Nos Estados Unidos, cientistas estão desenvolvendo uma pesquisa que busca estudar a relação entre Deus e o cérebro. Através da “Neuroteologia”, eles estão observando como a prática da oração e meditação influencia a atividade cerebral humana e como isso estaria ligado ao transcendente, a uma dimensão espiritual.
Maria Beatrice Toro, uma das pesquisadoras, diz que “os novos estudos, publicados no International Journal of the Psychology of Religion, mostram que a situação neurológica correspondente à experiência espiritual é mais complexa do que haviam pensado os primeiros estudos de Newberg e de D’Aquili: mais de uma área distinta, segundo os cientistas da Universidade Missouri, se trataria de múltiplas áreas que se ativam segundo um esquema peculiar”.
A cientista explica que “a espiritualidade, com base nesses estudos, aparece como algo dinâmico que utiliza diversas partes do cérebro para poder ser experimentada”. Eles têm observado a atividade de alguns componentes do cérebro como o lóbulo parietal direito, o lóbulo frontal, etc., e como esses elementos se comportam mediante experiências espirituais.
O objetivo da “neuroteologia” é esclarecer que existe uma relação entre a atividade cerebral com a espiritualidade, e que essa atividade seria a explicação para a transcendência; trata-se de uma forma de traduzir a experiência espiritual em uma compreensão sob o aspecto neurológico.
Fonte: Gospel Mais
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