segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Israel X Palestina - A verdade está na Bíblia


Mais um confronto entre Israel e os palestinos. Desde que Ismael nasceu, houve desconforto na casa de Abraão. Desde que Isaque nasceu, depois de Ismael, há conflito entre eles e os povos que deles descenderam.

Reza o Velho Testamento que Abraão recebeu de Deus, por volta dos 75 anos de idade, o chamado para se mudar de mala e cuia para os rincões de Canaã, com a promessa de que seus descendentes dariam origem ali a uma grande nação. Dez anos depois, porém, já estabelecido na nova terra, o longevo migrante ainda não havia conseguido gerar a tão esperada prole. Sara, a esposa, o instigou a desposar sua serva, a egípcia Agar, para fazer valer o desígnio divino – união que produziu o menino Ismael. Quando o rapagote completava seu 13º aniversário, Abraão, já com 99 anos, teve outro encontro com Deus, que reiterou a promessa feita anteriormente e garantiu que a posteridade de Abraão sairia das entranhas de Sara. Dito e feito: no ano seguinte veio ao mundo Isaac, filho do centenário porém fecundo patriarca.

Na festa de apresentação de Isaac, contudo, Sara viu o primogênito zombando do caçula, e ordenou ao marido que expulsasse Agar e Ismael de seus domínios. A idéia de desterrar o sangue do seu sangue não agradou a Abraão, que apenas levou a cabo a ação por ter a garantia de Deus que seu filho com a escrava também teria um destino fabuloso, iniciando outra grande nação. Assim, fornecendo um pão e um odre de água a Agar e Ismael, o patriarca mostrou-lhes o caminho da rua logo na manhã seguinte. Ambos erraram por algum tempo pelo deserto da Bersabéia, até que Ismael se fixou no deserto da Arábia, produzindo doze filhos – as doze tribos ismaelitas, ancestrais do povo árabe. Do outro lado da família, em Canaã, seu irmão Isaac teve como prole Esaú e Jacó. Os doze herdeiros deste último (rebatizado mais tarde de Israel) compuseram as doze tribos que deram origem ao povo hebreu.

Agora vemos uma guerra absurda e muito cruel, irracional, movida a ira. Israel, que perdeu seus referenciais morais que DEUS lhe dera, como estado moderno, tem uma estratégia para conflitos, não para a paz. Os palestinos, tem uma estratégia idêntica, e não pensam em paz. Por quê isso? Simples, eles se odeiam, um quer ver o outro banido do mapa. Eles são uma família, mas nunca conviverão. Eles jamais se sentarão numa reunião para um acordo de paz. Se o fizerem, será para pouco depois empunharem suas armas na busca de eliminar um ao outro. Um povo detesta o outro povo. Querem eliminar-se mutuamente.

Os palestinos da Faixa de Gaza, em torno de 1,5 milhão de pessoas, vivem num território que mede uns 45 km de comprimento por 6 km a 12 km de largura. Um pequeno pedaço de terra para muita gente. É uma das maiores densidades demográficas do mundo. Imagine lançar bombas num lugar assim densamente habitado. Morrem civis, crianças, mulheres, idosos. E os feridos são sempre em elevado número. Os viúvos, as viúvas, os órfãos que restam, sofrem, seus parentes e conhecidos desejam vingança. Isso leva a quê? A mais medo e mais ódio. Se matarem todos os militantes do Hamas, outros virão, pois a operação só aumentará a ira.

O que Israel conseguiu com a operação no Líbano, nos anos 80, contra a OLP de Yasser Arafat? Resultou no surgimento do Hesbollah, mais um grupo de radicais dispostos a se matarem contra um inimigo invencível. Aliás, esses dois povos, são um para o outro, inimigos invencíveis e irreconciliáveis. Eles jamais se perdoarão. Jamais um aceitará o outro, jamais coexistirão em paz. 

Então, o que fazer? Ninguém sabe. Naquela terra, onde JESUS nasceu, onde está Jerusalém, cidade do Templo de Salomão, de onde deveria iluminar a paz ao mundo, onde nasceu o menino JESUS, Rei da Paz, enquanto houver habitantes não haverá paz. De lá vem o espírito de guerra sobre o mundo. Irônico, mas trágico e real. Um retrato dos efeitos do pecado sobre o ser humano.

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