Não há dúvida de que a tecnologia áudio-visual dos home theaters tem o seu valor, desde que a saibamos usar (de preferência para a glória de Deus). Mas precisamos tanto assim?
Os fabricantes vêm investindo nessa tecnologia e, entre outras características, a redução do tempo de transição das imagens para em torno de 3 milisegundos, e a qualidade de reprodução e de distribuição do áudio são fascinantes.
Mas algo me chama a atenção. Já estamos em uma era na qual não é mais suficiente assistir a um filme. O alvo, portanto, é obter experiências cada vez mais vívidas e reais nos filmes e nos seriados que rolam por aí.
A variedade é notável. Tem vampirismo, tem magia negra, tem anjos rebeldes, tem violência... tem para todos os (maus) gostos.
Mas aqui está o ponto forte: os frenéticos impactos audio-visuais utilizados por estes filmes e seriados que, impostos aos nervos cerebrais, não deixam de causar danos.
Há alguém que um dia rebelou-se no céu (o diabo) e que, hoje, quer gravar em nossas mentes, através desta e de outras formas, o seu caráter e as suas doutrinas abomináveis.
Esta é a propaganda da vez: "Pare de assisitir e passe a vivê-los".
Que quer dizer?
Não basta você assistir a uma pessoa espancando outra. É preciso viver esta cena. É preciso ter uma imagem mais fidedigna (provavelmente maior do que a sua TV de 14 polegadas) e um áudio que reproduza fielmente o movimento dos golpes e a queda do corpo no chão (um sistema de seis caixas acústicas bem arranjado é um bom começo). Ah, é com arma de fogo?
Pois bem, todos vão querer ouvir a arma engatilhar nitidamente e ver o trajeto da bala em câmera lenta, desde a saída do cano até a entrada no corpo da vítima.
Onde isso vai parar?
As coisas continuarão de mal a pior nos meios midiáticos modernos. A escolha é nossa.
"Não porei coisa má diante dos meus olhos". Salmos 101:3
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