O atentado
Na manhã de 11 de setembro de 2001, dois aviões se chocaram contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Em seguida, uma terceira aeronave de passageiros foi derrubada sobre o Pentágono, nos arredores de Washington. Além disso, um quarto avião caiu em uma área aberta na Pensilvânia, após seus ocupantes terem desafiado os sequestradores. Ele teria como alvo a Casa Branca. A série de atentados provocou quase 3.000 mortes.
O medo
Já se passaram 13 anos dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, mas o país continua com medo de que novos ataques terroristas repitam a tragédia. E as recentes decapitações dos jornalistas norte-americanos James Foley e Steven Sotloff pelo grupo jihadista Estado Islâmico reforçaram esse sentimento.
Segundo uma pesquisa publicada pelo diário "Wall Street Journal" e pela rede NBC, 47% dos habitantes dos EUA estão convencidos de que a nação está menos segura do que antes dos atentados cometidos pela Al Qaeda. O prefeito de Nova York, Bill De Blasio, afirmou nesta quarta-feira (10) que a cidade continua sendo um alvo preferencial dos terroristas. A declaração foi dada à agência "Associated Press".
"A responsabilidade que eu tenho hoje nasce daquele dia horrível. O meu papel agora é cuidar das equipes de socorro que estão doentes desde então e permanecer alerta", disse.
Sequestro de aviões
Autoridades americanas e europeias estão em estado de alerta com as últimas notícias vindas da Líbia. As milícias do Estado Islâmico sequestraram onze aeronaves de um aeroporto nos últimos dias. Com o aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001, o sumiço dos aviões comerciais fez com que as agências de inteligência ocidentais começassem a trabalhar com a possibilidade real de ataques. O EI poderá querer lembrar dos atentados realizados em Nova York e Washington, realizados pela Al Qaeda, de onde se originou o Estado Islâmico.
Obama e o ataque ao Estado Islâmico
Um dia antes do aniversário dos ataques de 11 de setembro, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem que "não hesitará" em realizar ataques contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque. Em um pronunciamento à nação, Obama também disse que vai financiar e treinar rebeldes sírios para combater o grupo radical islâmico.
Ele afirmou ainda que pedirá apoio do Congresso do país para levar o plano adiante. "Quem ameaçar os Estados Unidos, não encontrará porto seguro", afirmou Obama, referindo-se ao terrorismo. Ele destacou, entretanto, que a ofensiva será diferente das ocorridas no Afeganistão e no Iraque, acrescentando que não haverá tropas americanas em solo.
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