Deu no Diário de Pernambuco: “Misturar fantasia e uma pitada de romance é um prato cheio para atrair leitores adolescentes. Baseado na obra de mesmo nome de Cassandra Clare, o primeiro filme da série ‘Instrumentos mortais – Cidade dos Ossos’ segue a dita receita e reúne um triângulo amoroso e uma guerra entre seres fantásticos. A adaptação cinematográfica da fanfic virou best-seller no mundo, foi dirigida por Harald Zwart e chegou às telas de cinema nesta sexta-feira.”
No portal Terra, foi publicado um texto que detalha a nova série: “Com o fim da milionária franquia ‘Crepúsculo’ em 2012, os estúdios correram para encontrar outra série juvenil fantástica para preencher o vazio. Depois do recente ‘Dezesseis Luas’ (baseado nos livros de Kami Garcia e Margaret Stohl), chega agora aos cinemas ‘Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos’, baseado na obra homônima da norte-americana Cassandra Clare. O que todas essas histórias têm em comum? Além do incontestável sucesso editorial, centram-se em jovens que descobrem possuir um poder paranormal, ao mesmo tempo em que se apaixonam por rapazes, cujo amor parece impossível (pelo menos nos primeiros livros). Embora o argumento pareça banal, as escritoras conseguem dar complexidade à fantasia, tornando tudo mais misterioso e movimentado.
No portal Terra, foi publicado um texto que detalha a nova série: “Com o fim da milionária franquia ‘Crepúsculo’ em 2012, os estúdios correram para encontrar outra série juvenil fantástica para preencher o vazio. Depois do recente ‘Dezesseis Luas’ (baseado nos livros de Kami Garcia e Margaret Stohl), chega agora aos cinemas ‘Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos’, baseado na obra homônima da norte-americana Cassandra Clare. O que todas essas histórias têm em comum? Além do incontestável sucesso editorial, centram-se em jovens que descobrem possuir um poder paranormal, ao mesmo tempo em que se apaixonam por rapazes, cujo amor parece impossível (pelo menos nos primeiros livros). Embora o argumento pareça banal, as escritoras conseguem dar complexidade à fantasia, tornando tudo mais misterioso e movimentado.
“Longe do drama vampiresco de Stephenie Meyer, as mais recentes autoras incrementam a ação, apesar do clima de romance. Em ‘Dezesseis Luas’, bruxas (ou ‘conjuradoras’, como preferem) e feiticeiros lutam pelo bem e o mal, enquanto Lena, a protagonista, enfrentabullying na escola e declara seu amor à literatura ao lado do namorado. O capricho da produção nos cinemas ganhou maior brilho com as participações especiais de Emma Thompson, Jeremy Irons e Viola Davis.
“Cassandra Clare segue um caminho semelhante e ‘Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos’, dirigido por Harald Zwart (do novo ‘Karate Kid’), mantém a engenhosidade e o clima soturno do livro, acompanhando a transformação de Clary (Lily Collins, de ‘Espelho, Espelho Meu’). Em determinada noite, em uma boate de Nova York, ela testemunha um assassinato. Apesar do grito de horror, ninguém ao seu lado consegue enxergar o assassino ou a vítima, mesmo o seu melhor amigo, Simon (Robert Sheehan).
“O que o espectador e a própria Clary percebem em seguida é que ela faz parte de uma espécie de clã autodenominado ‘caçadores de sombras’, que elimina demônios pelas ruas. Trata-se de um mundo invisível para os humanos comuns, repleto de magia, feiticeiros, bruxas, vampiros, lobisomens e fadas. [...]”
Nota: Cassandra Clare ganhou notoriedade como escritora na internet no início dos anos 2000 (sob o pseudônimo Cassandra Claire), quando publicava fanfiction de O Senhor dos Anéise Harry Potter. Ela fechou seu primeiro contrato para publicação de uma história original em 2007. É no mínimo curioso como escritores obscuros de repente explodem no mercado e se tornam best-sellers quase que da noite para o dia. Aconteceu com Rowling, com seu menino bruxo Harry Potter; com Meyer, com seus vampiros e lobisomens de Crepúsculo; e até mesmo com James, com sua trilogia pornográfica Cinquenta Tons de Cinza (que logo também chegará às telas, ajudando a convencer ainda mais gente de que o sexo pervertido é que seria “legal”). Uma coisa é certa: a perversão e o engano vão se ampliando cada dia mais na literatura e no cinema (nas pegadas de James, a ex-atriz pornô Sasha Grey escreveu um livro que, contam os críticos, é muito mais explícito e, claro, realista do que os Cinquenta Tons, e já há planos para que esse também vire filme). No caso da literatura (e dos filmes oriundos dela) para crianças e adolescentes é impossível deixar de notar a gradação do engano: no começo era o bruxinho, depois vieram os vampiros e os anjos caídos, e agora Claire junta tudo numa história só e adiciona os demônios. Você percebe como esta geração está sendo preparada para se familiarizar e aceitar como “normais” conteúdos relacionados com bruxaria, feitiçaria, ocultismo, vampirismo, anjos caídos e demônios (sem contar a pornografia, também)? Talvez o diabo nem precisasse se disfarçar para enganar as massas tão familiarizadas com seus enganos. Duas colheitas estão ficando cada vez mais maduras e logo serão colhidas. Em qual delas vamos estar? Em qual delas seus filhos estarão? [Michelson Borges]
Fonte: Criacionismo
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