Nove em cada dez americanos celebram o Natal. No entanto, a cada ano essa celebração tem se tornado mais secular. É o que mostra uma nova pesquisa divulgada neste mês pelo Pew Research Center (para ler a pesquisa na íntegra, clique aqui).
De acordo com o estudo, um número crescente de cristãos desconsidera elementos fundamentais do relato bíblico sobre o nascimento de Jesus. Há três anos, 51% dos adultos norte-americanos afirmavam que o Natal significava mais um feriado religioso do que cultural. Mas essa percepção caiu para 46% na nova pesquisa do Pew Research. Além disso, apenas 32% dos entrevistados se mostraram “incomodados” com essa tendência.
Em relação ao percentual de pessoas que mantém a crença nos relatos sobre a encarnação de Cristo, uma das doutrinas mais importantes do cristianismo, também houve mudanças nos últimos anos.
Se em 2014, 73% disseram acreditar no nascimento virginal de Jesus, em 2017 esse número caiu para 66%. Já quanto ao fato de o bebê Jesus ter sido colocado numa manjedoura, o percentual dos que creem caiu de 81% para 75%. Igualmente é menor o número dos que acreditam que homens sábios, guiados por uma estrela, trouxeram presentes para Jesus (75% contra 68%) e que um anjo anunciou o nascimento de Cristo aos pastores (de 74% para 67%).
A pesquisa do Pew Research constatou ainda que a proporção de protestantes que acreditam no nascimento virginal de Cristo, por exemplo, caiu de 83% para 71%. Por sua vez, o número de católicos que creem que o nascimento de Jesus foi anunciado por um anjo agora é de 82% por cento (há três anos era de 90%).
Entre os sem filiação religiosa também aumentou a descrença: 53% disseram rejeitar esses relatos bíblicos, contra 42% em 2014.
A pesquisa mostra que, para muitas pessoas, o Natal tem mais que ver com o shopping do que com a manjedoura. No entanto, apesar de muitas pessoas celebrarem o Natal sem conhecer a história de Cristo, os cristãos deveriam aproveitar a data para falar por que Cristo veio, morreu e ressuscitou.
(via Revista Adventista / Com informações do site Religion News Service)
Assista também o vídeo abaixo do prof. Leandro Quadros:
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