Contaram-me outro dia, um pedaço da história de Susana, mãe do grande teólogo John Wesley. Mulher firme e consagrada, cuidadora de dezessete crianças, certa vez foi surpreendida pela pergunta: "Dentre tantos filhos, a quem você mais ama?" Se esta é uma questão do tipo que não se faz, a resposta recebida foi do tipo que não se esquece: "Eu amo mais o que está doente, para que sare. eu amo mais o que está longe, para que volte".
Deus tem um jeito estranho de amar. É como se o céu exibisse à terra predileções confusas, contrárias às regras e lógicas que orientam nossas relações de humanos. O amor de Deus busca com especial interesse a quem menos merece, a quem menos entende, e menos percebe a procura.
Para seres limitados, Deus tem amor ilimitado.
Para seres limitados, Deus tem amor ilimitado.
Talvez você se sinta longe agora. Talvez a igreja, a família, a consciência façam coro à volta, denunciando sua condição e distância. Saiba que Deus o ama mais que a qualquer outro. Ele sofre sua ausência. Ele ainda o espera na varanda.
O Seu amor é tão forte,
mais que o inferno e a morte.
São torrentes que arrebentam no chão.
Mais fácil secar os mares,
apagar a estrela antares
que arrancar o amor do Seu coração.
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