sexta-feira, 22 de abril de 2016

Uma breve reflexão sobre o desabamento da ciclovia no Rio de Janeiro



Deparei-me hoje na Web com essas duas imagens chocantes, do mesmo fato: o desabamento da ciclovia no RJ. Uma mostra os dois mortos, estendidos na areia, enquanto um rapaz, totalmente alheio ao drama, bate, despreocupado, a sua bolinha na areia. E no outro, a esposa de um daqueles mortos, desesperada, reconhece o corpo do marido.

Talvez o rapaz nem tenha percebido o que se passava. O que eu quero refletir é sobre a banalidade da vida, ou seja, quão efêmera ela é. Logo, ao cabo de alguns anos, que sempre consideraremos poucos, sejam eles 5, 10, 20, 40, 100 anos, cada um de nós será uma lembrança, depois uma referência distante, e mais tarde, apenas antepassado de alguém. 

Já dizia o cantador dos Salmos:
"O homem é como um sopro; os seus dias, como a sombra que passa." Salmos 104:4 
Portanto, aproveitemos, diariamente, as oportunidades que a vida nos dá e desfrutemos com nossos queridos todos os bons momentos possíveis, mesmo aqueles que não sejam assim tão bons, prazerosos e felizes. 

Em razão dessa existência acanhada e limitada que é a vida humana, é que devemos considerar coisas com as que Renato Russo dizia lindamente: “Para os erros: o perdão. Para os fracassos: uma nova chance. Para os amores impossíveis: tempo.” 

E eu complemento: "Para a falta de amor, amor. Deus é amor. Ame sempre e muito." Ainda temos pela frente uma outra possibilidade de vida, a que realmente conta, a eterna. 

Mário Jorge Lima (via facebook) (Título original: Amor)

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