Calma. Não estou redigindo um texto para promover a destruição dos cristãos. Somente gostaria de fazer um recorte na compreensão do famoso dito popular “Bandido bom é bandido morto”, muito utilizado nos programas policiais.
Conversar sobre a morte é um convite indelicado para a maioria das pessoas. Paulo certamente foi tomado pela certeza de que o Senhor é quem dá a última palavra a seu respeito. Tamanha era a sua certeza que zombou do decreto da morte escrevendo: “A morte foi tragada. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Coríntios 15:55). Paulo, obviamente, sabia que Deus iria para sempre pôr um fim aos efeitos da morte.
O profeta Isaías insistiu no assunto e afirmou que “o Senhor Deus vai enxugar todas as lágrimas de todos os rostos.” (Isaias 25:8). Esses homens não são diferentes de nós. A fé que recebiam de Deus os proporcionava a continuar caminhando para o grande encontro com o Salvador. Para nós, os cristãos, a morte não é motivo de freio, mas sim o que nos lança para a esperança da vida Eterna juntamente com o nosso Pai. A morte não nos amedronta porque o seu veneno foi neutralizada pela obra de Jesus.
Na cruz de Jesus, e por meio da sua morte, fomos todos incluídos. Todos os efeitos do nosso pecado caíram sobre os ombros do Cordeiro. A partir disso, é preciso reconhecer: Cristão bom é cristão morto. Não apenas morto para sua existência, mas morto para seu grande ego, morto para sua autonomia, morto para sua vontade de governar-se, morto para as realidade momentâneas, morto para esta vida sem sentido. Nós não somos daqui.
Nesta hora, faz sentido afirmamos como o escrito C.S.Lewis: “Eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta Terra pode satisfazer. A única explicação lógica é que eu fui feito para outro mundo”. Mais do que morrer e ser enterrado é saber que não ficaremos suplantados nestas terras. Você foi assassinado juntamente com Cristo? Sim? Então, podemos agora, afirmar como está escrito: “Ele nos tirou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.” (Colossenses 1:13).
Os tão almejados “cidadãos de bem”, que se orgulham de sua honestidade que nunca foi posta a prova, não tem a garantia do céu. O senhor normalmente deseja aqueles que tiraram zero na prova da religião, e assim, como estavam os recebeu e os transformou. Aliás, Jesus era a atração dos bandidos, beberrões, das prostitutas e se achegou a eles. Uma reforma civil não combina muito com aqueles que andavam com o Senhor.
É verdade. Não podemos escolher em que momento viveremos ou morreremos, e isso nos apavora. No entanto, sabemos que somos seguidos pela bondade do Senhor o tempo todo. Qual outra garantia precisamos? Nós pertencemos a Ele. Se Cristo morreu e ressuscitou para nos dar a vida e se tornou-se o Senhor em nosso lugar, o que mais a morte pode devastar? Se Cristo nos garantiu a sua morada eterna em nós, porque é que a morte ameaça a nossa vida?
Como bem colocou o autor do hinário: “E quando, enfim, chegar a hora em que a morte enfrentarei, sem medo, então, terei vitória: Verei na Glória o meu Jesus que vivo está!”
Naquele dia, todos vão andar dizendo: “Este é o nosso Deus! Foi nEle que nós confiamos, porque Ele vai nos salvar. Este é o Senhor! Era a Ele que nós estávamos esperando. Agora podemos nos alegrar de verdade, porque Ele nos salva“. (Isaías 25:9)
Se você tem medo da morte, precisa mesmo ser liberto pela obra do seu sacrifício. Você foi anexado a morte de Cristo e a sua realidade já não é refém da Morte. Jesus venceu a morte! E agora, ela se tornou apenas uma “gripezinha” qualquer diante da cura do esplendor da Cruz.
Você consegue perceber isso?
Nenhum comentário:
Postar um comentário