quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Lei Antifumo elogiada por adventistas no Brasil


Entra em vigor hoje, dia 3 de dezembro, a Lei Antifumo que proíbe, entre outras coisas, fumar em locais fechados, públicos e privados, de todo o país. Para especialistas, a medida é um avanço no combate ao hábito de fumar. Pouco mais de 11% da população brasileira são fumantes.

Com a vigência da Lei 12.546, aprovada em 2011 mas regulamentada em 2014, fica proibido fumar cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, como hall e corredores de condomínio, restaurantes e clubes, mesmo que o ambiente esteja parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo. Se os estabelecimentos comerciais desrespeitarem a norma, podem ser multados e até perder a licença de funcionamento.

A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda, onde era permitida publicidade em displays. Fica permitida a exposição dos produtos, acompanhada por mensagens sobre os males provocados pelo fumo. Além disso, os fabricantes terão que aumentar os espaços para os avisos sobre os danos causados pelo tabaco, que deverão aparecer em 100% da face posterior das embalagens e de uma de suas laterais.

Avaliação positiva
Para o médico Hildemar dos Santos, colunista do Portal Adventista, “as autoridades brasileiras estão no caminho certo. O Brasil está na dianteira da campanha contra o fumo. Nos Estados Unidos, por exemplo, os fumantes ainda constituem 20% da população, bem acima dos 11% do Brasil”, comentou Santos.

Para o profissional, a medida brasileira é importante pois o fumo está intimamente ligado a duas das maiores causas de morte no planeta que são a doença cardiovascular e o câncer.

O diretor da Rede Adventista de Saúde, que envolve dezenas de hospitais e clínicas em oito países sul-americanos, Sérgio Reis, afirma que “desde a década de 70 a humanidade acordou para os terríveis efeitos do tabaco. Infelizmente a força da industria tabagista ainda reina sobre a sociedade. Mas leis como essa trazem um conforto e uma esperança que nossos líderes não só reconhecem, mas também agirão contrários a este grande mal”.

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