quarta-feira, 15 de março de 2017

Bíblia ensina sobre cuidados preventivos de doenças modernas

Os alimentos ricos em gordura animal estão entre os maiores vilões a atacar a saúde de todos nós. As gorduras animais provocam o aumento do colesterol e entopem as artérias, aumentando os riscos das doenças coronárias. Por conta disso, uma parcela significativa da população adotou uma dieta mais frugal, sem carne, com preferência para frutas e verduras.

Por muitos séculos, e até milênios, o uso de bastante gordura na alimentação era considerado até mesmo um símbolo de status social. Significava fartura e comer bem. A situação se modificou e, atualmente, comer gordura é símbolo apenas de imprudência. A nutrição moderna concluiu que além do uso de verduras, frutas e cereais integrais em quantidade, alimentar-se bem significa evitar o consumo de gorduras de animais.

O que é interessante notar é que a conclusão dos estudiosos parece tardia. A Bíblia Sagrada está adiantada no assunto da prevenção para a saúde, cerca de 3.500 anos. Isso mesmo. Os primeiros cinco livros da Bíblia, escritos por Moisés, foram produzidos ao redor do 15º século a.C., e são ricos em orientações de saúde preventiva. Frutas, cereais, castanhas e nozes compunham o cardápio original do primeiro homem e da primeira mulher criados:
“E disse Deus ainda: eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a Terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento” (Gênesis 1:29). 
A carne foi incluída no cardápio dos seres humanos após o dilúvio, como alimento provisório, visto que a Terra fora devastada pelas águas (Gênesis 9:2, 3).

Entretanto, a dieta que incluía a carne de animais exigia certos cuidados de higiene: 

1) Alguns animais não deveriam ser consumidos como alimento (Levítico 11; 20; 25), entre eles o porco, o rato, répteis, moluscos, peixes de couro, etc. 

2). A gordura e o sangue dos animais classificados como limpos, não deveriam ser consumidos (Levítico 3:17; 7:23-25). 3). Um animal morto por morte natural não deveria ser consumido.

Uma análise científica dessas instruções mostra uma clareza e sabedoria que certamente não partiram de Moisés, o autor desses livros. Deus o inspirou para proteger nossa saúde. Basta ler alguns livros e revistas especializados para entender o valor dessas orientações, muitas vezes confundidas com manias religiosas de judeus. Os famosos frutos do mar, por exemplo (mariscos e outros bichos), são animais filtradores que ingerem, com seu alimento, minúsculos germes e partículas microscópicas de produtos químicos e metais pesados que poluem as águas. Esses elementos ficam depositados em sua carne e são transmitidos ao ser humano quando este os ingere. Moisés estava certo: comer um bicho desses é risco na certa.

Os peixes sem escama são também portadores de vírus e germes que se alojam em sua pele. A escama funciona como um escudo protetor. Sabe-se que nas regiões em que a incidência de lepra é maior, o consumo de peixes de couro também é grande. Já o porco é famoso como hospedeiro da Taênia sólium e dos cisticercos dos vermes da triquinose, que se alojam no cérebro humano e provocam uma doença que pode matar.

Porquinho light, porquinho japonês geneticamente modificado com genes de espinafre, escargots criados em cativeiro. Nada disso deve ser visto como suficientemente seguro para baixar a guarda. Depois de muitos séculos de trabalho e pesquisas para criar novas drogas e técnicas cirúrgicas revolucionárias para melhorar nossa saúde, chegamos à conclusão de que a Bíblia, em sua simplicidade, está tão certa e atualizada hoje, como sempre esteve.

Francisco Lemos (via Revista Vida e Saúde)

Nota: Leiam somente alguns trechos do que nos deixou Ellen G. White sobre esse assunto:
"A família humana tem atraído sobre si enfermidades de várias espécies, em virtude de seus próprios hábitos errôneos. Não tem procurado saber como viver de maneira saudável, e sua transgressão das leis tem produzido um deplorável estado de coisas. Raramente as pessoas atribuem os seus sofrimentos a sua verdadeira causa - seu mau procedimento. São condescendentes na intemperança no comer, e fazem do apetite um deus. Em todos os seus hábitos eles manifestam descuido em relação à saúde e à vida; e quando, como resultado, são acometidos de enfermidades, procuram crer que Deus é o autor disto, quando sua conduta má propiciou o inevitável resultado. A doença nunca vem sem causa. O caminho é preparado, e a doença convidada, pela desconsideração para com as leis da saúde. Muitos estão sofrendo, e muitos estão indo para a sepultura, por causa de condescendência com o apetite. Comem o que mais satisfaça ao seu pervertido paladar, assim enfraquecendo os órgãos digestivos e prejudicando sua faculdade de assimilar o alimento que deve sustentar a vida. Isto produz enfermidade aguda, e não raro segue-se a morte." (Conselhos sobre Regime Alimentar, p. 117-127)
"A fim de saber quais são os melhores alimentos, cumpre-nos estudar o plano original de Deus para o regime do homem. Aquele que criou o homem e lhe compreende as necessidades designou a Adão o que devia comer (Gênesis 1:29). Se planejarmos sabiamente, os artigos que promovem a boa saúde podem ser obtidos em quase todas as terras. Os vários artigos preparados de arroz, trigo, milho e aveia são enviados para toda parte, bem como feijões, ervilhas e lentilhas. Estes, juntamente com as frutas nacionais ou importadas, e a quantidade de verduras que dão em todas as localidades, oferecem oportunidade de escolher um regime dietético completo, sem o uso de alimentos cárneos." (A Ciência do Bom Viver, p. 295, 296, 299)
Deus não exige nossa perfeição em termos de alimentação, mas sim que cada um busque os alimentos mais saudáveis dentro da sua realidade, aproveitando cada oportunidade que Ele nos deu para escolher o melhor disponível. Que possamos fazer nosso melhor, sempre com responsabilidade e equilíbrio, nas condições imperfeitas em que vivemos.

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