quinta-feira, 30 de abril de 2015

Ellen G. White e a violência nos últimos dias


Ontem, as imagens de selvageria em Curitiba/PR nos causaram muita tristeza e indignação. Os policiais não economizaram em bombas de gás e balas de borracha. Enquanto mães corriam para buscar crianças em uma creche vizinha, a tropa de choque avançava sobre os professores grevistas. A pancadaria deixou ao menos 170 feridos. O governador Beto Richa resolveu mexer na aposentadoria dos servidores públicos para tentar fechar o rombo nas contas do Estado. Os atingidos pela ideia foram impedidos de acompanhar a votação no plenário da Assembleia Legislativa com extrema violência e covardia.

Há um século, a escritora Ellen White parece ter assistido aos noticiários de nossos dias:

"Vivemos em meio de uma epidemia de crime, diante da qual ficam estupefatos os homens pensantes e tementes a Deus em toda parte. A corrupção que predomina está além da descrição da pena humana. Cada dia traz novas revelações de conflitos políticos, de subornos e fraudes. Cada dia traz seu doloroso registro de violência e ilegalidade, de indiferença aos sofrimentos do próximo, de brutal e diabólica destruição de vidas humanas. Cada dia testifica do aumento da loucura, do assassínio, do suicídio. Quem pode duvidar que instrumentos satânicos se achem em operação entre os homens, numa atividade crescente, para perturbar e corromper a mente, contaminar e destruir o corpo?" A Ciência do Bom Viver, pág. 142

"Nos dias de Noé, a esmagadora maioria se opunha à verdade, e se apaixonara por um conjunto de falsidades. A Terra estava cheia de violência. A guerra, o crime e o homicídio eram a ordem do dia. Assim será também antes da segunda vinda de Cristo." The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 1, pág. 1.090.

"Mais e mais claro está se tornando que os habitantes do mundo não estão em harmonia com Deus. Nenhuma teoria científica pode explicar a firme marcha de obreiros iníquos sob o comando de Satanás. Em toda multidão, anjos ímpios estão em operação, instando homens a cometer atos de violência. A perversidade e crueldade dos homens alcançarão tal atitude que Deus Se revelará em Sua majestade. Muito em breve a impiedade do mundo terá atingido seu limite e, como nos dias de Noé, Deus derramará os Seus juízos." Olhando Para o Alto (Meditações Matinais, 1983), pág. 328. 

"Os terríveis relatos que ouvimos de homicídios e roubos, e atos de violência, declaram que o fim de todas as coisas está próximo. Agora, agora mesmo, precisamos estar nos preparando para a segunda vinda do Senhor." Carta 308, 1907.

"Foi-me mostrado que o Espírito do Senhor está-Se retirando da Terra. O poder mantenedor de Deus logo será recusado a todos os que continuam desrespeitando os Seus mandamentos. Os relatos de transações fraudulentas, homicídios e crimes de toda a espécie chegam até nós diariamente. A iniquidade está-se tornando uma coisa tão comum que não ofende mais as suscetibilidades como em tempos passados." Carta 258, 1907.

"Em todo o mundo, as cidades estão se tornando viveiros de vícios. Por toda parte se vê e ouve o que é mau, e encontram-se estimulantes à sensualidade e ao desregramento. Avoluma-se incessantemente a onda da corrupção e do crime. Cada dia oferece um registro de violência: roubos, assassínios, suicídios e crimes inomináveis." A Ciência do Bom Viver, pág. 363.

Tempos Turbulentos que Ocorrerão em Breve 
"O tempo de angústia, que há de aumentar até o fim, está muito próximo. Não temos tempo a perder. O mundo está agitado com o espírito de guerra. As profecias do capítulo onze de Daniel quase atingiram o seu cumprimento final." Review and Herald, 24 de novembro de 1904.

"O tempo de angústia – angústia qual nunca houve, desde que houve nação (Dn 12:1) – está precisamente sobre nós, e somos semelhantes às virgens adormecidas. Devemos acordar e pedir que o Senhor Jesus ponha debaixo de nós os Seus braços eternos e nos conduza durante o tempo de provação à nossa frente." Manuscript Releases, vol. 3, pág. 305.

"O mundo está-se tornando cada vez mais iníquo. Em breve surgirá grande perturbação entre as nações – perturbação que não cessará até que Jesus venha." Review and Herald, 11 de fevereiro de 1904.

"Estamos mesmo no limiar do tempo de angústia, e acham-se diante de nós perplexidades com que dificilmente sonhamos." Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 306.

"Estamos no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão os juízos de Deus se seguirão uns aos outros – fogo, inundações e terremotos, com guerras e derramamento de sangue. "Profetas e Reis, pág. 278.

"Há perante nós tempos tempestuosos, mas não pronunciemos uma só palavra de incredulidade ou desânimo." Serviço Cristão, pág. 136.

"Na grande obra de finalização, nos defrontaremos com perplexidades que não saberemos contornar, mas não nos esqueçamos de que as três grandes potestades do Céu estão atuando, que a divina mão está posta ao leme, e Deus fará cumprir os Seus desígnios." Evangelismo, pág. 65.

"Não somos agora capazes de descrever acuradamente as cenas a serem representadas em nosso mundo no futuro; isto, porém, sabemos: que este é um tempo em que precisamos velar em oração; pois o grande dia do Senhor está às portas." Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 35.

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