segunda-feira, 30 de novembro de 2020

O "MILAGRE" DE GROSJEAN

O fortíssimo acidente de Romain Grosjean, da Haas, logo na largada do GP do Bahrein de Fórmula 1 neste domingo (29), chocou o mundo. Pudera. O francês de 34 anos ficou 29 segundos sob as chamas de seu carro, que partiu-se ao meio e foi tomado pelo fogo após ser tocado pela Alpha Tauri do russo Daniil Kvyat, sair da pista e acertar em cheio um guard-rail. A parte de trás do monoposto ficou intacta, já a da frente ficou irreconhecível.


Grosjean saiu andando do meio das chamas e, a princípio, teve queimaduras leves nas mãos e nos tornozelos. Por precaução, foi levado a um hospital. Não demorou para que a imprensa mundial passasse a noticiar o acidente com manchetes dignas das imagens impressionantes que a batida gerou.

"Milagre no Bahrein" e "Acidente brutal" estampou o diário espanhol Marca em sua versão on-line.

"Acidente terrível", disse o Sport, também espanhol.

Na Inglaterra, o The Guardian escreveu: "Grosjean sobrevive"

Na França, país do piloto, o L’Équipe resumiu assim: "Milagre"

De volta à Espanha, o Mundo Deportivo usou "Grosjean nasce de novo", e o AS estampou: "Terror e milagre".

Na Argentina, o portal TyC Sports chamou de "Terrível acidente". Na Itália, o La Gazzetta dello Sport escreveu: "Vivo por um milagre".

A esposa de Romain Grosjean, Marion Jolles usou o Instagram para agradecer pelos “vários milagres” que salvaram a vida do piloto da Haas no assustador acidente do GP do Bahrein de domingo (29). A jornalista considerou que foram os três filhos que empurraram o franco-suíço para fora do carro em chamas em Sakhir.

Se entrarmos na cápsula do tempo e voltarmos até o 6° século a.C, chegando à planície de Dura, em Babilônia, no dia da inauguração da estátua de ouro do rei Nabucodonosor, testemunharemos um dos acontecimentos mais fantásticos da Bíblia, que igualmente chocou mundo. 
 
Você conhece a história: o rei exigiu que, ao ritmo da música, todos adorassem a imagem, mas três jovens hebreus se recusaram a fazê-lo. Como resultado, foram jogados numa fornalha de fogo ardente, talvez a 1.500 graus Celsius. Contudo, não tiveram um único fio de cabelo queimado porque um personagem parecido "com um filho dos deuses" os protegeu. Isso levou o monarca a louvar o Deus do Céu e a proclamar que "nenhum outro deus é capaz de livrar ninguém dessa maneira" (Dn 3:29).

Ellen G. White, no livro Vidas que Falam (p. 253), nos traz uma linda reflexão sobre o que ocorreu em Babilônia:

"O Senhor não esqueceu os Seus. Sendo Suas testemunhas lançadas na fornalha, o Salvador Se lhes revelou em pessoa, e junto com eles andava no meio do fogo. Na presença do Senhor do calor e do frio, as chamas perderam o seu poder de consumir. Do seu real trono o rei olhava, esperando ver inteiramente consumidos os homens que o haviam desafiado. Mas seus sentimentos de triunfo subitamente mudaram. Os nobres que lhe estavam próximo viram sua face tornar-se pálida, enquanto ele descia do trono e olhava atentamente para dentro das chamas ardentes. Alarmado, o rei, voltando-se para os seus cortesãos, perguntou: 'Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? ... Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.' Como sabia o rei pagão a que era semelhante o Filho de Deus? Os cativos hebreus que ocupavam posição de confiança em Babilônia tinham representado a verdade diante dele na vida e no caráter. Quando perguntados pela razão de sua fé, tinham-na dado sem hesitação. Clara e singelamente tinham apresentado os princípios da justiça, ensinando assim aos que lhes estavam ao redor a respeito do Deus a quem adoravam. Eles tinham falado de Cristo, o Redentor vindouro; e na aparência do quarto no meio do fogo, o rei reconheceu o Filho de Deus."

Aquele que andou com os hebreus valorosos na fornalha ardente, estará com os Seus seguidores em qualquer lugar. Sua constante presença confortará e sustentará. Em meio do tempo de angústia — angústia como nunca houve desde que houve nação — Seus escolhidos ficarão firmes. Satanás com todas as forças do mal não pode destruir o mais fraco dos santos de Deus. Anjos magníficos em poder os protegerão, e em favor deles Jeová Se revelará como “Deus dos deuses” (Daniel 2:47), capaz de salvar perfeitamente os que nEle puseram a sua confiança.

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