quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Dia do Nutricionista e a Dieta dos Adventistas do Sétimo Dia

O Dia do Nutricionista é celebrado em 31 de agosto, data da criação da Associação Brasileira de Nutricionistas – ABN, no ano de 1949. Profissionais e pacientes devem se alinhar ainda mais para que a saúde fique em primeiro lugar, e as dietas malucas e os modismos façam menos vítimas.

Dieta dos Adventistas do Sétimo Dia 
Entre as dietas de hoje, o vegetarianismo tem sido a escolha de cada vez mais pessoas, tendo o veganismo também crescido mundialmente. Algumas pessoas, por ética, outras em defesa aos animais ou por um estilo de vida mais saudável. Há também o crudivorismo, que se baseia na premissa de que os alimentos devem ser consumidos sempre em seu estado natural e não cozidos.

Dentre essas e muitas outras dietas, talvez você esteja se perguntando: “Por que um artigo para introduzir mais uma dieta?”. Primeiramente, é importante definirmos o que é uma dieta. E então entendermos qual a composição da dieta estabelecida por Deus e por que foi estabelecida dessa maneira. Uma definição médica comum para dieta é “um regime de comida/bebida com o objetivo de emagrecimento”. Mas seria só isso? Do grego diaita, a palavra dieta significa, literalmente, “maneira de se viver”, isto é, como guiamos nossa vida em termos de alimentação. 

Princípios da dieta 
É importante entendermos quais são os dois princípios estabelecidos por Deus para nosso regime alimentar. O primeiro princípio é a simplicidade: 
“Devemos sentir-nos satisfeitos com alimento simples, puro, preparado da maneira mais simples. Este deve ser o regime de grandes e humildes.” (Ellen G. White - Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 85) 
“[...] crianças devem aprender que têm de comer para viver, e não viver para comer.” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 230) 
“O verdadeiro jejum que se deve recomendar a todos, é a abstinência de toda espécie de alimento estimulante, e o uso apropriado de alimentos simples e saudáveis, por Deus providos em abundância. Os homens precisam pensar menos sobre o que comer e o que beber, com relação a alimentos temporais, e muito mais com respeito ao alimento do Céu, que dará tono e vitalidade a toda a experiência religiosa.” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 90) 
Deus deseja que nós, seus filhos, tenhamos simplicidade ao comer, pois nosso foco não deve estar em tesouros e posses terrenas, mas sim nos tesouros celestes que Cristo tem reservado. Por isso, se nosso foco estiver no que comer ou beber, jamais entenderemos e apreciaremos as verdadeiras maravilhas que Deus quer nos dar. Devemos utilizar o alimento simples para dispor de boa saúde física e mental, o que nos tornará mais aptos para entender suas mais profundas verdades. Não porque merecemos ou pelos nossos esforços em comermos isso ou aquilo, mas porque essas são as leis da natureza estabelecidas pelo Criador! Quando violamos o princípio da simplicidade no comer e beber, não podemos estar em harmonia com as leis da natureza. 

O segundo princípio fundamental é utilizarmos a inteligência dada a nós, pelo Criador, para raciocinarmos da causa para efeito: 
“É nosso dever agir prudentemente no que concerne a nossos hábitos de comer, ser temperantes, e aprender a raciocinar de causa para efeito. Caso façamos nossa parte, o Senhor fará a Sua em conservar-nos a energia cérebro-nervosa.” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 492)
“Deveis compreender que cada órgão do corpo deve ser tratado com respeito. Em questão de regime alimentar, deveis raciocinar da causa para o efeito.” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 112)
E o que isso significa? Que antes de comer ou beber qualquer coisa, devemos raciocinar qual será o efeito daquele alimento em nosso organismo. Devemos levantar perguntas à nossa razão: “Necessito realmente deste alimento agora? A combinação que estou fazendo fará bem aos meus órgãos? Este alimento causará algum tipo de barreira física e/ou mental para compreender e realizar a vontade de Deus?” E ao pensar na resposta, devemos estar constantemente orando a Deus para que Ele nos ilumine e nos dê força para fazer a melhor escolha! E tenha a certeza que Ele não nos abandonará. 

Povo peculiar, dieta peculiar 
Com esses princípios em mente qual seria a dieta mais apropriada, então? O veganismo, por não conter nenhum alimento de origem animal? O crudivorismo, devido a seu apelo à uma alimentação com base em alimentos não cozidos ou processados? Ou simplesmente o vegetarianismo? 

Ao invés de tentarmos descobrir qual o regime mais apropriado ou tentar estabelecer uma combinação das dietas, Deus, em Sua infinita sabedoria, para evitar o preconceito em relação a qualquer regime alimentar existente, nos leva a uma dieta que difere das outras, não só pelo alimento que é abrangido pela dieta, mas pelo objetivo: um povo peculiar na terra (veja Deuteronômio 14:2 e 1 Pedro 2:9), que anuncia a segunda vinda de Jesus e que guarda Seus mandamentos. Ser o povo peculiar de Deus não significa ser superior a alguém, mas simplesmente viver de acordo com os princípios divinos, esvaziar-se de si mesmo e levar a mensagem de que nosso foco não é comida e bebida, mas, sim, o reino de Deus. 

Você está disposto(a) a seguir em frente com a dieta divina? É sua saúde, sua escolha. 
“Nossos hábitos de comer e beber mostram se somos do mundo ou do número daqueles a quem o Senhor, por Seu poderoso cutelo da verdade separou do mundo. Estes são Seu povo peculiar, zeloso de boas obras.” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 379)
Tháles Oliveira (via Tudo para Vegetarianos)

Beleza que engana

“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.” (Gênesis 3:6)

Talvez o que mais irrite os consumidores sejam as propagandas enganosas. Você vê o produto na ilustração da caixa ou dentro da embalagem, no comercial da TV ou no anúncio na internet, e se deslumbra. Mas a decepção fica na mesma altura que o estímulo proporcionado pela imagem chamativa. Aposto que não estou sozinho e que você já teve uma experiência chata como essa. Estou errado?

Todavia, é pior quando a beleza e a atratividade podem ser fatais. É o caso de uma flor nativa dos Estados Unidos, conhecida na linguagem popular como Louro-da-Montanha (Kalmia latifolia) que produz delicadas flores brancas e rosadas no fim da primavera, as quais possuem inúmeras manchas que parecem formar padrões geométricos definidos. É uma planta belíssima, mas por baixo daquele exterior simpático bate o coração de um assassino.

A Kalmia latifolia está na lista das plantas mais perigosas aos seres humanos e outros animais. Sua estrutura delicada reserva duas toxinas letais: a andromedotoxina e o alburtin; porém a primeira é a mais tóxica. Na ingestão de pequenas doses da flor, o quadro clínico pode apresentar respiração irregular, salivação abundante, perda da coordenação motora, vômitos, diarreia, fraqueza muscular e convulsões. Já se for em grandes quantias, pode provocar um ataque cardíaco e levar à morte em até seis horas após a ingestão.

Não suficiente, você nem precisa encontrar um Louro-da-Montanha para ter um encontro fatal com esse coquetel de toxinas, pois o mel produzido pelas abelhas que visitaram a K. latifolia contém todas as propriedades tóxicas da própria flor. Os gregos já sabiam desse produto muito antes de Jesus vir à Terra e o chamavam de “mel furioso”; inclusive foi isso que eles usaram para derrotar Xenofonte de Atenas, por volta de 400 a.C.

A beleza dessa espécie de flor engana muito bem. No passado, Satanás propagandeou ao ser humano poderes inescrutáveis com seus discursos empolgantes e omitiu a verdade acerca das coisas. Aliás, ele vive mentindo desde o princípio (João 8:44), tanto que nenhum dos atrativos oferecidos pelo diabo de fato aconteceu. Contrário a isso a raça humana ficou numa situação muito pior do que quando fazia a vontade do Criador dos céus e da Terra.

Depois de atender à voz da serpente e comer do fruto proibido, o ser humano trouxe para si consequências irreversíveis, dentre as quais a pior é a morte. O custo da desobediência a Deus foi letal, pois o pecado, antes prazeroso, trouxe consigo o dano da morte (Romanos 6:23).

Hoje, Satanás tem utilizado as mesmas estratégias do passado para vender um produto podre numa embalagem cativante. O pecado pode até parecer atrativo, mas não se esqueça: ele é igualmente mortal! Jesus pagou o preço da falha humana na cruz e hoje está intercedendo por aqueles que são vítimas da tentação (Hebreus 2:18). Somente Ele pode lhe ajudar a vencer o diabo. Peça apoio lá do Alto para resistir aos apelos do Inimigo e inibir para sempre o domínio da morte em sua vida.

Weliton Augusto Gomes (via Criacionismo)
"Satanás revestiu o pecado com agradáveis atrativos para assegurar a ruína de muitos. [...] O pecado é tornado atrativo pela roupagem de luz de que Satanás o envolve." (Ellen G. White - No Deserto da Tentação, p. 43 / Temperança, p. 16)

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

16 maneiras de encontrar uma esposa segundo a Bíblia

1. Encontre uma prisioneira de guerra atraente, traga para casa, raspe a cabeça dela, corte as unhas dela, e dê novas roupas. Então ela é sua. (Dt 21:11-13)

2. “Encontre” uma virgem que não é desposada, e a “conheça”, mas depois pague a seu pai uma quantia de dinheiro. Então ela é sua. (Dt 22:28,29)

3. Encontre uma prostituta e case-se com ela. (Os 1:1-3)

4. Encontre um homem com sete filhas, e impressione-o ao dar de beber ao rebanho – Moisés. (Ex 2:16-21)

5. Compre uma propriedade, e ganhe uma mulher como parte do negócio – Boaz. (Rt 4:5-10)

6. Vá a uma festa e se esconda. Quando as mulheres vierem dançar, pegue uma e leve ela para ser sua esposa – Benjamitas. (Jz 21:19-25)

7. Deixe que Deus crie uma esposa enquanto você dorme. Nota: isso te custará uma costela – Adão. (Gn 2:19-24)

8. Concorde em trabalhar por sete anos em troca da mão de uma mulher em casamento. Seja enganado e se case com a mulher errada. Então, trabalhe outros sete anos pela mulher que você queria casar. Isso aí. Quatorze anos de labuta por uma mulher – Jacó. (Gn 29:15-30)

9. Corte 200 prepúcios dos inimigos do seu futuro sogro e consiga sua filha como esposa – Davi. (1Sm 18:27)

10. Mesmo que não haja ninguém por aí, apenas vague por um tempo e você definitivamente encontrará alguém – Caim. (Gn 4:16,17)

11. Torne-se imperador de uma enorme nação e realize um concurso de beleza – Xerxes ou Assuero. (Et 2:3,4)

12. Quando avistar alguém de quem você goste, vá para casa e diga aos seus pais: “Eu vi uma mulher; consigam ela pra mim”. Se seus pais questionarem sua decisão, simplesmente diga: “Consigam ela pra mim. Ela é a pessoa certa!” – Sansão. (Jz 14:1-3)

13. Mate um marido e fique com a esposa DELE. (Prepare-se para perder quatro filhos, entretanto) – Davi (2Sm 11).

14. Espere seu irmão morrer. Fique com a esposa dele. (Não é apenas uma ideia boa, é a Lei!) – Onã ou Boaz (Dt, Lv, e um exemplo em Rute)

15. Não seja tão exigente. Troque qualidade por quantidade – Salomão. (1Rs 11:1-3)

16. Uma esposa? – Paulo. (1Co 7)

Obviamente, essa lista foi escrita com humor em mente, e algumas dessas “maneiras” não são prescritivas, mas apenas descritivas dos caminhos pecaminosos em que o povo de Deus se conduziu no passado – elas não são, de forma alguma, exemplares. Então, caso não queira se encaixar em nenhuma destas "maneiras", Keep Calm and descanse na soberania de Deus, sabendo que há tempo para todo propósito debaixo do céu. Ah e, por favor, descanse, mas aproveite as oportunidades que Deus te conceder.

Adaptação de texto do Westminster Seminary California

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Ellen G. White contra o mau humor

Sabe aqueles dias em que você acorda querendo brigar com a sombra, gritar com o filho porque ele derramou uma gota de leite na toalha da mesa e responder “bom dia, por quê?” quando alguém simplesmente o cumprimentou? Você com certeza despertou sob o domínio do mau humor, esse sentimento tão familiar a todos e infelizmente cada vez mais comum. Embora para muitos possa parecer algo banal – sem repercussões além da própria cara feia e do incômodo sentido por quem está por perto –, esse estado de espírito traz muito mais prejuízos à saúde e à vida espiritual em geral do que se imagina. Vejamos alguns conselhos de Ellen G. White para combater esse mau humor:
1. Não permitais que as perplexidades e tristezas da vida diária aflijam vosso espírito e vos entristeçam o semblante. Se o permitirdes, tereis sempre alguma coisa que vos atormente e aborreça. A vida é o que dela fazemos, e encontraremos o que buscarmos. Se olharmos as tristezas e perplexidades, se estamos de mau humor de molde a ampliar pequenas dificuldades, encontraremos quantidades delas para nos absorver os pensamentos e a conversação. Mas se olhamos o lado brilhante das coisas, encontraremos o suficiente para nos fazer alegres e felizes. Se dermos sorrisos, eles nos serão devolvidos; se falarmos palavras prazerosas e alegres, assim nos falarão. (LA, 430)
2. Quando os cristãos se mostram sombrios e deprimidos, como se sentissem sem amigos, dão uma impressão errônea da religião. Em alguns casos tem sido nutrida a ideia de que a alegria não é condizente com a dignidade do caráter cristão, mas isto é um erro. O Céu é todo alegria; e se carregamos para nossa alma a alegria do Céu e, tanto quanto possível o expressamos em palavras e no comportamento, seremos mais agradáveis a nosso Pai celestial do que nos mostrando deprimidos e tristes. (LA, 430)
3. É dever de cada um cultivar a alegria em vez de ruminar tristezas e pesares. Muitos não somente se fazem muito infelizes por este procedimento, mas sacrificam a saúde e felicidade por uma imaginação mórbida. Há ao seu redor coisas que não apreciam, e sua fisionomia mostra uma sombra contínua que, mais que palavras, expressam seu descontentamento. Essas emoções depressivas causam-lhes grande dano à saúde, pois embaraçando o processo digestivo, interferem com a nutrição. Ao passo que a preocupação e ansiedade não remediam um simples mal, podem produzir grande dano; mas alegria e esperança, ao mesmo tempo que iluminam o caminho de outros, 'são vida para os que as acham e saúde, para o seu corpo' (Provérbios 4:22). (LA, 431)
4. Alguns crentes professos, com seu mau humor, repelem os jovens. (FEC, 51)
5. Não permitais que escape de vossos lábios nenhuma palavra de mau humor, aspereza ou ira. A graça de Cristo espera vosso pedido. Seu Espírito dominar-vos-á o coração e a consciência, presidindo vossas palavras e atos. (OC, 219)
6. Muitos anseiam intensamente por amizade e simpatia. Devemos ser abnegados, procurando sempre oportunidades, mesmo nas pequenas coisas, para mostrar gratidão pelos favores que temos recebido de outros e procurando ocasião de alegrar a outros e aliviar-lhes as tristezas e as cargas por atos de amável bondade e pequenos atos de amor. Esses atenciosos atos de cortesia que, começando na família se estendem fora de seu círculo, ajudam na soma do que faz feliz a vida; e a negligência dessas pequenas coisas ajudam na soma do que torna a vida amarga e triste. (TI3, 539, 540)
7. Que todos quantos professam haver encontrado a Cristo, sirvam, como Ele fez ao bem dos homens. Nunca deveríamos dar ao mundo a falsa impressão de que os cristãos são uma gente triste, descontente. (DTN, 152)
8. Guarda-te da irritabilidade e do mau humor, e de um espírito atormentador. A paciência é uma virtude que deves praticar. Busca a piedade de coração. Sê cristão coerente. Possui o amor da pureza e humilde simplicidade, e sejam estas inseridas em tua vida. (TI2, 314)
9. Um serviço a meio, amando o mundo, amando o eu, amando divertimentos frívolos, faz um servo tímido, covarde; segue a Jesus de longe. O serviço feito de boa vontade e de coração a Jesus, produz uma religião radiante. Os que seguem a Cristo bem de perto não se mostram sombrios. Em Cristo há luz, paz e alegria permanentes. Necessitamos mais de Cristo e menos do mundo, mais de Cristo e menos do próprio eu. (Manuscrito 1, 1867)
10. Viu-me alguma vez triste, acabrunhada, queixosa? Eu tenho uma crença que me impede isto. É uma concepção errônea do verdadeiro ideal do caráter e do serviço cristãos que leva a essa conclusão. É a falta de genuína religião que produz acabrunhamento, desalento, tristeza. O cristão fervoroso procura imitar a Jesus, pois ser cristão é ser semelhante a Cristo. É realmente essencial ter correta compreensão da vida de Cristo, dos hábitos de Cristo, para que Seus princípios possam ser reproduzidos em nós que desejamos ser semelhantes a Cristo. (LA, 431)

As 4 crises do novo membro da igreja

Após a sua experiencia de batismo, o novo membro pode passar por pelo menos quatro crises em sua vida espiritual. Gostaria de sugerir algumas características desses obstáculos que dificultam o seu progresso espiritual, bem como sintomas e prováveis soluções, na esperança de que esses novos discípulos possam ser ajudados em sua jornada de vida.

1 – A Crise de Desencorajamento
Essa crise ocorre quando um indivíduo falha em corresponder aos altos padrões que ele desposou imediatamente antes do seu batismo. No batismo, ele comprometeu-se publicamente com esses padrões. Mas depois, ele geralmente percebe que tendências de sua velha vida ainda estão presentes. Ele pode ainda ter acessos de mau humor. Pode quebrar o sábado, ou mesmo “escorregar” e xingar. Quando esses velhos hábitos o dominam novamente, pode haver um período de grande desânimo. Um sentimento de derrota o envolve. Desencorajado, com baixa auto-estima, ele pode se sentir um hipócrita. Sua reação natural é fugir do contato com a igreja que ele fez compromissos no batismo. A culpa levou Adão e Eva a fugirem da presença de Deus. Ele procurará fazer o mesmo.

Sintomas: Os principais sintomas dessa crise são absenteísmo da igreja ou qualquer significativa ausência dos eventos sociais ou reuniões de oração. É também identificado por uma reconhecível perda de animação na vida cristã. Pode-se manifestar na falta de desejo de demorar um pouco mais após o culto. Um apressado cumprimento, um semblante desanimado ou uma disposição séria pode ser indicações da crise de desencorajamento.

Solução: Um indivíduo que passa por essa crise pode ser ajudado se o seu problema for detectado rapidamente. Uma ligação telefônica, uma palavra de ânimo, uma oração, um cartão com mensagem encorajadora ou uma visita pastoral podem ser como raios de esperança na escuridão. Ele não necessita de condenação. Sentir sua crise, ouvir os seus problemas e oferecer encorajamento genuíno é tudo que ele necessita.

2 – A Crise de Integração
Essa crise acontece quando o indivíduo falha em substituir os velhos amigos da sua vida anterior ao batismo por novos amigos. Isso ocorre quando a pessoa aceita as doutrinas da igreja, mas não se integra à sua estrutura social. Desde que os humanos são seres sociáveis, a crise acontece quando o indivíduo não se torna parte da rede de amizades da igreja. Ele se sente sozinho, isolado até dos próprios familiares por causa da sua fé.

Sintomas: Esse novo membro começa a chegar tarde à igreja, se assenta sozinho e raramente frequenta os programas sociais da igreja. Se o faz, geralmente fica isolado em um canto. Para ele, religião é simplesmente frequentar a igreja no sábado pela manhã, porque ele crê nas doutrinas adventistas. Mas geralmente, ele não frequenta a Escola Sabatina. Ele se associa muito pouco com os membros. Ele pode ficar assim por semanas e meses, porém, mais cedo ou mais tarde, ele deixará a igreja.

Solução: Essas pessoas necessitam de imediata atenção pessoal. Faça tentativa ativa de ajudá-lo a desenvolver amizades da igreja. Esforços especiais precisam ser feitos para convidá-lo aos eventos sociais da igreja. Um convite para um almoço no sábado, uma excursão a alguma instituição adventista, noites esportivas, acampamentos ou conectá-lo a um mentor espiritual (guardião) fazem parte das medidas preventivas. Durante os primeiros seis meses, muitas pessoas deixam a igreja por causa da crise de desencorajamento ou a crise de integração, mais do que por qualquer outra coisa. Calor, companheirismo e relacionamento pessoal são fatores de prevenção da apostasia.

3 – Crise de Estilo de Vida
Esta crise geralmente acontece entre 6-8 meses após o batismo. Ela ocorre quando o indivíduo falha em se integrar ao estilo de vida ensinado pela Bíblia e praticado na Igreja Adventista. Provavelmente não tenha se adaptado ao estilo ou horário dos cultos. O sábado é guardado de maneira descuidada. Ele continua frequentando velhos lugares de diversão. Embora ele esteja presente na igreja aos sábados pela manhã, o impulso da velha vida é muito forte. Sua experiência pessoal é ainda superficial. A semente do evangelho firmou suas raízes, mas a profundidades é pouca. Ele ainda não tem hábitos devocionais, passa pouco tempo em oração e estudo da Bíblia. Resumindo, ele ainda não conhece a Jesus.

Sintomas: Geralmente não frequenta a Escola Sabatina e os cultos de oração. Ele não se envolve em atividades missionárias, não lê nossa literatura denominacional e não se interessa em eventos da igreja tais como campais, congressos, programas de treinamento. Há pouco envolvimento e nenhum crescimento espiritual.

Solução: A grande necessidade para quem experimenta esta crise é um significativo período devocional. Cuide para que ele tenha literatura adventista adaptada aos seus interesses e necessidades. Um contínuo estímulo para promover o crescimento espiritual deste adventista laodiceano é envolvê-lo nos pequenos grupos, onde ele participará de um significativo programa de estudos bíblicos e testemunhos. No ambiente de um pequeno grupo, de 8 a 12 indivíduos, haverá maiores oportunidades de crescimento espiritual.

4 – Crise de Liderança
Esta crise geralmente ocorre depois que o indivíduo tem demonstrado fidelidade a Cristo e a Sua igreja. Vamos supor que a igreja seja relativamente pequena. Ele começa a ser integrado à estrutura de liderança. Talvez ele seja colocado numa comissão de nomeações. Ele começa a perceber o funcionamento interno da igreja. O “elo de santidade” perde o brilho. Ele reconhece que todos os membros da igreja não são “santos”. Durante as reuniões da comissão de nomeações há uma franca avaliação dos membros eleitos para diversos departamentos. O choque de pertencer a uma igreja composta de pessoas falhas e defeituosas o desencorajam.

Sintomas: A crise pode se expressar em criticismo, maledicência, quebra de sigilo após as reuniões de comissão, ou um sentimento geral de descontentamento. Às vezes, uma pessoa que passa por essa crise, após participar em uma comissão de nomeações, se recuse a aceitar cargos na sua igreja. Pode haver criticismo de um lado e profundo sentimento de ansiedade do outro.

Solução: Geralmente uma ou duas sessões de aconselhamento enfatizando a divina origem da igreja e as fraquezas e fragilidades da liderança humana é suficiente para ajudar esta pessoa. A crise de liderança geralmente ocorre porque um indivíduo não tem maturidade espiritual para reconhecer a “humanidade” dos membros da igreja. O pastor deve orientar cada novo adventista eleito para posição de liderança acerca da fragilidade dos seres humanos e da urgente necessidade de cooperação mútua. A unidade deve ser colocada acima das opiniões individuais.

Em cada em das crises que temos discutido – crise de desencorajamento, crise de integração, crise de estilo de vida e crise de liderança – o maior ingrediente para prevenir apostasia é o amor que continuamente diz: “Estou interessado em você, estou preocupado. Eu me importo”. Amor manifesto numa chamada telefônica, num bilhete ou cartão, num sorriso, um caloroso aperto de mão, um convite para jantar, podem ser mais eficientes do que um sermão. Faríamos bem em lembrar as palavras de um pequeno garoto de uma favela que, ao passar por um pregador de rua que falava sobre o amor de Deus, parou e gritou: “Ei pregador, eu quero ver amor vestido de pele!”

Ganhar almas é a mais maravilhosa obra do mundo. Nesta atividade, Deus e o evangelista trabalham lado a lado. Essa parceria de contínua aventura na obra de ganhar almas é o que eu lhe sugiro a entrar hoje. Deus o abençoe.

Traduzido de Leo Schriven, Seed`s 98, Church Planting Conference (via Missão Urbana)

6 rotas perigosas para transcender o abismo entre você e Deus

A ideia de buscar um nível mais elevado de espiritualidade é elogiável. Contudo, as rotas que pontuam o mapa religioso da atualidade podem confundir até os peregrinos mais sinceros. Embora o debate sobre o assunto seja menor no Brasil do que nos Estados Unidos e na Europa, pautamos o tema para esclarecer alguns aspectos. Temos que provar todas as coisas (1Ts 5:21), sabendo que, às vezes, o problema não está na totalidade do conceito, mas na mistura da verdade com o erro. Veja algumas trilhas problemáticas: 

1. Rota do espiritualismo
Fundado na suposição de que o ser humano tem uma alma imortal e evolui mesmo depois da morte, o espiritualismo surgiu ainda no Éden e prometeu um conhecimento mais profundo (Gn 3:5). Ellen White predisse que, no fim dos tempos, o protestantismo dará “uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo” (Eventos Finais, p. 131). Além disso, viu o comboio do espiritualismo, cujo condutor era o próprio Satanás na forma de um anjo de luz, “avançando com a velocidade do relâmpago” e no qual “o mundo inteiro” embarcava (Primeiros Escritos, p. 88). Essas previsões deveriam deixar cada pessoa em estado de alerta. 

2. Rota do isolamento 
A partir do 3º século, milhares de monges fugiram para o deserto na busca de uma vida mais santa, dando origem ao monasticismo cristão. Atanásio escreveu que “o deserto se transformou em uma cidade”. Embora o movimento fosse bem intencionado, o cristianismo não é uma religião de eremitas e ascetas. Em algumas circunstâncias, o deserto pode ser útil. Porém, não é preciso viver isolado para se levar vida santa. 

3. Rota do racionalismo
Apostando na razão para se chegar à verdade, trabalhando com intuição e dedução, o racionalismo se contrasta e rivaliza com o empirismo, que valoriza a experiência e a percepção sensória. Antigo, ele ganhou popularidade no século 17 e invadiu os domínios da religião. Até hoje tem adeptos. Entretanto, a razão por si só não dá conta de conectar o ser ao Criador. O conhecimento de fatos não muda o coração, embora a cosmovisão ajude a endireitar o raciocínio. 

4. Rota do sentimento
Talvez você nunca tenha ouvido falar de Friedrich Schleiermacher (1768-1834), mas ele teve grande influência no cristianismo ocidental. Chamado de “pai da teologia moderna”, o alemão definiu a religião como o “sentimento imediato do Infinito e do Eterno”. Contudo, essa abordagem tem problemas. O sentimento é parte da religião, mas não pode ser o centro dela. O cristianismo é um equilíbrio entre mente e corpo, razão e sentimento, ser e fazer. 

5. Rota do misticismo 
Referindo-se inicialmente a rituais secretos e interpretações ocultas, o termo “misticismo” passou a denotar uma experiência direta/unitiva com o divino, algo não acessível pela percepção dos sentidos. Alguns preferem falar hoje em consciência mística. O misticismo está fora do âmbito bíblico. No entanto, o termo “experiência”, temido e descartado por alguns, tem feito parte do vocabulário de cristãos acima de qualquer suspeita. Tudo depende do uso das palavras. 

6. Rota do panteísmo
O livro The Living Temple (O Templo Vivo), escrito em 1903 pelo médico John Harvey Kellogg, ensinava o panteísmo e despersonalizava Deus. Com clareza, Ellen White advertiu a igreja a se afastar da influência exercida pelo livro, que apresentava “o alfa de heresias letais” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 200). Usando a metáfora de “um navio envolto em cerração” a caminho de um iceberg (p. 205, 206), a mensageira transmitiu a ordem divina: “Enfrentai-o!” 

Há muitas outras rotas estéreis e perigosas, mas fiquemos com essas. O importante é saber que Jesus é o único caminho (Jo 14:6; At 4:12). E que, mediante o poder ilimitado do Espírito Santo atuando em nós e a revelação da Palavra iluminando nossos passos, podemos levar uma vida vitoriosa livre do sincretismo e acima da crítica, da suspeita e do temor.

Marcos de Benedicto (via Revista Adventista)
"Não há muitos caminhos para o Céu. Não pode cada um escolher o seu. Cristo diz: 'Eu sou o caminho. [...] Ninguém vem a Meu Pai, senão por Mim' (João 14:6). Desde que foi pregado o primeiro sermão evangélico, quando no Éden se declarou que a semente da mulher havia de esmagar a cabeça da serpente, Cristo fora exaltado como o caminho, a verdade e a vida. Ele era o caminho ao tempo em que Adão vivia, quando Abel apresentava a Deus o sangue do cordeiro morto, representando o sangue do Redentor. Cristo foi o caminho pelo qual se salvaram patriarcas e profetas. Ele é o único caminho pelo qual podemos ter acesso a Deus." (Ellen G. White - O Desejado de Todas as Nações, p. 470)

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Livro Missionário para 2018: O Poder da Esperança

“O Poder da Esperança” será o livro missionário de 2018 com abordagem sobre saúde emocional. O psicólogo Julián Melgosa preparou o conteúdo psicológico/técnico da obra, com descrições, orientações e testes e o jornalista Michelson Borges escreveu a parte bíblico/teológica e criou personagens que servem de fio condutor para o conteúdo, elementos de identificação com o leitor e de captura de atenção e interesse. O livro missionário de 2018 também ganhará versão para crianças e adolescentes. 
Lançamento do Livro Missionário na USB com a presença do líder sul-americano Pr. Erton Köhler
Pr. Erton ora na dedicação do livro missionário para 2018 O Poder da Esperança na USB
“Enfermidades mentais prevalecem por toda parte. Nove décimos das doenças das quais as pessoas sofrem têm aí sua base. Talvez algum vivo problema familiar esteja, qual câncer, roendo até à alma e enfraquecendo as forças vitais. Remorsos pelos pecados às vezes encobrem a constituição e desequilibram a mente. Há também doutrinas errôneas, como a de um inferno sempre ardente e o eterno tormento dos ímpios que, dando exagerada e distorcida visão do caráter de Deus, têm produzido os mesmos resultados sobre as mentes sensíveis.” (Ellen G. White - Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 59)
“Venham a Mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso.” (Mateus 11:28)
Conheça AQUI o Impacto Esperança e os livros missionários desde seu início em 2007.

Vale tudo pela beleza e estética?

Atualmente, a aparência pessoal passou a ser o "cartão de visita" de muitos. Motivados pela necessidade de apresentar uma estética corporal "aceita" pela sociedade, algumas pessoas investem muito mais tempo buscando a beleza exterior do que a interior.

O Brasil é um país vaidoso e os números levantados em uma pesquisa mostram que quando se trata de cuidados com o corpo, não existe crise. Realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), a pesquisa mostra que em 2015 foram realizados em solo nacional 1,2 milhões de cirurgias plásticas e 1,1 milhão de procedimentos estéticos. Os Estados Unidos, com 1,4 milhão de procedimentos cirúrgicos, ocupam o primeiro lugar no ranking, posicionando o Brasil na vice liderança. O levantamento também revela que somente em 2015 foram realizadas 9,6 milhões de cirurgias plásticas, e os pacientes brasileiros representam 12,7% desse mercado. Atualmente, nosso país possui 5.900 cirurgiões plásticos, contra 6.500 profissionais americanos. 

Ao todo no Brasil, foram feitos mais de 430 mil procedimentos na face e 358 mil cirurgias de mama, e as mulheres continuam na liderança, representando uma fatia de 85,6% do mercado. Mesmo em tempos de crise e instabilidade financeira, elas investiram na beleza, realizando mais de 18 milhões de cirurgias em todo mundo durante o ano de 2015. Entre as principais realizadas no Brasil, em ordem crescente, estão a colocação de próteses nas mamas, a lipoaspiração, a blefaroplastia, a abdominoplastia e a rinoplastia. Já entre os procedimentos, os mais populares são botox, preenchimento e peeling.

Top 5 de intervenções minimamente invasivas
1. Botox (7 milhões);
2. Preenchimento dos tecidos moles (2,6 milhões);
3. Peelings químicos, para suavizar as rugas e criar uma aparência mais jovem (1,36 milhões);
4. Depilação a laser (1,1 milhões);
5. Microdermoabrasão, no qual um instrumento lixa suavemente a pele para melhorar a sua tez (775.000 procedimentos).

Top 5 de cirurgias estéticas
1. Aumento mamário (290,467 intervenções);
2. Lipoaspiração (235,237 intervenções);
3. Rinoplastica, para mudar a forma do nariz (223,018 intervenções);
4. Cirurgias às pálpebras, para contrariar a flacidez da pele (209,020 intervenções);
5. Facelift, para esticar e melhorar a aparência da pele do rosto e do pescoço (131,106 intervenções).

Como todo procedimento cirúrgico, essas operações trazem riscos à saúde, que vão desde pequenas infecções, na correção do tamanho das orelhas, por exemplo, até ao óbito, no caso de lipoaspirações. Também são comuns a insatisfação e os sentimentos de frustração quando os resultados não alcançam as expectativas. Por outro lado, há casos em que as cirurgias plásticas deixam de ser somente estéticas e são justificadas e necessárias, como após um acidente, em caso de doenças congênitas, grandes deformidades ou imperfeições que prejudicam o funcionamento do corpo. Nesses casos, os benefícios superam os riscos. 

Antes de se decidir por qualquer procedimento, é necessária muita reflexão sobre o assunto e cuidado para não agir por impulso ou pelas emoções. Procure identificar quais as reais motivações que levam você a pensar em se submeter a cirurgias. Você possui um "defeito" real e significativo, ou está criando tempestade em copo d'água por causa de uma pequena imperfeição? 

Podemos aprender com a história de Salomão: 
"Absorveu-se tanto com a ostentação exterior, que se esqueceu de elevar a mente pela constante ligação com o Deus da sabedoria. A perfeição e a beleza de caráter foram passadas por alto em sua tentativa de alcançar a beleza exterior. Vendeu a honra e a integridade do caráter na busca de glorificação própria diante do mundo (...) Primeiro, corrompeu-se no coração, depois se afastou de Deus e se tornou por fim adorador de ídolos." (Ellen G. White - Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 628) 
Esse sofrimento é completamente evitável. Pense nisso e lembre-se de que a verdadeira beleza está no caráter. Enquanto o padrão de beleza muda a cada ano, o valor do caráter nunca sai de moda. E quando a motivação de uma pessoa para fazer a cirurgia é apenas vaidade, ela se tornou o próprio ídolo. Não há problema nenhum em se achar bonito ou bonita, mas cuidado pra não fazer disso sua razão de viver.
"Dói-me o coração ao ser-me mostrado quantos há que fazem do próprio eu seu ídolo. Cristo pagou o preço da redenção por elas. A Ele pertence o serviço de todas as suas faculdades. Seu coração, porém, está cheio de amor-próprio, e do desejo de se adornarem a si mesmas. Não refletem nas palavras: 'Se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-Me' (Mc 8:34)" (Ellen G. White - Mensagens Escolhidas 1, p. 80)
A coisa mais importante que devemos fazer antes de decidir fazer ou não cirurgia é consultar ao Senhor sobre o assunto. A Bíblia nos diz que Deus se importa com tudo que nos preocupa, por isso devemos levar nossos problemas a Ele em oração (1 Pedro 5:7). Através da sabedoria e direção do Espírito Santo e da Palavra de Deus, temos a habilidade de fazer decisões que vão honrar e agradar a Ele. 
"A beleza de você deve estar no coração, pois ela não se perde; ela é a beleza de um espírito calmo e delicado, que tem muito valor para Deus." (1Pe 3:4 NTLH)

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Parábola do rato

Era uma vez, uma menina que não tinha um rato. Mas, talvez influenciada pela popularidade de figuras como Mickey Mouse, Topo Gigio, Tom e Jerry, a garotinha resolveu que queria porque queria um... Assim, toda manhosa, foi contar para o pai de sua mais nova e estranha necessidade.

Mas o pai não concordou com a ideia, explicando o perigo de ter um ratinho - as doenças, a sujeira, e essas coisas. A menina insistiu, chorou, esperneou, mas nada mudou a ordem estabelecida. O tempo passou, e o pai teve que fazer uma viagem. Iria passar dias longe, trabalhando. A família ainda se despedia na sala, quando a ideia veio. 

A pequena correu para o quarto, abriu uma das gavetas e encontrou o cofrinho. Não pensou duas vezes: quebrou o porco, pensando no rato, juntou as moedas e saiu de casa, dando à mãe uma desculpa qualquer. Foi à loja de animais que ficava ali perto. 

Aproximou-se do balcão e, mesmo sem conseguir enxergar quem estava do outro lado, entregou o saco de moedas, dizendo: "Me dá um rato, moço". O moço, que não tinha nada com a história, pegou as moedas e lhe entregou o bicho. A mocinha voltou para casa toda feliz. Trancou-se no quarto e começou a brincar com o novo amigo. E brincou, brincou, brincou... e fim. 

O problema é que enquanto a menina amar mais o rato que o pai, ela não vai querer que o pai volte. Mas ele vai voltar. Por isso, cuidado com os ratos. 

Quem lê, entenda. 

Cândido Gomes (via Uma janela aberta para reflexão)

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

A geração do analfabetismo teológico e do cristianismo fast-food

Em nossos dias, a expressão geração tem estado em alta. De fato, ela tem se tornando um tipo de mote presente em muitos círculos cristãos. Fala-se em Geração de cristãos radicais, muitos ministérios jovens trabalham temas em suas igrejas intitulados como a Geração de Gideão, a Geração de Daniel, a Geração de Elias, a Geração de Eliseu. Quem dera tivéssemos, de fato, a coragem de Gideão; buscássemos a vida de oração e a santidade assim como Daniel; tivéssemos a unção de Elias e a integridade de Eliseu.

Mas, realmente, quais as marcas da nossa geração?

Sem querer ser pessimista, mas sendo, na realidade, bastante realista, penso que o que tem caracterizado a nossa geração é motivo de preocupação e reflexão. Pontos extremamente relevantes e que marcaram a cristandade no decorrer da sua história têm sido desprezados. Falar de doutrina, teologia, apologética, história da igreja, exemplo de homens do passado, etc., têm sido motivo de repúdio para muitos cristãos.

Sob o pretexto de “espiritualidade” muitos têm estigmatizado o estudo sincero da doutrina e da história cristã. As Sagradas Escrituras se transformaram, para muitos, simplesmente em um símbolo desprovido de qualquer sentido e relação com o cotidiano do cristão, ou ainda, têm sido tratadas como objeto mágico, que serve apenas para ser carregado e não para ser examinado. O exemplo dado pelos bereianos, que fora registrado por Lucas, está cada vez mais raro: 
“Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (Atos 17:11).
Existe uma enorme atração por um tipo de cristianismo fast-food, onde se esperam resultados imediatos, milagres, prosperidade, satisfação emocional, etc., independente da mensagem que esteja sendo pregada. O reformador Martinho Lutero já refletia e se mantinha vigilante com este respeito ao afirmar:
“Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias” (John Blanchard, Pérolas para a vida [São Paulo: Vida nova, 1993], p. 132).
O reflexo deste desapego teológico se faz sentir em todas as esferas que compõe as igrejas cristãs. Os cânticos se transformaram em mantras, sem conteúdo e profundidade. As pregações se mostram mais como um espetáculo de animação do que com a transmissão da Verdade. A evangelização tem perdido sua eficácia. Por quê? Simples: não se canta o que não se conhece, não se prega o que não se conhece e não se transmite o que não se conhece. 
“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Oséias 4:6).
Seria redundante afirmar que a vontade de Deus é que sejamos profundos conhecedores de Sua Palavra, mas a grande verdade é que essa questão tem sido deixada de lado. A atitude normal do cristão deveria ser o amor pela sã doutrina, mas o que se percebe é que a regra virou exceção e a exceção regra, isto é, a maioria dos cristãos tem desprezado o estudo sincero e comprometido da teologia e apenas uma minoria se mantêm fiel à doutrina e ao exame das Escrituras.

O tempo de revermos o nosso posicionamento com respeito à importância da teologia em nossas vidas é hoje! Hoje é o tempo de nos mostrarmos amantes da sã doutrina, militantes contra as heresias e praticantes do que temos aprendido. As gerações futuras se espelharão no nosso exemplo e, como já afirmara Francis Schaeffer: 
“Se não tornarmos clara nossa posição, com palavras e obras, em favor da verdade e contra as falsas doutrinas, estaremos edificando um muro entre a próxima geração e o evangelho” (Blanchard, Pérolas para a vida, p. 132).
Por fim, ficam as palavras de nosso Senhor que nos afirmam que todo o nosso viver presente e o porvir dependem das Santas Palavras: 
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (João 5:39).
Rafael de Lima (via Cosmovisão cristã)
"Nada há mais apropriado para fortalecer o intelecto do que o estudo das Escrituras. Nenhum livro é tão capaz de elevar nossos pensamentos e dar vigor às faculdades como as grandiosas e enobrecedoras verdades da Bíblia. Se a Palavra de Deus fosse estudada como deveria ser, as pessoas teriam uma mente mais esclarecida, um caráter mais nobre e firmeza de propósito, coisas raramente vistas nos dias de hoje. É muito pequeno o benefício que se tira de uma leitura apressada da Bíblia. Pode-se ler a Bíblia inteira sem que se veja sua beleza ou se compreenda sua profundidade, nem seus significados escondidos. Tem mais valor uma passagem estudada até que seu significado fique claro, e sua relação com o plano da salvação se torne evidente, do que percorrer os olhos por vários capítulos sem um propósito definido e sem que se obtenha alguma instrução. Esteja sempre com sua Bíblia. Leia-a sempre que tiver oportunidade; decore as passagens. Mesmo andando pelas ruas, você pode ler uma passagem e meditar sobre ela, fixando-a na mente." (Ellen G. White - Caminho a Cristo, p. 56)

O chão não é o seu lugar

Bastou um segundo de desatenção, um tropeço em um degrauzinho da calçada e pronto: o tombo. Ouvi o grito. Virei-me e lá estava ela, de rosto colado no chão. Corremos para socorrê-la, mas minha mãe, baratinada, parecia confusa, tonta. Ainda prostrada no chão, emitiu a indagação: “O que aconteceu? Eu caí? Caí, foi?”. Táxi urgente, corremos para a emergência, o sangue descendo em profusão da têmpora. Após a tomografia, o diagnóstico: sangramento no cérebro. Era imprescindível ir ao CTI. Assim fizemos. 

Por causa de um tombo, uma semana no hospital, radiografias, exames, tratamentos, medicamentos. O sangue era pouco, o organismo absorveu. Passado o susto, alta hospitalar. Mamãe está de volta ao lar. Dois meses e meio depois, mamãe é internada novamente. Não consegue falar. Emergência. Tomografia. Sangramento grande no cérebro. Internação. Tudo por causa daquele maldito tombo. 

Mamãe não consegue falar. Diagnóstico: hematoma subdural, o acúmulo de sangue na caixa craniana, que pressiona o cérebro. “Ela pode entrar em coma e morrer a qualquer momento”, dispara o médico do CTI. A única esperança é a cirurgia. Mas, como minha mãe toma anticoagulantes, é preciso esperar uma semana para operar. Uma semana tensa, pedindo a Deus que o sangramento pare a tempo de operar. O tombo é o culpado. 

No terceiro dia, o susto: além de não conseguir mais falar, minha mãe não consegue mais mexer a mão direita. Está visivelmente abatida. No quarto dia, paralisia do braço direito. Meu irmão voa da Espanha ao Brasil, já esperando o pior. Até que, finalmente, dez dias após a internação, sinal verde para a cirurgia. O crânio é perfurado. O sangue é drenado. Ela volta ao CTI, com um tubo saindo da cabeça, ainda com fluidos escorrendo. Tudo por causa do tombo. 

Caminhamos pela vida com desenvoltura. Somos cristãos confiantes, cremos que resistiremos às tentações. Conhecemos a verdade, caminhamos pela verdade, pregamos a verdade, lutamos pela verdade. Mas… basta um degrauzinho na calçada e pronto: o tombo. Por isso, o alerta bíblico: está de pé? Preste atenção! Cuidado para não cair! Faça o que for preciso para evitar o tombo. 

Meu irmão, minha irmã, não há necessidade de eu lhe dizer o que precisa fazer para não levar um tombo na sua santidade. Você sabe. Ainda assim, permita-me lembrá-lo: primeiro, caminhe sempre olhando para o chão, para que não leve um tombo sem perceber, isto é, vigie. Segundo, tenha os olhos fixos não só nos seus pés, mas fique atento à distância, antecipando os obstáculos perigosos do caminho e desviando-se deles antes que cheguem perto, isto é, antecipe-se: enquanto o obstáculo ainda é uma tentação, corra dele, antes de sentir o gosto do asfalto do pecado. Terceiro, esteja sempre atento aos alertas do seu companheiro de jornada, isto é, tenha uma vida de oração e estudo da Palavra, para que haja uma sintonia constante entre você e a voz de Deus. 

Em linguagem bíblica: 
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26:41)
Minha mãe se arrebentou. Quase morreu. Mas, hoje, se recuperou. Ainda precisa de fisioterapia, pois todo tombo tem consequências que demandam tempo para passar. Mas ela está de pé. Caminha. Com limitações, mas caminha. Precisa de ajuda para tomar banho. Tem de passar por 90 dias de observação, sempre acompanhada por alguém. Mas ainda não foi desta vez que sua jornada terminou. Há vida à frente. De igual modo, é fundamental que você saiba que, se tomou um tombo, isso não significa um ponto final. Nada disso. Há vida à frente. Há restauração. Há recuperação. Há perdão. Coma, beba e recupere as forças, porque sua jornada será sobremodo longa. Viva o luto, tome os remédios, aceite limitações temporárias, conforme-se com os hematomas, leve o tempo necessário para que suas pernas sejam fortalecidas e seu equilíbrio seja restabelecido . A única coisa que não pode acontecer é você permanecer no chão. 

E, se alguém lhe disse que seu lugar é no chão, não acredite. É uma mentira diabólica. Jesus não deseja ver ninguém prostrado, a ética dele não é a da punição sádica, mas a da restauração bendita. Pense no que você pode aprender com o tombo para sua vida daqui em diante. Reflita sobre como usar essa experiência para o seu crescimento e amadurecimento, de preferência transmitindo as lições aprendidas a outras pessoas. 

Tombos doem. Machucam. Deixam cicatrizes e sequelas. Mas podem ser evitados, se você tomar as precauções necessárias. Porém, se ele acontecer, lembre-se de que você tem um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo, e que, se houver arrependimento, pedido de perdão e a intenção sincera de não mais incorrer no mesmo tropeço, você será restaurado. Totalmente restaurado. 100% restaurado. Pois Deus não deixa sequelas. O chão não é o seu lugar, ele é apenas um mestre que lhe ensinará muitas coisas. Aprenda. Levante-se. Deixe Cristo limpar o sangue provocado pelo tombo com o sangue provocado pela cruz e vá em frente, de cabeça erguida, rumo a uma vida que ainda tem muito a oferecer. 

Paz a todos vocês que estão em Cristo,

Maurício Zágari (via Apenas)

Mas afinal... a Bíblia diz alguma coisa sobre tatuagem?

Não diz muito. Durante séculos, a tatuagem tem sido uma prática comum em várias culturas do mundo. Portanto, a pergunta se refere a um costume antigo que continua a fazer parte da experiência humana em muitos lugares. Normalmente se entende por tatuagens – desenhos, símbolos ou arte sobre o corpo, inserindo tinta ou corante na epiderme, por meio de certos instrumentos. A pele humana é usada como uma tela natural. Há também o que alguns chamam de tatuagem por cicatriz, que é o resultado de queimar ou coçar intencionalmente o corpo para criar certos tipos de marcas ou estampas. Em primeiro lugar irei discutir o papel da tatuagem nos tempo bíblicos, em seguida o texto bíblico e, finalmente, farei alguns comentários sobre o assunto.

1. A tatuagem nos tempos bíblicos e hoje
No mundo da Bíblia, as tatuagens indicavam condição social. Por exemplo, um escravo podia ser tatuado com o nome do seu dono ou do deus do seu dono. Elas também podiam ter significado religioso. O nome ou símbolo de um deus era tatuado na pessoa. Podia ser feito como proteção, protegendo a pessoa contra os ataques dos poderes do mal. Esses três usos são encontrados em quase todos os lugares no mundo antigo, e em muitos lugares hoje. No mundo ocidental, as tatuagens têm sido tradicionalmente associadas com marinheiros, gangues, motociclistas, etc. Mas isso tem mudado. No caso das gangues, as tatuagens são basicamente expressões de rebelião e solidariedade entre seus membros. Um número cada vez maior de evangélicos na América do Norte está usando tatuagens para expressar seu compromisso com Cristo. As tatuagens já não são restritas a certos grupos sociais marginalizados. É estimado que pelo menos 24 por cento dos americanos tenham tatuagens. São consideradas hoje como um ato de autodenominar-se, muitas vezes comemorativo a um evento na vida da pessoa, ou com outro significado simbólico (como talismã). O fato de as celebridades do esporte e do cinema usarem tatuagens, tornou a prática mais popular. No entanto, cerca de 25 por cento das pessoas que têm tatuagens irão removê-las de seu corpo.

2. Tatuagens na Bíblia
A Bíblia diz muito pouco sobre tatuagens. O principal texto está em Levítico 19:28, que é parte de uma série de leis nas quais as práticas pagãs relacionadas com os mortos são proibidas. O significado da palavra hebraica qa‘aqa (tatuagem) é incerto, mas baseado no hebraico pós-bíblico é tradicionalmente traduzida por “tatuagem”. Isso é confirmado pelo substantivo ketobet (marca), que deriva do verbo “escrever”. Isso se refere a escrever alguma coisa no corpo. A frase é tomada como uma expressão que significa “uma tatuagem” (“Não coloque uma tatuagem, ou marca, em si mesmos”). Muitas vezes, a menção da tatuagem é interpretada como se referindo a uma expressão pagã de luto. Mas isto não é claramente indicada no texto. E tanto quanto eu saiba, os antigos rituais de luto não incluem a tatuagem. A proibição pode se referir a tatuagem religiosa.

3. Um conselho
A passagem discutida acima não apoia a tatuagem. Não é dada uma razão específica para a proibição, exceto que Levítico 19 é um convite à santidade. Portanto, a lei visa instruir o povo de Deus no caminho da santidade. A santidade se expressa não apenas na esfera espiritual, mas em nosso corpo e por meio dele, que é o templo do Espírito Santo. Somos chamados a glorificar a Deus com o nosso corpo (1 Coríntios 6:19). Podemos acrescentar também que os seres humanos, criados à imagem de Deus, devem revelar essa imagem por meio de seu corpo e da maneira como cuidam dele. Mutilações e tatuagens podem se encaixar nessa categoria e serem vistas como prejudiciais à criação de Deus. Devemos ainda manter em mente que o corpo não é algo que temos, mas que somos. Ele é um presente do Senhor; ele pertence ao Senhor. Assim, é melhor que os cristãos se abstenham da tatuagem. Deixe-me, porém, terminar com uma palavra de cautela: Não devemos pecar julgando mal aqueles que, por alguma razão, decidiram fazer uma tatuagem. Nossas igrejas devem estar abertas, desejosas e prontas para receber qualquer pessoa que desejar adorar conosco. O que mais necessitamos é de compreensão cristã, não de condenação.

Angel Manuel Rodríguez (via Revista Adventist World)

Nota: Vejamos no vídeo abaixo a opinião do professor Leandro Quadros:

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

9 mitos sobre a salvação

O homem põe vários obstáculos para conquistar aquilo que Cristo oferece de graça.

MITO 1: Antes de ir a Jesus devo primeiro me arrepender
Não pense que você só pode ir a Cristo após o arrependimento, e que o arrependimento prepara você para o perdão dos pecados. É verdade que o arrependimento antecede o perdão. Contudo, somente o coração quebrantado e contrito sente necessidade de um Salvador. Mas será que é preciso esperar por isso, para depois ir a Cristo? Não. A Bíblia não ensina assim. Ela simplesmente diz: “Vinde a Mim” (Mateus 11:28). Cristo dá o poder que leva ao arrependimento. É tão impossível se arrepender sem Cristo como é impossível ser perdoado sem Ele. É a bondade de Deus que cria o desejo de mudar.

MITO 2: Estou bem do jeito que sou
Muitas vezes, bajulamos a nós mesmos com o pensamento de que realmente estamos muito bem, levamos uma boa vida moral e somos decentes. Não nos vemos como impuros e cheios de pecado, e assim não vemos a real necessidade de uma humilde renovação. Errado. Mesmo o profeta Daniel, a pessoa mais honesta, pura e fiel pelos padrões humanos, disse de si mesmo a Deus: “Temos pecado e cometido iniquidade” (Daniel 9:5). Ele se sentia oprimido pelo senso de sua própria fraqueza e imperfeição. Sem esquecer nosso valor perante Cristo que morreu por nós, quando nos aproximamos dEle, vemos como realmente somos: cheios de pensamentos, palavras e ações corrompidas. 

Com respeito aos atos exteriores perante a lei de Deus, Paulo se considerava “irrepreensível” (Filipenses 3:6), mas, com relação ao caráter espiritual da lei, ele via a si mesmo como um pecador igual a qualquer um de nós.

MITO 3: Há pecados piores do que outros - e os meus não são tão ruins
A avaliação de Deus é diferente. Ele não considera todos os pecados de igual magnitude. Ele vê diferentes graus de culpa (embora nenhum pecado seja pequeno a Seus olhos). Nós olhamos para o bêbado na sarjeta ou para o viciado em drogas, por exemplo, e dizemos: “Coitado, com isso que está fazendo nunca conseguirá chegar ao Céu.” Cuidado: Deus julga as pessoas de forma diferente. A maneira como Cristo tratou os líderes religiosos de Seus dias, que eram aparentemente justos e moralistas, demonstra essa diferença.

Pecados como o orgulho, egoísmo e ganância, que geralmente não são vistos e, portanto, nunca censurados, são os que Deus realmente odeia. Por isso, Cristo não hesitou em chamar os fariseus e saduceus de hipócritas. Eles aparentavam uma vida de santidade, mas eram completamente cheios de justiça própria. Mas isso gera um problema. Pelo fato de alguns pecados serem auto-evidentes, a pessoa sentirá vergonha e necessidade de graça. Mas o orgulhoso – pela própria natureza do seu pecado – não sente nenhuma necessidade e por isso não busca o perdão.

A história do publicano e do fariseu (ver Lucas 18:13) ilustra isso. “Deus, tem misericórdia de mim, pecador”, disse o publicano, que considerava a si mesmo como um homem mau e grande pecador. Mas ele sentia uma necessidade, e foi buscar o perdão de Deus. Por outro lado, o aparentemente justo, mas orgulhoso fariseu, com uma oração carregada da justiça própria, mostrou que seu coração estava fechado ao poder do Espírito Santo. Ele não sentia necessidade. Ele não esperava e não recebia nada.

MITO 4: Eu tenho que me purificar primeiro, antes de Deus me aceitar
Se você se considera um pecador, não espere se tornar melhor antes de ir a Cristo. Isso nunca acontecerá. Os leopardos não podem mudar suas manchas. A única ajuda que você pode ter, vem de Deus. Você não pode fazer nada por si mesmo. Você tem que ir a Cristo do jeito que está. Não fique esperando por fortes apelos, um momento mais conveniente, ou mesmo um estado mental mais “santo”.

MITO 5: Deus, em Seu infinito amor, vai salvar até os que rejeitarem Sua graça
Se você pensa assim, olhe para a morte de Cristo na cruz. Isso mostra como Deus considera o pecado. A verdadeira natureza do pecado pode ser vista na intensidade do sofrimento de Cristo. Cada pecado conduz à morte. O amor e o sofrimento de Cristo ao agonizar por nossos pecados revelam que qualquer ato pecaminoso se opõe à salvação. É essencial aceitar a graça de Deus.

MITO 6: Em comparação com os outros, estou muito bem 
Uma pessoa que pensa assim diz: “Olhe para outros que são chamados de cristãos, sou tão bom quanto eles.” Às vezes, as pessoas apresentam essa justificativa como uma desculpa para o próprio comportamento. Mas isso não faz o menor sentido. Os pecados e defeitos dos outros não são uma desculpa para os nossos. Cristo é nosso único exemplo.

De fato, parece lógico pensar que aqueles que reclamam do comportamento dos outros possuem um senso de moralidade e decência mais elevado, e têm maior obrigação de viver uma vida melhor. Mas, se eles possuem um conceito tão alto do que constitui uma vida nobre, então cada erro deles não teria também uma dimensão muito maior?

MITO 7: Sempre há uma nova chance
Em todos os aspectos da vida, cuidado com a procrastinação. Nunca se acomode em uma vida pecaminosa, deixando de buscar a graça e o perdão de Jesus. A vida é curta e incerta. Mas há outro perigo a que todo mundo está sujeito: se você abafa a voz da consciência, e escolhe conviver com uma vida de pecado, você está se arriscando a ser dominado pelo pecado.

Cada vez que você satisfaz a si mesmo e acalma a consciência com o pensamento de que pode mudar amanhã, você corre o risco de neutralizar o poder do evangelho para operar em sua vida. A vontade de mudar vai diminuindo com o tempo. “Agora é o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2).

MITO 8: Se eu conheço e acredito, estou salvo
Uma religião intelectual, sem que haja mudança de coração, é apenas uma formalidade sem substância. Alguns creem em Cristo (e até os demônios creem), e concordam mentalmente com os aspectos técnicos e legais do evangelho, mas falta um desejo sincero de participar desse evangelho. Essas pessoas precisam pronunciar a oração de Davi: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro…” (Salmo 51: 10). Aplique isso com sinceridade a você mesmo.

MITO 9: A salvação é muito difícil
Ao olhar para você mesmo e ver a verdadeira natureza de sua vida cheia de pecado, você pode sentir-se tentado a entrar em desespero. Não faça isso. Cristo veio salvar você. E para Ele, isso é muito fácil. Afinal de contas, não somos nós que temos que reconciliar Deus conosco, mas Deus é quem nos reconcilia com Ele (2 Coríntios 5:19).

Deus chama a Si mesmo de nosso Pai. Nem mesmo o melhor dos pais terrestres poderia ser tão paciente com os erros e culpas dos filhos como Deus o faz com Suas criaturas, isto é, conosco a quem Ele deseja salvar. E se você pensa que sua vida é tão má que a salvação está muito além do seu alcance (exatamente como Satanás deseja que você acredite), pense na história de Maria Madalena, (ver Lucas 7). Simão, referindo-se ao passado dela, questionou sua aceitação por parte de Cristo.

Por isso, Cristo contou uma história a Simão, o acusador. “Havia dois devedores” (pecadores), começou Cristo. Um deles devia uma pequena quantia e o outro devia uma enorme e incalculável fortuna. Mas os dois foram absolvidos, e a dívida foi cancelada pelo credor. “Quem você acha que ficou mais agradecido?”, Cristo perguntou. A resposta é óbvia.

O que Cristo oferece a você é o mesmo que ofereceu a Maria e oferece a qualquer pessoa que se sente acusada: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mt 11:28).
 
Fonte: Sinais dos Tempos - Adaptado de Ellen G. White, Caminho a Cristo (via Sétimo Dia)

Os três últimos recados de Deus para a humanidade

Deus está nos chamando a comunicar as três mensagens angélicas de Apocalipse 14 neste tempo. Se houve um tempo para essa mensagem profética, singularmente entendida pelos adventistas do sétimo dia, em uma era secular, esse tempo é agora!

No entanto, a fim de proclamarmos essas mensagens, precisamos primeiramente internalizá-las. Fazemos isso quando as recebemos, cremos nelas e somos por elas reavivados. Como essas mensagens especiais nos reavivam? Elas nos transformam à medida que as internalizamos. As mensagens estão cheias de luz; e quando se tornam parte de nós, elas brilham através de nós como luz a outras pessoas. Compreendemos, portanto, o quanto essas mensagens são vitalmente verdadeiras! E por amarmos a Deus, queremos compartilhar essa verdade transformadora com outras pessoas.

Essa é nossa comissão dada pelo próprio Jesus em Apocalipse 14. É uma ordem ao seu povo remanescente, e é uma obra dada a mais ninguém. Ellen G. White diz:
“Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como vigias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incidiu a maravilhosa luz da Palavra de Deus. Foram incumbidos de uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Não devem eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção.” (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 19)
Os primeiros crentes no advento pregaram a mensagem do retorno de Jesus em 1844, e enfrentaram o Grande Desapontamento conforme profetizado em Apocalipse 10. A obra deles, entretanto, ainda não estava concluída. Havia outra mensagem que Deus queria que eles dessem a todo o mundo. Essa mensagem é dividida em três partes (Ap 14:6-12).

Primeira Mensagem Angélica
A primeira mensagem angélica (v. 6, 7) proclama o evangelho eterno, a salvação através da justiça e graça de Cristo: seu poder justificador e santificador. O anjo anuncia que chegou a hora do juízo, e conclama as pessoas a voltar à verdadeira adoração a Deus, e a reconhecerem-no como criador.

O chamado para adorar a Deus como criador automaticamente coloca sobre o povo a responsabilidade de observar o dia que exalta o seu ato criativo. As criaturas não podem honrar o criador enquanto desprezam o mandamento de santificar o sábado, que o próprio Deus separou como memorial de sua criação. Durante o tempo de angústia, que imediatamente precede o retorno de Jesus, o sétimo dia será a questão central do conflito. Ellen White escreve: 
“O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será traçada a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não o servem.” (O Grande Conflito, p. 605)
Adorar a Deus como criador significa que deve haver uma disposição de rejeitar falsas teorias quanto à origem da vida, inclusive a evolução. É impossível crer na evolução teísta ao assumir que Deus é o criador do céu, da Terra e de toda a vida que eles contêm. Defenda com firmeza a origem recente deste mundo e sua criação em seis dias consecutivos e literais.

Segunda Mensagem Angélica
A segunda mensagem angélica (v. 8), que anuncia a queda de Babilônia, foi apresentada pela primeira vez no verão de 1844. Devido à proclamação dessa mensagem suceder cronologicamente a pregação do juízo na profecia, e devido às igrejas às quais essa mensagem se aplica já haverem sido, outrora, puras, Babilônia refere-se às igrejas que rejeitaram a advertência do juízo.

A segunda mensagem, “Caiu, caiu a grande Babilônia”, é repetida em Apocalipse 18:1-4. O povo de Deus que ainda está em Babilônia é chamado a sair dela, para que, assim, não seja culpado de participar de seus pecados e não receba as pragas que deverão ser derramadas sobre ela. Portanto, Babilônia é constituída das igrejas que ensinam erros teológicos herdados pela igreja da Idade Média.

Terceira Mensagem Angélica
A terceira mensagem angélica (v. 9-11), contém uma clara advertência: não adore a besta e sua imagem, nem receba a marca dela. Se você assim o fizer, o resultado será destruição. O conteúdo da terceira mensagem está embasado na profecia do capítulo anterior (Ap 13). A besta representa a igreja apóstata. O segundo animal nesse capítulo, que representa os Estados Unidos, cria a imagem dessa besta. No Grande Conflito (p. 443), é dada uma definição da imagem.

Somos muito gratos pela liberdade religiosa garantida em muitos países, inclusive nos Estados Unidos. Contudo, de acordo com a profecia bíblica, está chegando o tempo em que nossa liberdade religiosa será reduzida. As igrejas controlarão tanto o governo, que o mesmo sancionará leis que cumprirão os desejos e intentos das igrejas apóstatas (O Grande Conflito, p. 445).

A marca da besta, a observância de um dia diferente do sábado bíblico, é uma instituição que claramente anuncia a autoridade da besta. Uma igreja mundial orgulha-se atrevidamente de ter mudado o sétimo dia, instituído na criação. Outras igrejas revelam que guardam o domingo como um memorial da ressurreição de Cristo. Nenhuma dessas declarações encontra-se nas Escrituras. Como resultado, o reconhecimento atribuído ao criador é retirado.

Efeito poderoso
Líderes religiosos apóstatas não serão capazes de refutar a evidência bíblica da santidade do sábado como dia de descanso, e isso os encherá de ódio. Em consequência disso, os guardadores do sábado serão perseguidos e presos. Em meio a todos esses acontecimentos, a proclamação da terceira mensagem terá um efeito que jamais foi visto antes. As pessoas verão que as profecias em Daniel, Mateus, Marcos, Lucas, Apocalipse e em outros lugares das Escrituras, estarão sendo cumpridas exatamente como os guardadores dos mandamentos haviam dito. A formação da imagem da besta e o decreto da lei dominical levarão à ruína nacional e internacional.

Aqueles que agarrarem-se firmemente ao seu Salvador e recusarem-se a abandonar as verdades encontradas nas três mensagens angélicas perceberão que devem cumprir seu dever em apresentar essas mensagens, e deixarão os resultados com Deus. Ellen White diz que terão “o rosto iluminado” e “irão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do céu”, que “serão realizados prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes”. Assim, conforme expressa a profetisa, “os habitantes da Terra serão levados a decidir-se” (O Grande Conflito, p. 612).

Futuro fascinante
Esse é o futuro fascinante ao qual você e eu temos sido chamados. Nossa tarefa é ajudar a concluir a grande obra de Deus, proclamando essas mensagens poderosas. Somente seremos capazes de completar qualquer coisa se confiarmos plenamente em Jesus e sua justiça, bem como no poder do Espírito Santo. Deus está preparando você e eu para algo singular e extraordinário que ocorrerá em breve: o derramamento da chuva serôdia do Espírito Santo, para que, assim, sejamos reavivados e estejamos prontos para proclamar com intrepidez essas mensagens maravilhosas!

Deus está transformando os corações daqueles que ouvem essa maravilhosa mensagem profética; aqueles que precisam tomar uma decisão ao lado de Cristo. Que privilégio comunicarmos essa mensagem profética e, humildemente, pedirmos que Deus nos reavive e nos reforme através do poder do Espírito Santo!

Ted N. C. Wilson - presidente mundial da IASD (via Revista Adventista)

Quem está frio: o louvor ou o cantor?

Quantas vezes você já ouviu dizer que os momentos de adoração musical na sua igreja têm uma temperatura que varia entre morno e frio? E quantas vezes você ouviu uma resposta rápida dizendo que isso é “falta de Jesus no coração do povo”?

De uma forma geral, a adoração precisa ser mais calorosa? Sim. O povo vai à igreja sem espírito de adoração? Também. No entanto, colocar a culpa na mornidão do louvor e na falta de comunhão nos leva a um beco sem saída: a adoração é fria por causa do povo ou o povo é frio por causa da música?

Pensando bem, nem a monotonia do serviço de louvor nem a frieza espiritual da congregação são “culpadas” isoladamente por essa situação.

Por um lado, a adoração pode estar sem vigor na sua igreja por causa da forma como o louvor está sendo conduzido. Muitas vezes, as igrejas têm tentado tapar a desorganização usando a música como peneira. É quando se ouve expressões do tipo: “enquanto o culto não começa, vamos cantar o hino …”. É verdade que, às vezes, há uma emergência: o pregador não chegou a tempo, o diácono contou errado o número de cadeiras na plataforma, a porta de acesso à plataforma emperrou e por aí vai. Mas, se todo culto tem uma emergência, das duas, uma: ou acabam com a emergência ou a emergência acaba com o culto.

Por outro lado, as músicas escolhidas para os momentos de louvor da congregação às vezes são inadequadas. Isso inclui hinos antigos e cânticos modernos. Pense com franqueza: por que tantos hinos do hinário não entusiasmam uma boa parcela da congregação? Você acha mesmo que é falta de comunhão do povo?

Alguns pensam em resgatar velhos hinos que deixaram de ser cantados. Ora, se um hino deixou de ser muito cantado é porque ele se tornou pouco preferido. Vários hinos suportaram a passagem do tempo, mas outros não envelheceram muito bem.

Há líderes de louvor que procuram estimular o canto congregacional por meio de canções contemporâneas. Não há problema nessa atitude. Afinal, os hinos do século 19 não nasceram tradicionais. Eles eram a linguagem musical contemporânea dos crentes de sua época. Mas, em algumas ocasiões, o louvor não empolga a igreja porque, enquanto alguns adotam novos modelos litúrgicos de forma irrefletida, outros não aceitam novidade alguma.

Hinos vibrantes e outros solenes, alguns alegres e outros mais reflexivos. Quem dirige o louvor precisa levar em conta a unidade congregacional e não somente a diversidade musical. Porque, dependendo do repertório escolhido, o dirigente da música pode auxiliar na criação de uma atmosfera de adoração e contentamento, mas também pode entediar ou constranger uma congregação.

Muitas vezes, estamos pensando somente em nosso gosto musical e no senso comum sobre adoração. Alguns confundem adoração com solenidade formal, enquanto outros confundem o espaço do templo com sua sala de estar. Por que se apegar a um extremo ou outro? O louvor não precisa ser feito nem com notas de funeral nem com sons de carnaval.

Não existem soluções mágicas para fazer as pessoas cantarem “em espírito e em verdade” (João 4:23). O regente poderá levar um repertório da maior excelência e apreciação do povo, mas de nada adiantará se as pessoas não suspirarem por Deus como a “corça suspira pelas correntes de águas” (Salmos 42:1). A música poderá ser a mais contemporânea, mas se eu não me alegrar quando me disserem “vamos à casa do Senhor” (Salmos 122:1), o louvor será incompleto. O hino poderá ser o mais tradicional, mas se eu não celebrar com júbilo nem servir com alegria, não haverá adoração.

Nosso louvor não existe para que Deus nos ame. Nós o louvamos porque Ele nos amou primeiro (1 João 4:19). Nossa adoração também não serve para mostrarmos que somos bons. Nós o adoramos porque “Ele é bom e a Sua misericórdia dura para sempre” (Salmos 136:1).

Joêzer Mendonça (via Revista Adventista)

Nota: Vejamos somente alguns conselhos extraídos do livro Evangelismo (pp. 504-512) que Ellen G. White nos deixou sobre os momentos de adoração musical na igreja:
"A música pode ser um grande poder para o bem; contudo não tiramos o máximo proveito desta parte do culto. O cântico é geralmente originado do impulso ou para atender casos especiais, e em outras vezes os que cantam o fazem mal, e a música perde o devido efeito sobre a mente dos presentes. A música deve possuir beleza, poder e faculdade de comover. Ergam-se as vozes em cânticos de louvor e adoração. Que haja auxílio, se possível, de instrumentos musicais, e a gloriosa harmonia suba a Deus em oferta aceitável."
"Um ministro não deve designar hinos para serem cantados, enquanto não estiver certificado de que os mesmos são familiares aos que cantam. Uma pessoa capaz deve ser indicada para dirigir esse serviço, sendo seu dever verificar que se escolham hinos que possam ser entoados com o espírito e com o entendimento também."
"O canto é uma parte do culto de Deus, porém na maneira estropiada por que é muitas vezes conduzido, não é nenhum crédito para a verdade, nenhuma honra para Deus. Deve haver sistema e ordem nisto, da mesma maneira que em qualquer outra parte da obra do Senhor. Organizai um grupo dos melhores cantores, cuja voz possa guiar a congregação, e depois todos quantos queiram se unam com eles. Os que cantam devem esforçar-se para cantar em harmonia; devem dedicar algum tempo a ensaiar, de modo a empregarem esse talento para glória de Deus."
"Os que fazem do canto uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres, e todavia solenes. A voz pode e deve ser modulada, suavizada e dominada."
"Deus é glorificado por hinos de louvor vindos de um coração puro, cheio de amor e devoção para com Ele."