupulosamente honesto com ela o tempo todo. Um esposo e uma esposa devem ser capazes de conversar com o outro sobre tudo.

“Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (v.17). Um homem feliz em seu casamento nunca desperdiçará nada de seu tempo olhando desejosamente  por cima do muro dos outros. Ele não cobiçará o cortador de grama do outro, a esposa tomando banho de sol, o carro, a casa, as habilidades de jardinagem ou qualquer coisa pertencente a seu vizinho.

Faça isso e você fará bem.

Douglas Wilson | Traduzido por Josaías Jr | iPródigo | Original aqui

Spotwish: nova rede social que valoriza o “mundo real”


É só acessar a página para sentir-se cercado de gente disposta a sair de casa e fazer algo. 

No ar, apenas para convidados, há um mês e aberta publicamente na última semana, a rede social Spotwish – com sua nuvem que mostra, por uma escala no tamanho das fotos de perfil, os que estão mais próximos naquele instante.

Pode ser descrita como uma ferramenta baseada em geolocalização para descobrir oportunidades e combinar atividades no “mundo real”. Os criadores são os gaúchos João Otero e Rafael Jannone, sócios na empresa Bullb.

Uma possível semelhança com outras redes também baseadas na localização do usuário, segundo os criadores, deve ser esquecida. “A geolocalização é o que mais chama a atenção agora, mas isso todas as redes podem oferecer daqui a pouco. O nosso diferencial é descobrir o que é legal para ti e te informar exatamente isso, como se fosse uma rede de avisos”, explica João. O destaque fica com a ferramenta “convide-me para…”, que facilita que, ao navegar pela nuvem, já se veja o interesse do amigo naquele momento e logo engate um papo para combinar a atividade.

Por enquanto, a rede só está em funcionamento para a web, mas o foco, no futuro, será o uso em celulares. O aplicativo do Spotwish para Android e iPhone deve estar pronto até o Carnaval. “As coisas mais legais a gente nem lançou ainda”, anuncia Rafael.

A ideia de criar o Spotwish surgiu no início de 2011, depois de a Bullb quase acabar, como confessam os sócios. Eles conheceram-se em aulas do curso de informática da UFRGS. Em fevereiro, a Bullb deve mudar-se para São Paulo, onde ficará incubada e receberá apoio financeiro e coaching da Telefonica, como premiação do concurso Wayra. De lá, a rede deve receber uma série de novidades nos próximos meses – todas focadas em tentar facilitar a reunião de pessoas no mundo físico. “Se não tiver ninguém usando, a gente nunca vai saber se é porque deu muito certo ou muito errado”, brinca João.

Confira o vídeo de apresentação do Spotwish:



Fonte: Clic RBS

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Estudo comprova a existência da Estrela de Belém


Quando a ex-professora de astronomia de uma escola secundária de Worthington, Irene Baron, recebeu 60 softwares de informática de astronomia da NASA para sua classe, começou a se perguntar se poderia usar para verificar se realmente existiu uma estrela de Natal.

Baron, que recentemente se aposentou depois de 40 anos de ensino, acaba de publicar um novo livro eletrônico “e-book” para desvendar o mistério da Estrela de Natal (Unraveling the Christmas Star Mystery).

Em seu livro, ela explica como utilizou os antigos símbolos de astronomia e os modernos programas de computadores para descobrir os eventos que cercam o nascimento de Jesus.

Irene Baron disse ao The Christian Post: “sempre pensei o que era uma estrela de Natal e queria encontrá-la”, assim Baron começou a estudar os símbolos dos antigos astrônomos.

Ela afirma em seu livro que suas descobertas revelam que foram 10 grandes eventos celestes que anunciaram o nascimento de Jesus Cristo, sendo a ultima marcada, na posição da estrela sobre Belém.

Ela escreve: “O sexto evento importante do anúncio do nascimento de Jesus ocorreu no 01 de setembro 0004, quando um eclipse solar ocorreu espetacularmente perto de Marte, Vênus e Saturno, enquanto o Sol foi eclipsado em parte por um movimento lento de Saturno. A Lua, em seguida, mudou-se em frente do sol, até que foi completamente ofuscado.”

Baron, explicou que a “estrela de Natal era, na realidade, Saturno. Estava do outro lado do sol durante esse tempo e era muito brilhante no céu noturno. Se movimentou a direita em Belém, durante um período de duas semanas.”

A autora começou a utilizar os softwares da NASA para investigar o amanhecer do céu no momento do nascimento de Cristo. Baron imaginou que pudesse voltar no tempo com os programas de computador para ver os padrões das estrelas naquele tempo.

Baron colocou todos os cálculos em seu computador durante as pesquisas de seu equipamento para encontrar o amanhecer no fuso horário local de Belém, usando a latitude e a longitude correta daquela localização. Os programas do computador retrocederam no tempo e imprimiu mapas do céu com a hora e o lugar, indicado.

Os dados de Irene Baron se basearam principalmente em registros históricos, pinturas e esculturas do templos antigos, moedas e selos legal.

“Eles (os reis magos) utilizaram seu simbolismo para interpretar o que aconteceu no céu. E cada planeta e uma estrela simbolizavam um deus. Quando começaram a ver o eclipse que rodeou o nascimento de Cristo, tomaram este símbolo a um deus maior e mais poderoso que se aproximava da terra.”

Devido a isso, disse Baron, que “os sábios tinham um prévio conhecimento através de seus estudos das estrelas, que Cristo iria nascer por causa dos eventos diferentes no movimento dos planetas e estrelas. Então, eles foram capazes de ter tempo suficiente para viajar de seus países de origem a Belém para prestar homenagem a Jesus”.

Em seu livro eletrônico, Baron proporciona gráficos e imagens para explicar melhor seus resultados. Ela disse que sua pesquisa “confirma o que os cristãos acreditam, e valida a Bíblia.”

O seu livro digital está sendo vendido pela Amazon, escrito e ilustrado por ela própria, de uma fácil compreensão por pessoas a partir de 12 anos de idade.

Fonte: Portal Padom

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Forever Alone

Quem tem internet (e usa) provavelmente já conhece o tal ‘Forever Alone’, uma piadinha de internet que é a personificação da pessoa solitária. 

Em todas as situações, ele está sozinho. Mais do que isso: quem está sozinho é um ‘Forever Alone’. Se você nunca ouviu falar, dá uma pesquisada no Google e depois volta aqui. Pronto.

Será que a Palavra de Deus fala algo a respeito de solidão? Será que nós, usuários da internet, essa enorme multidão de pessoas solitárias, podemos aprender algo sobre esse assunto na Bíblia?

Foi pensando nisso (em um momento bem solitário) que resolvi tentar escrever essa série de pequenas reflexões a respeito da solidão à luz da Bíblia. Se você é uma pessoa solitária, não fique com medo: a ideia não é fazer um monte de piadinhas sobre o fato de você estar só. Sei que é um assunto sério, então vou tentar tratar de forma (mais ou menos) séria.

Então, pra começar colocando as coisas numa perspectiva Bíblica, vamos ler alguns textos:
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e Ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).” (Mateus 1:23 e Isaías 7:14)

Jesus Cristo é a plena revelação de Deus. Em Hebreus 1:1-2 aprendemos que Deus revelou-se de várias formas no passado, mas, nos últimos dias, revelou-se por meio de Jesus, o Filho de Deus, o Deus-homem, semelhante a nós. Anunciando a vinda do Messias, o nome que Deus escolheu foi esse: ‘Deus conosco’. A ideia central do Evangelho é que o perfeito Filho de Deus morre em nosso lugar e, assim, não precisamos mais sofrer a merecida condenação pelos nossos pecados. E parte dessa missão do Filho é também uma das características do nosso Deus: Deus conosco. Deus aqui, durante a encarnação, sofrendo as mesmas dores e dificuldades que nós, sendo tentado, passando frio, fome e dor. Mas Deus não esteve “conosco” somente durante a encarnação.
“E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.” (Mateus 28:20)

Como o C. S. Lewis disse uma vez, temos somente duas alternativas: ou Jesus é um louco varrido, que mentia e enganava todo mundo o tempo todo e formou um grupo de gente mais louca do que Ele, malucos dispostos a enfrentarem a morte por causa de um monte de mentiras sem o menor sentido… ou Jesus é Deus e falou a verdade em tudo o que Ele disse.

Se Jesus é Deus e falou a verdade, então temos o dever de confiar nessa promessa. Podemos estar sem a companhia de outras pessoas, podemos não ter a companhia que gostaríamos de ter, mas Jesus continua conosco, todos os dias. Não estamos sozinhos quando estamos sozinhos.

Se você se sente solitário, mesmo ‘sabendo’ dessas coisas, você não está sozinho nisso. O texto de 1 Pedro 5:9 nos ensina que sofrimentos iguais aos nossos estão acontecendo com os nossos irmãos ao redor do mundo. No entanto, temos que lutar contra a incredulidade, da mesma forma que lutamos contra outros pecados. Em João 14:1, vemos Jesus nos dizendo ‘Acreditem em mim’ e, em Marcos 9:24, vemos Quem é o único que pode nos ajudar na luta contra a incredulidade.

Da mesma forma que lutamos contra nossa tendência pecaminosa à lascívia, à preguiça, à mentira, à inveja, temos que lutar contra a nossa incredulidade. Temos que crer em Deus quando Ele diz de Si próprio que é Deus Conosco, devemos acreditar em Jesus quando Ele promete estar conosco todos os dias. Aquilo que cremos molda tudo o que somos.

Daniel Torres Cavalcante – Nisso Pensai

(vídeo) Não dê conselhos. Dê exemplos!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Vencedores do Prêmio Comunicando Jesus 2011


Acaba de ser divulgado no site do GADW (Grupo Adventista de Desenvolvedores Web) o resultado da edição 2011 do Prêmio Comunicando Jesus na Web. O prêmio é uma iniciativa destinada a apontar os melhores websites relacionados à Igreja Adventista do Sétimo Dia, objetivando incentivar o aprimoramento dos mesmos.

Em sua nona edição (edição 2011), 88 sites e blogs se inscreveram para concorrer em uma das categorias do prêmio.
 
Após o prazo de inscrição dos sites, 1.455 internautas participaram votando e os três sites mais votados de cada categoria foram encaminhados para uma equipe de jurados que avaliaram dando nota para cada site.

Em cada categoria, seis jurados participaram dando notas e também foi acrescentado uma nota, referente ao percentual de votos dos internautas que o site recebeu. A equipe de jurados é composta por profissionais da web que trabalham em algumas instituições da Igreja Adventista e também de profissionais que fazem parte do Grupo Adventista de Desenvolvedores da Web - GADW.

O GADW foi criado em 2003 e tem como objetivo principal integrar todas as pessoas que desenvolvem ou estão interessadas em desenvolver websites relacionados á Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Sites vencedores da edição 2011:


Evangelismo: Rede Maranatha



Revelação: Escolhi Ser Pastor

Os sites vencedores recebem um troféu que é patrocinado pelo departamento de Comunicação da Igreja Adventista na América do Sul. O troféu da edição 2011 será entregue no encontro do GiAN Sul-Americano que será realizado em junho de 2012.

Para maiores informações sobre o Prêmio Comunicando Jesus na Web, acesse o site do GADW

Fonte: Portal Adventista [Vanio Fortes - Equipe ASN]

O Natal na ótica subversiva de Maria, mãe de Jesus


É claro que a figura central do Natal é Cristo. José, Maria, os Magos, os pastores de Belém, e até os anjos, são apenas coadjuvantes nesta história de esperança para a humanidade. Cada um deles reagiu de maneira diferente à chegada do Redentor ao Mundo. Os pastores anunciaram a todos. Os anjos cantaram nas alturas. Os Magos O presentearam. E Maria, o que fez? Qual teria sido a reação daquela que hospedou em seu ventre o Filho de Deus?

Somente Lucas preocupou-se em relatar o cântico com que Maria expressou sua felicidade e expectativa com a chegada do Messias prometido. Seu cântico ficou conhecido como
Magnificat:
"A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; porque atentou na condição humilde de sua serva; desde agora, pois, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas; e santo é o seu nome. E a sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem. Com o seu braço agiu valorosamente; dissipou os soberbos no pensamento de seus corações. Depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu vazios os ricos. Auxiliou a Israel seu servo, recordando-se da sua misericórdia; como falou a nossos pais, para com Abraão e a sua descendência, para sempre." Lucas 1:46-55
Embora tivesse "sangue azul", pois pertencia à dinastia de Davi, Maria viveu na simplicidade e no anonimato, casada com um operário braçal. O trono antes ocupado por seus ancestrais, agora era ocupado por um rei marionete do império romano, cujo nome era Herodes. Seu povo vivia sob a tirania imperial. Maria era virgem, mas não ingênua. Humilde, mas não idiota. Santa, não alienada. 

A imagem que construiu-se de Maria não faz jus à sua postura subversiva expressada neste cântico. A jovem desposada com José era uma adolescente questionadora, com um espírito rebelde e revolucionário. Sua alma anelava por mudanças. Ao receber o anúncio trazido por Gabriel, ela soube que o ente gerado em seu ventre era a resposta aos seus anelos. 

Como que vislumbrando o futuro, Maria declarou profeticamente que Deus havia deposto os poderosos do trono, e elevado os humildes. Ela fala como alguém que vivia além do seu próprio tempo. Era como se fosse uma visitante proveniente do futuro. Pra ela, tais fatos não aconteceriam um dia, mas já teriam acontecido. Deus já teria enchido de bens os famintos, e despedido vazios os ricos. Se isso não é uma revolução social, o que é, então? Os defensores do status quo preferem espiritualizar passagens como esta, para que se encaixem em sua agenda ideológica e política. Porém, a jovem Maria não está falando de coisas estritamente espirituais, mas concretas, abrangendo a realidade sócio-econômica, política e cultural. 


O nascimento de Jesus anunciava que o tempo havia sido subvertido, e o futuro invadira o presente. Aquele que Se apresenta como o Princípio e o Fim, agora vive em nosso meio. A ordem predominante teria que ser colapsada para dar vazão ao Reino de Deus. A revolução há muito esperada fora deflagrada, e aquele seria, definitivamente, um caminho sem volta. Nunca mais o mundo seria como antes. 


Como todo subversivo que ameaça o establishment, Maria teve que exilar-se com seu filho e esposo no Egito, onde viveram na clandestinidade até o momento designado por Deus.


Pelo cântico que compôs, dá para inferir que valores Maria teria transmitido para seu Filho. 


Com o tempo, o cristianismo deixou sua marginalidade essencial, para tornar-se em religião oficial. Maria deixou de ser vista como subversiva, para tornar-se numa espécia de padroeira do status quo. Domesticaram a mãe do Salvador.  Desproveram-na de sua rebeldia. Tornaram-na inofensiva. O mesmo fizeram com a igreja cristã, que deu as costas aos pobres, humildes e oprimidos, para aliar-se aos poderosos.


Se quisermos ver as profecias de Maria cumpridas, temos que dar meia-volta, trair nossos laços com os interesses econômicos e políticos, e abraçar nossa vocação subversiva. Se Maria estava certa, e de fato, anteviu o futuro, isso eventualmente acontecerá. E quando ocorrer, o Natal passará a ser celebrado como uma data revolucionária, como é a celebração da revolução francesa ou da inconfidência mineira. 

Hermes C. Fernandes - Cristianismo Subversivo

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O que na verdade somos


Para fornecer um quadro fiel da raça humana a alguém que a desconhecesse, bastaria que tomássemos as bem-aventuranças e invertêssemos o seu sentido. Então poderíamos dizer: “Eis aqui a raça humana.” Pois a verdade é que as características que distinguem a vida e a conduta dos homens são justamente o oposto das virtudes enumeradas nas bem-aventuranças.

Neste mundo dos homens não vemos nada que se aproxime pelo menos um pouco das virtudes que Jesus mencionou logo no início de Seu famoso Sermão do Monte. No lugar da humildade de espírito, encontramos o orgulho em seu mais alto grau; em lugar de pranteadores, encontramos somente os que buscam, os prazeres; em vez de mansidão, por toda a parte nos cerca a arrogância, ao contrário de fome e sede de justiça, só se ouve os homens exclamando: “Estou rico de bens, e de nada tenho necessidade”; em vez de misericórdia, contemplamos a crueldade; ao invés de pureza de coração, abundam os pensamentos corruptos; em vez de pacificadores, os homens são irascíveis e rancorosos; em lugar de regozijo em face das injúrias, vemos os homens revidando afronta com todas as armas ao seu alcance.


É esta a substância moral que se compõe o chamado mundo civilizado. Todo o ambiente está contaminado; nós o respiramos a cada momento e bebemos dele juntamente com o leite materno. A cultura e a educação refinam apenas superficialmente essas qualidades negativas, mas deixam-nas basicamente intactas. Todo um munido literário foi criado para defender a tese de que esta é a única maneira normal de se viver. E isso se torna ainda mais estranho quando percebemos que são justamente esses os males que tanto amarguram a existência de todos nós. Todas as nossas preocupações e muitas de nossas mazelas físicas originam-se diretamente dos nossos pecados. O orgulho, a arrogância, o ressentimento, os maus pensamentos, a malícia, a cobiça essas são as fontes de todas as enfermidades que afligem a nossa carne.


Em um mundo como este, as palavras de Jesus soam de um modo maravilhoso e totalmente novo, como uma visitação do alto. Foi bom que Ele tivesse dito aquelas palavras, porque ninguém poderia tê-lo feito tão bem quanto Ele, e nós deveríamos dar ouvidos à Sua voz. Suas palavras são a essência da verdade. Ele não estava apenas exprimindo Sua opinião; Jesus jamais apresentou opiniões. Ele nunca fazia conjecturas; pelo contrário Ele sabia e sabe todas as coisas.


O mundo inteiro está a ponto de sucumbir sob esse fardo tremendo de orgulho e dissimulação. Ninguém pode ser liberto dessa carga a não ser através da mansidão de Cristo. Uma racionalização inteligente pode ajudar, mas muito pouco, pois esse hábito é tão forte, que, se o abafarmos aqui, ele surgirá mais adiante. Jesus diz a todos: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. “O descanso oferecido por Ele é o descanso da mansidão, aquele alívio bendito que sentimos quando admitimos o que realmente somos, e deixamos de lado todo o fingimento. É preciso bastante coragem a princípio, mas a graça necessária nos será dada, pois veremos que estamos partilhando esse outro jugo com o Filho de Deus. Ele mesmo o chama de “meu jugo”, e leva-o ombro a ombro conosco.


Senhor, torna meu coração como o de uma criança. Livra-me do impulso de competir com os outros, buscando posição mais elevada entre os homens. Desejo ser simples e ingênuo como uma criança. Livra-me das atitudes fingidas e da dissimulação. Perdoa-me por haver pensado tanto em mim. Ajuda-me a esquecer a mim mesmo e a encontrar minha verdadeira paz na Tua contemplação. A fim de que possas responder a esta oração, eu me humilho perante Ti. Coloca sobre mim Teu fardo suave do autodesprendimento, para que eu possa encontrar descanso. Amém.


Aiden Wilson Tozer, O Melhor de A.W. Tozer

 

Entrevista - Ellen White e o Natal


Quando chega o Natal, muitos interrogam: É certo fazermos comemoração do Natal, uma vez que não sabemos nem o dia em que Jesus nasceu? É certo colocarmos uma árvore de Natal na igreja, para alegria das crianças? 

Ellen White, nesta entrevista, nos orienta a respeito deste assunto. As perguntas são formuladas por nós, mas as respostas são literalmente da pena de Ellen G. White. Veja a fonte no final da entrevista.

Pergunta: Sra. White, podemos saber exatamente o dia em que Jesus nasceu?

E.G.W.: “A Bíblia não nos informa a data precisa do nascimento de Jesus. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para nossa salvação, ele se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.”

Pergunta: Se não sabemos o dia exato do nascimento de Jesus, é lícito realizarmos algum tipo de comemoração no dia 25 de dezembro, dia em que o mundo cristão comemora esse acontecimento?

E.G.W.: “Sendo que o 25 de dezembro é observado em comemoração do nascimento de Cristo, e sendo que as crianças têm sido instruídas por preceito e exemplo que este foi indubitavelmente um dia de alegria e regozijo, ser-vos-á difícil passar por alto este período sem lhes dar alguma atenção. Ele pode ser utilizado para um bom propósito.”

Pergunta: O que a senhora acha sobre o costume de dar presentes na época do Natal?

E.G.W.: “É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente… Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecermos a Deus, o nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus, ou que aumentem nosso amor por seus preceitos.

Pergunta: E como podemos manifestar a Jesus nosso reconhecimento nas festividades do Natal?

E.G.W.: “Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis por alto Suas reivindicações. Não se agradará Ele se mostrarmos que não O esquecemos? Jesus, o Príncipe da Vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao nosso alcance. Ele sofreu mesmo até a morte, para que nos pudesse dar a vida eterna… Não deve nosso Benfeitor celestial participar das provas de nossa gratidão e amor? Vinde, irmãos e irmãs, vinde com vossos filhos, mesmo os bebês em vossos braços, e trazei ofertas a Deus, segundo vossas possibilidades. Cantai ao Senhor em vosso coração, e esteja em vossos lábios o Seu louvor.”

Pergunta: A senhora vê alguma forma mais sensata de comemorarmos o Natal, do que aquela que é freqüentemente praticada entre os cristãos?

E.G.W.: “Temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo. Jesus a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino… Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus.”

Pergunta: E como fazer isso de tal forma que as crianças compreendam e aceitem de boa vontade?

E.G.W.: “Há muita coisa que pode ser planejada com gosto e muito menos dispêndio do que os desnecessários presentes que são freqüentemente oferecidos a nosso filhos e parentes, podendo assim ser mostrada cortesia e a felicidade de ser levada ao lar. Podeis ensinar uma lição aos vossos filhos enquanto lhes explicais a razão por que tendes feito uma mudança no valor de seus presentes, dizendo-lhes que estais convencidos de que tendes até então considerado o prazer deles mais que a glória de Deus… Como os magos do passado, podeis oferecer a Deus vossos melhores dons e mostrar por vossas ofertas a Ele que apreciais Seu dom por um mundo pecaminoso. Levai os pensamentos de vossos filhos através de um canal novo, altruístico, incitando-os a apresentar ofertas a Deus pelo dom do Seu Unigênito Filho.

Pergunta: E quanto ao costume de se colocar uma árvore de Natal na igreja?

E.G.W.: “Deus muito se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvore de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um perfumoso pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore. A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai vossas doações santificadas pela oração. As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados que têm família grande para sustentar.”

Nota: Todas as respostas acima colocadas são da pena de Ellen G. White, e encontram-se no livro Lar Adventista, às páginas 477 – 482.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Dez cenas de filmes para assistir no Natal


Quase um gênero cinematográfico, os filmes que tratam de temas natalinos ganham força no mês de dezembro. Enquanto alguns abordam a data como um momento de otimismo, caso do clássico "A Felicidade Não se Compra" e da animação "O Natal do Charlie Brown", outros brincam com seu lado consumista, como "Uma História de Natal" e "Um Herói de Brinquedo".

Assista a dez cenas de filmes que mostram o Natal de diferentes maneiras.


Nascido para morrer pela liberdade


“Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também Ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo; e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão.” Hebreus 2.14-15
Vale muito a pena meditar em Hebreus 2:14-15 durante uma reunião de natal. Estes versos ligam o início e o fim da vida terrena de Jesus. Eles deixam claro porque Jesus veio. Eles seriam ótimos para falar a um amigo incrédulo ou a um membro da família para levá-los, passo a passo, através de visão cristã sobre o Natal. Você poderia andar pelos versos mais ou menos assim:
“Portanto, visto como os filhos são participantes comuns da carne e sangue…
O termo “crianças” é retirado do verso anterior e refere-se a descendência espiritual de Cristo, o Messias. (cf. Isaías 8:18, 53:10). Estes também são os “filhos de Deus”. Em outras palavras, no envio de Cristo, Deus tem a salvação de seus “filhos” especialmente em vista. É verdade que “Deus amou tanto o mundo, que enviou [Jesus]”. Mas também é verdade que Deus estava especialmente “reunindo os filhos de Deus que estão dispersos” (João 11:52). O desígnio de Deus era oferecer Cristo ao mundo, e efeituar a salvação de seus “filhos” (cf. 1 Tm 4:10). Você pode experimentar adoção ao receber a Cristo (João 1:12).
… também ele semelhantemente participou das mesmas coisas [carne e sangue] … ,
Cristo existia antes da encarnação. Ele era espírito. Ele era o Verbo eterno. Ele estava com Deus e era Deus (João 1:1, Colossenses 2:9). Mas ele tomou a carne e sangue, e vestiu a sua divindade com a humanidade. Ele tornou-se plenamente homem e manteve-se totalmente Deus. Isso é um grande mistério em muitos sentidos, mas é o centro da nossa fé e é o que a Bíblia ensina.
… para que pela morte…
A razão pela qual ele se tornou homem foi para que morresse. Como Deus, ele não poderia morrer pelos pecadores. Mas como o homem poderia. Seu objetivo era morrer. Portanto, ele tinha que ter nascido um homem. Ele nasceu para morrer. A Sexta-feira Santa é o motivo de o Natal existir. Isto é o que precisa ser dito hoje sobre o significado do Natal.
… derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo;
Em sua morte, Cristo deixou o diabo sem nenhum poder. Como? Cobrindo todos os nossos pecados. Isso significa que Satanás não tem motivos legítimos para nos acusar diante de Deus. “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus, é Deus quem justifica” (Romanos 8:33) Por que meios ele justifica? Através do sangue de Jesus (Romanos 5:9). A arma última de Satanás contra nós é o nosso próprio pecado. Se a morte de Jesus retira o pecado, a principal arma do diabo é retirada de sua mão. Ele não pode defender a nossa pena de morte, porque o juiz absolveu-nos com a morte de seu Filho!
… e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos ã escravidão.”
Portanto, estamos livres do medo da morte. Deus nos justificou. Satanás não pode anular esse decreto. E Deus faz com que nossa segurança final tenha um efeito imediato sobre as nossas vidas. Ele faz com que o final feliz nos libertasse da escravidão do medo do Agora. Se nós não precisamos temer nosso último e maior inimigo – a morte -, então não precisamos temer nada. Podemos ser livres. Livres para a alegria. Livres para os outros. Que grande presente de Natal! De Deus para nós e de nós para o mundo!

Vale muito a pena meditar em Hebreus 2:14-15 durante uma reunião de natal. Estes versos ligam o início e o fim da vida terrena de Jesus. Eles deixam claro por que Jesus veio. Eles seriam ótimos para falar a um amigo incrédulo ou a um membro da família para levá-los, passo a passo, através de visão cristã sobre o Natal. Você poderia andar pelos versos mais ou menos assim:

“Portanto, visto como os filhos são participantes comuns da carne e sangue…

O termo “filhos” é retirado do verso anterior e refere-se a descendência espiritual de Cristo, o Messias. (cf. Isaías 8:18, 53:10). Estes também são os “filhos de Deus”. Em outras palavras, no envio de Cristo, Deus tem a salvação de seus “filhos” em vista. É verdade que “Deus amou tanto o mundo, que enviou [Jesus]”. Mas também é verdade que Deus estava especialmente “reunindo os filhos de Deus que estavam dispersos” (João 11:52). O desígnio de Deus era oferecer Cristo ao mundo, e efetuar a salvação de Seus “filhos” (cf. 1 Tm 4:10). Essa adoção pode ser experimentada ao receber a Cristo (João 1:12).

… também ele semelhantemente participou das mesmas coisas [carne e sangue] …

Cristo existia antes da encarnação. Ele era espírito. Ele era o Verbo eterno. Ele estava com Deus e era Deus (João 1:1, Colossenses 2:9). Mas Ele tomou a carne e o sangue, e vestiu a Sua divindade com a humanidade. Ele tornou-se plenamente homem e manteve-se totalmente Deus. Isso é um grande mistério em muitos sentidos, mas é o centro da nossa fé e é o que a Bíblia ensina.

… para que pela morte…

A razão pela qual Ele se tornou homem foi para que morresse. Como Deus, Ele não poderia morrer pelos pecadores. Mas sim como um homem. Seu objetivo era morrer. Portanto, Ele tinha que ter nascido homem. Ele nasceu para morrer. A Sexta-feira Santa é o motivo de o Natal existir. Isto é o que precisa ser dito hoje sobre o significado do Natal.

… derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo;

Em Sua morte, Cristo deixou o diabo sem nenhum poder. Como? Cobrindo todos os nossos pecados. Isso significa que Satanás não tem motivos legítimos para nos acusar diante de Deus. “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus, é Deus quem justifica” (Romanos 8:33) Por que meios ele justifica? Através do sangue de Jesus (Romanos 5:9). A arma última de Satanás contra nós é o nosso próprio pecado. Se a morte de Jesus retira o pecado, a principal arma do diabo é retirada de sua mão. Ele não pode defender a nossa pena de morte, porque o Juiz absolveu-nos com a morte de seu Filho!

… e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão.”

Portanto, estamos livres do medo da morte. Deus nos justificou. Satanás não pode anular esse decreto. E Deus faz com que nossa segurança final tenha um efeito imediato sobre as nossas vidas. Ele faz com que o final feliz nos libertasse da escravidão do medo do Agora. Se nós não precisamos temer nosso último e maior inimigo – a morte -, então não precisamos temer nada. Podemos ser livres. Livres para a alegria. Livres para os outros. Que grande presente de Natal! De Deus para nós e de nós para o mundo!

Liberto,

Pastor John Piper

Copyright 2009 John Piper. Used by permission. www.desiringGod.org

Traduzido por Gustavo Vilela | iPródigo

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Estudo Bíblico "Futuro com Esperança" no Facebook


Agora é possível estudar a Bíblia de uma maneira interativa e dinâmica. O projeto é uma colaboração entre a Divisão Sul Americana e a área Web da Novo Tempo e tem por objetivo transmitir através do Facebook os ensinos da Bíblia apresentados pelo Pr. Luís Gonçalves.
 
O curso possui 20 lições em vídeo e texto com um questionário no fim de cada lição. O aluno pode compartilhar o curso com seus amigos e receber ajuda de instrutores voluntários que respondem perguntas bíblicas e ajudam a compreender melhor a Bíblia.
 
 

Ouvir música faz o cérebro inteiro se iluminar


Poder ativador da música

Cientistas da Finlândia descobriram uma nova técnica inovadora que permite estudar como o cérebro processa diferentes aspectos da música.

Em uma situação realística de "curtir a música predileta", a técnica analisa a percepção do ritmo, tonalidade e do timbre, que os pesquisadores chamam de "cor dos sons".

O estudo é inovador porque ele revelou pela primeira vez como grandes áreas do cérebro, incluindo as redes neurais responsáveis pelas ações motoras, emoções e criatividade, são ativadas quando se ouve música.

Cérebro iluminado

Os efeitos da música sobre as pessoas sempre foram mais assunto de poetas e filósofos do que de fisiologistas e neurologistas.

Mas os exames de ressonância magnética permitem gerar filmes que mostram como os neurônios "disparam", literalmente iluminando cada área do cérebro nas imagens produzidas na tela do computador.

Para estudar os efeitos de cada elemento musical sobre o cérebro, o Dr. Vinoo Alluri e seus colegas da Universidade de Jyvaskyla escolheram um tango argentino.

A seguir, usando sofisticados algoritmos de computador, eles analisaram a relação das variações rítmicas, tonais e timbrais do tango com as "luzes" produzidas no cérebro.

Emoção na música

A comparação revelou algumas coisas muito interessantes, mostrando que a música ativa muito mais áreas do que aquelas relacionadas à audição.

Por exemplo, o processamento dos pulsos musicais aciona também áreas do cérebro responsáveis pelo movimento, o que dá suporte à ideia de que música e movimento estão intimamente relacionados.

As áreas límbicas do cérebro, associadas às emoções, estão também envolvidas no processamento do ritmo e da tonalidade.

Já o processamento do timbre depende de ativações da chamada rede de modo padrão, associada com a criatividade e com a imaginação.

Além do interesse científico, estas informações são valiosas para compositores, que poderão "mexer" em suas melodias dependendo da emoção que querem transmitir com suas músicas.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Super-heroínas fazem exame de câncer de mama

As super-heroínas dos quadrinhos também entraram na campanha contra o câncer de mama. A Mulher-Maravilha, Mulher-Gato, Tempestade e a Mulher-Hulk foram “fotografadas” fazendo o autoexame. As imagens são da nova campanha da Associação da Luta Contra o Câncer (ALCC) em Moçambique. 

“Ninguém é imune ao câncer de mama. Quando falamos sobre câncer de mama, não existe diferença entre mulheres e supermulheres. Todas devem fazer o autoexame mensalmente. Lute com a gente contra esse inimigo e, quando ficar em dúvida, fale com o seu médico”, diz o pequeno texto que acompanha a imagem. 

A Mulher Invisível é única que ainda não foi vista aderindo à causa.

Fonte: F5


De olho na juventude, católicos lançam aplicativo para smartphone


Preocupada em renovar sua linguagem para conquistar os jovens, a Arquidiocese de Campinas (SP) lançou o iJuventude, aplicativo para smartphone com informações sobre a próxima Jornada Mundial da Juventude.

O evento, um dos mais importantes da Igreja Católica, ocorre a cada dois ou três anos desde 1986. A próxima edição será em 2013, no Rio de Janeiro.

Compatível com iPhone, iPod touch, iPad e Android, o aplicativo traz dados históricos e novidades sobre a jornada, além da “Cristoteca” – canal com mais de 70 músicas de cantores católicos.

Segundo o padre Rodrigo Catini Flaibam, a ideia é “trabalhar a mídia onde a garotada está hoje em dia”.

Em junho deste ano, o papa Bento 16 –que completou 84 anos em abril– já havia mostrado preocupação com as novas mídias. Ao lançar o novo site do Vaticano, usou um iPad para escrever uma mensagem no Twitter (foto acima).

Os esforços da Igreja Católica para se adaptar à linguagem dos jovens são reflexo da expansão evangélica.

No Brasil, nas últimas duas décadas, os evangélicos saltaram de cerca de 14% da população para 25%, enquanto os católicos encolheram quase dez pontos percentuais –são hoje aproximadamente 65% da população.

Com estrutura menos rígida, as igrejas evangélicas conseguem renovar a linguagem com maior rapidez.

“Esse é um terreno novo, ainda é uma aventura para a gente”, reconhece Flaibam. “Mais que uma questão de proselitismo, é uma preocupação com a linguagem”, diz.

Ele conta que os mais velhos da arquidiocese só foram descobrir como mexer num iPhone na hora de conhecer o aplicativo iJuventude.

Uirá Machado - Folha.com

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Cristãos de Fim de Mundo


A toda hora, eles chegam, apressados, cheios de rugas na testa. Seus olhos os traem: estão ansiosos. Ao mesmo tempo em que se sentem culpados, percebem que há pouco a ser feito, pelo menos agora, depois de todas as oportunidades que tiveram. Esses são os pais de fim de ano.

Alguém talvez observe que seria melhor dizer “pais em fim de ano”, do contrário, teria-se a impressão de que eles seriam pais apenas em determinado momento do ano. Não creio que a sugestão seja de todo inapropriada: afinal, ser pai é um passo a mais em relação a simplesmente gerar um novo ser. E, infelizmente, muitos creem que prover ao filho em suas necessidades financeiras já basta. Falta afeto. Não atenção ocasional. Falta quem se importe.

É evidente que essa falta de interesse acaba se refletindo no lado acadêmico de muitas crianças e jovens. E seus pais, que foram o ano todo omissos, sentem-se compelidos a cobrar de outrem a responsabilidade que lhes cabe. Culpam a escola. Questionam educadores. Revoltam-se porque, em seu parecer, fizeram um investimento (as mensalidades) que não obteve retorno (a aprovação). Ninguém lhes avisou que a educação não é um artigo à venda.

A situação nos remete a um tipo perigoso de postura dentro do cristianismo. Cristãos sazonais: eles frequentam a igreja quando passam por crises. Com olhos cheios de água, tomam assento e pedem as orações da comunidade. Estão ansiosos, aflitos. Não se comprometeram com Deus e, tampouco, estão dispostos a fazê-lo. Alguns entre eles jamais deixarão os bancos da congregação, mas, psicologicamente, estão desconectados.

Quando Jesus voltar em glória, é provável que tais cristão sazonais tentarão se justificar (cf.: Mt 7:22). Revoltam-se porque, em seu parecer, fizeram um investimento (participaram das atividades da igreja) que não obteve retorno (a salvação). Ninguém lhes avisou que a redenção não está à venda. Faltou interesse genuíno, comunhão sincera e apego à cruz. Eles eram cristãos apenas na crise, por tradição ou com medo do fim do mundo. Cristãos de fim de mundo. 

A Personalidade do Ano

A revista americana Time, decidiu atribuir o já clássico prémio de Personalidade do Ano ao Manifestante. Sim, isso mesmo, ao Manifestante: aquela figura genérica que ao longo dos últimos meses tem ocupado as ruas e praças de todo o mundo, bem como as redes sociais do universo online.

Com um
critério sempre subjetivo e sujeito a debate, a Time opta por mais uma vez não consagrar um nome específico (aliás, sabia que em 2006 o vencedor foi... você mesmo?), preferindo destacar aqueles que têm erguido a sua voz em favor de um mundo melhor, mais justo e mais pacífico, exigindo mudanças numa sociedade que em certos aspetos parece à beira do colapso

Eu
não pretendo debater a justiça desta ou de qualquer atribuição da Time. Mas quero partilhar um raciocínio que me surgiu na mente ao saber desta escolha.

Imagine por um momento que Deus iria atribuir um prémio de pessoa do ano. Imagine que Ele mesmo determinaria os critérios para essa escolha, que por certo seriam fiáveis e reconhecidamente justos. Imagine que, dentro desses critérios, estava, tal e qual com a Time, o impacto positivo provocado no mundo para com os seus semelhantes.

Claro que este é apenas um mero exercício - Deus não entra nestes métodos de louvor e mérito particular para com o homem. Mas pense quais seriam as suas hipóteses de receber um prémio desses, ou até simplesmente uma mera menção honrosa nessa classificação.

Como esta seria uma meta muito difícil de alcançar, imagine agora que sem estabelecer ranking, Deus publicava o nome de todos quantos tinham, em qualquer medida, contribuído favoravelmente segundo o Seu plano e a missão que Ele lhe entregou, em favor da humanidade. Você seria um bom candidato a essa lista...?

Se receber prêmios e louvores terrenos não é a sua ambição, dou-lhe os parabéns. Mas, sabemos que há um prêmio muito, mesmo muito mais desejável do que o da Time, que Deus em breve entregará. 


E agora não lhe peço para imaginar, mas sim que pergunte seriamente a si próprio: como estou eu na corrida para esse prémio?...

Filipe Reis - O Tempo Final