segunda-feira, 30 de abril de 2012

Conheça o Museu do Criacionismo


Quem estiver visitando o Estado de Kentucky, nos Estados Unidos, poderá visitar um museu diferente que tem chamado a atenção de todo mundo. Trata-se do Museu da Criação criado pelo australiano Ken Ham que tem como objetivo divulgar o criacionismo.

O espaço montado na cidade de Petersburg custou 27 milhões de dólares, mas o alto custo é explicável: ele usou robôs animados para narrar a história da criação do mundo.

No passeio você vai encontrar cenas como a de Adão e Eva no Jardim do Éden, Noé construindo sua arca e outras passagens. Um jornalista que visitou o local chegou a tecer uma crítica dizendo que o museu é muito perigoso, pois pode fazer com que as crianças acreditem nele.

Mas o ideal do fundador do Museu da Criação realmente é mostrar que ele acredita no criacionismo, a teoria que prega que o planeta Terra foi criado por um “designer inteligente”, no caso Deus, e não pela versão do evolucionismo que acredita na teoria do Big Bang.

Ham declarou aos jornais locais que não é possível saber ao certo há quantos anos o universo foi criado, mas que ele usa o “registro do livro de História do Universo”, a Bíblia, para provar suas teorias.

Com informações Revista Galileu

Fonte: Gospel Prime

O dia em que visitei Jesus


No começo de março, estive no Centro de Progressão de São Miguel Paulista, uma penitenciária feminina no extremo Leste de São Paulo. Estávamos na semana do Dia Internacional da Mulher, e aceitei o convite de minha amiga, Maria Isabel Góes, vice-diretora do lugar, para dar uma palestra naquele espaço tão triste, falar da esperança do Evangelho a quem acredita não ter mais nenhuma chance.

Pouco mais cedo, naquele mesmo dia, havia feito uma endoscopia e ainda estava sob efeito de anestesia. Porém, não deixaria de ir, de jeito nenhum! Eu havia pedido ao Senhor uma palavra para compartilhar com aquelas mulheres. E o texto bíblico que Ele me trouxe à memória estava ardendo em meu coração.

“…tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram. Então os justos lhe responderão: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Quando te vimos com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos ou necessitando de roupas e te vestimos? Quando te vimos doente ou preso e fomos te visitar?”.

E diz o texto que: “O Rei responderá: Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a alguns dos meus menores irmãos, a mim o fizeram” (Mateus 25:35-40). Assim, nesse dia, junto com parte de minha equipe da Fundação Comunidade da Graça, me dei conta de que eu estava ali visitando Jesus! A ilustração bíblica deixou isso muito claro em meu coração.

Jesus conhece, como ninguém, o ser humano. Ele sabe todas as situações que ele pode vir a passar, e mais: se coloca em nosso lugar em todas elas. E isso vale, inclusive, para a situação do público para o qual eu falava, vale para aquelas mulheres em privação de liberdade, encarceradas.

Enquanto conversava com cada uma delas, a presença do amor do Mestre naquele lugar me fazia compreender o quanto aquelas mulheres eram importantes para Ele. Não se trata de um Deus julgador, que estaria ali para questionar as razões que as levaram a ser presas ou as motivações dos crimes que possam ter cometido. Mas de um pai amoroso, que as recebia da forma como estavam.

Essa percepção mexeu comigo profundamente. A ponto de deixar de sentir os efeitos da anestesia. Era como se não tivesse feito exame algum: comecei a falar em ritmo natural e sem qualquer entrave. Percebi que o Pai queria falar mostrar novas verdades, além daquela palavra que Ele havia ministrado ao meu coração.

Despertei em todos os sentidos, inclusive para a dura realidade do cárcere. Ouvindo aquelas mulheres todas, fui tomada por compaixão. E, pela graça de Deus, não orei como aquele fariseu, que agradecia por não ser como o publicano. Antes, o Espírito me mostrou que somos todas feitas da mesma matéria, que eu poderia perfeitamente ser uma delas. Que se havia algo que nos distinguia eram apenas as oportunidades, as escolhas.

Nas verdades que dividi com elas, enfatizei que elas poderiam ser livres mesmo estando ali, naquela penitenciária. A liberdade para qual Cristo nos libertou, como diz sua Palavra em Gálatas 5. 1, é muito maior que grades feitas pelos homens. Ela quebra as correntes que nos mantinham presas espiritualmente, ela nos livra dos grilhões do Pecado. O resultado foi maravilhoso.

E as palavras que compartilhei com aquelas mulheres, querida leitora e caro leitor, são também para nós, que estamos do lado de fora daquele lugar. Muitos de nós, aparentemente livres, estão, antes, encarcerados. Muitos não estão presos em uma penitenciária qualquer, mas são escravos em outros jugos.

Há os que obedecem à ditadura do “ter para ser”, e saem desvairados às compras para compensar o que não sabem a seu próprio respeito e o desconhecimento de sua identidade em Cristo; outros despejam todos os seus recursos correndo atrás de tudo o que os faça aparentar menos idade; e há aqueles que buscam preencher seu vazio interior sempre com uma nova paixão. Esse estilo de vida, nem de longe, tem a ver com liberdade.

Só iremos ser livres quando conhecermos – de fato – o que Deus pensa a nosso respeito e quem somos nEle, por meio de seu Filho, Jesus. Isso preenche qualquer falta. Isso faz com que qualquer um possa ser realmente livre, pelas ruas da cidade ou dentro de uma cela fria.

Patrícia Bezerra (Via Outra São Paulo)

domingo, 29 de abril de 2012

Pastor adventista Elcio Wordell é morto por assaltantes

Pastor Elcio Wordell
O pastor adventista Elcio Wordell, de 57 anos, que por sete anos atuou em Sidrolândia, foi assassinado sexta-feira 27/04, dentro de uma loja em São Sebastião, cidade–satélite de Brasília. Ele foi morto durante um assalto, quando depositava recursos de dízimo da congregação onde atua, segundo informações da Polícia Militar. A PM conseguiu prender quatro suspeitos do crime em flagrante, enquanto fugiam do local. A polícia suspeita que o crime tenha sido premeditado.

Por volta das 17h, o pastor foi até uma agência bancária que funciona dentro de madeireira da Quadra 203, bairro Residencial Oeste. Ele portava valores recolhidos na igreja, e teria feito o depósito pouco antes do anúncio do assalto, segundo a polícia.

O cabo da PM José Airton Barbosa passava perto do local do crime quando escutou um disparo. “Fomos até a próxima rua, quando vimos três homens correndo. Testemunhas nos apontaram a vítima caída, com um tiro na nuca, e fomos atrás dos três suspeitos”, afirma.

Pouco depois, o policial avistou o trio entrando em uma caminhonete S10. A viatura conseguiu interceptar o veículo, quando os homens teriam jogado revólveres calibre 38 e 32 pela janela do carro. “Capturamos os suspeitos e fizemos a revista, mas depois achamos as armas no caminho”, completou.

A PM afirmou que vítima teria se assustado no momento do assalto, mas não informou se chegou a reagir à ação dos criminosos. Apurações preliminares apontaram que o atirador seria M.J.O.B., de 22 anos. Há suspeita de que um dos assaltantes seja familiar de um fiel da igreja, o que teria ajudado os bandidos a obter informações sobre o depósito.

Um dos participantes, A.F.M., de 35 anos, tinha passagem por latrocínio. Também foi preso o suspeito S.N.L.N., de 27 anos, dono do carro, que seria o responsável pelo fornecimento das armas. Se forem indiciados por latrocínio, os suspeitos podem pegar de 12 a 30 anos de prisão. No sábado, movimentos sociais da cidade realizaram a primeira Pedalada pela Paz, em memória das vítimas da violência.

Fonte: Região News

Nota: Oremos por seus familiares e amigos. Que Deus possa sustentar a todos nesse momento de dor.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Site de infidelidade oferece US$ 1 milhão para quem dormir com astro cristão de futebol


A virgindade de Tim Tebow, jogador de futebol americano declaradamente cristão, tem incomodado a muitos e virado até mesmo motivo para piadas. Dessa vez o site de infidelidade AshleyMadison.com está oferecendo 1 milhão de dólares para quem conseguir “conhecer” o astro e provar que teve relações sexuais com ele.

Sucesso por suas participações vestindo o uniforme do Denver Broncos, o quarterback de 24 anos foi contratado pelo New York Jets e essa mudança fez com que o CEO do site, Neal Biderman, passasse a apostar que ele não vai continuar virgem por muito tempo.

Isso porque a cidade de Nova York oferece muitos atrativos para os jovens como boates e clubes que podem levar o jovem cristão a decidir provar os prazeres da juventude.

“Eu garanto que nenhum homem do estilo de Tim Tebow poderia sobreviver uma temporada em Nova York sem sucumbir às tentações da cidade”, brincou o dono do site.

Biderman também resolveu dar um conselho ao jogador para que ele aproveite a vida. “Se o Sr. Tebow de fato se abstém de relacionamentos adultos, eu o encorajaria a encontrar uma simpática senhora e que os dois curtam sua juventude e fama enquanto for possível”.

O lado espiritual do jovem não é um personagem. Tim é filho de missionários cristãos e nasceu nas Filipinas, pois seus pais estavam servindo como pastores naquele país. A gestação de sua mãe sofreu complicações e após contrair uma disenteria amébica os médicos a aconselharam a abortar, mas ela não aceitou e teve o bebê.

Tim cresceu sabendo que era um milagre e se apegou à fé e faz campanhas anti-aborto além de pregar a virgindade até o casamento. Ao orar antes dos jogos, Tebow inaugurou uma mania nos país que ficou conhecida como Tebowing, os internautas postam fotos deles ajoelhados com uma mão na cabeça em situações diferentes, imitando o ato do quarteback.

Fonte: Gospel Prime

Dicró, a Sogra e a Bíblia


Você sabe a última piada de sogra? E aquelas frases escritas nos pará-choques de caminhões nas rodovias brasileiras? Algumas delas: “Homem feliz foi Adão, não teve sogra nem caminhão”, “Sequestraram a minha sogra! Não aceito negociações!”. Tive a curiosidade de fazer uma pesquisa no Google. 

Existem 930 mil frases e 473 mil piadas a respeito da sogra! No Orkut você vai encontrar mais de mil comunidades. Umas a favor das sogras, outras nem tanto. No Facebook também existem várias. Tem uma bem ativa chamada "Minha Sogra" - 5.000 já "curtiram".

No final da noite de quarta-feira (25/04), faleceu em Magé, na região metropolitana do Rio de Janeiro, o sambista Carlos Roberto de Oliveira, o Dicró, famoso sambista nascido em Mesquita, região metropolitana do Rio de Janeiro, que era conhecido por compor sambas falando mal da sogra. Um dos seus sambas diz: “Vou fazer um bingo lá na casa da vovó, o prêmio é minha sogra, sai numa pedra só”. 

Por que se fala tanto mal da sogra? 

Uma teoria está na mitologia grega, no famoso complexo de Jocasta, mãe de Édipo, com o qual se casou sem saber que era seu filho. A linha de raciocínio é que para conquistar o filho, mãe e esposa lutam pelo mesmo homem, criando assim uma série de animosidades. 

É interessante observar que na Bíblia existem bons exemplos de sogras e sogros. Vejamos: 

Noemi foi uma sogra de que toda nora gostaria ter. O apego de Rute foi tão grande para com sua sogra que disse: “Não insista comigo que te deixes e que não mais te acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares, ficarei! O teu povo será o meu Deus! Onde morreres, morrerei, e ali serei sepultada. Que o Senhor me castigue com todo vigor, se outra coisa que não a morte me separar de ti!” (Rute 1:16-17). 

Uma outra sogra que todo genro gostaria ter foi a sogra de Pedro. Não sabemos o seu nome, mas podemos deduzir pelo texto de Marcos 1:29-31 que tenha sido uma boa sogra. A Bíblia diz que ela estava com uma febre muito alta e muitos foram até Jesus pedindo para que Ele a curasse. Todos desejavam o pleno restabelecimento de sua saúde. Cremos, à luz desse fato, que era uma mulher querida por todos. Depois de seu restabelecimento, sua primeira atitude foi de servir aqueles que se encontravam na casa. Uma mulher pronta para abençoar as pessoas através do serviço. Pedro não tinha dificuldades com a sogra. Tanto é, que o texto diz que ela estava na casa do discípulo de Jesus. 

E sobre os sogros? O sogro que todos nós conhecemos na Bíblia se chamava Jetro, sogro de Moisés (Êxodo 18). Uma leitura atenta desse capítulo irá nos fornecer muitas lições maravilhosas sobre como ser um bom sogro ou até mesmo uma boa sogra. 

Viver em harmonia na família, especialmente com as sogras ou sogros, é uma exercício que requer muita habilidade. Para cada relacionamento familiar, a Bíblia nos dá indicações preciosas de princípios que devem ser colocados em prática. Certamente, se estudarmos com atenção esses exemplos positivos de relacionamentos de sogras-noras e sogros-genros, podemos ser tremendamente beneficiados. 

28 de abril é o Dia da Sogra. 

Em vez de lhe mandar uma vassoura, envie-lhe flores ou um cartão. Você vai ver que o gesto de carinho pode realizar milagres.

Adaptação de Click Família

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Anjo atende celular em catedral holandesa

A modernidade invade as igrejas de maneira espantosa, inclusive na ornamentação dos templos católicos, como aconteceu na Catedral de São João da cidade holandesa de 'S Hertogenbosch (mais conhecida por Den Bosch).

Apesar de ter começado a ser construída no século XIII, a catedral gótica entrou em franca decadência no século XIX, pelo que demorou mais um século para passar por uma longa restauração que mais parece uma "readequação" aos tempos modernos.

O escultor Ton Mooy recebeu a incumbência de criar 25 anjos, que, obviamente, tinham que se adaptar à decoração antiga da catedral, mas entre eles incluiu um anjo moderno, vestido com jeans, camiseta, jaqueta e "falando" ao celular.

Ton Mooy tinha pensado em caracterizar a imagem do anjo com uma espécie de turbinas a jato nas costas, mas a ideia foi rejeitada pelas autoridades católicas que, no entanto, aceitaram o projeto angélico do celular.

O processo de restauração da catedral enfrentou várias etapas desde 1998, e o anjo-do-celular foi mostrado ao público no mês de abril de 2011, causando um espanto inicial e - posteriormente - enorme sucesso.

A aceitação foi tão grande que um casal da cidade teve a ideia de habilitar um telefone celular para funcionar como o número de acesso ao "anjo", pelo que criaram inclusive um perfil no twitter, o @ut_engelke.

A repercussão foi imediata. Muitas pessoas passaram a ligar para o telefone do anjo, atendido obviamente pelo casal, fazendo pedidos, buscando conforto e contando seus problemas, especialmente naqueles períodos mais difíceis do ano para estar sozinho, como no Natal.

Embora digam que - eventualmente - se sentem incomodados pelas ligações, o casal decidiu manter a linha aberta para as pessoas ligarem, sem cobrar nada por isso nem obter lucro sob qualquer outra forma.

Ao ver o sucesso dessa iniciativa tão cristã, generosa e singela, a enciumada Igreja Católica local tratou de copiá-la e - pior - cobrar por isso. Criaram outra linha "oficial" para o anjo, cobrando cerca de 1 dólar por minuto, fazendo da imagem uma fonte de lucro.

Como era de se esperar, as pessoas preferem ligar para o primeiro telefone, que além de ter o custo de uma ligação comum, é atendido por uma pessoa real - com a qual é possível interagir humanamente - e não por uma gravação cheia de opções no estilo telemarketing, como é o caso do número oficial da igreja.

Não se sabe até quando as autoridades católicas de Den Bosch suportarão a "concorrência" gratuita do casal gentil, mas tudo isso não deixa de gerar uma bela reflexão sobre o verdadeiro significado da igreja e da vida cristã.

Hélio Pariz - Genizah

5 argumentos a favor e contra a existência de Deus



Artigos que falam sobre religião são sempre polêmicos. Para estimular a reflexão, vamos apresentar cinco argumentos a favor da existência de Deus (nesse caso segundo o cristianismo), e os contra-argumentos para eles.

1 – ARGUMENTO ONTOLÓGICO
Formulado pela primeira vez por Santo Anselmo, Arcebispo de Canterbury, e reformulado por Alvin Plantinga, esse argumento diz: “Deus existe, desde que é logicamente possível que ele exista”. Este argumento é muito simples, exigindo não apenas uma crença em Deus, mas uma crença na necessidade de Deus. Se você acredita que ele é necessário, então você deve acreditar que ele existe.

O contra-argumento: a crítica normalmente lida com o argumento ontológico dizendo que ele é uma “afirmação vazia”, o que significa que afirma qualidades inerentes apenas a uma declaração não comprovada, sem qualquer suporte. Também é criticado como um argumento circular, girando em torno de uma premissa a uma conclusão que se baseia na premissa, que se baseia na conclusão. Cá entre nós, simplista ou não, eu acho esse argumento inteligente. É fato que ninguém provou, sem sombra de dúvida, que Deus existe, mas ninguém também provou que ele não existe. Ou seja, ele pode existir não?

2 – ARGUMENTO MORAL
Este argumento é muito antigo, e afirma que Deus deve existir pelo seguinte motivo: primeiro, um aspecto de moralidade é observado; a crença em Deus é a melhor explicação para essa moralidade do que qualquer outra alternativa; portanto, a crença em Deus é preferível a descrença em Deus.

O contra-argumento: este argumento é tecnicamente válido se os três componentes dele forem aceitos, e a maioria dos críticos se recusa a aceitar o primeiro. Moralidade, eles argumentam, não é universal. O homicídio foi perfeitamente aceitável para os soldados da Primeira Cruzada, que mataram cada homem, mulher e criança em Jerusalém em 1099. Thomas Hobbes argumenta que a moralidade baseia-se na sociedade em torno dela, e não é, portanto, objetiva.

3 – ARGUMENTO DE GRAU
Esse argumento é uma das “Cinco Provas de Deus” de São Tomás de Aquino, e ainda provoca debate. Aqui está a declaração de Aquino, traduzida do latim (não perfeitamente): “A quarta prova origina-se dos graus descobertos nas coisas. Pois é descoberto maior ou menor grau de bondade, de verdade, nobreza e outras coisas. Mas ‘mais’ ou ‘menos’ são termos falados sobre várias coisas que vão se aproximando de diversas maneiras a algo que é o ‘maior’, assim como no caso do ‘mais quente’ se aproximar do que seria o ‘maior calor’. Existe, portanto, algo ‘mais verdadeiro’ e ‘melhor’ e ‘mais nobre’, que, em consequência, é o ‘maior ser’. As coisas que são as maiores verdades são os maiores seres, como se afirma na Metafísica. Além disso, o que é o maior e o melhor é, de outro modo, a causa de todas as coisas pertencentes a ele; assim fogo, que é o maior calor, é a causa de todo o calor, como é dito no mesmo livro (cf. Platão e Aristóteles). Portanto, existe algo que é a causa da existência de todas as coisas, e da maior bondade e de toda a perfeição. Chamamos isso de ‘Deus’”.

O contra-argumento: a crítica mais prevalente desse argumento considera que não temos de acreditar em um objeto de um maior grau, a fim de acreditar em um objeto de um menor grau. Richard Dawkins, um famoso ateu, argumenta que só porque nos deparamos com um objeto com mau cheiro, não precisamos acreditar em algo que é a coisa mais malcheirosa do mundo.

4 – ARGUMENTO DE RAZÃO
O escritor C. S. Lewis surgiu com esse argumento. Ele afirma que Deus deve existir, porque: “Supondo que não há nenhuma inteligência por trás do universo, nenhuma mente criativa. Nesse caso, ninguém concebeu meu cérebro para o propósito de pensar. Trata-se apenas de um acaso, que os átomos no interior do meu crânio, por razões físicas ou químicas, se organizaram de uma certa maneira que me dá, como subproduto, a sensação que eu chamo de pensamento. Mas, em caso afirmativo, como posso confiar em meu próprio pensamento, que ele é verdadeiro? É como virar uma jarra de leite na esperança de que a maneira como o leite espirra resulte em um mapa de Londres. Mas se eu não posso confiar em meu próprio pensamento, é claro que eu não posso confiar nos argumentos que levam ao Ateísmo e, portanto, não tenho razão para ser ateu, ou qualquer outra coisa. Se eu não acreditar em Deus, eu não posso acreditar no pensamento e não posso usá-lo para não acreditar em Deus”.

O contra-argumento: essa ideia soa poderosa, e o julgamento final sobre ela ainda está em debate. Mas o seu principal ponto fraco é que, no sentido mais estrito, não é uma prova da existência de Deus, porque requer a suposição de que a mente humana pode avaliar a veracidade ou falsidade de uma afirmação, e exige que a mente humana possa ser convencida pela argumentação. Mas, para rejeitar a hipótese de que a mente humana pode avaliar a veracidade ou falsidade de uma afirmação, uma mente humana tem de assumir que esta afirmação é verdadeira ou falsa, logo prova que a mente humana pode avaliar a veracidade ou falsidade de uma alegação. Mas nada disso tem nada a ver com a existência de Deus. Assim, o argumento é mais tratado como uma refutação do materialismo naturalista. No entanto, dado que a maioria dos ateus usa o materialismo naturalista como a fundação de ateísmo, é um argumento muito viável.

5 – ARGUMENTO COSMOLÓGICO
A prova mais famosa de Deus de Tomás de Aquino é essa, e você provavelmente já ouviu falar dela de alguma forma. Esse argumento surgiu antes de Aquino, pelo menos tão cedo quanto Platão e Aristóteles, e em termos básicos, diz: Todo ser finito e contingente tem uma causa. Nada finito e contingente pode causar si mesmo. Uma cadeia causal não pode ser de comprimento infinito. Portanto, uma Primeira Causa (ou algo que não é um efeito) deve existir. Isto é especialmente impressionante na medida em que foi teorizado pelos gregos, numa altura em que o universo não era conhecido por ter tido uma origem, que hoje chamamos de “Big Bang”. O argumento mudou para a seguinte forma: Tudo que começa a existir tem uma causa. O universo começou a existir. Portanto, o universo teve uma causa.

O contra-argumento: Sequencialmente falando, esses três pontos são verdade. Mas o segundo ponto requer que o universo tenha uma causa, e nem todos têm certeza disso. O “Big Bang” é a teoria mais prevalente na astrofísica hoje, mas há controvérsias se o universo é infinito ou teve um começo. Esse argumento também comete a falácia lógica chamada “regressão ao infinito”. Se o universo teve uma primeira causa, o que causou essa causa em primeiro lugar? A crítica afirma que é injusto defender a causa de todas as coisas, e, em seguida, defender a única exceção de uma “Primeira Causa”, que não têm uma causa.

Jovem adventista deficiente visual é destaque na mídia

Bruno Duarte Mello, 20 anos, estudante do 9º. semestre de Direito, foi destaque na mídia de Campo Grande nas últimas semanas. Embora ainda não tenha se formado, Bruno passou em todas as fases do exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), na primeira tentativa. Mas o que mais causou admiração foi o fato de Bruno ser deficiente visual.

Sônia Iara Melo Francelino, mãe de Bruno diz que o filho ficou cego aos cinco anos e meio. Mesmo com a deficiência visual ela sempre o tratou como uma criança normal. Membro da Igreja Adventista do Bairro Amambaí, em Campo Grande, Bruno toca violão, guitarra, participa das atividades do Ministério Jovem e até participou do projeto Missão Calebe, doando suas férias para o trabalho voluntário de evangelismo.

Para enfrentar o desafio da prova da OAB, Bruno contou com o apoio da família e de professores que conseguiram o material em braile, sistema de leitura para cegos. O estudante também programou uma rotina que chegava a 11 horas diárias de estudo. Sua próxima meta é passar na prova do Tribunal Regional do Trabalho e tornar-se juiz, para isso ele continua em seu programa diário de estudo.

Apesar de todos os elogios e manifestações de admiração por sua conquista, Bruno credita sua vitória a Deus. “Toda honra e glória sejam dadas a Deus. Esta é mais uma prova de que fé e muito estudo sempre trazem bons frutos”, declarou.

Assista a reportagem que a TV Morena, afiliada da Rede Globo, fez sobre o assunto. AQUI

Fonte: Portal Adventista [Equipe ASN – Rosemeire Félix]

A capa (darwinista e infeliz) da revista Veja

Num texto publicado no site Observatório da Imprensa, o jornalista Veludo Amando de Barros escreveu: “Foi com surpresa – mais que surpresa, com estupefação – que vi a capa da revista Veja desta semana (edição nº 2266, de 25/4/2012) e li a manchete ‘Do alto, tudo é melhor’. Ainda na capa, a chamada da matéria afirma: ‘A evolução tecnofísica explica por que as pessoas mais altas são mais saudáveis e tendem a ser mais bem-sucedidas.’ E a imagem estampada diz tudo. Um sujeito alto, muito bem composto, bem vestido, ao lado de um baixinho ridicularizado, com a camisa meio para fora, numa evidente cena de depreciação, de deboche mesmo.

“‘Quanto maior a altura de um homem, mais feliz ele é.’ Ou seja, a revista decretou que as pessoas abaixo de certa altura devem se considerar feias, infelizes e fracassadas. Pelo menos foi isso que meu cérebro deduziu. Mais: decretou o fracasso de grande parte da população brasileira. Não tem como não seguir essa dedução.

“A revista, no limiar do século 21, nos devolve a um determinismo genético de arrepiar, todos que temos tristes lembranças de determinismos genéticos em passado recente. Fiquei temeroso de que numa edição próxima a revista possa dizer que os morenos são menos competentes do que os loiros. Ou que os pardos têm menores chances de ser felizes. Para ser correto, vou mencionar que no miolo da matéria o semanário diz que a população brasileira aumentou sete centímetros em sua altura nas últimas décadas. Até aí tudo bem. Mas daí a inferir que os altos estão com o sucesso e a felicidade garantidos, faz uma enorme diferença. Ou, por dedução, que os abaixo de 1,70 m devem ficar em casa chorando seu azar genético.

“O texto causa ainda maior perplexidade, uma vez que a revista da Editora Abril ainda é o carro-chefe da empresa. Ao fazer declaração tão categórica, deve estar machucando moralmente milhares de assinantes seus, uma vez que é difícil crer que todo seu público leitor já tenha atingido a maioridade de estatura capaz de assegurar um ticket para o paraíso. Tanto se fala embullying nos dias atuais e, no meu entendimento, essa matéria ‘especial’ pode se encaixar numa tentativa de bullying coletivo. Também não consegui achar na ‘reportagem’ um embasamento científico realmente convincente que nos possa fazer concordar com uma assertiva tão questionável do ponto de vista de pesquisas idôneas.

“Com isso, perde a imprensa brasileira por ver uma publicação de respeitabilidade no passado incorrer num deslize desse e perde o leitor, encharcado por um determinismo biológico mais próximo do fim do século 19. E entristece aqueles que, por boa-fé ou ingenuidade, possam ficar se lamentando por não terem se submetido a um eficaz tratamento para crescer durante a adolescência.”

Nota: O texto da Veja é realmente preconceituoso e a capa reforça um estereótipo negativo. Mas o que se poderia esperar de uma das grandes divulgadoras em nosso país do darwinismo e do ateísmo militante “chique”? De uma revista que não poucas vezes vem chamando criacionistas de “ignorantes” e “obscuros”, ofendendo, assim, outra significativa parcela de seus leitores? Na verdade, deixei de ser assinante da Veja (e da Superinteressante, também) faz um bom tempo, justamente porque cansei de pagar para ser agredido sem direito de resposta. Que os “menos evoluídos” baixinhos e gordinhos façam o mesmo.

Michelson Borges: Criacionismo

A pobreza nesse mundo é sinal de fracasso, afirma bispo da IURD

Bispo Renato Cardoso da IURD
O bispo Renato Cardoso, da Igreja Universal do Reino de Deus, escreveu mais um texto polêmico. Dessa vez ele afirma que se o povo de Deus não tiver prosperidade, as pessoas não vão desejar ouvir sobre o Evangelho.

O texto publicado no site Arca Universal fala que um dos maiores medos do diabo é ver o povo de Deus crescendo e tendo melhores condições financeiras. “Se o povo de Deus for pobre, então ninguém vai querer ouvi-lo nem respeitá-lo, pois a pobreza nesse mundo é sinal de fracasso”, escreve o genro do bispo Edir Macedo.

Cardoso chega a dizer que o inimigo de nossas almas não se importa se as pessoas são saradas, se são libertas de vícios, se as famílias são restauradas, mas continuam pobres. Isso porque “Ninguém dá ouvidos ao pobre” ressalta o bispo citando Eclesiastes 9:16.

“São os ricos que são ouvidos. Eles é quem têm influência. Por isso, se o diabo quer sufocar a Palavra de Deus; se ele quer deter o Evangelho; se ele quer atrasar o plano de salvação que Deus tem para o mundo, ele sabe que uma boa estratégia é impedir o crescimento e prosperidade do povo de Deus”, escreve.

No final do texto ele ainda afirma que Deus quer que seus servos tenham uma vida farta, mas ao mesmo tempo há quem queira vê-los na pobreza. A decisão de ter condições financeiras ou não está nas mãos dos fiéis. Leia o texto na íntegra aqui.

Fonte: Gospel Prime

Nota: Além de desvirtuar o caráter de Deus, os pregadores da prosperidade desviam a atenção das pessoas do grande conflito entre o bem e o mal (Apocalipse 12:7-12). Os cristãos dedicam mais tempo em adquirir bens do que em se preparar para enfrentar os ataques do inimigo de Deus, Satanás (1 Pedro 5:8; Efésios 6:10-18). 

Onde está seu coração? Em quem deposita suas esperanças: em Deus ou no dinheiro - num papel? Que ao mesmo tempo em que você e eu trabalhamos e estudamos para ter uma vida digna, não nos esqueçamos de que nossos olhos devem estar voltados para Jesus e atentos para o que escreveu Paulo em 1 Timóteo 6:10: "Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores." 

Meu desejo é que os teólogos da prosperidade tremam - como manifestação de arrependimento e respeito a Deus - ao ler as palavras inspiradas de 2 Coríntios 2:17: "Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus"

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Filme cristão de horror fala sobre pornografia


A Onslaught Media anunciou recentemente a realização do filme cristão de horror ‘Harmless’, em português: ‘Inofensivo’. O filme abre caminho para outros do gênero baseado em fé. ‘Inofensivo’ faz uma abordagem sobre como a escravidão demoníaca da pornografia pode desencadear espíritos que aterrorizam uma família, segundo a descrição do filme.

Um marido e pai se vê em uma batalha com uma caixa de pornografia que se encontra no armário. Uma vez aberta, a caixa de pornografia começa a atormentar a família, bem como um poltergeist. “A pornografia é um problema bastante destrutivo”, diz o diretor e produtor do filme Rich Praytor. 

Praytor quer transmitir uma lição por meio da história sobre a pornografia, afirmando que os filmes não servem somente como entretenimento, mas sim uma maneira de ensinar as pessoas. ”A sociedade aprende sua moral e valores através do cinema, música e televisão. (…) Apenas dizer a alguém o quanto (pornografia) é perigosa geralmente não funciona,” diz ele. “Você tem que contar uma história convincente para chamar a atenção de alguém e, em seguida, educá-los enquanto eles estão sendo entretidos”, complementa. 

‘Inofensivo’ parece ser o mais tenso dos filmes cristãos até o momento. Apesar de abordar o tabu da pornografia, o filme não possui nenhuma imagem ou linguagem inapropriada. ”Tivemos que ser muito criativos na forma como retrataríamos a pornografia no filme. Nós não poderíamos simplesmente mostrar imagens de revistas e vídeos”, explica o diretor. 

Depois de filmes cristãos de sucesso de bilheteria como o “October Baby” e “Corageous” espera-se que “Inofensivo” também impressione o público e tenha grande repercussão. 

O público já pode fazer a pré-encomenda do filme e também dar feedbacks sobre como o filme pode ser melhorado por intermédio de sua campanha Kickstarter, lançada pela equipe de produção. 

O filme é esperado para o mês de outubro deste ano, com um lançamento em DVD em todo o mundo em 2013. Para mais informações acesse o site www.harmlessmovie.com (conteúdo em inglês). 

Veja o trailer do filme:


Polícia encontra corpos de jovens desaparecidos - um deles era de uma jovem adventista

A Polícia Militar da Bahia confirmou, no final da noite de ontem, ter encontrado no Rio Mucuri, perto da divisa do Espírito Santo, os corpos dos cinco jovens desaparecidos desde sexta-feira. 

Quatro corpos foram localizados dentro do carro submerso num rio - um deles estava próximo ao veículo.

A área foi isolada para evitar o assédio de curiosos e os peritos fazerem o trabalho. A PM não confirmou se os jovens sofreram um acidente ou se foram vítimas de um crime. O carro foi encontrado por um homem que passeava com o cachorro pela região. 

Os estudantes desaparecidos desde sexta-feira são Amanda Oliveira, 22 anos, Izadora Ribeiro, 21, Marllonn Amaral, 21, Rosaflor Oliveira, 24, e André Galão, 28 anos. Eles sumiram após saírem de São Mateus, Espírito Santo, com destino a Prado, Bahia.

Rosaflor Oliveira

A jovem tinha 24 anos e cursava mestrado em Ciências Biológicas, no campus da Ufes de São Mateus. Rosaflor não tinha namorado, era evangélica, e frequentava a Igreja Adventista do Sétimo Dia. A jovem não gostava muito de baladas, como a maioria dos jovens, e preferia estar reunida com a família e com os seus amigos.



Nota: Oremos por todos os amigos e familiares destes cinco jovens. A lágrima da saudade que agora desliza será o orvalho refulgente na manhã da ressurreição.

40 livros que fizeram a cabeça dos evangélicos brasileiros

Toda lista é pessoal, e esta não é uma exceção, mas busquei seguir aqui critérios objetivos: livros que foram campeões de vendagem, citados e debatidos, que influenciaram e continuam influenciando os evangélicos brasileiros, livros muito lidos com alto índice de rejeição, e também os que hoje estão operando uma mudança paradigmática na cultura evangélica contemporânea. Escolhi no máximo um livro por autor e procurei incluir alguma diversidade cultural e de gênero literário, bem como denominacional e teológica, sem que isso nos tirasse do projeto original: listar os quarenta livros que, nos últimos quarenta anos, fizeram a cabeça do povo evangélico brasileiro. Ordenei a lista por ordem de importância: dos livros mais influentes aos menos influentes dentre os quarenta selecionados, independentemente da data. Divirta-se concordando ou discordando, corrigindo meus equívocos e fazendo sua própria lista.

1. “Mananciais no Deserto” -- Lettie Cowman [Betânia]
Não há outro livro mais amado pelos evangélicos brasileiros. Este campeão de vendagem é um livro de leituras devocionais diárias que conquistou nosso país. O livro é, de fato, bom, mas desconfio que a tradução deu uma mãozinha.

2. “Uma Igreja com Propósitos” -- Rick Warren [Vida]
O maior “best-seller” evangélico de todos os tempos é uma catástrofe literária. É ainda difícil calcular o dano que esta obra equivocada causou e ainda irá causar, com sua filosofia de ministério inteiramente vendida ao “Zeitgeist”, propondo a homogeneização das igrejas e um pragmatismo de dar medo.

3. “A Quarta Dimensão” -- David Paul Yonggi Cho [Vida]
Este livro fez mais pelo movimento pentecostal no Brasil do que qualquer televangelista. O testemunho bem escrito do pastor coreano que vive cercado de milagres causou “frisson” até mesmo nos grupos mais conservadores. Seu modo de ver a vida com Deus e o ministério marcaram as últimas décadas.

4. “A Agonia do Grande Planeta Terra” -- Hall Lindsay [Mundo Cristão]
Calcado no pré-milenismo dispensacionalista de Scofield, este “best-seller” apocalíptico empolgou os profetas do fim do mundo no Brasil, com sua interpretação literalista imprudente e seu patriotismo norte-americano acrítico. Lindsay foi o arauto de três décadas das mais absurdas especulações escatológicas em nossas igrejas.

5. “O Ato Conjugal” -- Tim e Beverly La Haye [Betânia]
Sexo é um assunto importante, e o povo ansiava por uma orientação em face da revolução sexual dos anos 60. Daí o sucesso de um livro bem escrito como este, didático e conservador, ao gosto da moral evangélica, mas sem ser inteiramente obtuso. Mesmo assim, muitos o chamaram de pornográfico. Nada mais injusto.

6. “Este Mundo Tenebroso” -- Frank Peretti [Vida]
A ficção convence mais rápido. Revoluções acontecem inspiradas por romances, e não por tratados filosóficos. Peretti, com seu horror cristão, nos ensinou o significado da batalha espiritual nos anos 80, reencantou o submundo evangélico, inspirou pregadores e, o que não é nada ruim, motivou muitos adolescentes a ler obras de ficção bem melhores.

7. “A Morte da Razão” -- Francis Schaeffer [ABU]
A intelectualidade evangélica adotou este livro como alicerce nos anos 70, para enfrentar o existencialismo, o movimento “hippie”, o marxismo e a contracultura em geral. O livro convencia que o cristianismo não era incompatível com o estudo e a reflexão. É um pena que Schaeffer estivesse tão equivocado em suas idéias centrais.

8. “Celebração da Disciplina” -- Richard J. Foster [Vida]
Este clássico da espiritualidade cristã, escrito por um quacre, fez um tremendo sucesso no Brasil a partir dos anos 80. É excelente, mas será que todos que o compraram de fato o leram? Gostaria de perceber uma maior influência das idéias de Foster em nosso povo, mais oração, silêncio, calma, estudo, empenho, enfim, disciplina espiritual.

9. “De Dentro para Fora” -- Larry Crabb [Betânia]
Os livros devocionais evangélicos de viés psicológico ou de auto-ajuda são os títulos que mais vendem. Dentre eles, alguns se destacam não só por serem campeões de vendagem, mas porque são os melhores do gênero. Crabb é o melhor autor do gênero e este é seu melhor livro, que impactou o nosso povo nos anos 90.

10. “Louvor que Liberta” -- Merlin R. Carothers [Betânia]
Este pequeno e poderoso manifesto em forma de testemunho revolucionou, nos anos 70, o louvor e a adoração no Brasil. O bom capelão ensinou a todos nós a espiritualidade da adoração, o poder do louvor, impulsionando as guerras litúrgicas que marcariam a vida de nossas comunidades a partir de então. 

11. “Vivendo sem Máscaras” -- Charles Swindoll [Betânia]
Outro “best-seller” devocional dos anos 90, de viés psicológico e de auto-ajuda, com o vigor característico das obras de Swindoll, escritas a partir de suas pregações. Muitos se sentiram não apenas edificados, mas tocados e transformados.

12. “A Cruz e o Punhal” -- David Wilkerson [Betânia]
Outro opúsculo dos anos 70 que, na forma de um testemunho pessoal, inspirou os jovens evangélicos a uma fé mais comprometida. Curiosamente, não levou as igrejas a um investimento em missões urbanas, idéia que permeia todo o livro. Talvez o Brasil evangélico dos anos 70 não estivesse pronto para missões urbanas.

13. “Crer é Também Pensar” -- John Stott [ABU]
Stott é um ícone no Brasil, um nome respeitado pela sua erudição e sua notável produção literária, apesar de estar invariavelmente sob suspeita de heresia pelos mais neuróticos. O fato é que a qualidade de seus livros varia. Seu excelente “Ouça o Espírito, Ouça o Mundo” merece mais atenção. Já o opúsculo selecionado, tão conhecido desde os anos 70, não tem muito a dizer além do título.

14. “O Senhor do Impossível” -- Lloyd John Ogilvie [Vida]
Outro devocional que emplacou no Brasil nos anos 80, não sem méritos. É o maior sucesso do autor, ainda que inferior a “Quando Deus Pensou em Você”, que o antecedeu. O livro estimula a fé e nos faz mais esperançosos, apesar da teologia rasa.

15. “A Família do Cristão” -- Larry Christenson [Betânia]
Antes de Dobson e tantos outros, Christenson já era “best-seller” nos anos 70. Pioneiro entre os que se pretendem auxiliares da vida familiar cristã, ele foi estudado nos lares por grupos e células, em escolas dominicais etc. Sua eficácia é comprovada.

16. “O Jesus que Eu Nunca Conheci” -- Philip Yancey [Vida]
Os anos 90 assistiram ao aparecimento de um dos mais argutos e estimulantes autores evangélicos de todos os tempos: o audaz Yancey, que começou a apontar para o paradigma emergente em livros como “Alma Sobrevivente”, “Descobrindo Deus nos Lugares mais Inesperados”, “Maravilhosa Graça”, “Rumores de Outro Mundo”, “Decepcionado com Deus” e tantos outros livros excelentes. E o mais conhecido e lido parece ser mesmo “O Jesus que Eu Nunca Conheci”.

17. “O Discípulo” -- Juan Carlos Ortiz [Betânia]
Poucos livros foram tão impactantes nos anos 70 quanto esta obra que, excepcionalmente, não vinha do mundo anglo-saxão, mas da Argentina. Por isso mesmo, Ortiz tinha uma outra linguagem, um discurso que convencia os jovens brasileiros da seriedade e do valor de se tornar mais do que um mero freqüentador de igrejas, um genuíno discípulo de Cristo.

18. “Bom Dia, Espírito Santo” -- Benny Hinn [Bompastor]
O neopentecostalismo brasileiro é, em grande parte, de inspiração norte-americana. Talvez o nome mais importante nesse processo seja o do “showman” evangélico Benny Hinn, que desde os anos 90 assombra os norte-americanos pela televisão com seus feitos espetaculares. Mesmo quem não o leu conhece sua influência no Brasil. 

19. “O Refúgio Secreto” -- Corrie Ten Boom [Betânia]
O testemunho desta nobre senhora holandesa encantou também o Brasil, onde seu livro foi um grande sucesso nos anos 70. Suas aventuras durante a Segunda Guerra Mundial, sob o pano de fundo de sua educação em um lar cristão, são comoventes e inspiradoras. 

20. “A Autoridade do Crente” -- Kenneth Hagin [Infinita]
Hagin foi um divisor de águas no mundo evangélico, pois desde sua influência os crentes “tomam posse”, “determinam”, “amarram” e “exigem”. Uma nova forma de falar se fez presente, o que gerou muitas novas piadas também.

21. “Entendes o que Lês?” -- Fee e Stuart [Vida Nova]
Que bom que um livro sério como este foi tão lido e estudado no Brasil. Trata-se de um compêndio de hermenêutica bíblica sem complicações, em linguagem acessível, adotado por quase todos os seminários e estudado até mesmo nas EBD’s e pequenos grupos. Este livro fez muito pela educação bíblica dos evangélicos brasileiros.

22. “Culpa e Graça” -- Paul Tournier [ABU]
Não há, com raras exceções, psicólogo cristão que não considere este livro um fundamento e um marco do pensamento cristão. Mas ele não se limita a isso, tendo tido considerável influência na teologia evangélica brasileira nos anos 90, preparando nosso povo para o paradigma emergente do século 21. 

23. “Novos Líderes para Uma Nova Realidade” -- Caio Fábio D’Araújo Filho [Vinde]
Este opúsculo foi, se não o mais lido, certamente o mais importante dos numerosos livrinhos do pastor Caio Fábio, fenômeno de popularidade no Brasil nos anos 80 e 90, pastor midiático, influente, contundente, imitado, adorado e odiado. Caio nos ensinou a ver as coisas de outro jeito, e seu legado não vai desaparecer. 

24. “Vida Cristã Normal” (ou “Equilibrada”, na reedição) -- Watchman Nee [Editora dos Clássicos]
O controverso evangelista e autor chinês Nee teve muita influência nos anos 70 e 80, com sua visão mística do que significa ser um cristão evangélico conservador. Este livro foi seu maior sucesso, um comentário de Romanos, ainda que seu livro mais objetivo e claro seja “A Liberação do Espírito”.

25. “É Proibido” -- Ricardo Gondim [Mundo Cristão]
Gondim é um dos melhores e mais polêmicos autores evangélicos contemporâneos. Seus livros, como Eu Creio, Mas Tenho Dúvidas, O que os Evangélicos (Não) Falam, Orgulho de Ser Evangélico, são sempre interessantes. Nenhum, porém, foi tão influente e marcante como “É Proibido”, um verdadeiro libelo anti-legalista.

26. “Conselheiro Capaz” -- Jay Adams [Fiel]
Adams era uma pessoa muito simpática. Sua escola de aconselhamento cristão é muito antipática. Diferentemente de Crabb, por exemplo, problemas emocionais têm origem fisiológica ou pecaminosa. Por isso, é preciso confrontar as pessoas e insistir na mudança do seu comportamento. Foi um sucesso nos anos 80. Haja behaviorismo! 

27. “Quebrando Paradigmas” -- Ed René Kivitz [Abba Press]
Este livro foi decisivo para que os evangélicos brasileiros começassem a enxergar a outra margem do rio, a margem pós-evangélica do paradigma emergente. Kivitz é um autor surpreendente e notável, de mente dinâmica e arejada, que propõe importantes rupturas e renovações, como em seu outro livro “Outra Espiritualidade”.

28. “O Amor Tem Que Ser Firme” -- James Dobson [Mundo Cristão]
O conhecido “Dr. Dobson” é pensador e autor de grandes qualidades e grandes defeitos. Seus livros, como “Educando Crianças Geniosas”, ajudam famílias e promovem uma espécie de teologia aplicada que merece atenção. Há, porém, muito que não se deveria levar a sério, já que vai contra o que há de mais consagrado na psicologia moderna.

29. “Supercrentes” -- Paulo Romeiro [Mundo Cristão]
O autor de “A Crise Evangélica” tem talento e tem algo a dizer. Seus textos, especialmente o famosos “Supercrentes”, têm apontado para os exageros e enganos de muitas posturas comuns no meio evangélico contemporâneo.

30. “Cristianismo e Política” -- Robinson Cavalcanti [Ultimato]
Trata-se de um clássico. Este livro está nas origens de toda reflexão política evangélica. Robinson é importante por outras questões, como seus livros sobre sexualidade (“Uma Bênção Chamada Sexo”, “Sexualidade e Libertação”), mas sua contribuição permanente é o estímulo que deu à reflexão política evangélica.

31. “O Evangelho Maltrapilho” -- Brennan Manning [Mundo Cristão]
Não há outro autor mais importante no meio evangélico nos últimos dez anos do que Brennan Manning. Seus livros devocionais, como “O Impostor que Vive em Mim”, “A Assinatura de Jesus”, “O Obstinado Amor de Deus”, estão transformando radicalmente a maneira como os evangélicos entendem a vida cristã. Eu fico muito grato.

32. “O Pastor Desnecessário” -- Eugene Peterson [Mundo Cristão]
Peterson é muito estimado no meio evangélico brasileiro e um dos autores mais bem avaliados dos últimos tempos. Responsável por projetos como “The Message” (excelente paráfrase bíblica), tem nos galardoado com obras como “Corra com os Cavalos”, “A Oração que Deus Ouve”, “A Vocação Espiritual do Pastor”, “Transpondo Muralhas”, entre outros. Selecionei o que talvez seja o mais importante.

33. “Poder Através da Oração” -- E. M. Bounds [Batista Regular]
Nos anos 70, quando não havia ainda bons livros sobre oração, como o de Richard Foster ou o de Eugene Peterson, os livros de Bounds sobre oração circulavam de mão em mão, trazendo avivamento às igrejas. Hoje Bounds está quase esquecido. Quase.

34. “Cristo é o Senhor” -- Dionísio Pape [ABU]
No fim dos anos 60 e começo dos anos 70, o nome de Pape se destacava pela espiritualidade, profundidade e sucesso ministerial. Seu opúsculo “Cristo é o Senhor” levou muitos à consagração e ao ministério. 

35. “O Caminho do Coração” -- Ricardo Barbosa [Encontro]
Barbosa (junto com Osmar Ludovico, James Houston e outros) é responsável pelo retorno ao interesse pela mística cristã em nosso país. Seus livros nos ensinam uma outra atitude não somente em relação à vida, mas também em relação à teologia. Uma atitude contemplativa. 

36. “O Novo Testamento Interpretado” -- R. N. Champlin [Hagnos]
Não privilegiei obras teológicas e comentários bíblicos nesta lista porque tais livros, em geral, não vendem bem e sua influência é pequena. Uma exceção precisava ser feita em relação ao favorito das bibliotecas. O empenho exaustivo de Champlin precisava ser lembrado, pois ainda vende bem e é o comentário primordial dos evangélicos.

37. “Icabode” -- Rubem Martins Amorese [Ultimato]
Este livro pode não ter sido tão lido quanto é citado, mas definiu um novo tipo de reflexão cristã no Brasil, que propõe diálogo com a cultura em outro nível que não o da evangelização, e sim o da discussão de valores e princípios que podem levar nossa sociedade para um patamar melhor ou pior. É uma boa influência.

38. “A Bíblia e o Futuro” -- Anthony Hoekema [Cultura Cristã]
Este estudo do Apocalipse cresceu em importância no Brasil em uma época em que quase não havia obra que fizesse uma defesa do amilenismo, apesar dos pouco conhecidos esforços de Harald Schally. O livro provocou conversões em massa a partir dos anos 80, e a escatologia nunca mais foi a mesma no Brasil.

39. “Cristianismo Puro e Simples” -- C. S. Lewis [Martins Fontes]
Também conhecido como “Mero Cristianismo”, a busca de Lewis pelo denominador comum da fé cristã impacta brasileiros desde os anos 70. Seleciono o livro simbolicamente, já que Lewis não poderia ficar de fora, seja por causa de “Os Quatro Amores”, “Milagres”, “Cartas do Inferno” ou “As Crônicas de Nárnia”.

40. “A Mensagem Secreta de Jesus” -- Brian D. McLaren [Thomas Nelson]
Em 2007 o leitor evangélico brasileiro foi surpreendido por este livro do mesmo autor de “Uma Ortodoxia Generosa”. Fiquei admirado ao ver como todos passaram a conhecer e a comentar a obra de McLaren, que representa melhor do que ninguém o paradigma teológico evangélico emergente. Não dá pra não ler. 

Ricardo Quadros Gouvêa - Ultimato

Cristãos sul-coreanos farão vigília para cancelar show de Lady Gaga

Cristãos sul-coreanos assistem a propaganda anti-Gaga
Lady Gaga não contará com as bênçãos de Deus para fazer seu show em, Seul, na Coreia do Sul na próxima sexta-feira (27). Pelo menos no que depender de uma associação cristã local que, desde o último domingo (22), realiza protestos pedindo o cancelamento do evento. Eles pretendem reunir 300 fiéis numa vigília de oração para que o evento não aconteça. O motivo principal alegado é o de que Gaga promoveria a pornografia e a homossexualidade na turnê de The Born This Way Ball Tour.

"Rezamos a Deus para que o show não aconteça e que a homossexualidade e a pornografia não se estendam em todo o país", disse um integrante da organização cristã.

A polêmica já começara antes, quando a mesma organização fez pressão para que a entrada no show fosse permitida apenas para maiores de 18 anos. Inicialmente, bastava ter mais de 12 anos para assistir ao espetáculo, mas o lobby cristão deu certo. Com isso, a produção de Gaga estima que deixou de vender cerca de 3 mil ingressos no país.

"É decepcionante. Eu não acho que a Coreia é menos aberta à cultura e arte estrangeira do que o resto da Ásia. É uma decisão surpreendente. Lamentamos dizer que vários adolescentes tiveram que devolver seus bilhetes", reclamou um dos promotores do show.

Depois do show na Coreia do Sul, Gaga segue para Hong Kong, Japão e Filipinas. Se Deus quiser e se os cristãos permitirem.

Fonte: O Globo

Dia dos Desbravadores 2012 - Materiais

terça-feira, 24 de abril de 2012

Raça do cachorro revela personalidade do dono, diz estudo


Uma nova pesquisa da Universidade de Bath Spa, na Inglaterra, diz que traços de personalidade, como extroversão, amabilidade e estabilidade emocional, estão ligados à raças especificas de cachorros. Apresentado na Sociedade Britânica de Psicologia e feito com mil proprietários desses animais, o estudo sugere ainda que os donos escolhem bichos que refletem suas próprias características. “Os dados indicam que é possível prever a personalidade de uma pessoa baseando-se na raça de cão que elas têm”, explica o pesquisador Lance Workman, que liderou o trabalho.

De acordo com Workman, os donos, inconscientemente, se sentem atraídos pelos comportamentos que cada raça encarna. “Sem dúvida, a escolha é relacionada com o estilo de vida dos proprietários”, acrescenta o pesquisador britânico.

A universidade inglesa organizou os animais em sete grupos: cães farejadores (como o golden retrivier), cães de caça (galgos), cães de pastoreio (pastores-alemães), cães de terra (bull terrier Staffordshire), cães de brincar (chihuahua), cães utilitários (buldogues) e cães de trabalho (dobermans). A partir dessa divisão, os pesquisadores classificaram os tipos de comportamentos humanos relacionados aos grupos de raças de cães.

Os dados do estudo ainda são preliminares, mas os pesquisadores já revelaram alguns cruzamentos de tipos de personalidade humanas com as raças caninas. Confira 5 deles:

Extrovertidos: pessoas expansivas costumam escolher cães de pastoreio e utilitários, como os buldogues, border-collies e pastores-alemães.


Pessoas comunicativas preferem cães da raça pastor alemão

Amigáveis: quem tem alto grau sociabilidade gosta de cachorros farejadores e de brincar, como o golden retrivier, o cocker spaniel e o chihuahua.


O pequeno chihuahua agrada as pessoas de temperamento mais amigável

Responsáveis: este tipo de pessoa costumar preferir cães de brincar, utilitários e farejadores, como o chihuahua, o buldogue e o golden retrivier.


Quem tem o senso de responsabilidade aguçado costuma escolher buldogues como cães de estimação

Estáveis: individuos com mais equílibrio emocional escolhem cães de caça, como os galgos e os beagles.


Os fofos beagles chamam atenção das pessoas de forte equílibrio emocional

Experimentadores: pessoas abertas a novas experiências preferem cães de brincar, como o chihuahua e o pequinês.


Os delicados cães do tipo pequinês atraem pessoas que gostam de coisas novas

Google homenageia Gideon Sundback, inventor do zíper


Por causa de Gideon Sundback tem um zíper na página inicial de buscas do Google hoje. Isto é por que o homem, inventor do zíper, está sendo homenageado pelo Google Doodle de hoje.

Otto Fredrik Gideon Sundback, filho de fazendeiros, nasceu na Suécia e mais tarde viveu na Alemanha migrando poucos anos depois para os Estados Unidos.

O engenheiro elétrico trouxe diversos avanços para ao zíper, também conhecido como fecho-ecler no Brasil. A sua versão de 1914 era muito mais resistente a puxões laterais do que as anteriores que apresentavam a tendência de soltar-se facilmente. Ele modificou o sistema de encaixe dos elementos laterais, quase triplicou sua quantidade por centímetro e criou o deslizador em Y que unia os elementos laterais como se fossem uma única fita.

Ilustrações da patente de
Gideon Sundback de 1914
 
 
Este é praticamente o tipo de zíper que todos nós utilizamos ainda hoje em nossas roupas diariamente. Os elementos laterais são presos tão próximos que não há espaço para nenhum dos ‘dentes’ sair do lugar e separar as fitas.

O nome zíper (zipper na grafia em inglês) foi criado em 1923 por um fabricante que incluía a invenção de Gideon em suas botas. Zíperes eram usados também em bolsas de guardar tabaco na época. Levou mais vinte anos depois disto para o zíper se tornar comum na indústria da moda.

Fonte: Hypescience

Gente Tarja Preta


A “novela” de Jó, descrita nas Escrituras, é maravilhosa e assustadora. De forma inusitada, ela vai de um extremo ao outro da existência. Em um “frame”, Jó é homem reto, temente a Deus, inculpe e bem sucedido. No outro, todavia, sua vida se catastrofisa: seus filhos morrem, seus bens são destruídos, sua mulher o deixa e seus amigos se revelam tiranos.

Tanta desgraça assim não há quem possa suportar, nem mesmo Jó! Como era de se esperar, sua alma somatiza suas perdas e danos e derrama sobre seu corpo, quais larvas de um vulcão, toda a dor e incompreensão que lhe afligem em forma de úlceras e tumores que vão da planta dos pés até a cabeça. Como bem citou Shakespeare: “chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras”.

E foi assim que Jó, no auge de seu desespero, desencaixado do seu “centro gravitacional”, desencontrado de sua alma, vasculhou nos escombros de seu íntimo uma nesga de racionalidade e suspirou: “... aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece”. Jó 3:25. De fato, sem qualquer explicação lógica ou motivo aparente – como não raro acontece debaixo do sol – Jó havia se transformado num para-raios às avessas, capaz de atrair para si toda negatividade e desgraça que pairasse sobre nuvens escuras em dias sombrios.

Olhado desta perspectiva, Jó é arquetípico, uma representação da materialização da desgraça, do desespero, da angústia, do medo, da negatividade humana e de tudo que se instala no ser para esculpir o mal. Resta a Jó apenas, como humano que é, entregar-se ao pessimismo, sucumbir à depressão, abraçar a ansiedade, cercar-se de racionalizações na busca insana e inumana de explicações, de culpados, de justiça! 

E é aqui que eu entro, qual um “Quixote” andante, para descrever-te uma coisa que a vida tem me ensinado: tem muito “João” por aí que deveria ser apenas João, mas, na verdade, não passa de um Jó disfarçado de “João”. Gente assim faz mal; é capaz de fazer o sol se por, a brisa cessar, o riso parar, a paz sumir. É gente densa, amarga, cinzenta, que tornou-se qual “buraco negro”, atraindo para si tudo de ruim que gravita ao redor, pois nem mesmo a luz pode deles escapar. Gente assim é “tarja preta”, deve ser evitada, pois os danos que pode causar vão para bem além do que se possa imaginar... 

Tenho visto, de forma recorrente, que tais pessoas são capazes de destruir tudo o que encontram pelo caminho, sobretudo pessoas, e fazem isso roubando-lhes o sono, os sonhos, o prazer, a alegria de ser, de ir, de vir e de viver. Triste, entretanto, é saber que, na maioria dos casos, isso não lhes dá prazer, antes, pelo contrário, serve apenas para soterrá-las em si mesmas ainda mais.

Quando a alma chega neste estágio, os “apetites” normais da vida acabam lhe fugindo. Em seu lugar, entretanto, surge uma “fome” insaciável de tristeza, de pessimismo, de melancolia, pois a pessoa acaba se viciando em “devorar” aquilo que lhe mata, traga a miséria com satisfação e bebe do cálice da amargura com prazer.

Se há cura para isso? Há sim, mas, para tal, “João” terá de percorrer o mesmo caminho existencial que percorreu o seu amigo Jó. E qual é esse caminho? Bem, como ele mesmo afirmou: “meus ouvidos já tinham ouvido a Teu respeito, mas agora os meus olhos Te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza". Jó 42:5-6. 

O caminho que refaz o ser para a vida, que ressignifica os dias e que dá cor a flor e sabor ao pão é a experimentação da Graça como verdade capaz de curar a alma de todos os seus males, pois só assim é possível saber que, mesmo em meio à perda e a dor, há sempre um significado maior para o que nos acomete, uma vez que absolutamente tudo conspira para o bem dos que amam a Deus!

É por isso que vos afirmo que toda cura passa, irremediavelmente, pela experimentação da Verdade como caminho caminhado, e não como teoria, doutrina ou ensinamento! Os olhos precisam ver a Graça, pois ouvir apenas não basta, e isto a partir de uma nova consciência. Quem assim o fizer, será capaz de aprender a degustar, no banquete da vida, tudo o que lhe for servido como dádiva do amor, pois só desta forma é possível brotar a pacificação que produz paz e bem ao ser.

Carlos Moreira - Genizah

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cientista explica como nosso cérebro “entende” Deus


Há anos que os cientistas especulam que o cérebro humano possui um “ponto de contato com Deus”, que seria uma área específica do cérebro responsável pela espiritualidade. Porém, os estudiosos da Universidade do Missouri publicaram uma pesquisa indicando que a espiritualidade é um fenômeno complexo. Sendo assim, várias áreas do cérebro são responsáveis pelos “muitos aspectos das experiências espirituais”.

Brick Johnstone, professor de psicologia da saúde da Universidade, afirma: “Nós encontramos uma base neuropsicológica para a espiritualidade, mas não está isolada de uma área específica do cérebro… A espiritualidade é um conceito muito mais dinâmico e que utiliza muitas partes do cérebro. Algumas regiões do cérebro desempenham um papel mais predominante, mas todas elas trabalham em conjunto para facilitar as experiências espirituais dos indivíduos”.

No estudo agora publicado, Johnstone revela como estudou pessoas que sofreram lesões cerebrais traumáticas em seu lobo parietal direito, uma área do cérebro situada a poucos centímetros acima da orelha direita. Ele investigou os conceitos de espiritualidade dos participantes, tal como a proximidade que sentiam de um poder superior, sua fé em um deus e se achavam que faziam parte de um plano divino.

Johnstone descobriu que as pessoas que sofreram mais prejuízo no lobo parietal direito mostraram um aumento no sentimento de proximidade a um ser superior. “Os pesquisadores têm mostrado continuamente que a deficiência no lado direito do cérebro diminui o nosso foco em nós mesmos”, disse Johnstone.

“Nossa pesquisa mostra que as pessoas com esta deficiência são mais espirituais. Isto sugere que as experiências espirituais estão associadas com a diminuição no foco em nós mesmos. Isto está de acordo com muitos textos religiosos que sugerem que as pessoas devem se preocupar mais com o bem-estar dos outros do que com o seu próprio”.

Johnstone explica também que o lado esquerdo do cérebro está associado com a maneira como os indivíduos se relacionam com os outros. Embora tenha estudado apenas pessoas com lesões cerebrais, estudos anteriores feitos com budistas dedicados à meditação e freiras franciscanas com as funções normais do cérebro, mostraram que as pessoas podem aprender a minimizar o funcionamento do lado direito do cérebro para aumentar suas conexões espirituais em práticas como a meditação e a oração.

O pesquisador faz uma comparação: “É como tocar piano, quanto mais você treinar o seu cérebro, mais ele se torna predisposto a tocar piano. A prática faz a perfeição”. Perguntado se haveria um “ponto Deus” no cérebro, o professor Johnstone se resume a explicar: “Quando o cérebro se concentra menos no ser (com a diminuição da atividade do lobo direito) há, por definição, um momento de autotranscedência que pode ser entendido como uma ligação com Deus ou Nirvana. É a sensação de que você é parte de algo muito maior”.

Mas ele ressalta que sua pesquisa não faz afirmações sobre as verdades espirituais. Deseja apenas demonstrar como o cérebro humano processa diferentes tipos de experiências espirituais. Os cristãos podem chamar de Deus, os budistas dizem que é o Nirvana, e para os ateus, isso poderia ser a sensação de estar “ligado à Terra”.

O estudo “Right Parietal Lobe ‘Selflessness’ as the Neuropsychological Basis of Spiritual Transcendence,” foi publicado na Revista Internacional de Psicologia da Religião.

Traduzido e adaptado de Huffington Post

Fonte: Gospel Prime