O 21º episódio do seriado norte-americano “The Big Bang Theory”, transmitido pelo canal CBS, contou com um item especial na cozinha da personagem Penny, interpretada por Kaley Cuoco: uma garrafa da Cachaça 51. Penny queria preparar uma legítima caipirinha brasileira? Pode ser. Mas a garrafa foi colocada ali como estratégia de marketing da Cia. Müller de Bebidas, empresa que gerencia a marca.
Criada e desenvolvida pela agência 3 Apitos e pela produtora de conteúdo Monarca Group, a medida – que consiste em inserir o produto na decoração como se ele fizesse parte do cenário – é apenas o começo de algo maior. “Essa foi apenas a primeira etapa”, diz Paula Videira, gerente de marketing da Cia. Müller de Bebidas. Apesar de não revelar mais detalhes, Paula afirma que a medida visa a aumentar o número de exportações da cachaça a partir de um reconhecimento do produto fora do território brasileiro.
Criada e desenvolvida pela agência 3 Apitos e pela produtora de conteúdo Monarca Group, a medida – que consiste em inserir o produto na decoração como se ele fizesse parte do cenário – é apenas o começo de algo maior. “Essa foi apenas a primeira etapa”, diz Paula Videira, gerente de marketing da Cia. Müller de Bebidas. Apesar de não revelar mais detalhes, Paula afirma que a medida visa a aumentar o número de exportações da cachaça a partir de um reconhecimento do produto fora do território brasileiro.
A ideia principal para expor a 51 era procurar um veículo de repercussão mundial para divulgação. Optou-se por uma produção norte-americana devido à grandeza da indústria cinematográfica dos EUA.
Segundo a executiva, primeiramente fez-se uma avaliação dos seriados para encontrar o que fosse mais viável para promover o produto. “‘The Big Bang Theory’ é um dos seriados de maior audiência no Brasil e um dos que mais é transmitido no mundo todo”, afirma Paula.
A ação foi promovida algumas semanas após os EUA reconhecerem a cachaça como um produto genuinamente brasileiro pelo Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB). A bebida foi classificada como um tipo distinto de rum tipicamente brasileiro. A estratégia é fundamental para fazer com que o produto se torne mundialmente conhecido.
(Veja.com)
Nota: É lamentável perceber que há toda uma indústria cultural voltada para a promoção do que não presta e que se vale de meios escusos para conseguir o que quer. Colocar a cachaça de maneira “subliminar” no cenário de um seriado norte-americano de grande audiência (assistido principalmente por jovens) é, no mínimo, um jogo sujo e irresponsável, quando se sabe que o alcoolismo cresce assustadoramente nessa faixa etária. O objetivo? Popularizar em todo o mundo a cachaça, “patrimônio nacional” brasileiro (e que tem feito muito estrago por aqui), a fim de que seu consumo seja intensificado. É uma pena que seja isso o que temos para ofecerer. [Michelson Borges]
Fonte: Criacionismo
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