Há 184 anos, uma espetacular chuva de meteoros caiu sobre a América do Norte. Na noite de 13 de novembro de 1833, milhares de meteoros de Leônidas foram vistos cortando o céu. Eram tantos que esse dia ficou conhecido como "o dia em que as estrelas caíram". As reações das pessoas variaram desde a histeria clamando o Dia do Julgamento até a alegria dos cientistas e astrônomos, que estimaram que cerca de mil meteoros por minuto emanavam da constelação de Leão. Jornais da época mostram que praticamente todos acordaram para ver o evento, seja por causa dos gritos de vizinhos espantados, seja por causa dos flashes de luz produzidos por bolas de fogo que iluminavam todo o céu. Essa noite marcou o nascimento da astronomia de meteoros.
"Em 1833, dois anos depois que Guilherme Miller começou a apresentar em público as provas da próxima vinda de Cristo, apareceu o último dos sinais que foram prometidos pelo Salvador como indícios de Seu segundo advento. Disse Jesus: 'As estrelas cairão do céu' (Mateus 24:29). E João, no Apocalipse, declarou, ao contemplar em visão as cenas que deveriam anunciar o dia de Deus: 'E as estrelas do céu caíram sobre a Terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte' (Apocalipse 6:13). Esta profecia teve cumprimento surpreendente e impressionante na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833. Aquela foi a mais extensa e maravilhosa exibição de estrelas cadentes que já se tem registrado." (Ellen G. White - O Grande Conflito, p. 333)
O pastor Enoch de Oliveira comenta o impacto dos sinais de 1833 sobre os mileritas:
"Outro grande e surpreendente acontecimento ocorreu no dia 13 de novembro de 1833, quando um feérico espetáculo de fogos de artifício siderais foi testemunhado por milhares de pessoas, principalmente na costa leste dos Estados Unidos. Os piedosos estudantes das profecias identificaram na 'chuva de estrelas fugazes' as palavras proféticas de Jesus: '... e as estrelas cairão dos céus'. [...] Com profundo e reverente temor, associaram 'chuva meteórica' com a exortação do Senhor: 'Quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima'. Cristalizava-se assim o ideal da esperança adventista."
Numerosas testemunhas testificaram a natureza incomum do evento:
“Para formar uma ideia do fenômeno, o leitor pode imaginar uma constante sucessão de bolas de fogo, semelhantes à foguetes, irradiando em todas as direções a partir de um ponto no céu. . . [Houve] meteoros de vários tamanhos e graus de esplendor: alguns simples pontos, mas outros eram maiores e mais brilhantes do que Júpiter ou Vênus." (Professor Denison Olmsted, de Yale)
“Durante o período imediatamente anterior ao amanhecer, o evento foi observado por muitas pessoas inteligentes na cidade, cujas declarações coincidem mais perfeitamente, quanto ao número quase infinito de meteoros. Nas palavras da maioria dos observadores, eles caíram como flocos de neve." (Dr. Humphreys, presidente do St. John’s College em Annapolis)
“Provavelmente o mais notável chuveiro meteórico até hoje visto foi o de Leônidas na noite que seguiu a 12 de novembro de 1833 (13 de novembro). Algumas estações meteorológicas estimam em mais de 200.000 meteoros por hora, durante cerca de cinco ou seis horas.” (Charles Augustus Young, astrônomo da Universidade de Princeton)
Mais algumas testemunhas são descritas por Ellen G. White em O Grande Conflito, p. 333-334:
“Nenhuma expressão, na verdade, pode chegar à altura do esplendor daquela exibição magnificente; ... pessoa alguma que não a testemunhou pode ter uma concepção adequada de sua glória. Dir-se-ia que todas as estrelas se houvessem reunido em um ponto próximo do zênite, e dali fossem simultaneamente arrojadas, com a velocidade do relâmpago, a todas as partes do horizonte; e, no entanto, não se exauriam, seguindo-se milhares celeremente no rastro de milhares, como se houvessem sido criadas para a ocasião.” (F. Reed, no Christian Advocate and Journal, de 13 de dezembro de 1833)
“Não era possível contemplar um quadro mais fiel de uma figueira lançando seus figos quando açoitada por um vento forte.” (The Old Countryman, no Advertiser, vespertino de Portland, de 26 de novembro de 1833)
“Nenhum filósofo ou sábio mencionou ou registrou, suponho-o eu, um acontecimento semelhante ao de ontem de manhã. Um profeta há mil e oitocentos anos predisse-o exatamente — se não nos furtarmos ao incômodo de compreender o chuveiro de estrelas como a queda das mesmas, ... no único sentido em que é possível ser isso literalmente verdade.” (Journal of Commerce, de Nova Iorque, de 14 de novembro de 1833)
O texto bíblico declara que a segunda vinda de Cristo seria precedida por um grande terremoto, bem como por sinais cósmicos no Sol, na Lua e nas estrelas (ver Jl 2:31; Mt 24:29; Mc 13:24-26; Lc 21:25; Ap 6:12, 13). Os adventistas creem que estes sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto de Lisboa, no dia 1º de novembro de 1755; o escurecimento do Sol e a Lua em cor de sangue, em 19 de maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de novembro de 1833.
Portanto, a mensagem de Jesus para você é: “Assim também, quando virem todas estas coisas, saibam que ele [Jesus] está próximo, às portas” (Mateus 24:33). O dia da vinda do nosso senhor Jesus Cristo está muito próximo. Por isso, devemos estar atentos aos sinais e, também, preparados para o encontro com o nosso Deus. Permaneça firme ao lado do Senhor e você vai subir com Ele para o eterno lar.
AMÉM
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