Não tenho muitos amigos. Mas quando falo de "amigo" não me refiro a pessoas com quem você tem um convívio pacífico e até agradável, e nada mais. Não estou falando do pessoal da escola ou do trabalho, nem de vizinhos, nem da galera@hotmail...
Falo de pessoas que escreveram sua história junto com você, que conhecem sua casa, seu cachorro, seus apelidos do tempo de escola; que estavam do seu lado quando você decidiu ir à praia dar uma volta no carro novo, e também quando o pneu de sua bicicleta velha furou, debaixo daquele pé d´água.
Falo de pessoas que apareceram de repente em sua vida, mesmo que você nem lembre como, e nunca mais saíram; pessoas a quem você pode dirigir sem receio as palavras mais bonitas do mundo: "amo você"; pessoas de quem você recebeu os maiores presentes de sua vida... Lembro de um destes presentes.
Alguns anos atrás, um amigo fez uma viagem e na volta me trouxe um presente. Não me lembro bem o que esperava ganhar. Talvez um ipod... não, naquela época não existia isso; um perfume, quem sabe; um boné, uma camiseta, um chaveiro, uma caneta, um broche... Esperava muitas coisas, mas nada que se aproximasse do que de fato ganhei.
Alguns anos atrás, um amigo fez uma viagem e na volta me trouxe um presente. Não me lembro bem o que esperava ganhar. Talvez um ipod... não, naquela época não existia isso; um perfume, quem sabe; um boné, uma camiseta, um chaveiro, uma caneta, um broche... Esperava muitas coisas, mas nada que se aproximasse do que de fato ganhei.
Fiquei muito surpreso (para não dizer desapontado) quando ele abriu uma das mãos e me entregou uma pedra. Uma pedra? De que me serviria uma pedra? Carlos Drummond de Andrade certamente não apreciaria o presente... Se pelo menos viesse acompanhado de um estilingue, eu entenderia o estranho regalo, mas não... era somente uma pedra. Até que era bonitinha, bem polida, mas era uma pedra - só uma pedra.
Tudo ganhou sentido com as palavras que recebi junto com aquele pedaço de chão: "Quero que você guarde essa pedra como um símbolo da nossa amizade". Guardo aquela pedra até hoje, e com um carinho todo especial. Para você, ela pode ser só uma pedra, mas para mim é mais que isso. É um lembrete, um sinal do relacionamento que existe entre mim e um amigo especial.
Um dia, no passado, Deus abriu suas mãos e ofereceu aos homens um presente meio estranho, mas acompanhado de palavras especiais: "Santifiquem os meus sábados, para que eles sejam um sinal entre nós." Ezequiel 20:20. Fico impressionado com a sabedoria de Deus ao escolher o sábado como um sinal entre Ele e seus amigos.
Ele poderia ter escolhido um lugar sagrado para simbolizar o relacionamento entre os homens e o céu, mas não. Se fosse assim, alguns, de lugares distantes, logo se levantariam contestando a escolha, com a acusação de que Deus é Deus somente de judeus, gregos, ou qualquer que fosse o povo privilegiado. Ele poderia ter escolhido algum objeto raro, de alto valor, mas não. Os pobres se sentiriam excluídos da aliança. Poderia ter escolhido um momento da história, mas também não. Os que viessem ao mundo antes ou depois destes poucos anos, estariam de fora do relacionamento. Isto não seria justo. Não faz o estilo de Deus.
Em Sua sabedoria e amor infinitos, Deus escolheu um espaço no tempo, um dia entre os sete (e alguém aí poderia me explicar de onde surgiu a idéia de organizar os dias em grupos de sete?) para ser palco da celebração da amizade que quer ter conosco.
O sábado alcança a todos, independente de posição geográfica, nacionalidade, cor de pele, projeção social. O sábado é um presente oferecido por um Deus que deseja ser o amigo principal de cada ser humano. Para muitos, o sábado é só mais uma pedrinha, mais um dia entre os sete. Mas para mim, o sábado é um lembrete, um símbolo do relacionamento de fidelidade que existe entre mim e Deus. Guardar o sábado, mesmo contra a lógica, é um ato de dependência e gratidão, que faz a terra tremer. É um grito que revela de que lado estou, a quem pertenço e quem eu sou.
Quando você dirige os olhos para o céu à procura de Deus, o que você vê? Um rei? Um juiz? Um conhecido? Um amigo da sua família? Ou um amigo pessoal? Não sei quem é Deus para você, mas posso dizer sem medo de errar o que Ele quer ser: amigo - o primeiro de sua lista de convidados, de sua agenda, seu primeiro contato, seu principal conselheiro; seu amigo mais velho e mais novo...
Um dia, no passado, Deus abriu suas mãos e ofereceu aos homens um presente meio estranho, mas acompanhado de palavras especiais: "Santifiquem os meus sábados, para que eles sejam um sinal entre nós." Ezequiel 20:20. Fico impressionado com a sabedoria de Deus ao escolher o sábado como um sinal entre Ele e seus amigos.
Ele poderia ter escolhido um lugar sagrado para simbolizar o relacionamento entre os homens e o céu, mas não. Se fosse assim, alguns, de lugares distantes, logo se levantariam contestando a escolha, com a acusação de que Deus é Deus somente de judeus, gregos, ou qualquer que fosse o povo privilegiado. Ele poderia ter escolhido algum objeto raro, de alto valor, mas não. Os pobres se sentiriam excluídos da aliança. Poderia ter escolhido um momento da história, mas também não. Os que viessem ao mundo antes ou depois destes poucos anos, estariam de fora do relacionamento. Isto não seria justo. Não faz o estilo de Deus.
Em Sua sabedoria e amor infinitos, Deus escolheu um espaço no tempo, um dia entre os sete (e alguém aí poderia me explicar de onde surgiu a idéia de organizar os dias em grupos de sete?) para ser palco da celebração da amizade que quer ter conosco.
O sábado alcança a todos, independente de posição geográfica, nacionalidade, cor de pele, projeção social. O sábado é um presente oferecido por um Deus que deseja ser o amigo principal de cada ser humano. Para muitos, o sábado é só mais uma pedrinha, mais um dia entre os sete. Mas para mim, o sábado é um lembrete, um símbolo do relacionamento de fidelidade que existe entre mim e Deus. Guardar o sábado, mesmo contra a lógica, é um ato de dependência e gratidão, que faz a terra tremer. É um grito que revela de que lado estou, a quem pertenço e quem eu sou.
Quando você dirige os olhos para o céu à procura de Deus, o que você vê? Um rei? Um juiz? Um conhecido? Um amigo da sua família? Ou um amigo pessoal? Não sei quem é Deus para você, mas posso dizer sem medo de errar o que Ele quer ser: amigo - o primeiro de sua lista de convidados, de sua agenda, seu primeiro contato, seu principal conselheiro; seu amigo mais velho e mais novo...
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