quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Os filhos de Deus, as filhas dos homens e os gigantes (Gn 6:4)

A expressão “filhas dos homens”, em Gênesis 6:2 e 4, é o feminino de “filhos dos homens”, termo que aparece ao longo do Antigo Testamento sempre em referência a seres humanos, sejam eles ímpios ou justos (Gn 11:5; Sl 21:10; 36:7; 90:3; 107:8, 21, 31; 145:12; Pv 8:4; Ec 3:10, 21). No entanto, essas “filhas dos homens” deveriam ser descrentes em Deus, descendentes de Caim (Comentário Bíblico Adventista, v. 1, p. 237, 238), visto que o casamento delas com os “filhos de Deus” é relatado como algo negativo, que contribuiu para a corrupção dos seres humanos e seu consequente aniquilamento pelas águas do dilúvio.

Mas o que dizer da expressão “filhos de Deus”, em Gênesis 6:2 e 4? Antigos comentaristas judeus, além dos chamados pais da igreja e muitos expositores modernos, interpretam esses “filhos” como sendo anjos, comparando-os com os “filhos de Deus”, mencionados em Jó 1:6, 2:1 e 38:7. Esse ponto de vista deve ser rejeitado porque a punição que logo sobreviria era pelos pecados dos seres humanos (ver v. 3) e não dos anjos. Além disso, segundo Mateus 22:30, anjos não se casam (Comentário Bíblico Adventista, v. 1, p. 237, 238).

Assim, uma vez que os “filhos de Deus” se casaram, então essa expressão deve excluir os anjos, mas deve se referir aos homens da linhagem de Sete (Gn 4:25), sendo que, com o nascimento de seu filho Enos, “se começou a invocar o nome do Senhor” (4:26). É interessante ver como Deus considera os que lhe obedecem como seus filhos: “Filhos sois do Senhor, vosso Deus” (Dt 14:1), “Trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da Terra” (Is 43:6), “Não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus?” (Ml 2:10).

Esses descendentes de Sete, que “invocavam o nome do Senhor”, devem ser vistos como os “filhos de Deus”, que acabaram se casando com as “filhas dos homens”, descendentes de Caim, e os seres humanos se tornaram tão corrompidos e violentos que Deus teve que destruí-los no dilúvio.

Quanto aos gigantes (nefilim) que havia na Terra (Gn 6:4), deve-se pensar primeiramente nos gigantes físicos, pessoas de alta estatura, mas também em gigantes intelectuais, como eram as pessoas antediluvianas. Lamentavelmente não foram gigantes espirituais. Como não usaram para o bem seus dotes físicos e mentais, acabaram se tornando gigantes na maldade (6:5), sendo afinal destruídos pelo dilúvio.

As lições que ficam do relato do casamento dos “filhos de Deus” com as “filhas dos homens” são: (1) que o “jugo desigual” é sempre danoso para o casamento e para os filhos que dele resultarem; por isso, ele é condenado pela Bíblia (2Co 6:14, 15); e (2) que a beleza física não é o fator mais importante na escolha do cônjuge. Os “filhos de Deus” viram “que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si [...] as que, entre todas, mais lhes agradaram” (Gn 6:2). Eles não levaram em conta o caráter dessas “filhas dos homens”. E o resultado foi a apostasia deles e de sua descendência.

Essas lições precisam ser aprendidas por todos, especialmente por aqueles que pretendem se casar. A história dos casamentos dos antediluvianos está na Bíblia como um alerta sobre a importância da fé e da piedade como características essenciais nos relacionamentos conjugais.

Ozeas C. Moura (via Revista Adventista

Ilustração: Norandino and Lucina Discovered by the Ogre do pintor Giovanni Lanfranco

O prof. Leandro Quadros também comenta sobre esse assunto:

Sofrer se preciso for; desistir nunca!

Atribui-se ao Barão de Itararé este pensamento: 
“Nunca desista de seu sonho. Se ele acabar numa padaria, procure noutra.”
Apesar de singelo e engraçado, esse pensamento nos ensina importante lição: o êxito nem sempre é alcançado por um só meio. Existem outras possibilidades.

Há sonhos que não se concretizam, porque os colocamos em lugares aos quais não temos acesso. Nesse caso, a escada da nossa capacidade é curta. Por outro lado, sonhamos com metas possíveis, mas às vezes não as alcançamos por falta de perseverança.

Como cristãos, precisamos evitar atitudes negativas: ou seja, alimentar sonhos fantasiosos e desistir de sonhos cuja realização esteja ao nosso alcance. 

Há sonhos humanos – bons e ruins – e sonhos divinos, sempre adequados às nossas necessidades físicas, mentais e espirituais. Os sonhos de Deus para cada um de nós são elevados e sublimes, mas não fantasiosos. Por quê? Porque Aquele que os concebeu providenciou a escada que nos permite atingir a meta de cada um deles. 

Por vezes, Satanás quer nos dar a impressão de que a escada é curta demais. Noutras ocasiões, ele agiganta os obstáculos diante de nossos olhos. Por exemplo: 

1. Fraquezas humanas. A escada das possibilidades humanas não pode transpor o enorme abismo que há entre nós e o ideal cristão. Certa vez, Paulo confessou:
“Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7:18, 19). 
Felizmente, o apóstolo deixou de olhar para a escada humana e se valeu da escada divina: 
“Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13). 
O fato de Paulo ter dependido inteiramente de Deus fez com que ele não desistisse. Perto do ocaso da vida, afirmou: 
“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a Sua vinda” (2Tm 4:7, 8). 
2. Provações. Neste mundo sofremos muitas perdas, algumas das quais nos causam desânimo e tristeza. Problemas de saúde, limitações físicas, perda de amigos e parentes, dificuldades financeiras – tudo isso pode nos levar a pensar que não vale a pena prosseguir. E o diabo sabe que, nesses momentos de angústia, nos tornamos vulneráveis. Por isso, ele procura potencializar suas tentações.

Jó enfrentou os efeitos dessa potencialização, mas não desistiu de confiar no Altíssimo. A certa altura de sua amarga experiência, subiu cada degrau da escada da fé e afirmou: 
“Eu sei que o meu Redentor vive e por fim Se levantará sobre a Terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-Lo-ei por mim mesmo, os meus olhos O verão, e não outros” (Jó 19:25-27). 
3. Demora. Doença prolongada, filho que não volta para a igreja e casamento que não se consolida são exemplos de situações que suscitam a clássica pergunta: “Quando isso vai acabar?” Por falta de uma resposta rápida, muitas pessoas sucumbem, se esquecendo de que a Palavra de Deus é a única fonte de conforto nesses momentos de ansiedade. Por exemplo: 
“Eis que temos por felizes os que perseveram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo” (Tg 5:11).
“Para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8:18). 
Ellen G. White nos dá oportuno conselho: 
“Há uma elevada norma que devemos atingir, caso queiramos ser filhos de Deus, nobres, puros, santos e incontaminados. É necessário um processo de poda, se queremos alcançar essa norma. Como seria efetuada essa poda, se não houvesse dificuldades a enfrentar, obstáculos a transpor, coisa alguma a exigir paciência e capacidade de resistir?” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 113).
“Ficamos facilmente desanimados e clamamos ansiosamente para que seja removida de nós a provação, quando o que devemos fazer é pedir paciência para resistir e graça para vencer” (Ibid., v. 1, p. 108). 
Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), grande desbravador e pacificador, costumava dizer: “Morrer se preciso for, matar nunca!” Que nosso lema seja: “Sofrer se preciso for; desistir nunca!”

Rubens Lessa (via Revista Adventista)

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

No céu, reconheceremos nossos familiares?

Ellen G. White apresenta belíssimas descrições do Céu e da Nova Terra, e ao verificarmos suas muitas páginas dedicadas à vida futura dos redimidos, podem separar-se muitas ideias notáveis sobre a vida familiar no Céu:
"Promete-se um reencontro entre pais, filhos e amigos. Veremos novamente os nossos filhos. Encontrar-nos-emos com eles e os reconheceremos nos átrios celestiais." (Carta 196, 1899 / Conducción del Niño, p. 536) 
"Crianças são levadas pelos santos anjos aos braços de suas mães. Amigos há muito separados pela morte, reúnem-se, para nunca mais se separarem, e com cânticos de alegria ascendem juntamente para a cidade de Deus." (O Grande Conflito, p. 645)
"Ali os redimidos conhecerão como são conhecidos. O amor e simpatias que o próprio Deus plantou na alma, encontrarão ali o mais verdadeiro e suave exercício. A comunhão pura com os seres santos, a vida social harmoniosa com os bem-aventurados anjos e com os fiéis de todos os tempos, que lavaram suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro, os sagrados laços que reúnem 'toda a família nos Céus e na Terra' – tudo isso concorre para constituir a felicidade dos remidos." (Lar Sem Sombras, p. 217)
Ellen G. White escreveu a alguém que perdera sua única filha: 
"Sua fé pode ver os amados e os que partiram, reunidos, entre os remidos da Terra. Se você for fiel, dentro em pouco estará caminhando com eles pelas ruas da Nova Jerusalém, cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro, na fronte a coroa adornada de jóias." (Carta 71, 1878 / Nos Lugares Celestiais, p. 272)
Ao Jesus voltar (João 14:1-3; Apocalipse 22:20), seremos transformados e estaremos com Ele “em nosso próprio corpo”. Isto pode ser aprendido de Lucas 24:36 a 43. Depois de ressuscitado, Jesus apareceu entre os discípulos. E, ao verem-no ficaram surpresos e “acharam estar vendo um espírito” (verso 37). Mas Jesus disse: “Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas ao vosso coração? Vede minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo: apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (versos 38 e 39).

Ao dizer isto, o Senhor lhes mostrou as mãos e os pés, para eles verem que o Salvador era de carne e ossos (verso 40). E, por não acreditarem ainda, pediu algo que comer. Os discípulos lhe apresentaram um pedaço de peixe e um favo de mel e Ele comeu na presença deles! (versos 41 a 43).

Sendo Cristo o “primogênito dos mortos” (Apocalipse 1:5), ou seja, o primeiro em importância, a ressurreição dEle serve de modelo para a ressurreição de todos os justos. Assim como Cristo subiu para o Céu com um corpo glorificado, também teremos um corpo glorificado (Filipenses 3:20, 21) para que possamos ter uma vida normal no paraíso, onde poderemos tocar as pessoas que amamos e até nos alimentarmos. Em Mateus 26:29 Cristo diz aos discípulos que “não beberia mais do fruto da videira até aquele dia em que iria beber novamente com eles no reino de Deus”. Vemos claramente que no céu seremos pessoas “reais”, e não “espíritos desencarnados”. Teremos corpos transformados à imagem do corpo glorioso de Jesus (Filipenses 3:20 e 21; 1 Coríntios 15:51 a 53).

Você já pensou o quanto seria ruim se, ao ir para lá, você abraçasse um ente querido e seus braços “cruzassem” o “espírito” da pessoa que tanto gosta? A vida seria muito triste! Demos graças a Jesus por Seus planos para nós serem muito melhores do que aqueles apresentados pelo espiritualismo. Vejamos outro verso: “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus” (Mateus 8:11).

Se iremos conhecer no Céu Abraão, Isaque e Jacó, é mais do que óbvio que reconheceremos nossos queridos! Esses fatos (tomar suco de uva e sentar-se à mesa com Abraão, Isaque e Jacó) ensinam que no Céu iremos nos alimentar – evidência clara de que seremos seres reais e não “espíritos”. Além disso, a Bíblia diz que comeremos da árvore da vida (Apocalipse 22:2).

Outro fato que nos leva a concluir que no Céu seremos conhecidos é o de que Jesus, após a ressurreição dEle, foi conhecido. Nós seremos transformados por Deus (nosso corpo mortal se revestirá da imortalidade – veja 1 Coríntios 15:51-53), mas, nossa individualidade e personalidade serão preservadas. Para Deus não haveria graça alguma se nós não fôssemos nós mesmos. Ele nos ama do modo como somos.

Apesar de nossa individualidade ser preservada, nosso caráter será transformado em um caráter puro. Mas isso não fará com que esqueçamos quem somos e quem são nossos familiares queridos. Não sofreremos nenhuma espécie de “lavagem cerebral”. Logo chegará o dia em que os mortos serão ressuscitados (João 5:28-29) e arrebatados para o céu (1 Coríntios 15:51-53; 1 Tessalonicenses 4:13-18), onde poderemos viver de uma forma tão maravilhosa como jamais sonhamos.

Portanto, não perca essa chance. Aceite a Jesus como seu salvador pessoal, creia na morte e ressurreição dEle e entregue o seu coração a Deus: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Apocalipse 3:20). Fazendo isso você estará se preparando para a eternidade.
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
(Com informações de biblia.com.br e Centro White)

Vamos falar sobre... depressão de final de ano

Por que isso acontece?
As festividades de fim de ano geralmente representam uma época de diversão e celebração, mas para muitas pessoas isso nem sempre acontece. Enquanto a depressão clínica pode acontecer em qualquer momento do ano, o estresse, a ansiedade e o estado depressivo atinge inúmeras pessoas nos meses de novembro e dezembro (e até janeiro), provocando uma sensação de solidão e vazio.

Porque nos sentimos deprimidos entre o Natal e o Ano Novo?
O professor e psicólogo da Universidade de Toronto Adam K. Anderson acredita que parte do problema é o bombardeio midiático durante o período de festas, destacando imagens e situações felizes e satisfeitas de forma exagerada –para não dizer forçada. “As pessoas podem começar a questionar a qualidade de seus próprios relacionamentos”, menciona o professor.

A exibição constante de momentos felizes dos outros pode servir como um lembrete doloroso da felicidade e de amor que está faltando em nossas próprias vidas. Por esta razão, o mês de dezembro pode ser uma época particularmente difícil do ano para aqueles que lidam com conflitos familiares, perda, rompimento, divórcio, solidão e problemas de saúde mental.

Razões pontuais para a ocorrência da depressão de final de ano
Muito além da levianidade das comemorações e eventos em família estilo “comercial de margarina” que presenciamos tanto na mídia quanto nas redes sociais, outros fatores podem desencadear a depressão de forma mais assertiva, devendo ser identificada para controlarmos a reação emocional negativa.

Isolamento social
O isolamento social é um dos maiores preditores da depressão, especialmente durante as festas de final de ano. Pessoas que estão sozinhas ou que têm sentimentos de desconexão muitas vezes evitam interações sociais nesta época. Infelizmente, tal afastamento muitas vezes agrava os sentimentos de solidão e os sintomas de depressão. Esses indivíduos podem ver outras pessoas passando o tempo com a família ou divertindo-se com amigos –principalmente nos dias de hoje, com a exposição excessiva da vida alheia– e se perguntam: “Por que não pode ser eu?” ou “Por que todo mundo é mais feliz do que eu?”. Neste caso, a melhor solução é procurar interagir com outras pessoas, por mais difícil que isso possa parecer. É preciso encarar a solidão assim como encaramos a sede: procuramos inverter o quadro com uma atitude contrária à situação.

Luto durante as festas de fim de ano
Para muitas pessoas, a época de festas de fim de ano são uma lembrança dolorosa do que um dia já foi. Isto é especialmente verdade para as pessoas que tenham sofrido uma perda significativa, como a morte de um cônjuge ou o término de um relacionamento. Para estes indivíduos, é importante gerenciar as expectativas, dizem os psicólogos. Ao imaginar como este período irá se desdobrar após uma perda, é preciso incluir todos os altos e baixos em suas expectativas. É recomendável participar de momentos reconfortantes como procurar distrações, caminhar ao ar livre, praticar algum hobbie e se alimentar corretamente. Lembre-se que o luto não é motivo de vergonha!

Como lidar com a depressão durante as festividades
Para aqueles que sofreram alguma perda e sentem um enorme vazio nesta época do ano, é importante realizar algumas ações que aliviam a depressão, como:

- Iniciar uma nova tradição. Planejar uma viagem em família ao invés de passar o feriado em casa.
- Não se sinta obrigado a nada. Caso se sinta mal em algum evento ou situação, você tem todo o direito de ir embora.
- Voluntariado. Organize uma ação para distribuir presentes à crianças carentes ou alimentos para ceia em comunidades pobres.
- Entrar em contato com a natureza. Uma caminhada no parque ou na praia ajuda muitas pessoas a se sentirem melhor.

Buscando ajuda profissional de um psicólogo
Se apesar dos esforços você se encontra deprimido, ansioso ou com sintomas físicos como dificuldades para dormir, irritabilidade e aperto no peito, é preciso procurar ajuda profissional para reverter o quadro de depressão. Procure ajuda profissional se você precisar dele. O auxílio de um psicólogo pode ser muito valioso para que seja possível superar de vez essa sensação tão angustiante que custa a passar.

Não deixe que as festas de fim de ano sejam desagradáveis e traumáticas. Ao invés disso, procure prevenir a depressão ao reconhecer os gatilhos que disparam a tristeza nessa época do ano e contorne a situação de forma planejada e sistemática. A sua saúde mental e espiritual agradecem!

Thaiana Brotto (via Psicólogo e Terapia)

Nota: O relacionamento com Deus e o envolvimento com Sua obra também são excelentes remédios para o deprimido. No relacionamento com Deus encontramos a esperança que afasta a desesperança da depressão, e a alegria que afasta a tristeza, assim como a segurança que afasta o medo. No serviço do Senhor, focamos em beneficiar os outros e, tirando o olhar de nós mesmos, podemos ter uma perspectiva mais positiva da vida, além do senso de utilidade que uma vida de serviço nos trás. O Deus Criador é um Deus de amor. Ele deseja ver todos bem e felizes, inclusive você. Ore agora e peça ajuda a Ele para que você consiga superar suas dificuldades e passe um feliz final de ano!
"Não ceda à depressão, mas deixe que a confortadora influência do Espírito Santo seja bem-vinda em seu coração, para lhe dar conforto e paz. Se quiser obter preciosas vitórias, encare a luz que procede do Sol da justiça. Fale em esperança e fé, e ações de graças a Deus. Seja animada, esperançosa em Cristo. Aprenda a louvá- Lo. Esse é o grande remédio para as doenças da mente e do corpo." (Ellen G. White - Carta 322 - 1906)
"Por ser o amor de Deus tão grande e inalterável, os doentes devem ser estimulados a confiar nEle e ficar animosos. Estar ansioso quanto a si mesmo tende a causar fraqueza e doença. Se eles se erguerem acima da depressão e da tristeza, será melhor sua perspectiva de restabelecimento; pois 'os olhos do Senhor estão sobre os que esperam na Sua misericórdia' (Salmos 33:18)." (A Ciência do Bom Viver, p. 229)

terça-feira, 28 de novembro de 2017

6 conselhos de Ellen White para alcançar o sucesso na vida

Ellen White deixou orientações úteis para alcançarmos o êxito. Compartilhamos aqui algumas delas:

1. Necessidade de uma meta, um objetivo
“A necessidade de uma meta aparece como inevitável. Uma vida sem objetivo é uma vida morta.” (Conselhos sobre Saúde, p. 51)

“O êxito em qualquer coisa que empreendamos exige um objetivo definido. Aquele que desejar alcançar o verdadeiro êxito na vida deve conservar firmemente em vista o alvo digno de seus esforços.” (Educação, p. 262)

"Onde não há um objetivo, há uma tendência a indolência; mas onde há uma meta suficientemente importante em vista, todas as faculdades mentais se colocam em atividade. Para obter êxito na vida, os pensamentos devem fixar-se firmemente no objetivo da vida e não se deve deixá-los vagar, nem ocuparem-se de assuntos sem importância ou saciarem-se de ociosas reflexões, os quais são os frutos de evitar as responsabilidades." (Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 382)

2. Aprender com as supostas derrotas
"Os propósitos divinos nem sempre são aceitos. A verdade de Deus nunca teve êxito no mundo. O coração natural é sempre contrário a verdade." (Testemunhos para a Igreja, vol. 2, p. 436)

“Algumas vezes, Deus disciplina Seus obreiros levando-os a desapontamentos e aparente fracasso. É Seu propósito que aprendam a dominar as dificuldades. Ele procura inspirá-los com a determinação de fazer com que todo fracasso aparente resulte em sucesso.” (E Recebereis Poder, p. 272)

“Frequentemente os homens oram e lamentam por causa das perplexidades e obstáculos que os confrontam. Mas é propósito de Deus que enfrentem perplexidades e obstáculos, e se mantiverem firme até o fim o princípio de sua confiança, determinados a levar avante a obra do Senhor, Ele lhes tornará o caminho claro. Terão êxito ao lutarem com perseverança contra dificuldades aparentemente insuperáveis e com o êxito virá a maior alegria.” (Olhando para o Alto, p. 110)

3. Uma atitude positiva
“Na luta por alcançar a norma mais elevada, o êxito ou o fracasso dependem muito do seu caráter e da forma como seus pensamentos são canalizados. Se forem bem direcionados, como Deus deseja a cada dia, se abrirão espaço para os temas que vão ajudar a aumentar nossa devoção. Se os pensamentos são corretos, então, como resultado, as palavras também serão corretas; as ações serão de tal natureza que produzirão alegria, consolo e descanso.” (Cada Dia com Deus, p. 66)

4. Esforço e perseverança
“O verdadeiro sucesso em cada setor de trabalho não é o resultado do acaso, ou acidente ou destino. É a operação da providência de Deus, a recompensa da fé e a prudência, da virtude e perseverança. Superiores qualidades mentais e elevado caráter moral não se adquirem por casualidade. Deus dá oportunidades; o êxito depende do uso que delas se fizer.” (Profetas e Reis, p. 486)

“Quando Deus abre o caminho para a realização de certa obra e dá garantias de sucesso, o instrumento escolhido deve fazer tudo que estiver em seu poder para alcançar os resultados prometidos. O sucesso será proporcional ao entusiasmo e perseverança com que o trabalho é levado a cabo.” (Profetas e Reis, p. 263)

5. Confiança e fidelidade
“Ninguém que seja fervoroso e perseverante deixará de alcançar sucesso. Não é dos ligeiros a carreira, nem dos valentes a peleja. O mais fraco dos santos, bem como o mais forte, podem alcançar a coroa de glória imortal. Podem vencer todos os que, pelo poder da divina graça, conduzem a vida em conformidade com a vontade de Cristo. Cada ato acrescenta seu peso na balança que determina a vitória ou fracasso na vida. E a recompensa dada aos que triunfam será proporcional à energia e fervor com que lutaram.” (Atos dos Apóstolos, pp. 313 e 314)

“Mas se nos entregarmos completamente a Deus, e seguirmos Sua direção em nosso trabalho, Ele mesmo Se responsabilizará pelo cumprimento. Não quer que nos entreguemos a conjeturas sobre o êxito de nossos esforços honestos. Nem uma vez devemos pensar em fracasso. Devemos cooperar com Aquele que não conhece fracasso. Não devemos falar de nossa fraqueza e inaptidão. Com isso manifestamos desconfiança para com Deus, e negamos Sua palavra. Ao murmurarmos por causa de nossas cargas, ou recusarmos assumir as responsabilidades de que nos encarregou, estamos dizendo virtualmente que Ele é um Senhor severo e que requer o que não nos deu força para executar.” (Parábolas de Jesus, p. 363)

6. Sociedade com o Céu
“O segredo do êxito está na união do poder divino com o esforço humano... Quando o povo de Deus for inteiramente consagrado a Ele, o Senhor os usará para levar avante Sua obra na Terra. Mas devemos lembrar-nos de que, seja qual for o êxito que venhamos a ter, a glória e a honra pertencem a Deus; pois toda faculdade e todo poder são uma dádiva de Sua parte. Ele dará êxito aos mais débeis esforços, aos métodos menos promissores, quando designados por determinação divina e empreendidos com confiança e humildade.” (E Recebereis Poder, p. 260)

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Miss Universo e a beleza da mulher segundo o coração de Deus

A sul-africana Demi-Leigh Nel-Peters, 22 anos, desbancou 91 concorrentes e foi coroada como Miss Universo, na madrugada desta segunda-feira (27), em uma cerimônia em Las Vegas, nos Estados Unidos. A Miss Brasil, Monalysa Alcântara, ficou entre as 10 semifinalistas da competição.

As competidoras mostraram beleza e passaram por provas de segurança, inteligência e porte. Com o título, elas se tornam ícones de beleza e também porta-vozes de causas sociais que buscam mudar o mundo. Mas Deus, em Sua Palavra, fala sobre a aparência e beleza que agradam a Ele. Segue abaixo algumas dicas de embelezamento segundo o coração de Deus:

LIMPEZA INTERIOR – Do coração procedem as fontes da vida (Pv 4:20-27). Dele é necessário retirar todas as manchas, cicatrizes de amargura, frustrações, toda a sujeira que esteja poluindo a alma. Jesus adverte que o mal vem de dentro (Mc 7.14-23) e Jeremias fala dos enganos do coração (Jr 17:9), por isso faz-se necessário permitir um trabalho profundo do Espírito Santo para a remoção de tudo que possa comprometer a beleza do caráter do cristão. O Salmo 139:23-24 nos conduz à confissão e quebrantamento pela ação do Espírito.

ELIXIR DE REJUVENESCIMENTO – A mente exerce um grande poder sobre nós. Somos, realmente, aquilo que pensamos – belas ou feias, novas ou velhas. Paulo fala em transformação pela renovação da mente (Rm 12:2). Faz mais efeito que as operações plásticas que concertam ou pioram apenas o que é exterior. Encher a mente de pensamentos positivos (Fp 4:8) e preenchê-la com a Palavra de Deus (Cl 3:15). Aí se encontra o verdadeiro segredo da força da juventude.

ÓLEO PARA A CABEÇA – O óleo que nos leva a amar as pessoas, aceitá-las como são. Óleo que lubrifica os relacionamentos, fluindo como ingredientes para uma convivência saudável. Também o óleo da unção do Espírito que ungindo a cabeça, faz transbordar o coração (Sl 23:5).

BATOM PARA OS LÁBIOS – É o louvor. Salmo 34:1 nos recomenda a usá-lo constantemente. Evitemos palavras ferinas, negativas ou hábitos da murmuração. Enfeitar os lábios com palavras de louvor, de conforto, que levante os abatidos e glorifiquem ao nosso Rei (Sl 19:14).

MAQUIAGEM – Não há processo mais eficaz para embelezar a face do que a alegria. “O coração alegre aformoseia o rosto…” (Pv 15:13).

BRILHO – O tempo que passamos com Deus dá brilho a vida. Que o diga Moisés (Ex 34:29). “Para ser bela pára um minuto diante do espelho, cinco minutos diante da sua alma e quinze minutos diante de Deus” (Michel Quoist).

CREME PARA AS MÃOS – (Ec 9:10 e Pv 31:20) Mãos adornadas com o serviço ao próximo. Mãos que trabalham, mãos que constroem, mãos que ajudam, mãos que sustentam os debilitados.

CALÇADOS PARA OS PÉS – (Pv 4:26-27) – Pés que andam por caminhos direitos (Is 52:7). Pés formosos que levam boas notícias, as boas novas da salvação.

TRAJE – A alta costura do Atelier do Senhor (1Pe 3:3-4) apresenta o traje do espírito manso e suave. E é a única fórmula bíblica para conquistar o esposo para Cristo.

PERFUME – Mais precioso que o “Chanel 5 “, pois é da “grife” do Senhor – (2Co 2:14-15) – O perfume de Cristo. É um pouco diferente das famosas essências francesas cujos frascos precisam ser bem lacrados para não exalar o aroma; neste, o “vaso de alabastro” (a nossa casca grossa) tem que ser quebrado para perfumar o ambiente.

ETIQUETA SOCIAL – Aulas de etiqueta social não podem faltar ao tratamento de beleza, pois completam o trabalho realizado. Define-se apenas numa palavra: AMOR. Sem ele nada tem valor. E com ele é possível nos apresentarmos com nobreza em qualquer ambiente. ”O amor comporta-se bem e não busca vantagens próprias” (1Co 13:5). 
"A beleza natural consiste da simetria ou da harmoniosa proporção das partes, de uma para com outra; mas a beleza espiritual consiste na harmonia ou semelhança de nossa alma com Jesus. Isso tornará seu possuidor mais precioso que o ouro fino, mesmo o ouro de Ofir. A graça de Cristo é, de fato, adorno de incalculável preço. Eleva e enobrece seu possuidor, reflete raios de glória sobre outros, atraindo-os também para a fonte de luz e bênçãos." (Ellen G. White - Orientação da Criança, p. 423)

Cristãos em busca do êxtase?

Êxtase de Santa Teresa (1647-1652): detalhe da escultura de Gian Lorenzo Bernini representando a experiência mística de Santa Teresa de Ávila
Num belo dia, Aristóteles resolveu inventar que o homem é dividido em três: corpo, alma e espírito (ou mente). A ideia se tornou popular, acabou ganhando os séculos, alcançou guarida na teologia católica e grassa absoluta ainda hoje. Corolário dessa ideia é a de que o mundo do corpo é baixo e ruim, ao passo que o mundo superior é o da mente e do espírito, o mundo das ideias e do êxtase.

Êxtase vem do grego ékstasis, que significa estar separado de si. Pessoas espiritualizadas de nossos dias fazem da corrida atrás dele o grande sentido de suas vidas. Experiências místicas, transes sobrenaturais, sensações de arrebatamento em que o corpo, aquela coisa baixa e vil, fica lá longe, e o espírito se desdobra para viver o gozo da plenitude espiritual.

Infelizmente, muitos cristãos pregam a necessidade de se experimentar algo assim, também. Infelizmente porque a Bíblia jamais afirma que somos seres divididos em corpo, alma e mente, como se nosso verdadeiro eu estivesse aprisionado numa casca imperfeita e Deus só Se comunicasse plenamente ao nos libertar dessa casca, e não descreve nenhuma experiência mística como essa.

Ao contrário, a Bíblia afirma que somos seres unos. Diz que nosso corpo, somado a fôlego de vida, forma um ser vivente (Gênesis 2:7), o que equivale dizer que corpo e fôlego de vida separados um do outro não são nada.

A experiência mística que Jesus prega é mais sutil. Acontece quando estamos dentro de nós mesmos, muitas vezes sentindo uma dorzinha nas pernas, uma coceira em algum canto ou frio na ponta do nariz. Passa pela razão, ao invés de subvertê-la, e o arrebatamento que provoca não torna a criatura uma espécie de bêbado ou catatônico, mas alguém que, com espírito e com entendimento, alça louvores a Deus.

Quem vive numa cidade grande, como eu, está sujeito o dia todo a estímulos cujo intuito é não nos permitir olhar para dentro de nós mesmos, parar para pensar. São luzes, cheiros, sons e imagens que vendem experiências, baratos, êxtases. É a cerveja que resolve nossos problemas de desajustamento social, é a roupa ou a bolsa que impõe respeito, é a promessa de ver estrelas comendo um chocolate ou da realização plena num ato sexual libertário.

Cristo propõe um tipo de desafio diferente. Convida a fazermos uma auto-análise honesta e iluminada pela Sua lei. Sugere que passemos tempo com Ele em oração e refletindo em Sua palavra. Pede que depositemos nEle nossos sentimentos e aspirações, e que esperemos. Esse negócio de esperar não tem muito que ver com êxtases, não é mesmo? É mais parecido com o sacrifício de começar um programa de exercícios físicos: as banhas acumuladas só vão desaparecer depois de um bom período de luta, lentamente, depois que cada exercício for repetido incontáveis vezes com o mesmo zelo, com persistência, e a nova forma alcançada vai demandar prática constante para ser mantida.

Esse é o tipo de arrebatamento que devemos buscar.

Marco Aurélio Brasil (via Nova Semente)

Nota: O título do post faz referência ao livro Cristãos em Busca do Êxtase (CPB) de Vanderlei Dorneles, que discute o fenômeno religioso contemporâneo marcado por intensa busca pela espiritualidade. 
"Satanás leva o povo a pensar que, por terem sentido um êxtase de sentimento, estão convertidos. Sua vida, porém, não experimenta mudança. Seus atos são os mesmos de antes. Sua vida não mostra bons frutos. Eles oram freqüente e longamente, e constantemente se referem aos sentimentos que tiveram em tal ou qual ocasião. Mas não vivem a nova vida. Estão enganados. Sua vivência não vai além dos sentimentos. Constroem sobre areia, e ao virem ventos adversos, sua casa é arrebatada." (Ellen G. White - Youth"s Instructor, 26 de setembro de 1901)

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Vamos falar sobre... o Grande Conflito

É de suma importância entender que o grande conflito entre Cristo e Satanás, não é uma vaga história fictícia ou uma bela utopia montada para conter a promiscuidade ou a violência. O grande conflito é real, e ao longo dos anos têm extraído dos seres humanos suas mais íntimas decisões no que tange a redenção eterna ou perdição eterna.
“Necessitamos entender mais claramente, o que está em jogo no grande conflito em que nos achamos empenhados. Precisamos compreender com mais plenitude, o valor das verdades da Palavra de Deus, e o perigo de permitir que nosso espírito seja delas desviado pelo grande enganador.” (A Ciência do Bom Viver, p. 451)
As coisas da vida, as ideologias, sonhos e realizações que tanto nos enche os olhos, nos fazem não levar muito a sério o enredo espiritual que dramaticamente nos envolve. As ambições muito bem arquitetadas por Satanás, revestidas de beleza e significado, nos faz elaborar boas justificativas para desacreditar em Deus ou nos fazer distanciar dEle.
"Muitos há que não consideram esse conflito entre Cristo e Satanás como tendo relação especial com sua própria vida; pouco interesse tem para eles. Mas, essa luta repete-se nos domínios de cada coração." (O Desejado de Todas as Nações, p. 116)
A guerra neste planeta está em curso. Anjos estão se movimentando por todos os lados e nossa mente é o centro ou campo desta grande batalha. Se não estivermos atentos e se não vigiarmos as avenidas da alma (sentidos), seremos frágeis, nos tornando prezas fáceis nas mãos dos nossos inimigos: as potestades do inferno.
"Agentes satânicos sob forma humana tomarão parte neste último grande conflito, para opor-se à edificação do reino de Deus. Anjos celestiais em aparência humana também estarão no campo de ação. Os dois partidos antagônicos prosseguirão existindo até o encerramento do último grande capítulo da história deste mundo. Satanás utilizará cada oportunidade para induzir os homens a apartar-se de seu concerto com Deus. Ele e os anjos que com ele caíram aparecerão na Terra como homens, procurando enganar. Os anjos de Deus igualmente aparecerão como homens, e farão uso de todos os meios em seu poder para derrotar os propósitos do inimigo. Temos uma parte a desempenhar." (A Verdade Sobre os Anjos, p. 261)
Foi em Ohio, num funeral realizado numa tarde de domingo, em março de 1858, na escola pública de Lovett’s Grove (agora Bowling Green), que foi dada à Ellen G. White a visão do grande conflito entre Cristo e seus anjos e Satanás e seus anjos, desde seu início até ao fim. Dois dias mais tarde o grande adversário tentou tirar-lhe a vida, para que ela não pudesse apresentar aos outros o que lhe fora revelado (leia mais aqui). Mantida contudo por Deus, na realização da obra que lhe fora confiada, descreveu as cenas que lhe haviam sido apresentadas, sendo publicadas no verão de 1858 o livro de 209 páginas Spiritual Gifts, v. 1, The Great Controversy Between Christ and His Angels, and Satan and His Angels. O volume foi bem recebido e grandemente apreciado devido à sua clara descrição das forças contendoras no grande conflito, tocando em pontos árduos da luta, mas tratando mais completamente das cenas finais da história da Terra (Primeiros Escritos, pp. 133-295).
"O estudante da Bíblia deve aprender a ver a Palavra como um todo, e bem assim a relação de suas partes. Deve obter conhecimento de seu grandioso tema central, do propósito original de Deus em relação a este mundo, da origem do grande conflito, e da obra da redenção. Deve compreender a natureza dos dois princípios que contendem pela supremacia, e aprender a delinear sua operação através dos relatos da história e da profecia, até à grande consumação. Deve enxergar como esse conflito penetra em todos os aspectos da experiência humana; como em cada ato de sua vida ele mesmo revela um ou outro daqueles dois princípios antagônicos; e como, querendo ou não, ele está mesmo agora a decidir de que lado do conflito estará.” (Educação, p. 190)
Com seu ponto focal no caráter de Deus como expresso na lei, esse conflito provê uma moldura teológica para as contínuas disputas entre a verdade e o erro, entre “os que guardam os mandamentos de Deus” e os que adoram “a besta e a sua imagem” (Ap 12:17; 14:9-12). Nessa disputa, Satanás levou muitos cristãos a crer “que a lei dos Dez Mandamentos também havia morrido com Cristo” na cruz (Primeiros Escritos, p. 215), e que “as reivindicações de Cristo são menos estritas do que uma vez creram” (Testemunhos Para Ministros, p. 474). Em realidade, “Satanás quer que todo transgressor da lei de Deus pretenda ser santo” (Evangelismo, p. 597). A moldura do grande conflito não provê nenhum espaço para compreensões ecumênicas e/ou pluralistas das verdades bíblicas.

Como disse Clifford Goldstein: "Vivemos em um mundo onde o bem e o mal, o certo e o errado, lutam pela supremacia. Há apenas dois lados nesse grande conflito espiritual. De que lado estamos? Esta é uma escolha de consequências eternas, porque a vida e a morte são, literalmente, eternas."

Assista abaixo o estudo bíblico O Grande Conflito com dezoito lições da Bíblia, prático e fácil de entender, apresentado pelo pastor Luís Gonçalves:

Igreja Adventista celebra 190 anos do nascimento de Ellen White

A Igreja Adventista celebra neste domingo o aniversário de nascimento de Ellen G. White
Infância e adolescência 
Ellen Gould Harmon nasceu na cidade de Gorham, estado do Maine, localizado no nordeste dos Estados Unidos, no dia 26 de novembro de 1827. Seus pais se chamavam Robert e Eunice Harmon, e Ellen e a irmã gêmea Elizabeth eram as mais novas de uma família com oito filhos.Sua educação formal foi interrompida quando ela tinha apenas nove anos de idade, por causa de um incidente que quase lhe custou a vida. No início da adolescência, Ellen e sua família aceitaram as interpretações bíblicas apresentadas pelo pregador batista Guilherme Miller. Juntamente com Miller e outras 50 mil pessoas, ela passou pelo que ficou conhecido como “Grande Desapontamento”, pois esperavam a volta de Jesus no dia 22 de outubro de 1844, a data correspondente ao fim da profecia dos 2.300 dias de Daniel 8.

Chamada por Deus
Em dezembro de 1844, Deus concedeu a Ellen a primeira de um total de cerca de 2 mil visões e sonhos proféticos. Em agosto de 1846, Ellen casou com Tiago White, um pastor com 25 anos de idade que partilhava da mesma convicção de que Ellen fora chamada por Deus para realizar a obra de um profeta. Pouco tempo depois, Ellen e Tiago passaram a guardar o sábado como o dia de descanso ordenado por Deus, de acordo com o quarto mandamento.

Família
Como mãe de quatro filhos, Ellen experimentou a dor de perder dois deles. Herbert morreu com poucas semanas de vida e Henry com 16 anos. Os outros dois filhos, Edson e William, se tornaram pastores adventistas.

Os escritos
Durante sua vida, escreveu mais de 5 mil artigos e 49 livros. Após sua morte, mais de 70 obras foram compiladas e publicadas com textos ainda inéditos em sua maioria. Mais de 150 livros estão disponíveis em inglês, e cerca de 110 em português. Ellen G. White é a escritora mais traduzida em toda a história da literatura. Seus escritos abrangem uma ampla variedade de temas, incluindo religião, educação, saúde, relações sociais, administração, música e liderança. Seu best-seller sobre vida cristã, Caminho a Cristo, já foi publicado em mais de 150 idiomas. (Acesse aqui sua obra)

Comunicadora
Apesar de certa relutância e timidez inicial, Ellen White se tornou uma comunicadora bem conhecida nos Estados Unidos, na Europa e na Austrália. Ela era convidada a falar não apenas em reuniões adventistas, mas também para o público em geral. Era muito requisitada principalmente para falar sobre temperança. Em 1876, ela falou para seu maior auditório – estimado em 20 mil pessoas – em Groveland, Massachusetts, durante mais de uma hora, e naquele tempo não havia microfone.

A mensagem de saúde
Em sua visão de 6 de junho de 1863, Ellen White recebeu instruções sobre assuntos relacionados à saúde, como o uso de drogas, tabaco, chá, café, alimentos de origem animal e a importância de atividades físicas, luz solar, ar puro e regime alimentar equilibrado. Seus conselhos sobre saúde, fundamentados nessa e nas demais visões, têm ajudado os adventistas a desenvolver um estilo de vida que lhes dá em média sete anos a mais de longevidade do que as pessoas em geral.

Leitora voraz
Ellen White lia muito. Ela descobriu que ler outros autores não apenas solidificava sua cultura, mas também a ajudava a apresentar em seus escritos os princípios da verdade a ela revelados em visão. Além disso, às vezes, o Espírito Santo a impressionava a citar em seus artigos ou livros verdadeiras joias literárias extraídas de outros autores. Ela jamais se considerou infalível nem colocava seus escritos em nível de igualdade com a Bíblia, mas cria firmemente que suas visões tinham origem divina e que seus artigos e livros eram produzidos sob a direção do Espírito de Deus. Evangelista por natureza, sua principal preocupação era a salvação das pessoas.

Generosidade
Ellen White era extremamente generosa e dava bom exemplo de cristianismo prático. Durante anos, ela mantinha em casa pedaços de tecido para fornecer a alguma mulher que estivesse necessitando de pano para fazer um vestido. Em Battle Creek (onde morava), ia a leilões para comprar móveis usados, que ela guardava para doar a vítimas de calamidades, como incêndios. Numa época em que ainda não existiam planos de aposentadoria, sempre que ouvia falar de algum pastor idoso que estava precisando de ajuda financeira, ela não hesitava em lhe enviar algum dinheiro, a fim de socorrê-lo naquela emergência.

Sua obra
Ellen White faleceu no dia 16 de julho de 1915. Durante 70 anos, ela apresentou fielmente as mensagens que Deus lhe confiou para Seu povo. Ela jamais foi eleita para alguma função administrativa na igreja, mas seus conselhos eram sempre ouvidos pelos líderes denominacionais. Suas mensagens colocaram em ação as forças que resultaram no amplo sistema educacional adventista, presente em todo o mundo, desde creches até universidades. Embora ela nunca tenha feito cursos na área de saúde, os resultados de seu ministério são notáveis na rede de hospitais adventistas, clínicas e outras instituições médicas presentes em todo o mundo. Ela não foi formalmente ordenada para a atividade pastoral, mas sua obra causou um impacto espiritual sem precedentes na vida de milhões.

Influência permanente
Em novembro de 2014, Ellen G. White foi incluída em uma lista com os nomes dos 100 norte-americanos mais influentes de todos os tempos. A listagem é um trabalho da Smithsonian Magazine. Ainda hoje, os livros de Ellen White continuam a ajudar as pessoas a encontrar o Salvador, aceitar Seu perdão, partilhar essas bênçãos com os outros e viver na expectativa do cumprimento da promessa do breve retorno de Cristo.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Hoje é Dia de Ação de Graças - Thanksgiving Day

Donald Trump 'perdoa' peru nesta terça-feira (21) em cerimônia na Casa Branca (Foto: Carlos Barria/Reuters)
O Dia de Ação de Graças, conhecido em inglês como Thanksgiving Day, é comemorado nos Estados Unidos na quarta quinta-feira do mês de novembro e sua celebração talvez seja mais significativa que o Natal. É observado como um dia de gratidão a Deus, com orações e festas, pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano. A festa tem suas raízes nos primeiros anos da colonização europeia na América do Norte, quando os europeus recém-chegados tinham a tradição de dar graças a Deus pela abundância da colheita e ajuda recebida por parte dos índios.

Em seu primeiro ano na Casa Branca, o presidente Donald Trump participou da tradicional cerimônia de 'perdão' a um peru antes do Dia de Ação de Graças. A tradição, lançada pelo presidente George H. W. Bush, indica que na véspera da celebração o presidente americano deve perdoar a vida de um peru. Histórias de perus poupados remontem à época da presidência de Abraham Lincoln. No dia de Ação de Graças, famílias se reúnem para jantar um peru assado.

O pastor Mark Finley nos deixou esta bela meditação sobre a origem e o significado deste dia:
"A bênção do Senhor enriquece, e, com ela, Ele não traz desgosto." (Provérbios 10:22)
Os peregrinos celebraram o primeiro Dia de Ação de Graças americano durante o segundo inverno que passaram no Novo Mundo. A bem da verdade, foi um Dia de Ação de Graças estranho, pois não havia muito pelo que ser grato. Aquele primeiro e tenebroso inverno havia matado quase metade dos membros da colônia de Plymouth. Mas uma nova esperança nasceu no verão de 1621. 

Uma abundante colheita de milho trouxe muita alegria. O governador William Bradford decretou que um dia fosse separado para festejos e oração para mostrar o agradecimento dos colonos por ainda estarem vivos. As mulheres da colônia passaram dias preparando-se para a festa. Elas cozinharam e assaram muita comida. Na hora de uma tragédia nacional, os colonos olharam para o que tinham, não para o que haviam perdido. Embora chorassem a perda dos entes queridos, sua fé os levou a alegrarem-se na maravilhosa bondade de Deus.

O Dia de Ação de Graças aponta para as coisas boas que temos. Ele eleva-nos acima de nossas perdas. Ele fala-nos de um Deus que supre nossas necessidades. Ele traz a alegria pelas bênçãos que Deus nos deu. Não é meramente um dia; é um estado mental. Não é um evento anual; é uma atitude diária. Praticar ações de graça o dia todo faz diferença. Uma atitude de gratidão ou de ação de graça transforma o estresse danoso à saúde em uma alegria que transforma a vida.

A autora motivacional Melody Beattie escreve: 
"A gratidão abre-nos para a plenitude da vida. Ela transforma o que temos em algo suficiente e até mais que suficiente. Ela transforma a negação em aceitação, o caos em ordem, a confusão em clareza. Ela pode transformar uma refeição em um banquete, a casa em um lar, um estranho em um amigo. A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para hoje e cria uma visão para o amanhã."
O coração agradecido vê a vida através de novos olhos. Em vez de queixar-se pelo que falta, o coração agradecido celebra o que tem. Por que não fazer uma lista das bênçãos que Deus lhe deu? Escreva 10 coisas pelas quais você é agradecido. A leitura o deixará mais agradecido do que antes.
"Creio que temos algo por que agradecer a Deus. Devemos sentir-nos alegres e jubilosos em Deus, pois Ele nos tem concedido muitas bênçãos. […] Necessitamos que este Dia de Ação de Graças seja tudo que ele implica. Não permitamos seja ele pervertido, misturado com escória; seja o que o nome indica: ação de graças. Que nossas vozes ascendam em louvor. [...] Nosso Dia de Ação de Graças pode ser feito uma ocasião muito proveitosa a nossa própria alma bem como a outros, se aproveitarmos esta oportunidade para lembrar os pobres entre nós. Se se faz uma festa, seja-o em benefício dos necessitados."
(Ellen G. White - Review and Herald, 23/12/1884)

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Leonardo Gonçalves anuncia retorno com show em São Paulo

Está marcado para o dia 2 dezembro, em um concerto no Tom Brasil, em São Paulo, o retorno do cantor Leonardo Gonçalves que por mais de um ano ficou em um período sabático. 

Dono de uma das mais belas vozes do gospel, Leonardo Gonçalves também divulgou o lançamento de um novo projeto com mais ou menos dez músicas a ser lançado também no mês de dezembro. A declaração foi dada pelo cantor durante uma live no seu Facebook, onde pode conversar com seus fãs e esclarecer, entre outras coisas, que o projeto que ele tinha de ficar um tempo como voluntário em Israel não deu certo. 

O artista adiantou que o novo CD seguirá um pouco da linha do álbum Avinu Malkenu, lançado em 2010. “É o trabalho mais orquestral que eu já fiz, e esse é um pouquinho mais alternativo”, declarou. 

Leonardo também adiantou detalhes do projeto Terceira Margem do Rio, em parceria com Tiago Arrais, Estêvão Queiroga, Gabriel Iglesias e Felipe Valente. Terceira Margem do Rio é uma extensão da editora de mesmo nome que traz publicações de textos bíblicos, podcasts e vídeos sobre debates teológicos. 

Assista à live que o cantor realizou para anunciar o retorno à carreira musical:

17 alimentos que fazem você envelhecer 20 anos

Há diversos fatores que influenciam a forma como você envelhece – a genética, o hábito de fumar, a exposição ao sol, o seu ambiente, e muito mais. Mas o que você come tem um papel crucial na sua aparência e na maneira como você se sente conforme se torna mais velho. 

Pode parecer que a mudança acontece da noite para o dia: um dia você ouve que parece cinco anos mais jovem do que realmente é, e no seguinte ninguém estranha quando você compartilha a sua idade, mas a verdade é que nossas escolhas vão moldando a forma como envelhecemos dia após dia. A boa notícia é que você pode assumir o controle do que você vê no espelho. Pedimos que nutricionistas renomadas revelassem quais alimentos aceleram o surgimento das rugas, prejudicam a aparência dos dentes e da pele, e envelhecem o organismo. Confira a seguir:

1. Margarina. Esperamos que você tenha abandonado este substituto da manteiga há alguns anos. Caso contrário, fique atento! “Nem todas as gorduras são iguais, e a margarina parece dar às [outras] gorduras uma má reputação”, diz a Dra. Tasneem Bhatia, também conhecida como Dra. Taz, especialista em perda de peso e autora dos livros What Doctors Eat e The 21-Day Belly Fix. “O culpado na margarina é a gordura trans, que destrói a hidratação. Quanto menos hidratada estiver a sua pele, mais rápido surgirão as rugas.” 

2. Comida congelada. Imagine a seguinte cena: você acabou de sair da academia à noite e as suas boas intenções de cozinhar um jantar saudável parecem ter se esvaído do seu corpo. Sem energia, você pensa em um jantar rápido, mas considere o seguinte antes de apelar para o micro-ondas: “Refeições congeladas são reconhecidas por seu altíssimo teor de sódio. O sódio favorece a retenção de líquidos e promove uma aparência inchada e envelhecida”, diz Kayleen St. John, nutricionista do Natural Gourmet Institute, uma escola de culinária saudável de Nova Iorque, EUA. 

3. Bebidas energéticas. O seu hábito de tomar algumas latas de Red Bull não vai ajudar a sua aparência com o passar dos anos. “Os energéticos são muito ácidos e ricos em açúcar, podendo danificar os dentes e deixando-os mais suscetíveis a manchas que irão envelhecer o seu sorriso. Além disso, seu alto teor de sódio e cafeína pode levar à desidratação, especialmente se você os estiver ingerindo no lugar da água, diz Sarah-Jane Bedwell, nutricionista de Nashville, Estados Unidos, e autora de Schedule Me Skinny: Plan to Lose Weight and Keep it Off in Just 30 Minutes a Week. “Como a desidratação é um dos principais fatores que contribuem para uma pele com aparência envelhecida, tente sempre tomar de 8 a 10 copos de água por dia.”

4. Pães, bolos e doces. Detestamos ter que fazer esta recomendação, mas precisamos pedir que você se afaste da padaria. “Pães, bolos e doces costumam ser ricos em açúcar adicionado e gordura, que podem levar ao ganho de peso e prejudicar a saúde dental”, diz Alexandra Miller, nutricionista corporativa da Medifast. “O açúcar promove um microbioma prejudicial e pouco saudável, que também favorece a inflamação. Todas essas características podem acelerar o processo de envelhecimento”, ela complementa. 

5. Bacon, presunto, salsicha e linguiça. “Os conservantes usados nas carnes processadas podem criar radicais livres no corpo”, diz Lisa Hayim, nutricionista fundadora do The Well Necessities. “Os radicais livres levam à oxidação das suas células e do DNA, e podem favorecer o surgimento de câncer e outras condições de saúde.” Não, obrigado!

6. Açúcar. “Embora existam diversos estudos inconclusivos tentando identificar se o açúcar causa ou não acne, o fato é que ele é simplesmente prejudicial para o seu corpo como um todo”, afirma a Dra. Taz. “O açúcar causa inflamação, um grande inibidor de uma pele bonita e saudável. Para piorar a situação, ele também prejudica o colágeno e a elastina, responsáveis por manter a pele macia e flexível.” Sabemos que açúcar e doces são tentadores, mas vale a pena evitá-los pela sua saúde.

7. Bebidas alcoólicas ricas em açúcar. “Quando o açúcar refinado é consumido em excesso, as moléculas de açúcar se combinam com as proteínas no corpo e criam compostos que podem prejudicar o colágeno, favorecendo o envelhecimento”, explica Bedwell. “Essas bebidas doces podem ter até 50g de açúcar adicionado em um único drinque! Além disso, o álcool presente nelas pode desidratar o organismo, fazendo com que linhas de expressão e rugas fiquem mais aparentes.”

8. Álcool. “Beber excessivamente, especialmente drinques ricos em açúcar, causam radicais livres. O álcool também rouba a vitamina A do corpo, um antioxidante essencial para a renovação celular”, diz a Dra. Taz. 

9. Alimentos ricos em sal. A sua pele pediu: por favor esqueça que o saleiro existe, e abandone também aquele pelotão de alimentos prontos ricos em sódio. “Alimentos com muito sódio fazem com que você retenha líquidos e fique com uma aparência inchada, e a retenção também pode fazer com que a pele ganhe um aspecto cansado”, diz Orlick Levy. A Dra. Taz acrescenta que “[alimentos ricos em sal] promovem a desidratação, e alguns estudos encontraram evidências de que eles podem prejudicar o DNA, reduzindo o comprimento dos telômeros e acelerando o envelhecimento.” 

10. Frituras. Todos nós sabemos que os alimentos fritos são muito prejudiciais para a saúde do organismo. “Quando fazemos frituras, expomos o óleo e o alimento a temperaturas extremamente altas. Quando isso acontece, os radicais livres, principais culpados pelo envelhecimento, são formados”, diz Hayim. “Esses alimentos não prejudicam apenas a aparência, mas também causam danos aos nossos órgãos internos.”

11. Fast Food. “Os restaurantes geralmente usam óleo de milho, uma das opções menos saudáveis”, diz Orlick Levy. “Quando consumido, ele libera radicais livres no corpo. Eles causam um estresse oxidativo que tem inúmeros efeitos na saúde e no bem-estar, incluindo doenças cardíacas e rugas.” 

12. Gordura trans. A gordura trans faz tão mal para o seu jeans skinny quanto para as células da sua pele. “Gorduras que foram hidrogenadas artificialmente estão entre as substâncias mais inflamatórias que existem”, diz St. John. “As gorduras trans podem até tornar a nossa pele mais suscetível a danos causados pelos raios ultravioleta.”

13. Balas, bombons e chocolates. “O açúcar processado é rapidamente absorvido no organismo e pode levar a níveis mais altos de insulina e ao ganho de peso”, diz St. John. “Além disso, consumir esses doces com frequência pode afetar negativamente a saúde dental, e nada envelhece mais a aparência do que um sorriso amarelado – ou com dentes faltando!” 

14. Carne carbonizada. A carne queimada pode ser uma das suas preferidas, mas há uma excelente razão para evitá-la ao máximo. “A carne que foi cozida até ficar preta é muito inflamatória para o corpo”, St. John explica. “A inflamação pode prejudicar os níveis de colágeno na pele, levando a uma aparência envelhecida”, ela continua. [E como a mal passada também é prejudicial, que tal deixar a carne de lado?]

15. Receitas flambadas. O álcool, necessário para flambar os alimentos, dá início a uma reação em cadeia de problemas: “O consumo de álcool leva à produção de espécies reativas de oxigênio”, afirma Hayim. “Altos níveis dessa substância levam ao estresse oxidativo, que pode provocar danos severos em nosso corpo. Embora seja fácil identificar o álcool quando ele está em uma bebida, não é tão simples monitorar seu consumo quando ele está nos alimentos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos alerta que ‘alimentos flambados com álcool ainda retêm 75% do álcool adicionado na receita’.”

16. Batata chips. Se você quer algo crocante, experimente petiscos de cereais integrais ou vegetais como o aipo e a cenoura – pois as batatas chips irão secar a sua fonte da juventude interna rapidamente. “Consumir ácidos ricos em gordura trans estimula a interleucina 6 no corpo”, explica Hayim. Inter o quê? “A interleucina 6 é um marcador da inflamação, associada ao envelhecimento. Além disso, os óleos usados na fritura, mesmo que sejam óleos vegetais, podem prejudicar a respiração celular e reduzir a imunidade no organismo.”

17. Pizza de pepperoni. “Os nitratos e outros compostos presentes nas carnes processadas, como o pepperoni, são conhecidos por sua ação pró-inflamatória. A inflamação faz com que o corpo envelheça de dentro para fora”, diz Bedwell. “Além disso, a gordura saturada presente nelas envelhece o coração. Escolha pizzas sem carne – há muitas opções de sabores vegetarianos!”

"Se já houve um tempo em que o regime alimentar deveria ser da espécie mais simples, esse tempo é agora." (Ellen G. White - Conselhos sobre o Regime Alimentar, p. 82)

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Black Friday: oportunidade ou armadilha?

Para aumentar as vendas, o comércio utiliza o marketing para criar uma necessidade ou uma oportunidade psicológica para que o consumidor adquira um produto. Essa estratégia funciona, pois existe um crescimento real das vendas de varejo, assim como um aumento das dívidas na família.

Há menos de 10 anos, o mês de novembro era tido pelo brasileiro como um mês de planejamento para as despesas de fim de ano, como o Natal, festas de Ano Novo, férias, matrículas escolares, etc. Então surgiu nos Estados Unidos a Black Friday, dia em que se promete grandes promoções.

De lá, a data ganhou o mundo e levou vários países a adotá-la, criando a ideia de que estamos economizando ou ganhando dinheiro através da compra dos produtos ofertados. Será que esta ocasião é realmente uma oportunidade ou apenas mais uma armadilha para contrair dívidas?

Alguns pontos devem ser observados. Existe a real necessidade de adquirir o produto ofertado? Se houver, compre, mas não entre em dívida. Compre à vista. O valor ofertado realmente está com desconto? Ultimamente, muitos consumidores verificaram que alguns estabelecimentos elevam os preços de seus produtos uma semana ou alguns dias antes da Black Friday, e então no dia esperado, baixam os preços afirmando ser uma promoção. Se existe necessidade da compra do produto, comece a pesquisa de preços com antecedência e então compare com o ofertado no dia da Black Friday.

Há necessidade? O preço do produto realmente foi reduzido? Você planejou o quanto poderá gastar? Então siga em frente, mas não seja descuidado com as despesas que ocorrem no final de ano e também no início dele, como os impostos de IPTU e IPVA. Planejar é a solução para não entrar nessa armadilha.

Pés no chão
Uma vez que a decisão pela compra de um produto foi planejada dentro da capacidade financeira pessoal ou familiar, surge outra questão: de quem comprar? Pesquise os valores entre empresas concorrentes e, caso decida pela compra online, lembre-se de que, normalmente em grandes eventos promocionais, aparecem sites falsos para ludibriar os compradores.

Por isso opte por sites de sua confiança. Escolha empresas que tenham lojas físicas, endereço, telefone, serviço de atendimento ao consumidor (SAC), pois se acontecer alguma avaria na compra ou desistência da mesma, você terá contatos para cancelar ou trocar o produto. Desconfie de sites que vendem apenas por depósito ou boleto, uma vez que a solicitação do estorno deste tipo de pagamento é muito mais difícil.

Outro detalhe a ser considerado é o tempo de entrega do produto. Caso a intenção da compra seja presentear alguém, esteja atento ao prazo antes de fechar negócio. Verifique se a pessoa presenteada terá condição para trocar o produto, caso haja necessidade.

Ao entendermos as necessidades reais e as criadas, teremos condições de tomar a melhor decisão sem que estejamos condicionados a datas especificas. Nunca seja apressado ao verificar os detalhes da compra. Leia todas as informações disponíveis sobre o produto e a empresa para fazer um negócio seguro e que lhe traga satisfação.

Paulo Coelho (via Finanças em Dia) (Título original "Black Friday: Pare e compare")

Cristãos sólidos em uma modernidade líquida

Apesar do termo "pós-modernidade" ser o mais usado para se referir ao tempo presente em que vivemos, seja como ruptura (anti-modernidade) ou como continuidade (sobre-modernidade) do projeto modernista, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, falecido em janeiro deste ano, aos 91 anos, utilizava outra expressão para se referir a esse contexto atual: modernidade líquida. Bauman dizia que a antiga modernidade era caracterizada pela sua solidez (modernidade sólida), com seu conjunto fixo de valores. Já o tempo atual (modernidade líquida) é caracterizado pela volatilidade, pela grande possibilidade de adaptações e pela instabilidade. Ele escreve:
"Os fluidos se movem facilmente. Eles fluem, escorrem, esvaem-se, respingam, transbordam, vazam, inundam, borrifam, pingam; são filtrados, destilados; diferentemente dos sólidos, não são facilmente contidos – contornam certos obstáculos, dissolvem outros e invadem ou inundam seu caminho. Do encontro com sólidos emergem intactos, enquanto os sólidos que se encontraram, se permanecem sólidos, são alterados – ficam molhados ou encharcados. A extraordinárias mobilidade dos fluidos é o que os associa à ideia de leveza (…) Associamos “leveza” ou “ausência de peso” à mobilidade e à inconstância: sabemos pela prática que quanto mais leve viajamos, com maior facilidade e rapidez nos movemos."
Bauman realmente utilizou as palavras ideais para diferenciar a modernidade da pós-modernidade. Hoje, dentro da esfera social, não se concebe a rigidez de valores absolutos e da identidade autônoma de pensamento. É sólido demais. Ao contrário, precisamos ser como a água: inconstantes, flexíveis e adaptáveis a tudo quanto se nos apresenta.

Esse é o problema dos cristãos hoje. Somos como uma barra de ferro dentro de uma bacia d'água. Blocos de aço imersos no mar. As ondas batem e continuamos parados. A maré vem, mas não mudamos. E isso incomoda as “porções da água”. Afinal, não “fluímos”, não “pingamos” e não “destilamos” conforme eles querem. Somos assim. Aço incomodando o líquido. 

E esse é o chamado do cristão:
"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor." (1 Corintios 15:58)
“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)
Por outro lado, esse mesmo mundo líquido carece da água verdadeira: Cristo!

Valmir Nascimento (via Como Viveremos)
"Como um povo, devemos estar firmes sobre a plataforma da verdade eterna, que resistiu a todas as provas. Devemos ater-nos aos seguros pilares de nossa fé. Os princípios da verdade que Deus nos revelou, são nossos únicos, fiéis alicerces. Eles é que fizeram de nós o que somos." (Ellen G. White - Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 201)

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

7 maneiras de expulsar os visitantes das igrejas

Aqui estão algumas dicas práticas do pastor Emilio Abdala, evangelista e coordenador de Missão Global da União Central Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a serem consideradas por uma igreja que considera melhorar a qualidade na recepção e assimilação dos visitantes.

1. Elas não são amigáveis ​​com os novos visitantes
A maioria dos visitantes forma uma impressão sobre a igreja dentro dos primeiros 10 minutos de sua visita. É muito importante que eles sejam calorosamente recebidos quando chegarem e sejam guiados para um lugar apropriado. E a atenção dada pelos recepcionistas não substitui a atenção individual dos membros. Há dois momentos de tensão em sua experiência de contato com a igreja: quando eles entram no edifício e quando saem. Esse segundo momento é o mais negligenciado. É aqui que os membros se juntam em seus grupos e os visitantes acabam saindo sem atenção.

2. Elas são excessivamente amigáveis ​​para os novos visitantes
Os visitantes gostam da atenção pessoal dos membros, mas não valorizam atenção pública. Os extrovertidos podem até não se importar com adesivos colados em sua roupa, em se levantar para dizer seu nome, mas os introvertidos (eu me identifico aqui) preferem a anônima privacidade. Tenha em mente que a maioria dos visitantes de sua igreja está inicialmente explorando sua comunidade. Alguns gostam de participar de um pequeno grupo e de atenções e outros simplesmente preferem observar antes de participar. Evite constranger as pessoas que visitam a sua igreja pela primeira vez colocando-as no foco das atenções.

3. Não existe fontes de informação
Torne o quanto possível fácil para um visitante obter mais informações sobre a igreja ou sobre como se conectar com uma atividade ou ministério da igreja que atenda sua necessidade. Certifique-se de que exista um lugar ou uma mesa onde um visitante possa obter informações ou folhetos. Você também pode considerar colocar informações em alguns dos assentos ou nos compartimentos atrás de cada banco. Pelo menos, mostre o website da sua igreja na tela durante o tempo do anúncio.

4. O serviço de culto é mal executado
Aproveite o tempo para treinar adequadamente seus voluntários com os equipamentos de iluminação e som. Os músicos estão preparados para os serviços do sábado ou domingo à noite? Se não, considere implementar uma prática de ensaios durante a semana ou na manhã antes do programa. Certifique-se de que todos conhecem suas dicas de transição ao entrar e sair da plataforma para evitar momentos mortos. Não custa investir qualquer dinheiro extra para fazer as coisas bem.

5. Há muito foco nos “assuntos da igreja”
De vez em quando, é necessário que uma igreja reserve algum momento para leitura de atas da comissão ou anúncios de suas atividades em um culto de adoração. Este pode ser um anúncio sobre um próximo evento ou sobre o funcionamento de determinado departamento ou ministério. Mas certifique-se que isto não ocupe uma grande parte do serviço ou seja uma ocorrência semanal. Os visitantes não são emocionalmente preparados para entender os conflitos e problemas da igreja e podem sentir que esses anúncios estão fora de lugar.

6. Eles se sentem pressionados durante a oferta
Dar é uma parte importante e necessária da igreja. Não é apenas bíblica, mas também é uma prática espiritual maravilhosa para os membros da igreja. Quando bem feito, esse momento constrói a comunidade e encoraja a generosidade fora dos muros da igreja. Mas certifique-se de que a maneira pela qual sua igreja pede as ofertas não é uma prática estranha ou igual a determinados pastores da mídia. Um visitante não deve sentir a obrigação de dar.

7. Eles não são assimilados na igreja
Igrejas que assimilam os visitantes, geralmente fazem uma visita ou uma ligação telefônica dentro de 48 horas (recomenda-se que esse primeiro contato seja feito por telefone ao invés de pessoalmente). Deve ser um breve contato para fazer o visitante saber que a igreja apreciou sua presença e perguntar-lhe se existe algo que a igreja possa fazer para ajudá-lo. O propósito desse contato é familiarizar e encorajar o visitante a retornar uma segunda vez. Não se deve tentar evangelizar nesse primeiro contato.

Se o visitante retornar, um segundo contato deve ser feito, agora através de uma visita feita preferencialmente por membros leigos da mesma idade. Um casal idoso visitando um casal jovem não ajuda a construir relacionamentos nesse estágio inicial de seu envolvimento com a igreja. Deve-se encorajar o visitante a se envolver em alguma atividade da igreja. Se eles cantam, convide-os a se unirem a um grupo musical. Se eles têm crianças, matricule-as no Clube de Desbravadores. Caso tenham interesse em estudar temas especializados do interesse do casal, sugira um pequeno grupo para ajudá-los a ter companheirismo com outros casais da igreja. Se eles não são adventistas, ofereça-lhes um estudo bíblico nesse ponto. Lembre-se que as pessoas precisam integrar-se a outras pessoas antes que se sintam parte da igreja. Temos de entender que conhecer doutrinas não é a única coisa importante para alguém que se une à igreja.

E agora, como você vai se preparar para receber seus visitantes neste final de semana? [UCB]