Ação social foi divulgada, também, no Portal G1 da região |
Em Porto Velho, a cheia do Rio Madeira já chegou a marca histórica de 17,81 metros, causando assim a maior enchente já registrada como consequência mais de mil famílias encontram-se desabrigadas. Várias ações solidárias estão sendo realizadas através de entidades filantrópicas, entre elas a ADRA – Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais e o “Grupo Ajudar”, organização não governamental apoiada pelo Ministério Público de Rondônia.
Uma das ações foi a distribuição de um sopão, realizada no Centro Salesiano do Menor, onde 64 famílias encontram-se abrigadas, logo em seguida o grupo de voluntários seguiu para outro abrigo, na escola Getúlio Vargas, onde mais 150 vítimas da enchente foram atendidas, totalizando mais de 350 pessoas em apenas uma noite. “Eu gosto de realizar trabalhos voluntários como esses, e atender essas pessoas me faz bem, eu me sinto realizada. E estamos prontos para atender ainda mais pessoas que precisem”, afirma a voluntária Sueli Luna.
A desempregada Jane Lopes da Silva, de 24 anos, conta que morava no Bairro Triângulo com os pais e os três filhos, de 7, 5 e 2 anos de idade. “No total, são cinco famílias de parentes meus que vieram pra cá, acho que umas quinze pessoas. Estamos contando só com a misericórdia de Deus e o apoio da população que não abandonou a gente aqui”, disse Jane, emocionada, enquanto dava sopa à filha caçula. A previsão pluviométrica é que ocorram mais chuvas e que o nível do Rio Madeira continue subindo. A tendência é que o número de desabrigados seja ainda maior, por isso a ADRA Rondônia já começou a campanha de arrecadação de alimentos, roupas, kits de higiene, entre outros donativos para atender as pessoas que estão sofrendo com as enchentes, não apenas de Porto Velho, mas de Guajará Mirim e Nova Mamoré, que são cidades do interior do estado que já estão isoladas.
Equipe ASN, Leonardo Leite, com informações do G1/RO
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