Bispo Renato Cardoso da IURD |
O bispo Renato Cardoso, da Igreja Universal do Reino de Deus, escreveu mais um texto polêmico. Dessa vez ele afirma que se o povo de Deus não tiver prosperidade, as pessoas não vão desejar ouvir sobre o Evangelho.
O texto publicado no site Arca Universal fala que um dos maiores medos do diabo é ver o povo de Deus crescendo e tendo melhores condições financeiras. “Se o povo de Deus for pobre, então ninguém vai querer ouvi-lo nem respeitá-lo, pois a pobreza nesse mundo é sinal de fracasso”, escreve o genro do bispo Edir Macedo.
Cardoso chega a dizer que o inimigo de nossas almas não se importa se as pessoas são saradas, se são libertas de vícios, se as famílias são restauradas, mas continuam pobres. Isso porque “Ninguém dá ouvidos ao pobre” ressalta o bispo citando Eclesiastes 9:16.
“São os ricos que são ouvidos. Eles é quem têm influência. Por isso, se o diabo quer sufocar a Palavra de Deus; se ele quer deter o Evangelho; se ele quer atrasar o plano de salvação que Deus tem para o mundo, ele sabe que uma boa estratégia é impedir o crescimento e prosperidade do povo de Deus”, escreve.
No final do texto ele ainda afirma que Deus quer que seus servos tenham uma vida farta, mas ao mesmo tempo há quem queira vê-los na pobreza. A decisão de ter condições financeiras ou não está nas mãos dos fiéis. Leia o texto na íntegra aqui.
Fonte: Gospel Prime
Nota: Além de desvirtuar o caráter de Deus, os pregadores da prosperidade desviam a atenção das pessoas do grande conflito entre o bem e o mal (Apocalipse 12:7-12). Os cristãos dedicam mais tempo em adquirir bens do que em se preparar para enfrentar os ataques do inimigo de Deus, Satanás (1 Pedro 5:8; Efésios 6:10-18).
Onde está seu coração? Em quem deposita suas esperanças: em Deus ou no dinheiro - num papel? Que ao mesmo tempo em que você e eu trabalhamos e estudamos para ter uma vida digna, não nos esqueçamos de que nossos olhos devem estar voltados para Jesus e atentos para o que escreveu Paulo em 1 Timóteo 6:10: "Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores."
Meu desejo é que os teólogos da prosperidade tremam - como manifestação de arrependimento e respeito a Deus - ao ler as palavras inspiradas de 2 Coríntios 2:17: "Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus"
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