Imagine caminhar para o estudo da Bíblia, sempre olhando por cima do seu ombro para garantir que não está sendo seguido. Imagine-se nos preparativos para ir à igreja, sabendo que cerca de 300 igrejas foram atacadas no seu país recentemente.
Imagine saber que não só você, mas seus pais, seus filhos e seus netos foram condenados a viver em um campo de prisioneiros, porque a sua fé em Jesus foi descoberta.
Estes pensamentos nunca passam por nossas mentes quando pensamos em nossa vida como cristãos no Brasil; não temos medo de termos a nossa fé revelada e corrermos o risco de sofrermos graves consequências por causa disso. Mas esta é a realidade de muitos cristãos ao redor do mundo.
Você sabe qual é a sensação de se viver nos piores lugares do mundo, como cristão? Para descobrir, dê uma olhada nos dez primeiros países da Classificação da Perseguição Religiosa 2014:
1. Coreia do Norte
Pelo 12º ano consecutivo, de todos os países do mundo, a Coreia do Norte é o lugar onde a perseguição cristã é mais extrema. A adoração obrigatória ao presidente Kim Jong-Un e seus antecessores não deixa espaço para qualquer outra religião. Forçados a cultuar ao verdadeiro Deus somente em segredo, os cristãos não se atrevem a compartilhar sua fé, nem mesmo com suas famílias. Qualquer um que for descoberto em atividade religiosa secreta está sujeito à prisão, tortura e até mesmo execução pública.
2. Somália
Líderes islâmicos e funcionários do governo afirmam publicamente que não há lugar para os cristãos na Somália. O grupo extremista islâmico Al-Shabaab tem como alvo os cristãos; relatos oficiais dos últimos anos indicam que pelo menos 10 fiéis foram mortos pelo grupo. Os cristãos muitas vezes escondem sua fé uns dos outros por medo de traição.
3. Síria
À medida que o conflito civil na Síria se agrava, a violência dirigida contra os cristãos também tem aumentado significativamente. Muitos cristãos têm sido sequestrados, fisicamente agredidos ou mortos, e muitas igrejas têm sido danificadas e destruídas. Em outubro do ano passado, extremistas islâmicos invadiram o antigo povoado cristão de Sadad, matando pelo menos 45 pessoas e ferindo outras mais.
4. Iraque
Grupos terroristas islâmicos têm aumentado em número com o objetivo de livrar o país dos cristãos. De acordo com uma fonte local, a cada dois ou três dias um cristão é morto, sequestrado ou abusado.
5. Afeganistão
O país continua instável, e os grupos extremistas islâmicos continuam a ganhar poder. O cristianismo é considerado uma religião "ocidental" e aqueles que deixam o Islã enfrentam pressões da família, da sociedade e das autoridades locais. Um político afegão recentemente anunciou sua pretensão de executar todos os convertidos ao cristianismo. Não há igrejas públicas.
6. Arábia Saudita
A prática aberta de qualquer outra religião que não seja o Islã é proibida e a conversão para outra religião é punível com morte. Em 2013, diversas reuniões de oração de migrantes cristãos foram invadidas pela polícia, e muitos fiéis foram detidos e deportados. Apesar disso, um número crescente de muçulmanos tem vindo a Cristo.
7. Maldivas
Ser um cidadão maldivo significa ser muçulmano. Assim, oficialmente não existem cristãos nas Maldivas, somente cristãos expatriados. A lei proíbe a conversão para outras religiões, e aqueles que o fazem perdem sua cidadania. Não há igrejas e os poucos cristãos que existem têm de esconder a sua fé.
8. Paquistão
As famosas leis de blasfêmia do Paquistão continuam a ter consequências devastadoras para os cristãos. Mulheres e meninas são particularmente vulneráveis, e agressões sexuais contra menores de idade cristãs continuam a ser relatadas.
9. Irã
Desde o alerta de Ali Khamenei, em 2010, da influência crescente e do número das igrejas domésticas no Irã, o tratamento aos cristãos piorou de maneira rápida e significativa. Por meio de serviços de monitoramento, o regime tenta destruir aqueles que evangelizam, prendendo convertidos, banindo cultos na língua local, farsi, e fechando algumas igrejas. Mesmo assim, o Evangelho continua a se espalhar.
10. Iêmen
No Iêmen há certa liberdade religiosa para os estrangeiros, mas o evangelismo é proibido e os iemenitas que deixam o Islã podem enfrentar a pena de morte. Os cristãos de origem muçulmana estão sob vigilância constante de extremistas e são forçados a se encontrarem em segredo.
Fonte: Portas Abertas EUA
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