sábado, 31 de dezembro de 2016

MUITO ALÉM DO SOL


Não sou "profeta do apocalipse", nunca fui. Quem me conhece sabe que, definitivamente, não é esse o meu perfil de crente. Sempre procurei viver minha religião com equilíbrio, buscando usufruir da graça de Deus estendida a todos os homens. Sempre procurei extrair da vida cristã todo o potencial de alegria e bem-viver que ela pode nos dar aqui e agora, embora sem perder de vista nosso destino eterno. Sou uma pessoa do meu tempo. Costumo dizer que nasci em meados do século passado, mas não vivo lá. Mas, vendo o que está acontecendo atualmente no mundo, a progressão das doenças de todo tipo, físicas e emocionais, o aumento desmesurado da violência, maldade, desamor, criminalidade, desemprego, fome, terrorismo sanguinário, tragédias naturais, destruição do planeta, desabastecimento, escassez de água e de energia, desgoverno e perplexidade na maioria dos países, corrupção arraigada em todos os níveis da sociedade, relacionamentos humanos em crise, inversão total de valores, desconstrução da família, chega-se de modo fácil à constatação de que o problema desse mundo não é apenas econômico, político, social, moral, mas, principalmente, espiritual.

E é difícil não enxergar que desabam as estruturas criadas pela humanidade ao longo dos séculos e aumenta o vazio no coração do homem, provocado pela ausência de esperança e pelo esgotamento das soluções possíveis. Crescem as igrejas, cresce o número de religiões, crenças, filosofias e misticismo, mas, diminui e cada vez mais ficam em frangalhos a espiritualidade e a fé.

Além disso, perdemos pessoas queridas, cada vez com maior frequência, quase todos os dias. Sabemos que a vontade de ficarmos livres desse sofrimento não deve ser a nossa maior motivação para ver a Jesus, mas, não aguentamos mais. É perfeitamente humano e compreensível querer que isso tenha fim. Profecias? Sim, creio nisso. Há na maioria das religiões escritos proféticos que há milênios vislumbram essa situação de caos. Falando como cristão que sou, a Bíblia encontra-se plena dessas referências, e devemos estudá-las para estar atentos, sem medo, de forma desassombrada, com equilíbrio e a confiança de que, por trás de todas elas há um Deus que controla a história e que a levará a um final ideal e feliz.

Portanto, vivamos nossas vidas com toda a alegria de que formos capazes, seguros na mão do Deus da história. É bom ter religião institucional, adorar em comunidade, crer na doutrina certa, mas isso não é suficiente e nem garante a salvação de ninguém. Há que aceitar na vida a graça multiforme de Deus e desenvolver religião pessoal, comunhão, relacionamento, que se traduz em estudo da Palavra, oração e serviço de amor ao próximo. Não importa quanto tempo ainda falta, Deus conhece a plenitude do tempo, mas, um dia, assim creio - e respeito quem não crê - olharemos para o céu e veremos lá o sinal do Filho do Homem. Teremos de volta nossos queridos, pois a ressurreição está garantida. Iniciar-se-á um nova era de paz e felicidade.

Enquanto isso não acontece, compete-nos trabalhar, fazer nossos projetos e planos, tocar nossas vidas, vencer nossas lutas, superar ou conviver com nossas mazelas e misérias, amar e ser amados, amadurecer, envelhecer e morrer morte temporal, seguindo a ordem natural das coisas, até que algo de sobrenatural aconteça e esse ciclo se interrompa para um novo começo de todas as coisas. Mas, devemos fazer tudo com a vista firmada muito mais além, muito além do sol, muito além das estrelas e galáxias, de onde esperamos, um dia virá o Senhor.

Mário Jorge Lima (via Instantâneos do Reino)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

6 conselhos de Ellen White para alcançar o sucesso na vida


Ellen White deixou orientações úteis para alcançarmos o êxito. Compartilhamos aqui algumas delas:

1. Necessidade de uma meta, um objetivo 
“A necessidade de uma meta aparece como inevitável. Uma vida sem objetivo é uma vida morta.” (Conselhos sobre Saúde, p. 51)

“O êxito em qualquer coisa que empreendamos exige um objetivo definido. Aquele que desejar alcançar o verdadeiro êxito na vida deve conservar firmemente em vista o alvo digno de seus esforços.” (Educação, p. 262)

"Onde não há um objetivo, há uma tendência a indolência; mas onde há uma meta suficientemente importante em vista, todas as faculdades mentais se colocam em atividade. Para obter êxito na vida, os pensamentos devem fixar-se firmemente no objetivo da vida e não se deve deixá-los vagar, nem ocuparem-se de assuntos sem importância ou saciarem-se de ociosas reflexões, os quais são os frutos de evitar as responsabilidades." (Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 382)

2. Aprender com as supostas derrotas
"Os propósitos divinos nem sempre são aceitos. A verdade de Deus nunca teve êxito no mundo. O coração natural é sempre contrário a verdade." (Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 436)

“Algumas vezes, Deus disciplina Seus obreiros levando-os a desapontamentos e aparente fracasso. É Seu propósito que aprendam a dominar as dificuldades. Ele procura inspirá-los com a determinação de fazer com que todo fracasso aparente resulte em sucesso.” (E Recebereis Poder, p. 272)

“Frequentemente os homens oram e lamentam por causa das perplexidades e obstáculos que os confrontam. Mas é propósito de Deus que enfrentem perplexidades e obstáculos, e se mantiverem firme até o fim o princípio de sua confiança, determinados a levar avante a obra do Senhor, Ele lhes tornará o caminho claro. Terão êxito ao lutarem com perseverança contra dificuldades aparentemente insuperáveis e com o êxito virá a maior alegria.” (Olhando para o Alto, p. 110)

3. Uma atitude positiva
“Na luta por alcançar a norma mais elevada, o êxito ou o fracasso dependem muito do seu caráter e da forma como seus pensamentos são canalizados. Se forem bem direcionados, como Deus deseja a cada dia, se abrirão espaço para os temas que vão ajudar a aumentar nossa devoção. Se os pensamentos são corretos, então, como resultado, as palavras também serão corretas; as ações serão de tal natureza que produzirão alegria, consolo e descanso.” (Cada Dia com Deus, p. 66)

4. Esforço e perseverança
“O verdadeiro sucesso em cada setor de trabalho não é o resultado do acaso, ou acidente ou destino. É a operação da providência de Deus, a recompensa da fé e a prudência, da virtude e perseverança. Superiores qualidades mentais e elevado caráter moral não se adquirem por casualidade. Deus dá oportunidades; o êxito depende do uso que delas se fizer.” (Profetas e Reis, p. 486)

“Quando Deus abre o caminho para a realização de certa obra e dá garantias de sucesso, o instrumento escolhido deve fazer tudo que estiver em seu poder para alcançar os resultados prometidos. O sucesso será proporcional ao entusiasmo e perseverança com que o trabalho é levado a cabo.” (Profetas e Reis, p. 263)

5. Confiança e fidelidade 
“Ninguém que seja fervoroso e perseverante deixará de alcançar sucesso. Não é dos ligeiros a carreira, nem dos valentes a peleja. O mais fraco dos santos, bem como o mais forte, podem alcançar a coroa de glória imortal. Podem vencer todos os que, pelo poder da divina graça, conduzem a vida em conformidade com a vontade de Cristo. Cada ato acrescenta seu peso na balança que determina a vitória ou fracasso na vida. E a recompensa dada aos que triunfam será proporcional à energia e fervor com que lutaram.” (Atos dos Apóstolos, pp. 313 e 314)

“Mas se nos entregarmos completamente a Deus, e seguirmos Sua direção em nosso trabalho, Ele mesmo Se responsabilizará pelo cumprimento. Não quer que nos entreguemos a conjeturas sobre o êxito de nossos esforços honestos. Nem uma vez devemos pensar em fracasso. Devemos cooperar com Aquele que não conhece fracasso. Não devemos falar de nossa fraqueza e inaptidão. Com isso manifestamos desconfiança para com Deus, e negamos Sua palavra. Ao murmurarmos por causa de nossas cargas, ou recusarmos assumir as responsabilidades de que nos encarregou, estamos dizendo virtualmente que Ele é um Senhor severo e que requer o que não nos deu força para executar.” (Parábolas de Jesus, p. 363)

6. Sociedade com o céu
“O segredo do êxito está na união do poder divino com o esforço humano... Quando o povo de Deus for inteiramente consagrado a Ele, o Senhor os usará para levar avante Sua obra na Terra. Mas devemos lembrar-nos de que, seja qual for o êxito que venhamos a ter, a glória e a honra pertencem a Deus; pois toda faculdade e todo poder são uma dádiva de Sua parte. Ele dará êxito aos mais débeis esforços, aos métodos menos promissores, quando designados por determinação divina e empreendidos com confiança e humildade.” (E Recebereis Poder, p. 260)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O que o ciclo constante de notícias violentas está fazendo conosco?


Veja apenas algumas das manchetes violentas que dominaram os noticiários em 2016:

- Vendedor ambulante é espancado até a morte dentro de estação do metrô.
- Caminhão invade feira de Natal em Berlim e deixa mortos e feridos.
- Ataque em boate gay deixa 50 mortos em Orlando, nos EUA.
- Ataques terroristas na Bélgica deixam dezenas de mortos e feridos.
- Andrei Karlov, embaixador russo, morre após ataque na Turquia.
- Polícia conclui inquérito de estupro coletivo no Rio com sete indiciados.
- Número de mortos em ataque a aeroporto de Istambul sobe para 42.
- Ataque com caminhão deixa dezenas de mortos em Nice, no sul da França.

É indiscutível que os meios de comunicação de massa tornam o acesso a informações de todas as partes do mundo praticamente instantâneo, mas como lidar com todas essas notícias, especialmente as sobre violência? Enquanto alguns autores e especialistas defendem que essa exposição exagerada está deixando a população anestesiada e insensível em relação a esses temas, outros observam que esse tipo de notícia causa ansiedade e até depressão em outras pessoas. “Com a grande frequência de ataques terroristas e tiroteios, há uma sensação de ansiedade crescendo nas pessoas. Uma sensação de vulnerabilidade e impotência”, diz a psicóloga Anita Gadhia-Smith.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Bradford (Inglaterra) relatou em um congresso de psicologia em 2015 que a exposição a imagens violentas nas redes sociais pode causar sintomas semelhantes ao transtorno de estresse pós-traumático. Esse transtorno é definido como uma reação emocional persistente a um evento traumático que trouxe grande impacto na vida de uma pessoa.

Segundo a psicóloga e diretora do departamento de Transtornos de Ansiedade da Universidade de Columbia (EUA) Anne Marie Albano, uma das maiores preocupações dos psicólogos é que as pessoas fiquem com tanto medo que se fechem em um mundinho solitário em busca da sensação de segurança. Albano sugere diminuir o tempo de exposição aos meios de comunicação. 

Se você tem filhos, a Associação Americana de Psicologia recomenda conversar com eles sobre como estão se sentindo em relação às notícias violentas. Afinal de contas eles também prestam atenção nos meios de comunicação e nas conversas dos adultos com quem convivem. 

(Com informações do The New York Times e Hypescience)

Nota: A Palavra de Deus diz: "O que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento de sangue, e fecha os seus olhos para não ver o mal. Este habitará nas alturas." (Isaías 33:15, 16)

Ellen White também nos deixou conselhos para que evitemos ter acesso a esse tipo de notícias:

"Devemos fazer todo o possível para nos colocarmos, e a nossos filhos, em posição onde não vejamos a iniquidade que é praticada no mundo. Devemos guardar cuidadosamente nossa habilidade de ver e ouvir, para que essas coisas más não entrem em nossa mente. Quando os jornais chegam em casa, quase desejo escondê-los, para que as coisas ridículas e sensacionalistas não sejam vistas. Parece que o inimigo é responsável por muitas coisas que aparecem nos jornais. Todo mal que pode ser encontrado é descoberto e desnudado perante o mundo." (Fundamentos do Lar Cristão, p. 133)

"Satanás está empregando todos os meios para tornar populares o crime e o vício aviltante. A mente é educada de maneira a familiarizar-se com o pecado. A conduta seguida pelos que são baixos e vis é posta perante o povo nos jornais do dia, e tudo que pode provocar a paixão é trazido perante eles em histórias excitantes. Ouvem e leem tanto acerca de crimes aviltantes que a consciência, que já fora delicada, e que teria recuado com horror de tais cenas, se torna endurecida, e ocupam-se com tais coisas com ávido interesse." (Patriarcas e Profetas, p. 336)

"Os que não querem cair presa dos enganos de Satanás, devem guardar bem as vias de acesso à mente; devem-se esquivar de ler, ver ou ouvir tudo quanto sugira pensamentos impuros. Não devem permitir que a mente se demore ao acaso em cada assunto que o inimigo possa sugerir. O coração deve ser fielmente guardado, pois de outra maneira os males externos despertarão os internos, e a mente vagará em trevas." (Fundamentos do Lar Cristão, p. 133)

"Sabes que nosso corpo é composto do alimento que assimila. Ora dá-se o mesmo com a nossa mente. Se fazemos a mente demorar-se nas coisas desagradáveis da vida, não teremos nenhuma esperança. Precisamos demorar-nos nas cenas prazenteiras do Céu." (Manuscrito 7, 1888)

"Em confiar continuamente em Deus há segurança; não haverá o constante temor de um mal futuro. Esse cuidado e ansiedade tomados emprestados, cessarão. Temos um Pai celestial que cuida de Seus filhos, e deseja tornar, e tornará, Sua graça suficiente em todos os tempos de necessidade." (Testimonies, vol. 2, p. 72)

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Atriz Cláudia Rodrigues inicia tratamento em centro médico adventista


O programa Domingo Espetacular da Rede Record mostrou neste último domingo a luta de uma das maiores comediantes do Brasil. Cláudia Rodrigues sofre de uma grave doença e optou por começar um tratamento experimental. Ela esteve por um mês no CEVISA, e além de ter uma melhora que apenas 1/4 dos portadores de esclerose conseguem, ela também se sente disposta e animada.

CEVISA (Centro Médico de Vida Saudável) coloca em prática os conselhos de saúde da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que observa uma rotina de hábitos saudáveis, comunhão com Deus, bons relacionamentos interpessoais e terapias naturais. Com exercícios físicos, workshops de saúde que realmente despertam consciência para a saúde, alimentação funcional, reeducação alimentar, ar puro, luz solar, entre outros “remédios”,  que esta clínica conquista seus resultados. 

Veja a matéria na íntegra:

Comemorando o Ano Novo como cristão!


Estamos chegando ao último dia do ano de 2016! Gostaria de deixar com vocês, alguns textos de Ellen G. White para reflexão sobre esse dia e sobre como nós, cristãos, devemos comemorá-lo.

Testemunho
O cristianismo está fundamentado sobre a lei do Amor! Deus é amor, Jesus veio à esse mundo viver e nos ensinar a viver o amor, e o maior de todos os dons do Espírito Santo é o amor. A regra básica de nossa vida é "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos". E não podemos esquecer desse fundamento em meio às nossas comemorações! Uma ocasião especial, como a passagem de ano, é uma boa oportunidade para testemunhar de Deus e de Seu amor. Nós podemos tirar alguns momentos do último (ou do primeiro) dia do ano para visitar pessoas que estão em um hospital, orfanato, asilo. Podemos dar alimento e roupas a quem não tem, e proporcionar a essas pessoas um dia especial também!
“As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados. Deus é glorificado quando ajudamos os necessitados que têm família grande para sustentar." (O Lar Adventista, p. 482)
"Mas temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; e em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades vindouras uma ocasião para honrar e glorificar a Deus." (Review and Herald, 11 de dezembro de 1879)
Promessas
Quando se fala em Ano Novo, tem gente que faz promessas de que entrará na academia, fará dieta, voltará a estudar, realizará algum projeto; coisas relacionadas à saúde, profissão, relacionamentos... Por que não elaborarmos um projeto social para o próximo ano ou alguma ação que permita às pessoas sentirem um pouquinho do amor de Deus através de nós? Não é tão difícil! 
“Ao entrares em um novo ano, faze-o com nova resolução de seguir direção progressiva e ascendente. Seja tua vida mais elevada do que tem sido até aqui. Faze que o teu objetivo não seja buscar o próprio interesse e prazer, mas promover o avançamento da causa de teu Redentor... Podes ser forte para exercer influência santificadora sobre outros. Podes estar em atitude em que o interesse de tua alma se desperte para fazer bem a outros, para consolar os aflitos, fortalecer os fracos, e dar teu testemunho em favor de Cristo sempre que se ofereça oportunidade. Visa honrar a Deus em tudo, sempre e em toda parte. Põe em tudo tua religião. Sê cabal em tudo quanto empreenderes.” (Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 239)
"Procurai começar este ano com justos desígnios e motivos puros, como seres responsáveis perante Deus." (Nossa Alta Vocação, p. 16)
Superstições e simpatias
Nessa época do ano, somos bombardeados, através dos meios de comunicação, pelas inúmeras superstições e simpatias para o Réveillon. Tem gente que pula sete ondas, alguns não comem animais que cisquem ou andem para trás, acreditam em comidas que podem dar sorte (como a lentilha, romã, nozes, avelã e outras), outros acreditam que passar o Réveillon com o bolso vazio pode dar azar. Enfim… são muitas as crenças e práticas presentes nas festas de final de ano do mundo inteiro. O mundo se engana com inúmeras crenças criadas por homens. Quer conquistar riqueza, paz, amor para um novo ano usando peças de roupas de uma determinada cor, quando deveria simplesmente se ajoelhar e entregar sua vida e o ano que está chegando nas mãos de Deus!

Como adventistas do sétimo dia, devemos estar atentos às influências de falsas crenças e tradições supersticiosas sobre nossa vida. É ingênuo pensar que não podemos ser influenciados, que estamos imunes. Pense, por exemplo, no horário em que você comemora a chegada do Ano Novo. Você costuma comemorar à meia noite ou ao pôr-do-sol? Às vezes, o jovem pode brincar fazendo algumas das simpatias, por pura diversão, mas não devemos brincar com o que não procede de Deus! Como muitos dos que estão no mundo, existem adventistas, hoje, que acreditam e praticam simpatias no Réveillon e em outras ocasiões! Acordemos!! Deus espera que sejamos luz!
“Deus fará dos jovens de hoje escolhidos depositários do Céu, a fim de que apresentem ao povo a verdade, em contraste com o erro e a superstição, se eles se entregarem a Ele.” (Evangelismo, p. 24)
Quando se é cristão, é preciso agir como cristão até mesmo na comemoração de Ano Novo. Que possamos em 2017 entregar nossas vidas e nossos dias nas mãos do Senhor, e praticar um pouco mais do amor que Ele nos ensinou! Que Deus nos dê um Ano Novo abençoado!
"Entremos no novo ano com o coração purificado da contaminação do egoísmo e do orgulho. Afastemos de nós toda condescendência pecaminosa, e busquemos tornar-nos fiéis, diligentes discípulos na escola de Cristo. Um novo ano descerra suas alvas páginas aos nossos olhos. Que escreveremos nós aí?" (Nossa Alta Vocação, p. 16)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Feliz Ano Novo - por Ellen G. White


Acha-se agora no passado outro ano de vida. Abre-se um novo ano diante de nós. Que registro será o seu? Que escreverá cada um de nós em Suas páginas imaculadas? A maneira por que passamos cada dia que vem, decidirá. 

Entremos no novo ano com o coração purificado da contaminação do egoísmo e do orgulho. Afastemos de nós toda condescendência pecaminosa, e busquemos tornar-nos fiéis, diligentes discípulos na escola de Cristo. Um novo ano descerra suas alvas páginas aos nossos olhos. Que escreveremos nós aí? 

Procurai começar este ano com justos desígnios e motivos puros, como seres responsáveis perante Deus. Conservai sempre em mente que os vossos atos estão passando diariamente à história pela pena do anjo relator. Encontrá-los-eis novamente quando o Juízo se assentar e forem abertos os livros. 

Se nos ligarmos a Deus, a fonte da paz, da luz e da verdade, Seu Espírito fluirá por nosso intermédio como por um conduto, de modo a refrigerar e beneficiar a todos ao redor de nós. Este pode ser o último ano de vida para nós. Não o iniciaremos com refletida consideração? Não hão de a sinceridade, o respeito, a benevolência assinalar nossa conduta para com todos?

Não retenhamos coisa alguma dAquele que deu Sua preciosa vida por nós. Consagremos todos a Deus a propriedade que Ele nos confiou. Acima de tudo, demo-nos nós mesmos a Ele como oferta voluntária. Oxalá o início deste ano seja uma ocasião inesquecível - ocasião em que Cristo entre em nosso meio, e diga: "Paz seja convosco" (João 20:19). 

Desejo a todos, um feliz Ano Novo.

Ellen G. White - Nossa Alta Vocação, p. 16-17

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Empresa japonesa cria 'esposa virtual' em holograma para solitários


A empresa japonesa Vinclu está para lançar uma novidade que, antes mesmo de chegar ao mercado, já está provocando polêmica no Japão. Apelidada de “esposa virtual”, o aparelho será como um controle remoto inteligente que traz a projeção virtual de uma mulher. O produto teria como alvo homens jovens solteiros solitários em busca de uma companhia. A mulher surge na forma de um holograma, que conversa e até manda mensagem para seu “dono”. O produto será lançado apenas no fim do ano que vem e não será barato - a previsão de preço ultrapassa os R$ 9 mil.

Enquanto muitos japoneses acreditam que a “esposa virtual” (a personagem Hikari Azuma) será um excelente produto para ajudar os japoneses que sofrem de solidão e depressão, outros criticam a ideia - acham que ela “vai longe demais”. (Com informações da BBC Brasil e Shimizu Animes)



Nota: “E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.” (Mt 28:20). Podemos estar sem a companhia de outras pessoas, podemos não ter a companhia que gostaríamos de ter, mas Jesus continua conosco, todos os dias. Não estamos sozinhos quando estamos sozinhos. O Senhor Jesus nos faz companhia e é nEle que devemos confiar quando a solidão nos atinge. Veja o que Davi diz no Salmo 27:10: “Se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá." Deus se importa com a solidão de seus filhos, e não os desampara.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Ellen White ouviu o dia e a hora da Segunda Vinda de Cristo?


O texto em que Ellen G. White se refere à data e hora da segunda vinda de Jesus está no livro Primeiros Escritos, onde ela narra sua primeira visão. Esta visão se refere à difícil jornada do cristão até o momento da volta de Jesus. Quando ela menciona que Deus anuncia o dia e hora da volta da vinda de Jesus, ela está falando dos momentos derradeiros da história terrestre. Nesse período, a situação do povo de Deus se tornará desesperadora diante da perseguição dos ímpios, e Deus então consolará seu povo anunciando o dia e hora da volta de Jesus. Observe o texto:
“Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados, e disseram que a cidade estava muito longe e esperavam nela ter entrado antes. Então Jesus os animava, levantando Seu glorioso braço direito, e de Seu braço saía uma luz que incidia sobre o povo do advento, e eles clamavam: “Aleluia!” Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas, de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio. Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com o esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai. Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: “Deus, Nova Jerusalém”, e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de Jesus. Por causa de nosso estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram-se e arremeteram violentamente para lançar mão de nós, a fim de lançar-nos à prisão, quando estendemos a mão em nome do Senhor e eles caíram indefesos ao chão. Foi então que a sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado, que lavávamos os pés uns aos outros e saudávamos os irmãos com ósculo santo; e adoraram a nossos pés. Logo nossos olhares foram dirigidos ao oriente, pois aparecera uma nuvenzinha aproximadamente do tamanho da metade da mão de homem, a qual todos nós soubemos ser o sinal do Filho do homem.” (Primeiros Escritos, pp. 14-16) 
Em mais dois trechos do livro ela se refere a esse anúncio de Deus: 
“No tempo da angústia fugimos todos das cidades e vilas, mas fomos perseguidos pelos ímpios, os quais entraram nas casas dos santos com espada. Eles ergueram a espada para matar-nos, mas esta quebrou-se, e caiu ao chão tão impotente como palha. Então clamamos dia e noite por livramento, e o clamor subiu até Deus. O Sol apareceu, a Lua permaneceu imóvel, as correntes de água cessaram de fluir. Nuvens negras e pesadas se acumularam e se chocavam umas contra as outras. Mas havia um espaço claro de glória indescritível, de onde veio a voz de Deus como de muitas águas, a qual fez estremecer os céus e a Terra. O céu se abria e se fechava e estava em comoção. As montanhas se agitavam como uma cana ao vento e rochas irregulares eram lançadas ao redor. O mar fervia como uma panela e arremessava pedras sobre a Terra. E ao anunciar Deus o dia e a hora da volta de Jesus e declarar o concerto eterno com Seu povo, Ele proferia uma sentença, e então fazia uma pausa, enquanto as palavras reboavam através da Terra. O Israel de Deus permanecia com os olhos fixos no alto, atento às palavras que vinham da boca de Jeová e rolavam através da Terra como trovoadas”. (Primeiros Escritos, p. 34) 
“O céu abria-se e fechava-se, e estava em comoção. As montanhas tremiam como uma vara ao vento, e lançavam por todos os lados pedras irregulares. O mar fervia como uma panela e lançava pedras sobre a terra. E, falando Deus o dia e a hora da vinda de Jesus, e declarando o concerto eterno com o Seu povo, proferia uma sentença e então silenciava, enquanto as palavras estavam a repercutir pela Terra. O Israel de Deus permanecia com os olhos fixos para cima, ouvindo as palavras enquanto elas vinham da boca de Jeová e ressoavam pela Terra como estrondos do mais forte trovão. Era terrivelmente solene. No fim de cada sentença, os santos aclamavam: “Glória! Aleluia!” Seus rostos iluminavam-se com a glória de Deus, e resplandeciam de glória como fazia o de Moisés quando desceu do Sinai. Os ímpios não podiam olhar para eles por causa da glória. E, quando a interminável bênção foi pronunciada sobre os que haviam honrado a Deus santificando o Seu sábado, houve uma grande aclamação de vitória sobre a besta e sua imagem”. (Primeiros Escritos, pp. 285-286) 
Destes textos podemos concluir que momentos antes da Segunda Vinda de Jesus, diante de comoções na natureza e de acirrada perseguição dos ímpios, Deus revelará o dia e hora da volta de seu Filho. Esse texto se harmoniza perfeitamente com o que foi dito por Jesus: “Porém, daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai.” (Mt 24:36). Ellen G. White, apesar de ter ouvido Deus fazer esse anúncio durante sua visão, disse: 
“Não tenho o mais leve conhecimento quanto ao tempo anunciado pela voz de Deus. Ouvi a hora proclamada, mas não tinha lembrança alguma daquela hora depois que saí da visão”. (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 76)
[Com informações de Centro de Pesquisas Ellen G. White]
 

Veja o comentário de Leandro Quadros sobre esse assunto:

O verão de Deus


Nesta bela manhã toda a natureza parece fresca e linda. A Terra se revestiu de suas verdejantes vestes estivais, e sorri em quase edênica beleza. Penso que nosso prazer do tempo de estio é intensificado pela lembrança dos longos e frios meses de inverno; e por outro lado, a esperança do verão nos ajuda a suportar mais corajosamente o reino do inverno. 

A estada do cristão neste mundo pode-se com propriedade comparar a longo e frio inverno. Aqui experimentamos provas, aflições e decepções, mas não devemos permitir que a mente aí repouse. Olhemos antes com esperança e fé o verão vindouro, quando havemos de ser acolhidos em nosso lar edênico, onde tudo é luz e alegria, onde tudo é paz e amor. 

Não houvessem nunca os cristãos experimentado as tempestades da aflição neste mundo, nunca seu coração se houvesse abatido ante a decepção ou oprimido ante o temor, mal saberia ele apreciar o Céu. Não fiquemos acabrunhados, se bem que muitas vezes fatigados, tristes, cheios de pesar; o inverno não há de perdurar para sempre. O estio da paz, da alegria e do prazer eterno está prestes a vir. Então Cristo habitará conosco e nos guiará às fontes de águas vivas, e enxugará toda lágrima de nossos olhos. Não haverá ali ventos enregelantes, nem frios hibernais, mas perpétuo estio. Há luz para o intelecto, amor sincero, permanente. Haverá saúde e imortalidade; para cada faculdade, vigor. Ali ficarão para sempre excluídos toda dor e todo pesar.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Abandonem o cristianismo!!!


Abandonem o cristianismo que se esqueceu da Bíblia, que não lê, que não ouve, que não medita e que não obedece a Palavra de Deus. 

Abandonem o cristianismo que fez da oração um negócio, uma troca, e não uma comunhão constante com o nosso Pai onde a maior benção é o próprio Deus.

Abandonem o cristianismo da grande omissão, onde não há proclamação, não há testemunho, não há discipulado.

Abandonem o cristianismo sem cruz, sem renúncia, sem perdas, sem entrega, sem morte.

Abandonem o cristianismo de fim de semana, só da aparência; o cristianismo teatral que vai a igreja, mas não sabe ser a própria igreja.

Abandonem o cristianismo dos eventos que trazem novidades, mas não produzem santidade, que fazem movimento, fazem barulho, mas não produzem comprometimento.

Abandonem o cristianismo que transformou o culto em show, que transformou o homem no centro e na razão do culto.

Abandonem o cristianismo onde Jesus não é mais o Senhor, a cabeça do corpo, onde quem manda são líderes mal intencionados, as famílias mais antigas ou maiores da igreja.

Abandonem o cristianismo onde as pessoas buscam títulos, cargos, posições privilegiadas, e não querem o mais nobre título “servos de Jesus Cristo”.

Abandonem o cristianismo onde as pessoas não são transformadas, não mudam seu jeito de falar, seu comportamento, suas ações e reações.

Por favor, faço um apelo que abandonem esse “cristianismo” vivido por pessoas que querem ser chamadas de “evangélicas”, mas não de cristãos, não mais de discípulos de Cristo, não mais de servos.

Abandonem esse Cristianismo, ou melhor, voltemos ao Evangelho puro e simples de Jesus Cristo!

Pr. Samuel Amaro dos Santos (via O Jornal Batista, Edição 47, p. 4)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Aprenda como fazer uma higiene mental adequada em 10 passos


Os hábitos saudáveis são importantes tanto para o corpo como para a mente. No entanto, os hábitos de higiene mental não costumam estar incorporados dentro das caraterísticas de um estilo de vida saudável. Se tivermos hábitos de higiene mental adequados, podemos prevenir várias doenças e transtornos que têm raiz nos nossos medos, ansiedades, representações. É por isso que se considera de extrema importância tratar de incorporar certos hábitos para ter uma adequada higiene mental.

Os dez passos a seguir para se fazer uma higiene mental adequada foram extraídos do livro Mente, Caráter e Personalidade 2, pp. 442 a 447, de Ellen G. White:

1. As faculdades mentais dependem da saúde 
A saúde é uma bênção da qual poucos apreciam o valor; todavia, dela depende grandemente a eficiência de nossas faculdades físicas e mentais. Nossos impulsos e paixões têm no corpo sua sede, e o mesmo deve ser conservado nas melhores condições físicas e sob as mais espirituais influências, a fim de nossos talentos serem empregados para os mais elevados fins. Tudo quanto diminui a resistência física enfraquece a mente, tornando-a menos capaz de discernir entre o direito e o erro. 

2. Alvos estimulam a mente 
Deveis também ter um alvo, um propósito na vida. Não havendo propósito, vem a disposição à indolência; mas havendo em vista um objetivo suficientemente importante, todas as faculdades da mente entrarão em espontânea atividade. Para fazer da vida um êxito, os pensamentos têm de fixar-se firmemente no objetivo da vida, não os deixando a vagar e ocupar-se com coisas de somenos importância, ou satisfazer-se com ociosos devaneios, que são fruto da fuga da responsabilidade. Estar a construir castelos deprava a mente. 

3. Hábitos errôneos na alimentação 
Um estômago perturbado produz um estado mental incerto e perturbado. Causa muitas vezes irritabilidade, aspereza ou injustiça. Muito plano que haveria sido uma bênção para o mundo tem sido posto à margem; muitas medidas injustas, opressivas e mesmo cruéis têm sido executadas em resultado de estados enfermos, resultantes de hábitos errôneos no comer. 

4. Hábitos físicos corretos 
Hábitos físicos corretos promovem a superioridade mental. Faculdade intelectual, força física e longevidade dependem de leis imutáveis. O mau uso, ou a falta de uso da capacidade física é, em grande parte, responsável pela onda de corrupção que se está espalhando pelo mundo. 

5. Evitar excesso de trabalho e estudo
Deus quer que nos lembremos de que somos mortais. Não devemos abarcar demasiado em nosso trabalho. É preciso não nos mantermos sob tal tensão que nossas faculdades mentais e físicas fiquem exaustas. O estudo excessivo, em virtude de aumentar a corrente do sangue para o cérebro, cria uma excitabilidade mórbida que tende a diminuir o poder do domínio próprio, e muitíssimas vezes dá lugar a impulso e capricho. Assim se abre a porta à impureza. 

6. Pensamento independente e discriminação moral
A educação que consiste no exercício da memória, com a tendência de desencorajar o pensamento independente, tem uma influência moral que é pouco tomada em conta. Ao sacrificar o estudante a faculdade de raciocinar e julgar por si mesmo, torna-se incapaz de discriminar entre a verdade e o erro, e cai fácil presa do engano. É facilmente levado a seguir a tradição e o costume.

7. Variar o assunto dos pensamentos 
Perseguindo uma única série de pensamentos, com frequência se torna o espírito propenso apenas para um lado. Cada faculdade, porém, pode ser exercida com segurança, se as capacidades mentais e físicas forem aplicadas igualmente, e o assunto dos pensamentos for variado. 

8. Simplicidade nos hábitos 
Aquele que observar a simplicidade em todos os seus hábitos, restringindo o apetite e controlando as paixões, pode conservar suas faculdades mentais fortes, ativas e vigorosas, ligeiras para perceber tudo que exija pensamento ou ação, perspicazes para distinguir entre o santo e o profano, e prontos a empenhar-se em qualquer empreendimento para a glória de Deus e o benefício da humanidade. 

9. O estudo da natureza fortalece as faculdades 
Nestes ensinos tirados diretamente da Natureza há uma simplicidade e candura que lhes emprestam maior valor. Todos necessitam das lições oriundas dessa fonte. Em si mesmo o encanto da Natureza desvia a alma, do pecado e das atrações mundanas, para a pureza, para a paz e para Deus. Desta maneira as faculdades mentais são fortalecidas, desenvolvido o caráter e toda a vida enobrecida. 

10. O estudo bíblico dá poder à mente 
Os que têm fome de conhecimento para tornarem-se uma bênção para os semelhantes, receberão eles mesmos bênçãos de Deus. Pelo estudo da Palavra, suas forças mentais serão estimuladas a uma atividade fervorosa. Haverá expansão e desenvolvimento das faculdades, e a mente adquirirá capacidade e eficiência. Aquele que der às Escrituras uma rigorosa atenção, acompanhada de oração, alcançará uma compreensão nítida e são raciocínio, como se, volvendo-se para Deus, tivesse ele atingido um mais elevado plano de inteligência.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

9 atitudes espirituais para o cristão tomar na celebração do Natal


A ocasião do Natal deve direcionar nossos pensamentos para a Palavra que “estava com Deus, e era Deus [e] estava com Deus no princípio” (Jo 1:1-2). Não para a ceia, os presentes, as férias ou o que for, pois isso não é nem de longe o foco. Minha sugestão? Celebre o Natal pensando em Cristo e nas consequências da vinda dEle à terra. Eu recomendaria comemorar a data com algumas atitudes que tomam como ponto de partida muito do que foi dito no episódio do nascimento de Cristo:

1. Renove sua fé – lembrando, como disse Gabriel, que “nada é impossível para Deus” (Lc 1: 37). Você tem vivido de fato como quem crê que o seu Deus pode tudo?

2. Renove sua entrega a Deus – lembrando, como disse Maria, que importa que “aconteça comigo conforme a tua palavra” (Lc 1:38). Você tem de fato priorizado a vontade de Deus em tudo, amando “o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento [e amando] o seu próximo como a si mesmo” (Lc 10:27)? Tem buscado de fato “em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça” Mt 6:33)?

3. Adore ao Senhor – assim como disse Maria, que seus lábios digam “Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lc 1:47). Você tem de fato adorado a Deus “em espírito e em verdade” (Jo 4:24)?

4. Confie que a graça de Deus está presente em sua vida – por saber, como disse Maria, que “A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração” (Lc 1:50). Você tem vivido como quem sabe que a compaixão de Deus é absoluta para aqueles que O buscam em arrependimento? 

5. Lembre-se de que a presença de Jesus traz alegria - como disse o anjo aos pastores, “estou lhes trazendo boas novas de grande alegria” (Lc 2:10). Será que você tem vivido a alegria que é “fruto do Espírito” (Gl 5:22-23)? Aquela que vem “porque seus nomes estão escritos nos céus” (Lc 10:20)? Você deixa seu ânimo se guiar mais pela tristeza causada pelas dificuldades da vida ou pela alegria causada pelo fato de que Jesus te deu a vida eterna?

6. Reflita sobre quem é Jesus – como o anjo disse aos pastores, “Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2:11). Você consegue compreender o profundo significado prático e objetivo de ter sido escolhido e chamado por Aquele que salva e que é Senhor de todo o universo?

7. Glorifique a Deus – como os anjos cantaram, “Glória a Deus nas alturas” (Lc 2: 14). Você tem glorificado o Senhor não só com os lábios, mas com cada atitude sua?

8. Pense em como você tem contribuído para a paz entre as pessoas – como os anjos cantaram, “paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor” (Lc 2:14). Você tem sido um bem-aventurado pacificador (Mt 5:9), alguém que transborda a paz que é “fruto do Espírito” (Gl 5:22-23), ou tem sido agressivo, promovido discórdias, usado a língua para o mal, feito intrigas, inflamado corações, estimulado conflitos, alimentado polêmicas, se deleitado em controvérsias?

9. Analise o quanto vale sua vida hoje – como disse o velho Simeão, “Ó Soberano, como prometeste, agora podes despedir em paz o teu servo” (Lc 2:29). Você seria capaz de dizer hoje mesmo a Deus que pode partir em paz desta vida, porque o tempo que passou sobre a terra já valeu a pena? Tem vivido cada dia como se fosse o último? Tem abençoado o próximo? Tem perdoado? Tem edificado vidas? Tem deixado um legado? Viveu seus anos amando, ajudando, abençoando, entregando-se, devotando-se? Em resumo, sua vida já deu frutos dignos de serem apresentados diante do Criador? Se não… o que está esperando?

A encarnação de Cristo nos conduz a muitas reflexões. Mas refletir não basta, se apenas pensarmos e não tomarmos nenhuma atitude a partir das conclusões a que chegamos. Algo ainda não está bom? Precisa melhorar? Necessita galgar novos patamares? A hora é esta.

E que, acima de tudo, o Natal sirva para lembrar da verdade máxima da vida: “Pois dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória para sempre. Amém!” (Rm 11:36).

Maurício Zágari (via Apenas)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Deixados no frio - Um conto de Natal por Mark Finley

"Encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura." Lucas 2:12

Era a véspera de Natal de 1952 em uma remota vila da Coréia. Uma mulher solitária de pouco mais de 20 anos de idade caminhava lentamente por uma das ruas da cidade. Era difícil para ela ir mais depressa por causa do vento forte. Grávida de nove meses, seu bebê estava previsto para aquela noite. Ela não tinha família. Aquela moça engravidara de um soldado americano. Agora, sozinha, sem ter um lugar onde dar à luz o seu filho, ela lembrou-se de um bondoso missionário que morava do outro lado da cidade. Ela esforçou-se para chegar à casa dele, mas teve que se abrigar debaixo de uma ponte porque chegara o momento de o bebê nascer.

Para proteger o bebê do frio da noite, ela o envolveu em suas próprias roupas. Na manhã de Natal, logo cedo, ao atravessar a ponte, o pastor missionário ouviu o choro do recém-nascido. Rapidamente, desceu para ajudar. Para sua surpresa, ele encontrou a mãe inerte, morta pelo frio. Mas o bebê, envolto nas roupas da mãe, passava bem. O missionário adotou o bebê.

Dez anos depois, na véspera de Natal de 1962, o pai contou para o filho adotivo a história do incrível sacrifício de sua amorosa mãe. O menino ficou profundamente emocionado. Na manhã de Natal, quando o papai entrou no quarto do menino para acordá-lo, encontrou a cama do filho vazia. Ao olhar pela janela, o pai viu as pegadas na neve, seguiu-as e achou o menino naquela ponte em que fora encontrado. Descalço, desnudo até a cintura, tremendo na neve, e em prantos, o menino disse: "Papai, eu só queria saber o que a mamãe sentiu naquela noite quando ela morreu por mim."

Jesus queria saber como era sentir-se só, cansado, rejeitado, triste, machucado e ferido. Por isso, Ele veio a este mundo frio, cruel e calejado. Tudo o que Jesus experimentou foi por nós. Ele sabe. Ele entende. Ele tem empatia. Ele fica preocupado. Ele veio para perto de nós. Ele tremeu conosco neste mundo frio. Ele sabe o que você está passando agora mesmo e está ao seu lado para ajudar. 

Venha a Ele, sem demora!

Pr. Mark Finley (via Meditações Diárias - Sobre a Rocha, p. 357)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Como lidar com a depressão do final de ano?


Quando o clima natalino se aproxima e o ano entra na reta final, as pessoas fazem um balanço das metas alcançadas e o confronto entre expectativa e realidade pode dar aquele aperto no peito. Se esse desconforto gerar sintomas mais graves, pode ser a hora de buscar ajuda profissional. O psiquiatra e psicanalista Antônio Viola tira dúvidas sobre a “crise de fim de ano”:

1. Por que o fim do ano gera mais ansiedade e depressão?
A ansiedade e a depressão, na verdade, podem ocorrer o ano todo. Porém, existem mais gatilhos no fim do ano. Aumenta muito o movimento no consultório no último trimestre, principalmente por ser um período de reflexão, quando ocorre uma idealização das relações. Todos se deparam com objetivos não concretizados e, ao fazer um balanço do ano e projetar planos, aumenta a ansiedade. A época também intensifica o convívio com familiares, o que traz à tona conflitos do passado.

2. O que pode desencadear uma crise de ansiedade ou depressão?
Segundo a minha experiência, as pessoas, em geral, não sabem bem o que querem. Isso leva a uma renovação dos desejos. Então, mesmo quando atingem o objetivo, não ficam satisfeitas e sempre buscam alguma coisa, mas esse ideal nunca se realiza. É o mal pós-moderno da insatisfação constante.

3. Na sua opinião, 2016 foi um ano mais difícil do que os outros?
Esse ano afetou mais as pessoas sim, principalmente por fatores externos como o desemprego e a crise econômica. A surpresa da demissão, por exemplo, afeta profundamente, porque a pessoa se sente desamparada, impotente e apreensiva de não manter o padrão de vida. Já o encerramento de negócios, por exemplo, é fator de risco para depressão e afeta a autoestima.

4. Como lidar com a “crise de fim de ano”?
Procurar ajuda profissional, pois cada tratamento é individualizado e dura entre seis meses e dois anos. Também ajuda manter uma atividade física regular, alimentação saudável, sono tranquilo, não se automedicar e evitar drogas e álcool.

5. Qual a diferença entre depressão e tristeza? Quando procurar ajuda?
A depressão é a tristeza que persiste, traz prejuízo para o trabalho, para as relações, podendo gerar insônia, perda de apetite e até crise de choro. Quando a tristeza não passar por um mês, é indicado buscar ajuda médica. (Elas por Elas)

Nota: Segue abaixo mais alguns conselhos de Ellen G. White para combater a depressão:
"Por ser o amor de Deus tão grande e inalterável, os doentes devem ser estimulados a confiar nEle e ficar animosos. Estar ansioso quanto a si mesmo tende a causar fraqueza e doença. Se eles se erguerem acima da depressão e da tristeza, será melhor sua perspectiva de restabelecimento; pois 'os olhos do Senhor estão sobre os que esperam na Sua misericórdia' (Salmos 33:18)." (A Ciência do Bom Viver, p. 229)
"Lembra-te de que em tua vida, a religião não deve ser uma simples influência entre outras. Deve ser uma influência dominadora sobre todas as outras. Sê estritamente temperante. Resiste a toda a tentação. Não faças nenhuma concessão ao astuto inimigo. Não dês ouvido às sugestões que ele põe nos lábios de homens e mulheres. Tens uma vitória a alcançar. Tens nobreza de caráter a alcançar; mas isto não consegues enquanto estiveres deprimido, e desanimado pelo fracasso. Quebra os laços com que Satanás te tem preso. Não há necessidade de que sejas escravo seu. 'Vós serei Meus amigos', disse Cristo, 'se fizerdes o que Eu vos mando (João 15:14)." (Medicina e Salvação, p. 43)
"Não é de desprezar o sentimento de segurança; devemos dar graças a Deus por ele; quando, porém, vossos sentimentos se deprimem, não julgueis haver Deus mudado. Louvai-O da mesma maneira, porque confiais em Sua Palavra, e não em vossos sentimentos. Fizestes o concerto de andar pela fé, não de ser regidos pelos sentimentos. Estes variam com as circunstâncias." (Nossa Alta Vocação, p. 124)
"Quando a depressão baixa sobre a alma, isto não é evidência de que Deus tenha mudado. Ele é o mesmo 'ontem, e hoje, e eternamente' (Hebreus 13:8). Estareis seguros do favor de Deus quando sois sensíveis aos raios do Sol da justiça; mas se nuvens pairarem sobre vossa alma, não vos deveis sentir abandonados. Vossa fé tem de atravessar as sombras, vossos olhos devem ser simples e todo o corpo será pleno de luz. As riquezas das graças de Cristo têm de ser conservadas na mente. Entesourai as lições que Seu amor provê. Seja vossa fé qual a de Jó, para que possais declarar: 'Ainda que Ele me mate, nEle esperarei.' (Jó 13:15). Apegai-vos às promessas de vosso Pai celestial, e lembrai-vos de Seu antigo trato convosco e com os Seus servos; pois 'todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus' (Romanos 8:28)." (Review and Herald, 24 de janeiro de 1888)
O relacionamento com Deus e o envolvimento com Sua obra também são excelentes remédios para o deprimido. No relacionamento com Deus encontramos a esperança que afasta a desesperança da depressão, e a alegria que afasta a tristeza, assim como a segurança que afasta o medo. No serviço do Senhor, focamos em beneficiar os outros e, tirando o olhar de nós mesmos, podemos ter uma perspectiva mais positiva da vida, além do senso de utilidade que uma vida de serviço nos trás. O Deus Criador é um Deus de amor. Ele deseja ver todos bem e felizes, inclusive você. Ore agora e peça ajuda a Ele para que você consiga superar suas dificuldades e passe um feliz final de ano!

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Quantos leprosos você beijou hoje?


Não costumo levar a sério filmes sobre temas bíblicos. São apenas filmes, historinhas escritas por alguém para passar uma visão pessoal sobre verdades que estão acima de visões pessoais. Por isso, quando assisto a longas-metragens sobre a vida de Cristo ou coisas assim, sei que não verei verdades, mas ficção que não é para ser levada a sério. É apenas entretenimento. No entanto, sempre que assisto a um filme apócrifo sobre Cristo, procuro extrair algo de bom. 

Recentemente, vi na TV o filme Ressurreição, relato imaginativo de como teria sido a conversão de um tribuno romano que participou da crucificação do Senhor. É uma ficção legalzinha, com algumas boas mensagens e montes de cenas extrabíblicas ou mesmo antibíblicas. De tudo, uma cena em especial me chamou a atenção e tocou meu coração. 

Em determinado ponto da narrativa, “Jesus” está comendo com os apóstolos quando um leproso invade o vilarejo onde eles se encontram, a fim de tentar furtar um pouco de comida. Quando o veem, os moradores o expulsam a gritos, pauladas e pedradas. É quando, cheio de compaixão, “Jesus” pega um peixe e caminha até aquele homem. Ao chegar perto, ele se abaixa e estende o alimento ao homem, que o olha com olhar de confusão, por ver aquele gesto de amor e graça em meio a tanta rejeição. É quando “Jesus” põe a mão no ombro do leproso, o puxa para si, o beija e o abraça. Nesse ponto, eu enxerguei o Cristo da Bíblia no Cristo do filme. 

Jesus não necessariamente rejeita aqueles que os homens rejeitam. Os critérios de rejeição dEle são bem diferentes dos nossos. Costumamos rejeitar com base nas aparências, em nosso senso de justiça própria e em nossa arrogância moral – aquela crença louca de que somos melhores que os outros. Além disso, rejeitamos com base nos erros do passado ou na confusão do presente. Já Deus sabe que nosso passado foi feito para nos ensinar, mas ele não nos define, caso caminhemos em arrependimento e novidade de vida. Uma novidade que se renova todos os dias. 

Se você encontrasse um leproso, o que faria? Jogaria pedras e tascaria pauladas? Ou o abraçaria, beijaria e alimentaria? Você pode estar pensando que não é tão frequente assim encontrarmos leprosos pela rua, e isso é verdade. Mas garanto que você encontra leprosos de alma a cada minuto da vida. Os leprosos que hoje cruzam nosso caminho são os mentirosos, os arrogantes, os agressivos, os invejosos, os adúlteros, os corruptos, os egoístas, os maus pastores, os falsos crentes, os sonegadores, os estupradores, os lascivos, os parentes terríveis, os hipócritas, os… Enfim, o que não falta em nosso dia a dia são leprosos de alma. 

A pergunta é: como você lidará com eles? Com as pauladas que afastam ou com o abraço acolhedor que transforma? Com as pedradas verbais que ferem ou com o beijo que desnorteia? 

“Nunca ninguém me tocou antes”, fala, espantado, o leproso do filme diante de um Jesus que lhe sorri com compaixão pouco antes de curá-lo. Aquele homem, se fosse real, não teria sido sarado pelo poder divino que transformou sua carne, mas pelo gesto do homem que lhe estendeu um amor que ninguém antes havia estendido. 

O seu ódio pelos leprosos da vida não fará nada de bom a eles, nem a você. Mas o seu amor que enxerga o futuro e não o passado tem o potencial divino de transformar não só quem você vier a amar, mas a você também. Por quê? Pois, ao amar o leproso de alma, você fará o que Jesus faz. E, com isso, será moldado mais um pouco à natureza de Cristo. 

Faltam poucos segundos para você terminar de ler este texto. Assim que terminar, você voltará à sua rotina e encontrará pessoas detestáveis e repugnantes. Deixo, então, minha pergunta; como você se comportará com eles? O que lhes fará? O que lhes dirá? Peço a Deus que você não aja de acordo com seu nojo humano, mas, sim, de acordo com a compaixão e a misericórdia divinas. 

Paz a todos vocês que estão em Cristo,

Maurício Zágari (via Apenas)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Mais presépios, menos presepadas


O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila em 1223 por ninguém menos que Francisco de Assis. Naquele ano, em vez de celebrar a noite de Natal na igreja, como de hábito, Francisco resolveu celebrá-la na floresta, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro. Seu objetivo era explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses iletrados que não tinham acesso aos textos bíblicos que narravam o nascimento de Jesus. 

O costume acabou se espalhando por entre as principais catedrais, igrejas e mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de reis e nobres a partir do Renascimento. Somente no Século XVIII que o costume de montar o presépio se disseminou pelas casas comuns por toda Europa e, posteriormente pelo mundo. 

Cristãos em países de tradição protestante como os Estados Unidos não têm qualquer problema com esta tradição. Porém, no Brasil, o presépio tem encontrado muita resistência por parte dos evangélicos, principalmente os neopentecostais, entre os quais, muitos sequer celebram o Natal. Esta resistência se deve, sobretudo, à associação que se faz entre as imagens do presépio e os santos venerados no catolicismo.

Nem mesmo os católicos mais fervorosos encaram o presépio como um altar de devoção. Trata-se, tão somente, de uma lembrança da cena do nascimento de nosso Salvador. Pode ser usado para ajudar as crianças a imaginarem e compreenderem as condições em que Jesus veio ao mundo. 

Em vez de se preocuparem tanto com os presépios, os cristãos deveriam preocupar-se mais com as presepadas que têm sido feitas em cima da figura de Seu Mestre e Redentor. Em vez de vociferarem contra árvores de Natal, guirlandas, papai Noel e presépios, os pregadores fariam bem em denunciar o consumismo exacerbado, a gula que põe em risco nossa saúde, a avareza, o narcisismo, e, sobretudo, as chagas sociais que acometem, sobretudo, aos excluídos e marginalizados. 

Sugiro que neste Natal haja mais presépios e menos presepadas. Mais amor e menos exploração da fé. Mais solidariedade e menos auto-promoção. Mais companheirismo e menos corporativismo. Enfim, mais JESUS!


Nota: No vídeo abaixo, o pastor Leandro Quadros também fala a respeito dos presépios e idolatria.

Tricampeão mundial de levantamento de peso se torna adventista


Conquistar três vezes o título de Campeão Mundial de Levantamento de Supino não é fácil, garante Enio Amaral, que venceu a disputa três vezes na categoria acima de 125 quilos: em 2007, 2009 e 2016, além do vice em 2013. O atleta de 48 anos treina desde os 14 e já conseguiu levantar 302 quilos, seu recorde pessoal. “Eu era um rapaz muito magrinho e tinha vontade de ser forte. Comecei o treinamento em casa, com pesinhos de cimento, participei de campeonatos de halterofilismo, sendo campeão logo na estreia, e comecei a participar de campeonatos regionais, estaduais, brasileiro, até chegar no mundial”, conta.

Em 34 anos de dedicação, Enio sofreu contusões e enfrentou problemas como a diabetes, que o tirou das competições por cinco anos. “Para conseguir levantar uma grande quantidade de peso, eu preciso ingerir muito carboidrato, de onde vem a energia. E o carboidrato se transforma em glicose. Por isso o meu treinamento ficou bem complicado, tenho que estar cuidando sempre”, explica.

O atleta mora em Maringá, no norte do Paraná, onde tem em sua casa uma academia para manter o preparo e também treinar outras pessoas. Segundo ele, já formou ali seis campeões mundiais em diversas categorias. Quando tinha 4 anos, em 1972, Enio teve o primeiro contato com a Igreja Adventista do Sétimo Dia, por meio dos tios. “Ficamos anos afastados por minha família não ser adventista, apenas meus tios, mas ficou na minha cabeça a vontade de ser adventista”, recorda o atleta, que também teve influência da igreja ao estudar durante um ano numa escola adventista. Em 2014, um aluno da academia revelou ser adventista e o convidou para ir à igreja. O convite foi aceito de imediato. “Eu sentia saudade do ‘clima’ adventista. Era aquilo que eu queria para mim”, afirma.

Depois de estudos bíblico e frequência assídua aos cultos, Enio foi batizado no dia 3 de dezembro na Igreja Adventista de Guaiapó, em Maringá. Emocionado, reconhece: “Estou tendo a oportunidade de recomeçar tudo. Até agora eu exercitei o físico, o músculo, e estou precisando agora exercitar a minha fé”. Confira abaixo uma entrevista com Enio Amaral:



[Com informações de Notícias Adventistas]

Tire férias, mas não de Deus!


Ao chegar o verão, a rotina da vida muda. Alguns trabalham mais, passando a ter dois ou três empregos, para aproveitar o mercado aquecido e fazer sua provisão anual (ou conseguir um “extra” para quitar dívidas). Outros param de trabalhar por alguns dias ou semanas. E ainda outros fazem os dois. E, infelizmente, a mudança temporária de afazeres cotidianos também acontece no costume das disciplinas espirituais. A raiz da infidelidade vem da indevoção!

A comunhão com Deus não acontece num passe de mágica. Leitura bíblica, tempo de oração profunda, prática de louvor e testemunho pessoal são o pão de cada dia. No dia em que você não come, ou come mal, o organismo passa mal. Muitos dias sem comer, ou sem comer bem, trazem a fraqueza, a enfermidade, a falta de poder, a infidelidade, a apostasia. E isso não pode acontecer só porque você apertou a tecla “pause” para alguns outros usos diários. 

A narrativa bíblica está repleta de heróis da fé que caíram ao baixar a guarda (Abraão, Moisés, Sansão, Saul, etc.), inclusive e muitas vezes, após grandes experiências espirituais (Davi, Elias, Pedro, Judas, etc.). Alguns se reergueram, mas outros deixaram, para sempre, de ser heróis. E essa tentação ao fracasso continua a bater à porta dos crentes que, geralmente, colocam Jesus na gaveta justamente no sábado ou domingo à noite, após terem tido “um dia de adoração”.

Espero que, como eu, você também tenha a oportunidade de ter um repouso neste verão. Quanto ao seu trabalho, faça isso! Mas não quanto à sua fé. O mandamento de Jesus dado em Mateus 6:33 significa que a devoção pessoal é prioridade acima do recreio, do lazer, do prazer e do descanso. 

Ao fazer longa viagem, vá ouvindo áudios que lhe falem de Deus. Leve material evangelístico e vá distribuindo. Ao levantar-se (talvez não tão cedo, rsrsrsrs), faça seu culto pessoal. Se for trabalhar dobrado, faça como Lutero, que então orava em dobro. Na sua pesquisa para montar o roteiro, inclua as igrejas. Continue cuidando da sua saúde, pois afinal, dar recreação ao restante do corpo e não ao sistema digestivo seria uma aberração. No seu relaxamento, inclua músicas cristãs. Continue lendo a Bíblia diariamente e não perca os cultos. “Portanto, fiquem vigiando e orem sempre” (Lucas 21:36). O reavivamento e a reforma não têm pausa. O amor e o cuidado do Senhor por você não têm descanso (João 5:17; 1 Coríntios 13:8). Tire férias, mas não de Deus!

Pr. Valdeci Júnior (via Reavivamento e Reforma)

sábado, 10 de dezembro de 2016

Dia Internacional dos Direitos Humanos e a Igreja Adventista


O Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro, visa homenagear o empenho e dedicação de todos os cidadãos defensores dos direitos humanos e pôr um fim a todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade entre todos os cidadãos. A celebração da data foi escolhida para honrar o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Esta declaração foi assinada por 58 estados e teve como objetivo promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da Segunda Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas.

Declaração Oficial da Igreja Adventista sobre os Direitos Humanos
Em meados do século XIX, os Adventistas do Sétimo Dia defenderam, desde o seu inicio, os direitos humanos. Inspirados pelos valores bíblicos, os adventistas pioneiros estiveram envolvidos na luta contra a escravatura e a injustiça, e reivindicaram o direito de cada pessoa escolher uma crença de acordo com a sua consciência e de exercer e ensinar livremente a sua religião de forma não discriminatória, respeitando sempre a igualdade de direitos dos demais. Os Adventistas do Sétimo Dia acreditam que na religião o uso da força é contrário aos princípios de Deus. Os Adventistas do Sétimo Dia afirmam a dignidade do ser humano criado à imagem de Deus, promovendo a liberdade religiosa, a vida familiar, a educação, a saúde, a ajuda mútua e satisfazendo as prementes necessidades humanas.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 foi escrita e adotada por indivíduos que conheceram a destruição, o desespero e as dificuldades sem precedentes da Segunda Guerra Mundial. Esta experiência dolorosa concedeu-lhes a visão e o desejo de um mundo futuro de paz e liberdade. Ao brotar do melhor e mais nobre do coração humano, a Declaração Universal é um documento basilar que defende firmemente a dignidade, liberdade e igualdade humana, e a não discriminação de minorias. O artigo 18, que protege incondicionalmente a liberdade religiosa na crença e na prática, é de especial importância, pois a liberdade religiosa é o direito humano fundamental que sustém e suporta todos os direitos humanos.

Atualmente, a Declaração Universal dos Direitos do Homem é muitas vezes violada, especialmente o Artigo 18. A intolerância levanta frequentemente a sua cara feia, apesar dos progressos alcançados em muitos países. A Igreja Adventista do Sétimo Dia desafia as Nações Unidas, as autoridades governamentais, os líderes religiosos e os crentes e as organizações não governamentais a trabalharem consistentemente para a implementação desta Declaração. Os políticos, os líderes dos sindicatos, os professores, os empregadores, os representantes da comunicação social e todos os líderes de opinião deveriam apoiar fortemente os direitos humanos. Isso constituiria a resposta e a solução para a redução do crescente e violento extremismo religioso, a intolerância, os crimes passionais e a discriminação baseada na religião ou no secularismo anti-religioso. Deste modo, a Declaração Universal crescerá na sua importância prática e no seu esplendor, sem nunca correr o risco de se tornar num documento irrelevante.

Esta declaração foi votada em 17 de Novembro de 1998 pelo Conselho Administrativo da Conferência Geral e emitida pelo Gabinete de Relações Públicas da Conferência Geral.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Fallen - Depois de bruxos e vampiros, é a vez dos anjos caídos


Lucinda Price ou simplesmente “Luce” é uma adolescente desajustada que descobre um “fator místico” capaz de justificar sua existência. A história foi escrita para o público adolescente e, portanto, é carregada de romance e aventuras. A fórmula não tem mais nada de novo. Novos, mesmo, são os protagonistas “místicos” da história: desta vez são anjos. 

O filme Fallen foi lançado ontem e tem como base o best-seller homônimo de Lauren Kete. Na descrição do site da revista Veja, “Luce tem uma relação especial com Daniel Grigori, o clássico bonitão-solitário-enigmático, que, com a sua atitude hostil, esconde seu passado, quando era um anjo e se recusou a escolher um lado na luta entre Deus e o Demônio, em nome do amor por uma mortal (a Lucinda das vidas passadas). Descontente com a situação, Lúcifer jogou uma maldição sobre o casal, pela qual a garota iria morrer sempre que consumasse seu amor por Daniel, que viria a reencontrar pela eternidade, enquanto ele permaneceria vivo e jovem como um vampiro.”

Cam Briel é um anjo partidário de Lúcifer e tudo indica que a função dele era matar Luce, mas ele se apaixona pela moça e passa a lutar pelo amor dela. E assim está criado o triângulo amoroso: Daniel, o misterioso jovem, a mocinha mártir e Cam. O trio principal e os outros anjos caídos – daí o nome Fallen (caído, em português) –, frequentam o reformatório Sword & Cross para adolescentes problemáticos e reduto da juventude criminosa de Angel Groove, a cidade em que se passa a trama.

Em entrevista concedida anos atrás, Kete disse: “Eu não imaginava que histórias de anjos caídos pudessem se tornar tão populares, e tem sido realmente divertido e estranho ver quantos autores estão se debruçando sobre histórias de anjos neste momento. Eu creio num inconsciente criativo coletivo e faz sentido que as narrativas de anjos estejam no centro desse inconsciente coletivo, agora.”

Não há nada de divertido e estranho em brincar com demônios. Discordo de Kete quando menciona o tal “inconsciente criativo”. Acredito que existe por trás dessas histórias um ser bem consciente do que está fazendo ao inspirar escritores cuja temática tem que ver com bruxaria, vampirismo, reencarnação e demônios, sim, porque, se é que as pessoas não sabem, anjos caídos são demônios. Creio em uma clara orquestração cultural diabólica que vem encantando fortemente as gerações nos últimos dez, vinte anos. O que começou com o inocente bruxinho Harry Potter, avançou pelos românticos e belos vampiros e culminou com anjos caídos. Multidões de crianças e adolescentes cresceram lendo livros com essas temáticas. E foram brindadas com a transposição para o cinema de suas histórias favoritas, o que garantiu, também, que mais pessoas fossem “encantadas”, algumas das quais nunca haviam pego esses livros na mão. Numa retroalimentação, os livros alimentaram o cinema que, por sua vez, ajudou a promover maior venda dos livros.

O ápice dessa orquestração satânica chega agora às telas. Fallen tem tudo o que o diabo gosta: relativização do mal; identificação dos leitores/telespectadores com os demônios e sua causa (retomar seu lugar “injustamente” perdido no Céu); reencarnação e vidas passadas; fluxo temporal eterno, sem fim ou desfecho (volta de Jesus e destruição do mal); afastamento dos conceitos bíblicos relacionados com anjos, Deus, grande conflito, etc., substituídos por uma versão mítica, maquiada, distorcida e diabólica. Sem contar a falsa ideia de que anjos e pessoas pudessem permanecer neutros na luta entre o bem e o mal.

Você consegue imaginar a dificuldade em falar da Bíblia para uma geração que foi preparada para ouvir de tudo, menos a verdade? Esse é o desafio dos cristãos nos dias de hoje, e eles têm que encará-lo de frente, por amor aos que vivem e perecem na ilusão da mentira – ilusão tão grande e encantadora que faz com que mesmo jovens cristãos, depois de ler um texto como este, digam: “Nada a ver. É apenas um tipo de diversão sem maiores consequências.” 

Somente com o poder do Espírito Santo e com muito trabalho evangelístico contextualizado e focado esse encanto poderá ser quebrado.

Michelson Borges (via Criacionismo)