Há apenas um parágrafo nos escritos de Ellen G. White falando desse assunto. É uma referência histórica no apêndice de O Grande Conflito em que ela menciona o que hoje chamamos de Islamismo.
"O Salvador disse: 'Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece' (Jo 3:36). E outra vez ele disse: 'E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste' (Jo 17:3). O Islamismo tem seus conversos em muitos países, e seus defensores negam a divindade de Cristo. Será esta crença propagada, sem que os defensores da verdade consigam demonstrar intenso zelo pela derrota do erro, ensinando aos homens sobre a preexistência do único Salvador do mundo? Oh, como precisamos de homens que esquadrinhem e creiam na Palavra de Deus, que apresentem Jesus ao mundo em Sua natureza divina e humana, declarando com poder na demonstração do Espírito que 'debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos' (At 4:12). Oh, como precisamos de crentes que apresentem Cristo na vida e no caráter, que O representem diante do mundo como o resplendor da glória do Pai, proclamando que Deus é amor!" (The Home Missionary, setembro de 1892)
Em relação ao Cristianismo, o Islamismo tem algumas semelhanças, mas também diferenças significantes. Assim como o Cristianismo, o Islamismo é monoteísta. No entanto, os muçulmanos rejeitam o conceito da Trindade – ou seja, que Deus se revelou como um em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo.
O Islamismo clama que Jesus era apenas um profeta – não o Filho de Deus. Os muçulmanos acreditam que Jesus, embora nascido de uma virgem, foi criado como Adão. Muitos muçulmanos não acreditam que Jesus morreu na cruz. Eles não entendem por que Alá permitiria que o Seu profeta Isa (a palavra islâmica para "Jesus") sofresse uma morte torturante. Contudo, a Bíblia mostra como a morte do Filho de Deus foi fundamental para pagar pelos pecados dos crentes (Isaías 53:5-6, João 3:16, 14:6, 1 Pedro 2:24).
O Islamismo ensina que se pode ganhar o paraíso através de boas obras e obediência aos Cinco Pilares. A Bíblia, pelo contrário, revela que o homem não pode se comparar com um Deus santo (Romanos 3:23; 6:23). Apenas por causa da misericórdia e amor de Deus os pecadores podem ser salvos através da fé em Cristo (Atos 20:21; Efésios 2:8-9).
Devido a estas diferenças e contradições essenciais, o Islamismo e o Cristianismo não podem ser ambos verdadeiros. A Bíblia e o Alcorão não podem ambos ser a Palavra de Deus. A verdade tem consequências eternas.
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