De acordo com a Enciclopédia Online Wikipédia, o Dia dos Fiéis Defuntos, Dia dos Mortos ou Dia de Finados é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de Novembro, logo a seguir ao Dia de Todos os Santos. Desde o século II, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII, esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. O Brasil por ser um país predominantemente católico, adotou essa data como feriado nacional segundo as leis n°10.607/02 e n° 662/49.
Os protestantes e evangélicos não recomendam a oração pelos mortos porque essa doutrina é desprovida de apoio bíblico. Já os católicos afirmam haver respaldo no livro de II Macabeus 12:43-46, mas a canonicidade desse livro não é reconhecida pela maioria das religiões cristãs. É durante o estado de vida, que o ser humano é convidado a aceitar a salvação pela fé em Cristo Jesus (Gl 2:16; At 4:12; 1Jo 5:11-12) e aguardar o dia da gloriosa ressurreição onde Deus chamará os que dormem para devolver-lhes a vida (1Ts 4:16-17, 1Co 15:51-54). Mas não há nada que se possa fazer para ajudar alguém a aceitar essa verdade, depois de descer a sepultura.
O motivo é que para alguém ser salvo, é necessário crer em Jesus, pois sem Jesus somos pecadores perdidos (Rm 3:23; 6:23); confessar sua condição pecaminosa (1Jo 1:9; Mq 7:18,19) e arrepender-se dos seus pecados (At 3:19; 1Jo 1:9). Porém os mortos estão inconscientes, “não sabem coisa alguma”, não pensam, nem agem (Ec 9:5, 6 e 10; Sl 146:4). Como pode então, um morto, crer, confessar e arrepender-se em seu estado mortal?
O apóstolo João declarou em Apocalipse 14:13 – Felizes (Bem Aventurados) são os mortos que descansaram no Senhor… ou seja; durante o estado “vivo” (racional), tomaram a decisão por aceitar o plano da salvação. A felicidade é creditada pelo fato de que um dia Deus devolverá a vida a estas pessoas e por isso, a morte é comparada para estes, como um sono.
Embora muitos no dia 2 de novembro verterão lágrimas diante dos túmulos pela ausência afetiva e pessoal de um familiar ou amigo falecido, a Bíblia não nos deixou sem esperança. A morte não será um fim em si mesma para aqueles que morreram em Cristo. Resta uma esperança a estas pessoas e a todos que creem.
“Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e o que é mortal se revista da imortalidade… Então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Co 15:51-55)
É preciso valorizar mais os vivos e não os mortos. Os vivos podem tomar a decisão por Jesus enquanto são vivos, mas os mortos já estão com o destino selados pelas escolhas que fizeram em vida. Isso não quer dizer que as boas lembranças de um falecido devam ser esquecidas. Assim como contamos lindas histórias de personagens bíblicos já falecidos, creio que existam milhares de pessoas que deixaram um bom legado e cujo testemunho ainda soa como exemplo de vida.
Certa vez uma mulher me contou que o seu esposo nunca a presenteou com flores e rosas, mas que no dia de finados, os parentes já falecidos, recebiam homenagens que ela nunca recebera durante os longos anos de vida conjugal. Essa mulher clamava por socorro: “Eu estou viva e preciso de atenção”.
Olhe ao seu redor e verás pessoas carentes de bons relacionamentos, apoio, carinho, amor, atenção, mas principalmente, de encorajamento, para “Buscarem o Senhor enquanto se pode achar…” (Is 55:6). Concentre os seus esforços por aqueles que ainda estão debaixo do sol (os vivos) e que almejamos encontrá-los um dia no céu. Hoje mesmo, leve a estas pessoas um presente. Pode até ser uma flor, uma rosa, mas não se esqueça do principal, o melhor presente, Aquele que é a ressurreição e a vida – Cristo Jesus.
Fabio dos Santos (via Nisto Cremos)
"Que manhã gloriosa não será a manhã da ressurreição! Que cena maravilhosa se abrirá quando Cristo vier, para Se fazer admirado em todos os que creem! Todos os que foram participantes da humilhação e sofrimentos de Cristo serão participantes de Sua glória. Pela ressurreição de Cristo, todo santo crente que adormece em Jesus, sairá, triunfante, de seu cárcere. Os santos ressurgidos proclamarão: 'Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?' (1Co 15:55). Jesus Cristo triunfou sobre a morte e rompeu os grilhões do túmulo, e todos os que no túmulo dormem participarão da vitória; sairão das sepulturas, como fez o Vencedor." (Ellen White - Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 271-272)
Eu entendo que os vivos sintam faltas dos mortos porque foram entes queridos mas devemos ter nossa esperança no glorioso dia da volta de Cristo, onde nos reencontraremos na eternidade.
ResponderExcluirVoltei com o blog e estou com postagens diárias este mês; se puder, passe por lá.
Bj e fk c Deus.
Nana
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