quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O Evangelho Souza Cruz


O final de Agosto foi marcado com a semana do combate ao fumo, movimento que vem conquistando espaço na mídia há alguns anos, procurando conscientizar a população dos malefícios do cigarro, pois só existem malefícios no cigarro. É graças a ações como estas que toda uma geração de adolescentes e jovens hoje em dia sabe que fumar não é uma boa idéia, sendo talvez a primeira geração a crescer sem as propagandas empolgantes do cigarro, que infestavam os comerciais de TV e revistas com cenas espetaculares associadas ao fumo.

Por causa da propaganda, associou-se virilidade e masculinidade com o cigarro (o cowboy da Marlboro que o diga), charme e elegância feminina ao fumo (quem não se lembra da marca Charm, o cigarro das mulheres)? E que você ia ao sucesso, com Hollywood? Tudo mentira! Você não tinha charme ao fumar, mulher, mas sim um risco bem maior de um enfisema; você não seria mais ‘macho’ com Marlboro, mas sim um homem sem forças e sem fôlego na realidade do dia-a-dia e no final da vida, e se não trabalhasse e se dedicasse na sua profissão, jamais alcançaria o sucesso. [...]

“Uma mentira dita 100 vezes torna-se verdade.”

Atribuem a Joseph Goebbels, o chefe da propaganda nazista, a frase acima. Ninguém sabe quem cunhou a máxima “a propaganda é a alma do negócio”, mas todos já nos pegamos afirmando isto pelo menos uma vez na vida. Propaganda pode fazer uma mentira soar como verdade e tem quem se acalme com isso, como muitos afirmavam que “cigarro acalmava”, então, ‘só podia fazer bem’. Tudo mentira. O evangelho da propaganda da TV também ilude; causa mais mal do que bem; intoxica e envenena a alma, muito mais do que se imagina. Se no maço de cigarros agora é obrigatório estampar frases como “o ministério da saúde informa: fumar pode causar câncer de garganta”, etc., etc., em muitos programas “gospels” ou ditos “evangélicos” na TV, deveria vir a mesma informação: “atenção, este programa causa mal à alma e só está interessado em seu dinheiro!

Muita mentira tem sido propagada na TV, desde o nascer ou renascer do sol, até que as sombras da noite se aproximem, tornando esta propaganda de um evangelho de fumaça, um fenômeno universal, quando homens de muito poder mundial, ousam afirmar na maior ‘cara de pau’ aberrações em nome de Deus.

Hoje veio o técnico da instalação de TV de circuito fechado em nossa casa. E foi fazer o teste para ver se estava tudo funcionando. A propaganda prometia mais de 100 canais e não estava mentindo. Só se ‘esqueceu’ de dizer que mais de um terço desses 100 canais disponíveis seria de programações religiosas (de diversos segmentos); carga intensa de um evangelho da fumaça, mais firmados na propaganda e na promoção de algo que não existe e que prejudica, incentivando sempre o consumo e “o que você ganha com isso”, do que centrados na pregação do autêntico evangelho da Cruz, segundo as Escrituras Sagradas. Assim, o evangelho da Souza Cruz é o que está sendo propagado. E este evangelho da fumaça faz muito mal, não só aqui, mas também para a eternidade, Não creia nele.

Por que chamo de ‘o evangelho da Souza Cruz’? Porque esta é a maior indústria e representação de fumo e tabagismo em solo nacional, desde 1903 no Brasil, iniciada por um português de nome Albino Souza Cruz, que começou sua fábrica de enrolar fumo no Rio de Janeiro. À semelhança de indústrias poderosas norte-americanas, claro que a propaganda seria a alma desse negócio, pois para vencer a tosse, o cheiro forte e o incômodo da fumaça, os dentes amarelados (isto só para falarmos de fatores externos e estéticos) algo muito mais forte deveria superar todas estas e outras inconveniências.[...]

E milhões de pessoas embarcaram nesta e passaram a fumar até o vício as dominar. Milhões também são os que morrem todos os anos em desespero ao redor do mundo por causa do tabagismo. Entre a propaganda do fumo e a pessoa estava a mentira. A indústria levou vantagem – o seu dinheiro – e a pessoa levou prejuízo: pagou com a saúde e morreu mais cedo. A indústria do evangelho da fumaça faz o mesmo: homens enriquecem vendendo um produto que não faz bem e que muito ilude. Causa emoções fortes, tal qual o cigarro prometia, pois na indústria do evangelho da fumaça também tem produção, trilha sonora e imagens impressionantes, e os incautos engolem estas coisas, assim como os primeiros adolescentes davam suas tragadas e tossiam entre baforadas, mas não largavam e partiam imediatamente para acender outro cigarro.

O ‘evangelho da Souza cruz’ não fala nada da Cruz; de arrependimento; mudança de vida; santidade e caráter marcados pela vida de Cristo dentro da pessoa; compromisso e dependência de Deus, leitura, estudo e obediência à Lei do Senhor, que é perfeita (ver, Salmo 19:7-10) e dependência total do Deus da Providência, uma dependência que só faz bem; bem diferente da dependência que muitos têm e mantêm nos ‘poderosos pregadores da TV (estes são vistos quase como deuses ou um semi-deuses, adorados e cultuados, no final das contas e de verdade). É o evangelho do copo d’água, muito mais do que do Sangue de Cristo, é o evangelho da prosperidade, muito mais do que do quebrantamento. É fumaça. É câncer para a alma. Só ilude e no final, destrói. Não muda vidas. Engana-se mentes. [...]

[...] Não vá por outros. Vá pela senda do Calvário! Este é o evangelho. O resto é propaganda enganosa. Preenche tanto quanto fumaça.

“…Quisera eu me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois.  Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo… Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais”. (Paulo, aos Coríntios, 2ª Carta, 11:1-4).

 “… Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (Paulo, aos Coríntios, 1ª Carta, 15:1-4).

Jáder Borges - Artigo completo no Blog Fiel

Classificação de países por perseguição aos cristãos


A classificação de países por perseguição é uma lista na qual os países são classificados segundo o grau de intolerância para com o cristianismo. Seu objetivo é informar a reação dos países ao evangelho e acompanhar aqueles em que a perseguição está se tornando mais intensa. Veja aqui a pesquisa completa.

Faça aqui o download do mapa

Os Dez Mais - Classificação publicada em Janeiro 2011

1. Coreia do Norte
2. Irã
3. Afeganistão
4. Arábia Saudita
5. Somália
6. Maldivas
7. Iêmen
8. Iraque
9. Uzbequistão
10. Laos

Este vídeo relata a situação dos cristãos em quatro nações


Congelamento de corpos para ressurreição


A Espanha anunciou ter planos para a criação de um Cemitério-Laboratório Ibero-Americano de Criopreservação, onde os corpos poderão ser congelados com o intuito de se descobrir meios de ressuscitá-los.

Localizado na serra de Madrid, o espaço contará com laboratórios de investigação científica, armazéns de materiais biotecnológicos, bancos de ADN, um centro de conferências e um hospital para doentes em fase terminal.

O cemitério, ainda sem data para a sua construção, terá capacidade para receber 500 corpos e custará cerca de quarenta milhões de euros, financiado por interessados de alto poder aquisitivo, segundo Francisco Roldán, diretor da recém-criada Associação Ibero-Americana de Criopreservação, entidade que reúne quase 100 médicos.

"Ficção científica? Se quiserem chamar assim, pois que chamem. Há milhares de anos atrás os homens sonhavam voar e não imaginavam que um dia o faríamos num avião", disse Roldão à BBC Brasil. "Hoje ressuscitar pode parecer a mesma utopia. Mas quem pode limitar os avanços da ciência?", acrescentou.

O investimento, sem garantias, custará cerca de 60 mil euros por cadáver. É o preço para ter o corpo congelado sob uma temperatura de 196 graus abaixo de zero num caixão de alta tecnologia industrial.

O cadáver é conservado numa espécie de urna de aço com um gerador de nitrogênio líquido projetado pelo engenheiro da associação, Alberto Sarmentero, que afirma ser "capaz de manter o corpo em bom estado durante aproximadamente um século".

Mesmo sem garantias nem bases científicas que comprovem que a ressurreição é viável, os quase cem médicos da associação já têm tudo o que precisam para criar o futuro cemitério-laboratório."


É espantosa a contínua tentativa humana em ser Deus, pois isto é reclamar uma prerrogativa divina: a autoria ou manutenção da vida.

Ao mesmo tempo, repare como o plano da salvação é colocado de lado com estas tentativas humanas de perpetuar a vida: se o homem adquirisse conhecimento para ressuscitar uma vida, até parece que não se tornaria necessário o sacrifício de Jesus para restaurar a vida que a humanidade perdeu por sua escolha.

Disse parece, porque, na realidade, torna-se sim necessário - mesmo que este esforço um dia desse resultado, a vida humana seria recuperada para um retorno à desgraça e doença do pecado, da dor e do sofrimento.

O meu conselho é o seguinte: leiam a Bíblia e percebam como é que a verdadeira ressurreição funciona, e Quem, com toda a certeza, a pode fazer. Ah, e não apenas para os "interessados de alto poder aquisitivo", mas para todas as pessoas...

Filipe Reis – O Tempo Final

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Agora é o tempo!

“Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; 
muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará.” Daniel 12:4

O capítulo 12 de Daniel nos revela que estamos no limiar da eternidade. Ele aponta para o período da História anterior à segunda vinda de Cristo. Este é o tempo em que as cortinas da história do nosso planeta serão fechadas, e Deus fará o acerto de contas com a humanidade.

Agora é o tempo! 

O agora de Deus é diferente do agora do homem. O agora de Deus é o agora do amor, da paciência e da longanimidade. Não o agora imediato, do momento, do agora segundo os critérios humanos, mas um agora que significa um período suficiente para que todos tenham a oportunidade de se prepararem para o encontro com o Senhor. A verdade, porém, é que, em algum momento desse espaço de tempo, que é o agora de Deus, Jesus voltará.

Agora é o tempo em que o povo de Deus deveria atender ao chamado para um verdadeiro e genuíno arrependimento e ao abandono de todas as formas de pecado. Se existe ainda algum pecado não confessado, escondido em nosso coração, estamos novamente crucificando o Senhor Jesus na cruz da nossa indiferença e ingratidão. Portanto, agora é o tempo de um sincero arrependimento.

Agora é o tempo de tomar novas decisões por Cristo. Jesus deve ser levado em conta em todas as atividades de nossa vida: nas recreações, nas leituras, nas companhias que escolhemos, nas músicas que ouvimos, nos ambientes que freqüentamos, no namoro, no casamento, nos passeios, nos programas de televisão que assistimos, ao "navegarmos" pela internet, na faculdade, no trabalho; enfim, tudo o que fazemos deve ser feito à luz dessa relação com Cristo.

Agora é o tempo de renovarmos o hábito da leitura e estudo da Bíblia. Agora é o tempo para orações fervorosas e sinceras!

Agora é o tempo de tornar nosso lar um lugar de louvor a Deus, onde possamos oferecer diariamente a Ele a vida, por meio de orações, sinceridade e pureza de coração. Isso está ao seu e ao meu alcance.

Agora é o tempo de não perdermos tempo!

UFC e MMA - O cristão e os esportes violentos


Em seu blog, o jornalista Milton Neves escreveu, referindo-se ao grande evento de MMA realizado no último fim de semana, no Rio de Janeiro: “Os gladiadores de Roma voltaram? Naquela época escravos como Spartacus lutavam na marra e morriam como bois nas touradas espanholas. E as multidões antigamente também não adoravam ver leão comendo cristão? Hoje multidões no ginásio e milhões pela TV entram em êxtase aplaudindo o mais violento NÃO esporte já inventado pelo homem. Rugby, futebol americano e hóquei no gelo parecem curling ou dança de quadrilha perto desse terrível MMA. E quem o defende diz que é ‘uma variação do boxe’! Ora, o boxe é a nobre arte com regras ‘milenares’ com o árbitro protegendo o nocauteado com sua contagem até 10. No NÃO esporte MMA a selvageria só para quando um arranca pedaço do outro”.

É claro que os praticantes e apreciadores do MMA — Mixed Martial Arts (artes marciais mistas) —, inclusive evangélicos, ficaram enfurecidos com a opinião do polêmico Milton Neves. Já os que não gostam do mencionado esporte (esporte?) aplaudiram o aludido cronista esportivo. Quem está com a razão? Deve o cristão apreciar ou praticar esportes violentos? O que a Bíblia diz sobre a prática esportiva?

Esportes existem desde os primórdios. E a Bíblia Sagrada não apresenta nenhuma censura à sua prática. Nas relações de pecados do Novo Testamento nada há contra a esportividade. Pelo contrário, o apóstolo Paulo toma o atletismo como exemplo, ao falar do nosso trabalho para o Senhor: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis” (1 Co 9.24). Se o esporte, em si, fosse pecaminoso, Paulo jamais o tomaria como analogia de nossa carreira.

Pode o cristão praticar esporte? Por que não? A despeito de a sua prioridade ser a santificação do “homem interior” (2 Co 4.16), formado por espírito e alma (1 Ts 5.23), ele deve valorizar o corpo e cuidar dele. Daí Paulo ter dito: “o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa” (1 Tm 4.8). Portanto, a prática do esporte, de modo geral, não é pecaminosa, ainda que secundária, em relação à piedade (ou “exercício espiritual”).

Por outro lado, a despeito de o cristianismo não ser legalista, não ignora passagens como 1 Coríntios 6.12 e 1 Tessalonicenses 5.22, as quais nos ensinam que mesmo as coisas lícitas e não-pecaminosas podem ser inconvenientes para o cristão, como o MMA, por exemplo. Como assim?

Alguém poderá argumentar: “O MMA é um esporte como qualquer outro. Envolve treinamento, preparo físico, respeito ao adversário, etc.” Mas, e a violência? O
s defensores dessa modalidade de luta afirmam que os atletas estão preparados para sofrer os golpes. Além disso, dizem que existe fair play (jogo limpo) entre eles.

Bem, as imagens, às vezes, falam melhor que milhares de palavras. No YouTube há vários vídeos das lutas do UFC Rio para quem quiser confirmar o que vou falar agora. Observe que todos os lutadores que venceram por nocaute socaram seus oponentes sem nenhuma piedade, mesmo depois de eles estarem caídos e grogues. Veja o caso do lutador brasileiro Shogun, que desferiu várias “marretadas” contra a cabeça do adversário. Ficou claro que o árbitro demorou a intervir...

Que esporte é esse? Será que uma pessoa caída, sem poder de reação, que sequer consegue se defender, precisa ser socada na cabeça com tanta força? A impressão que tive, ao ver o vídeo abaixo, é a de que o lutador bateria no seu oponente sem parar até a sua morte, caso o árbitro não interrompesse o combate.


Respeito quem pensa de modo diferente. Mas a minha opinião é de que o verdadeiro esporte estimula espírito de equipe, está ligado ao que é saudável e não causa ferimentos de maneira proposital. No MMA prevalece a pancadaria, a selvageria e o derramamento de sangue, remetendo-nos aos gladiadores romanos, como disse Milton Neves.

Chega de violência! Em termos de esportes, o Brasil ainda é o país do futebol, uma modalidade que, a despeito de ser viril, envolver contato físico e, às vezes, hostilidade, não prioriza a violência. Quanto ao MMA, é muita ingenuidade considerar não violentos o derramamento de sangue e o golpear da frágil cabeça humana com várias “marteladas”, não é mesmo?

Ciro Sanches Zibordi - (Título Original: Quer saber o que penso sobre o MMA?)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O cantor na igreja: com noção ou sem noção

Escolher uma música para cantar na igreja parece ser uma tarefa fácil. Mas não é. O sujeito recebe o convite, preprara uma mensagem musical para o final do sermão de sábado, acerta o tema com o pregador previamente, vai até seu estojo de playbacks, seleciona uma canção, ensaia, decora a letra, chega cedo no sábado de manhã, passa o som do microfone, confirma com o pastor qual o momento certo em que deve subir à plataforma para cantar e... ficou muito bom, obrigado, meu irmão, sua música “casou” com a mensagem, Deus te abençoe.

Essa organização toda que descrevi, nós sabemos, não é comum. Quase sempre aparece o frequentador habitual de muitos cultos: o Improviso dos Santos, um irmão que raramente falta. Sonoplasta atrasado, cabos velhos de microfones, convites em cima da hora, "Dá pra você cantar uma música na escola sabatina também?", "Mas não preparei outra música," Ah, canta qualquer coisa que você trouxe aí!"

Não poucas vezes, o mensageiro se interessa mais pelos ensaios do que pela preparação espiritual. Não medimos esforços para ensaiar durante a semana, mas deixamos de lado a comunhão diária, a orientação divina. Daí que a qualidade técnica avança enquanto a qualidade espiritual fica estacionada. Por isso, às vezes vemos cantores com o “dom” de quebrar a atmosfera de reverência e entrega pessoal com seu repertório e sua forma de cantar. O problema do “cantor sem-noção” é mais espiritual do que musical.

A música para o final do culto, a chamada “música de apelo”, precisa ser muito bem preparada. O estilo da música e a mensagem da letra precisam estar ambas adequadas ao momento. E o jeito de cantar também. Não é preciso encher a canção de melismas do começo ao fim. Nem fica bem uma cantora passar toda a música com os olhos fechados concentrada na música. Fica o cantor lá com sua música e a congregação cá com seus sentimentos. Como diz a canção: "você com a sua música esqueceu o principal". Ainda que não queiram passar essa impressão, fica parecendo que cantores assim estão mais preocupados com eles mesmos do que com a congregação.

A mesma noção que falta a quem canta uma música de apelo, tipo “Quando Jesus te chama e Tu não vens...”, às 9 da manhã na abertura da escola sabatina, também falta a quem faz os melismas fora de propósito. Repito: fora de propósito. Há quem saiba dominar essa técnica e também colocá-la nos lugares certos e usá-la na hora adequada.

"Eis aqui esses melismas feitos numa sílaba só": toda canção que já virou clássica parece que só pode ser cantada de novo com uma multidão de notas para uma sílaba só. No estúdio de gravação, numa programação em outro horário, ainda vá lá. Mas na hora do apelo pastoral penso que o intérprete pode deixar a música mais limpa, mais clean, aparar as arestas, pronunciar bem as palavras, fazer o menos em vez do mais.

A escolha cuidadosa do repertório, a forma de se vestir e até de fazer os gestos durante a música são detalhes que fazem a diferença para a congregação. Por isso, não deixe para orar na hora da introdução da música. A oração começa bem antes. Lá nos ensaios. Na hora de escolher a música que vamos cantar.

Joêzer Mendonça - Nota na Pauta

Em El Shaddai, Deus vira personagem de video game

  
Depois de usar deuses mitológicos e a figura do diabo em jogos como “Doom”, ”God of War”, “Devil May Cry” e “Battle for Asgard”, agora surge um novo jogo, onde o Deus da Bíblia é invocado.

“El Shaddai: Ascensão do Metatron” (Ignition Entertainment) é um game cujo protagonista é baseado em Enoque, homem que, segundo o livro do Gênesis, foi levado ao céu sem precisar morrer. Segundo os livros apócrifos de Enoque, ele se tornou o chefe dos arcanjos e protetor de tesouros do céu.

Em “El Shaddai”, Enoch é um sacerdote que tenta impedir sete anjos caídos de destruírem o mundo. Shane Bettenhausen, diretor da empresa que criou o jogo, disse que há muitos jogos populares que usam a mitologia, mas “El Shaddai” queria contar uma história diferente.

“As mitologias religiosas ocidentais são uma espécie de tabu na cultura popular. É complicado mexer com a Bíblia, a menos que você esteja tentando fazer algo didático”, disse ele. “Sentimos que a maioria dos cristãos do Ocidente não conhece esta história. Decidimos apresentar a história modernizada no jogo, porque ele é um bom modelo ao caçar anjos caídos, trazendo-os de volta para enfrentar a justiça nos Céus.”

Bettenhausen disse ainda que a empresa fez uma releitura da história do Livro de Enoque, tomando muito cuidado para não chatear os fiéis. ”Não há nada ali que possa ofender, mas pode fazer cristãos tradicionais ocidentais se perguntarem sobre esse relato de Gênesis. Não queremos fazer nenhum marketing explorando a fé alheia”, disse ele.

Na história, sete anjos foram enviados à Terra para viver entre os seres humanos. Os anjos inesperadamente apaixonaram-se pelos seres humanos de quem deveriam zelar e os seres humanos, do mesmo modo, começaram a adorar os anjos mais que a Deus Todo-Poderoso (ou El Shaddai, em hebraico). Do relacionamento de humanos e anjos, surge uma nova raça, os chamados Nefilins, que ameaçam destruir o mundo.

Deus decidiu restaurar a ordem e envia um ser humano para enfrentar os anjos e livrar o mundo dos nefilins. Surge então Enoque, um homem bom que havia sido chamado para o céu. De volta à Terra, ele sai em busca dos anjos e da Torre de Babel. Cada andar da torre é um reflexo de um dos anjos caídos, onde o surrealismo surge com força total no game que possui versões para PlayStation 3 e Xbox 360.

Lançado no Japão em abril, o jogo se tornou um sucesso instantâneo entre os fãs de desenhos japoneses do tipo anime, que apreciaram seu estilo de arte e movimentos. Logo surgiram grupos de fãs e as convenções de gamers no Japão testemunhou os primeiros cosplayers (fãs que se vestem como seus personagens favoritos) de El Shaddai.

“Ficamos impressionados porque no Japão você raramente vê surgir um grupo de fãs antes de o produto se popularizar,” disse Bettenhausen. ”Na ComicCon em San Diego (em julho), já tivemos cosplayers americanos. Foi muito legal ver isso acontecendo”

Para os criadores, a história apela para os jogadores do sexo masculino e feminino, e por isso acreditam que podem alcançar um sucesso ainda maior. “O que realmente vai surpreendê-lo em El Shaddai, além dos gráficos estranhos, e a história, diferente de tudo que você já viu, é a experiência de jogar num cenário que muda a cada momento”, disse Bettenhausen.

Veja o game trailer abaixo


Fonte: Pavablog / CNN

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Louvor "tapa buraco"


Você teria coragem de dizer ao pastor da sua igreja “vai pregando aí enquanto eu ligo o projetor para cantar com a congregação”, ou “vai pregando aí até o fulano chegar”, ou “comece a pregar logo pra ver se o pessoal para de conversar”? Com certeza não. O sermão é um momento especial, e nunca o usaríamos para preencher o tempo ou distrair o pessoal. Mas o louvor congregacional...

Certa vez, estava em um culto de domingo à noite em uma grande igreja. Haveria uma apresentação de um famoso grupo musical, de modo que o templo já estava lotado com vinte minutos de antecedência. A conversa cada vez aumentava mais, e isso incomodou muito ao pastor daquela igreja. Um tanto irritado pelo barulho da congregação, ele chamou os músicos e ordenou: “Comecem a cantar com a congregação pra ver se eles se calam!” A mensagem subliminar transmitida por esse tipo de comportamento é a seguinte: “A letra do hino não importa, a melodia do hino não importa. Na realidade o próprio hino não tem importância alguma, pois o culto ainda nem começou.”

A parte do documento votado pela Divisão Sul-Americana (Filosofia Adventista da Música) relacionada ao Louvor Congregacional estabelece:

1. Não deve ser utilizado para preencher espaços vagos, ou imprevistos. Deve estar inserido dentro de qualquer culto ou programa, em momento nobre, valorizando sua importância.

2. Não deve ser realizado de maneira fria, automática ou despreparada. Os hinos a serem cantados e a mensagem a ser exposta devem ter ligação entre si, fruto do planejamento e da cuidadosa organização entre os líderes e o Ministério da Música. (Ver Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 457)

Sejamos sinceros: em nossos cultos e eventos, frequentemente usamos música para tapar buracos e “encher linguiça”. E normalmente é a música congregacional, mas esse é um costume prejudicial. Precisamos dar ao louvor congregacional um lugar especial em nossos cultos de adoração. Ela não pode ser usada para preencher espaços vazios, ou ocupar a congregação enquanto não começa algum programa.[1]

Algumas comunidades possuem um “momento de louvor” antes de começar o culto. Cantam-se três ou quatro hinos (que não têm a menor relação temática entre si [2]) e então alguém diz: “Vamos fazer uma oração para iniciar o nosso culto.” Curioso.... Quer dizer então que o louvor congregacional não valeu nada? Foi tudo um passatempo? Já não estávamos cultuando a Deus?

A inteligência da congregação muitas vezes é subestimada quando usamos hinos para preencher tempo, para cobrir falhas de outras pessoas ou para distrair a congregação. Se não valorizarmos o canto congregacional, planejando-o com sabedoria, estaremos cada vez mais perto do modo levítico de “adorar por procuração”. As pessoas estarão em nossas reuniões mais para assistir algo do que para oferecer algo a Deus. Manteremos a congregação no átrio externo, enquanto apenas uns poucos privilegiados entram no Santo dos santos!Raras vezes deve o cântico ser entoado por uns poucos” – Conselhos Sobre Saúde, pág. 481.

Dê prioridade ao essencial
O “normal” em nossos cultos é sacrificar o louvor congregacional em benefício de qualquer coisa. Quando o tempo está escasso, cortam-se hinos. Mas há um universo de frivolidades que são quase intocáveis: apresentação dos componentes da plataforma, anúncios (apesar do boletim), promoções de departamentos, leituras intermináveis de atas (existem alternativas para isso: boletins, murais, etc) e outras coisas.

Num culto de Adoração (preste atenção ao nome) é inadmissível diminuir o momento de louvor. Ou então mudamos o nome da reunião...

Pense: das 2 horas que ficamos na igreja durante a Adoração, o que é realmente “de adoração” em nosso culto? Em alguns cultos, apenas as orações são os elementos de adoração (cerca de 5 minutos!). Se precisar, corte os anúncios, corte a promoção do departamento, e a bajulação ao pregador, mas não toque no momento precioso de adoração ao rei do Universo.[3]

Por que temos esses hábitos?
Essa cultura do louvor “tapa-buraco” é alimentada por vários fatores, mas creio que existem alguns que se destacam:

1) Líderes que não louvam. A participação dos líderes na adoração é muito importante. Os pastores, anciãos, diáconos, diretores e todos os outros devem ser exemplos para os adoradores, cantando, orando, ouvindo respeitosamente a apresentação musical e o sermão. O que temos observado é que os líderes e dirigentes aproveitam os momentos musicais para resolver problemas, revisar o sermão, conversar, fazer anotações ou simplesmente ficar andando de um lado para o outro no templo. Alguns minutos de planejamento durante a semana e tudo isso seria evitado. A impressão que se tem é que o único momento em que todos devem estar atentos é o sermão, o resto é mera enrolação.

2) Músicos não valorizam o louvor congregacional. Dificilmente você vai conseguir reunir um grupo de cantores e instrumentistas adventistas para ensaiarem hinos e cânticos congregacionais. A explicação é simples: isso não faz parte da nossa “cultura”! Conseguimos reunir um grupo para ensaiar quartetos, conjuntos e corais, mas hinos e música congregacional... isso sempre foi feito de última hora. Devemos reconhecer: louvamos pouco, louvamos de improviso e louvamos mal...[4]

Mas esse comportamento é contrário à Filosofia Adventista de Música, à revelação dada a Ellen White e à Bíblia. O Louvor Congregacional é a parte musical mais importante de nossos cultos, mas não dedicamos nada a ele. Em suma, é mais que uma questao de costume: é um costume pecaminoso.

Os músicos devem aprender a valorizar o ministério que Deus os confiou. Portanto, nada de cantar para passar tempo, ou para distrair a congregação. O culto não é picadeiro, você não é animador de auditório, nem mestre de cerimônias, muito menos atração circense “enquanto o culto não começa”!

Nem sempre o canto deve ser feito por apenas alguns. Tanto quanto possível, permita-se que toda a congregação participe.”– Testimonies, vol. 9, pág. 144

[1] Isso de forma alguma é culto racional (Rm 12:1). É irracional, mesmo sem emocionalismo, línguas estranhas, êxtases e outros elementos que usamos para rotular o culto irracional.

[2] Normalmente os hinos são precedidos pela pergunta-chavão “alguma escolha?” Falta planejamento. A música deve ser escolhida de maneira específica para cada ambiente, programa ou culto da igreja. "Os que fazem do cântico uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres e, todavia, solenes." – Evangelismo, pág. 508.

[3] Alguns pregadores deveriam pensar seriamente em cortar partes do sermão, seguindo os claros e específicos conselhos de Ellen White.

[4] Os cd`s de louvor congregacional apenas facilitaram o “trabalho” dos ociosos. Agora, nem cantar de improviso é mais necessário: o cd canta no lugar da congregação.

Pr. Isaac Malheiros – Adoração Adventista

Além de adultério, blasfêmia


O mercado internacional da traição descobriu o Brasil. Nos últimos dois meses, três sites internacionais especializados em relações extraconjugais abriram seus serviços no país.

Juntas, a canadense Ashley Madison, a americana Ohhtel e a holandesa Second Love contam com cerca de 12 milhões de usuários ao redor do mundo e já reúnem mais de 370 mil pessoas no Brasil. O grande atrativo dessas redes sociais é a facilidade de se conseguir uma “pulada de cerca” de forma rápida e discreta. 

Mas, se dentro dos sites a discrição é a chave do negócio, fora do ambiente virtual, as empresas têm promovido estratégias bem barulhentas para divulgar seus serviços e apostam alto na libido e na infidelidade dos brasileiros.

A Ashley Madison, por exemplo, investiu cerca de US$ 2,5 milhões (o equivalente a R$ 4 milhões) no lançamento de sua página no Brasil e prevê gastar até o fim do ano pelo menos outros R$ 3,5 milhões em marketing. Criado há 10 anos no Canadá, o site é a maior rede de relacionamento extraconjugal do mundo, com presença em 15 países e mais de 10 milhões de usuários inscritos. O slogan direto, dispensa metáforas: “A vida é curta. Curta um caso.”

No país, o site entrou no ar na primeira semana de agosto e já bateu o recorde mundial da empresa para um lançamento. Até a última terça-feira (23), a empresa contabilizava 107 mil cadastros de brasileiros, que já gastaram no site cerca de R$ 1,7 milhão. Mais de 22 mil inscrições foram feitas em pleno domingo do Dia dos Pais, data em que a empresa publicou seu primeiro anúncio em um jornal de grande circulação. [...]

O primeiro outdoor do site Ohhtel foi instalado nesta quarta-feira na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e promete abrir polêmica. Ao lado da imagem do Cristo Redentor, a publicidade exibe a mensagem: “Tenha um caso agora. Arrependa-se depois.” A empresa afirma que comprou os direitos de uso da imagem do símbolo religioso “para propósitos de publicidade” e que o objetivo foi usar “a melhor imagem que representa a Cidade Maravilhosa” para falar com o público carioca. [...] 
(G1 Notícias)
 
Nota: Você ainda duvida da decadência moral deste mundo que já perdeu a noção da linha divisória entre o sagrado e o profano? Além de promover o adultério e a destruição de famílias, esses sites não demonstram um pingo de respeito por Aquele que disse que o simples ato de olhar para uma mulher com intenção impura já constitui adultério. 

O slogan deles devia ser: "A vida é curta, pense bem no que vai fazer com ela." Logo tudo isso terá fim e o Criador dirá “basta”. (Michelson Borges)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Leandro Quadros debate sobre alimentação na RIT TV

Debate teológico sobre a importância da boa alimentação e sua influência na vida espiritual do crente ocorrido em 22/08 na rede de TV RIT, que pertence ao missionário R. R. Soares.

O programa “Vejam Só!”, apresentado pelo Reverendo Éber Cocareli, lançou a seguinte questão: “Comer mal é pecado contra o templo do Espírito Santo [corpo]. Então, as igrejas não deveriam ensinar a comer direito?”

De um lado Leandro Quadros defendia a posição bíblica de que uma alimentação saudável está intimamente relacionada a uma espiritualidade saudável (1Co 10:31). Do outro, o Pr. Othoniel Rodrigues, palestrante do Instituto Cristão de Pesquisas (ICP) e líder do Ministério Evangélico de Missão Integral Graça (MEMING), estava em defesa da ideia de que o alimentar-se errado não é pecado, mesmo que traga consequências danosas à saúde.



Não precisamos de cantores!


Não, não precisamos. Se você é cantor (a), fique sabendo que nós não precisamos de você. Curto e grosso assim. Suas técnicas vocais, sua expressão musical, sua interpretação, sua presença de palco, seu timbre de voz, não precisamos de nada disso. Totalmente inúteis. 

Está assustado? Impressionado, decepcionado, ultrajado, revoltado, chateado, histérico, curioso? Problema seu, continuamos não precisando de você. E sabe por quê? Já estamos cheios disso. Já tem muita gente que canta. Temos corais, grupos, quartetos, trios, duetos, solistas, instrumentistas demais. E fazendo o quê? Música. 

É, música obviamente. E sabe o que mais? Também não precisamos deles. Música por música, disso não precisamos. Cantar só por cantar, tocar só por tocar, por pura demonstração de talento, não é necessário. Se todo seu talento, sua técnica, sua genialidade musical, não tiver um objetivo único, de nada vale. Não precisamos de mais gente que cante por cantar. 

A real necessidade, do que a igreja tem sede, são de adoradores. De vasos quebrados e moldados pelo Senhor dispostos a receber e distribuir unção do Espírito Santo. De instrumentos que se deixem ser tocados por aquEle que criou o universo. De vidas que se colocam à disposição do céu para impressionar os corações com as verdades eternas. 

Precisamos de adoradores. Nós procuramos adoradores. Adoradores que transmitam a música com o coração, mais do que voz; que vivam o que cantam. Seres perfeitos? Não mesmo. Apenas corações redimidos e gratos, pois nada soa com mais beleza do que o louvor de um coração agradecido. Hebreus 13:15 diz: "Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o Seu nome." 

Sacrificar-se pelo louvor, abandonar seus vícios, preconceitos, orgulhos, quebrar seu coração pelo Senhor e apresentar esses cacos a Ele, isso é sacrifício e é só assim que surgirá o "fruto dos lábios" que é a gratidão. 

Adoradores e não cantores. Chega de músicas superficiais. Chega de apresentações frias. Chega de ter medo e vergonha de adorar àquEle que te criou e te remiu. E a partir do momento que você não se sente digno de adorá-Lo, que precisamos de você. Precisamos que você nos transmita essa gratidão e esse louvor, para que a gente possa compreender o sentido da redenção e ver com nossos próprios olhos o que Ele pode fazer por nós. Essa tarefa é árdua, dura. Isso é ministério. Se ainda sim você está disposto a esse sacrifício...
 

Ei, precisamos de você!

Fonte: De Olho! Música Adventista 

Os 10 mandamentos do internauta cristão

DEZ DICAS PARA VOCÊ PROTEGER SEU MICRO E SUA MENTE

A maior ferramenta de comunicação interpessoal do planeta tem centenas de benefícios a oferecer e milhares de vírus para infectar seu computador. Você percebeu que até hoje ninguém inventou um vírus para ser vendido? Pois é, eles são gratuitos, aparecem sem a gente chamar e fazem um estrago sem conta. Para proteger seu computador enquanto navega, é preciso ter instalado um programa firewall e antivírus atualizados. Mas somente isso não é o suficiente. 

Por isso, sugiro dez mandamentos que o ajudarão a proteger o computador, economizar dinheiro, customizar tempo e, principalmente, manter sua mente pura. Vou me valer da didática divina. Como fica mais fácil gravar uma ordem na forma negativa, abaixo vão as orientações:

1. Não terás outras atividades em seu computador no tempo que é para a devoção pessoal.

2. Não farás para ti downloads de anexos de e-mails desconhecidos. Não conversarás e muito menos marcarás encontro com quem não conheces.

3. Não informarás teus dados para recadastramento de CPF, conta bancária ou título de eleitor, e fugirás de spams, pop-ups e links de ofertas imperdíveis.

4. Lembra-te de teu Criador em todas as páginas que visitares. Não te esqueças de ser cristão 24 horas do dia.

5. Honra tua família ao usares palavras edificantes e sábias no teu MSN, Orkut, Facebook e Twitter. Deixarás bem claro que é seguidor da Bíblia ao compartilhar textos e frases que iluminem vidas.

6. Não matarás tempo preciosos navegando sem rumo e jogando games na hora destinada ao sono, estudo e trabalho.

7. Não adulterarás tua página pessoal com informações falsas sobre altura, cor dos olhos e peso, só para impressionar os internautas.

8. Não furtarás softwares, músicas, filmes ou arquivos.

9. Não dirás falso testemunho contra qualquer ser humano, por pior que pareça ser. Não acreditarás nas campanhas para salvar meninas desaparecidas, pessoas com câncer terminal ou baleias em extinção. E não terás esperança de que a Microsoft dará dinheiro para quem repassar e-mails para 30 pessoas.

10. Não cobiçarás as mulheres ou homens dos sites perniciosos;  não desejarás o modo de vida dos famosos; e não participarás das correntes para enriquecer.

Sobretudo, buscarás a Deus em primeiro lugar para Ele controlar teus dedos e olhos em todo o tempo de navegação. Um abraço internáutico.

Pr. Udolcy Zukowski - Revista Conexão JA

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Jesus, Bombas, & Sorvete

Um show de variedades ao vivo pede para a audiência "imaginar um mundo com menos bombas e mais sorvetes".


“Jesus, Bombas, & Sorvete” é o nome de um show de variedades que será realizado na véspera do 10º aniversário dos ataques de 11 de setembro em solo americano. Enquanto o show reúne uma mistura incomum de performances e visões de mundo, a mensagem que os organizadores querem transmitir é simples: um mundo pacífico com mais sorvetes.

“É hora de re-imaginar o mundo”, disse a ativista cristã da paz Shane Claiborne. “Encontrar uma maneira para interromper a injustiça e construir o tipo de mundo que somos orgulhosos de transmitir aos nossos filhos – Um mundo com menos bombas e mais sorvete”.

Claiborne fez uma parceria com Ben Cohen, co-fundador da Jesus, Bombas, & Sorvete, para produzir um show de variedade de 90 minutos com a temática anti-violência, a ser realizado em um espaço musical da Filadélfia, World Cafe Live.

Os dois planejam ser uma parte da produção de “Jesus, Bombas & Sorvete” programado para apenas uma noite (10 de setembro). A apresentação multimídia incluirá artistas e contadores de histórias focados em levantar questões sobre a violência e militarismo, disseram os organizadores. Além disso, histórias de reconciliação e de graça vão ser contadas.

“É sobre como podemos ser seres humanos e como a nossa espiritualidade é amarrada em cuidar de pessoas ao invés de matar as pessoas”, disse Cohen ao jornal The Christian Post. “Eu acho que a chave para realmente mudar a direção do nosso país é que pessoas que normalmente não trabalham em conjunto, comecem a trabalhar juntos e é isso que estamos fazendo”.

Cohen, que é um ativista também, normalmente dá palestras a partir de uma perspectiva secular. Claiborne, entretanto, representa uma perspectiva de fé. Mas eles esperam que apoiadores de ambos os sistemas de crença venham juntos por um interesse comum, assim como eles têm. “Espero que o evento reúna os cristãos evangélicos e progressistas, as pessoas seculares, que estão ambos falando a mesma coisa, cada um em nossos próprios papéis distintos”, disse Cohen.

O evento na Filadélfia será filmado. Os organizadores esperam que o show seja realizado novamente em outro local. Quando perguntado sobre o boato de que a audiência seria convidada a um sorvete, Cohen disse: “Eu sou o cara do sorvete e tem sorvete grátis para todos”.

Como é o dia a dia de uma família sem fé

Em um país onde a religião tem grande importância, 

como será a rotina de famílias que não acreditam em Deus?


O Brasil é um país de população reconhecidamente religiosa. Mas não absolutamente: o grupo dos sem religião cresce cada vez mais e, de acordo com dados do IBGE, levantados pela “Folha de S. Paulo”, já chega a 12,8% da população, formando assim o segundo maior contingente de uma mesma “corrente”.

Neste grupo estão incluídos os ateus e os agnósticos. A diferença entre eles é sutil. Os ateus negam a existência de Deus. Já os agnósticos, apesar de muitos também não acreditarem, acham que a questão da existência ou não de Deus não pode ser definida. De qualquer forma, os dois grupos abrem mão do que há de mais presente na vida de uma enorme parcela de brasileiros: a religiosidade.

Mas afinal, como é a rotina de uma família que não acredita em Deus em um país onde a maioria das pessoas tem crenças em divindades? Como lidam com questões morais, sobre a morte e com a constante vigilância dos que desconfiam do caráter de alguém que não guia sua vida de acordo com doutrinas religiosas?

“Já ouvi algumas vezes uma afirmação que considero preocupante. Muitos me dizem que, porque não tenho religião, posso matar ou roubar. Fico espantada. O pensamento inverso é que, se aquela pessoa não tivesse uma religião, seria capaz destas coisas”, conta a psicóloga Iara Hunnicutt, 58, que é agnóstica. Segundo ela, muitas pessoas não conseguem distinguir caráter e religião. “Sempre respondi que qualquer um pode optar por matar ou roubar e depois arcar com as consequências. Mas eu jamais faria isso por que é simplesmente errado e condenável.”

A bióloga e professora universitária Cristina Bertoni (foto), 33, também tem seus momentos de questionamentos por parte da sociedade. “Sou gaúcha e vivo na Bahia, onde a religiosidade é muito presente. Meus alunos se chocam com o fato de eu ser ateia e não entendem como posso ser uma boa pessoa. Ética e educação não têm a ver com crenças. Questões de fé me incomodam”, diz.

Se os pais passam por situações difíceis por causa de seus posicionamentos diante do assunto religião, será os filhos também enfrentam esse problema? “Uma mãe nunca deseja que um filho sofra qualquer tipo de preconceito, mas isso acontece com frequência. Seja pela cor da pele, preferência sexual ou escolha religiosa. Temos que prepará-los para lidar com essa realidade da melhor forma possível”, explica Cristina, que tem um filho de dois anos e meio.

Iara, mãe de três filhos – de idades que vão de 33 a 37 anos – conta que sempre os ensinou a não debater preferência religiosa. “A minha filha mais velha é ateia e sofre muito mais que eu. Mas a escolha foi dela. Jamais proibi um filho de se interessar por alguma doutrina.”

A bacharel em direito Eliete de Oliveira, 41, mãe de uma garota de 18 anos e um menino de 12, afirma que o mais novo já se interessou pelo espiritismo. “Minha sogra é espírita e ele seguiu, durante um tempo, a mesma doutrina. Não me incomodei. Acho que só seria contra se fosse uma religião que limitasse a vida dele com muitas proibições. O espiritismo não é assim.”

Convites para batizados, casamentos, missas, enterros e tantos outros eventos que demonstram a opção religiosa de quem os promove estão presentes, frequentemente, na vida de quem socializa com família e amigos.

Não é diferente com famílias ateias ou agnósticas. Iara aceita tais convites e ensina os filhos que, quando se está na casa de outra pessoa, devem respeitar seus costumes. “Se todos ficam em pé, também ficamos. Se todos sentam, sentamos. Só não rezamos porque não acreditamos naquelas palavras. Mas respeito é fundamental. Por mais que nem sempre nos respeitem”, explica.

Texto de Danielle Nordi publicado no iG

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Aplausos na igreja?

Um sábado de manhã fui convidado a compor a plataforma, no culto divino de uma de nossas igrejas. Um irmão anunciou o hino inicial, nº 505, cuja letra diz: “Somos um pequeno povo mui feliz!” De repente, ergui os olhos do hinário e passei a observar atentamente a congregação. Pena que eu não tivesse, no momento, uma filmadora, para apanhar uns “closes”, como aqueles que focalizam o rosto de torcedores no estádio. 

A câmera teria mostrado irmãos com ar de preocupação, tristeza, cansaço, alguns com a fisionomia uma pouco mais descontraída, e talvez um ou outro que realmente tivesse estampada na face aquela felicidade, aquela alegria de que fala a letra do hino. Mas pela expressão facial da maioria, eu diria que estávamos cantando: “Somos um pequeno povo infeliz!” Naquela manhã, sem dúvida, teria sido mais próprio cantar: “Se amargas tristezas da vida, curvarem-te a fronte em dor...” ou “Se infeliz nos corre a vida terreal...”

Sábado de tarde, noutro templo adventista, completamente lotado para ouvir um coral bem conhecido em nosso meio. Gostei muito, pois achei excelente sua apresentação. Parece que a igreja também gostou, apesar de não ter demonstrado isso. Era constrangedor o silêncio, após cada hino. Todos se mantiveram bem comportadinhos, sem acenar, sem sorrir, sem ao menos dizer um “amém”.

Comparemos, agora, essas duas experiências com as seguintes:

Na noite de Natal fui convidado à casa de uma família amiga. Ali assisti a um vídeo de um grande coral americano, composto por membros de várias denominações evangélicas. Chamou-me a atenção o fato de que todos cantavam com vibração, entusiasmo, sorrisos e expressão de alegria na face. Na congregação, a expressão era de júbilo. Não pude deixar de pensar: Se alguém comparasse as duas congregações – a deles e a nossa – e escolhesse pela expressão facial e corporal, a congregação que mais sugerisse ter a posse de Cristo no coração, a qual delas escolheria? Aos que expressam seu louvor exteriorizando esse sentimento, ou aos que permanecem impassíveis como estátuas?

Sábado de manhã, o auditório da Universidade Adventista do Prata, na Argentina, com capacidade para mais de 5.000 pessoas, está superlotado. A escola está comemorando o seu centenário e vários líderes mundiais estão presentes. O pregador será o Pastor Robert Folkenberg. De repente, após uma mensagem musical, a congregação explode numa manifestação espontânea de apreço, que no Brasil é considerada totalmente imprópria para reuniões espirituais: batem palmas calorosamente! Estarão sendo liberais em seu comportamento? Ou nós é que somos reprimidos?

É certo que há igrejas mais animadas do que outras. Mas de um modo geral, parece-me que não demonstramos a alegria da salvação, nem dentro nem fora da igreja. Esse “povo mui feliz” que afirmamos ser, parece ter medo de exteriorizar os seus sentimentos, sua alegria, como se tal atitude fosse exclusiva de reuniões seculares ou pentecostais.

Não estou sugerindo que a igreja deva ser transformada num teatro ou sala de espetáculos. Nem que nossos cultos se tornem reuniões carismáticas. Apenas estou convencido de que nossas congregações devem ser mais participativas e abandonar a idéia de que toda e qualquer manifestação corporal de louvor seja falta de reverência. É claro que deve haver momentos de reflexão, em que o silêncio é eloquência. Mas na hora de louvar a Deus, vamos louvá-Lo com entusiasmo, com vibração. Afinal, somos uma igreja viva ou morta? Alguns salmos mostram claramente que o louvor a Deus, em Israel, nada tinha de apático (Salmo 47:1 – 98 – 150).

Se fazemos parte de um povo de Deus na Terra, se acreditamos na maravilhosa salvação oferecida gratuitamente por Jesus, deveríamos viver de bem com a vida, não só cantando, mas especialmente vivendo com alegria. E incentivar as boas apresentações na igreja, expressando de modo audível e visível nossa aprovação.

Rubem M. Scheffel