Todos nós passamos por crises nas mais diversas áreas da vida. Isso é algo comum e faz parte de nosso crescimento enquanto pessoas. Mas existem tempos em nossas vidas em que as crises se intensificam. Vivemos um tempo desse em nosso país. Crise moral, crise espiritual, crise financeira, crises de vários tipos nos impactando todos os dias. E todas essas crises impactam diretamente o nosso coração e, para muitos, isso significa sofrer muito em meio às crises.
Observando as minhas próprias crises, as crises de meus conhecidos e também diversas outras crises que já tive contato e confrontando-as com a Palavra de Deus, cheguei a quatro erros muito comuns que acontecem na vida de quem está passando pelas crises. Evitar esses erros já é meio caminho andado para vencer essas grandes provações.
Erro 1 – Desistir no meio da crise
Esse é o erro mais comum de todos. Muitas pessoas, ao serem impactadas pela crise, desistem da família, desistem dos seus sonhos, desistem de si mesmas, desistem de lutar. Imagine que você seja um boxeador. Seu oponente está te batendo bastante, está doendo, está difícil. Mas você também está dando alguns golpes. Qual a melhor postura para vencer essa luta? Certamente não é desistir dela. Quem desiste troca o poder de resistir e ter a possibilidade da vitória pela humilhação de nem sequer ter tentado até o fim. O sábio certa vez disse:
“Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena” (Provérbios 24:10).
É um erro desistir de lutar. Precisamos elevar a nossa força a um patamar mais alto. Nossa força pode crescer, pode aumentar, pode superar todos os limites, mas isso se não desistirmos.
Erro 2 – Perder a fé
As crises costumam ter poder de destruir a fé de muitos. No entanto, Jesus demonstrou que não é necessário uma super fé, grandiosa, para vencer as crises. O que não podemos é perdê-la ou permitir que ela fique inoperante. Se a mantermos em nós, ainda que ela esteja pequenina, mirrada, segundo Jesus, ela pode acabar com a crise com um poder impressionante:
“Respondeu-lhes o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá” (Lucas 17:6).
A fé, ainda que pequena, tem poder suficiente de realizar impossíveis em nossa vida! Mas, para isso, ela precisa estar em nós, viva, operante.
Erro 3 – Apenas desejar e não realizar
É muito bom desejar sair da crise. Sonhamos com aquele momento em que iremos vencer, em que toda aquela dificuldade grandiosa vai passar e poderemos gozar a bênção da tranquilidade. Isso nos deixa até mais leves! Mas logo a realidade nos acorda. Desejar sem uma atitude firme de realizar é um grande erro. O sábio observa com grande sabedoria essa questão:
“O preguiçoso morre desejando, porque suas mãos recusam trabalhar” (Provérbios 21:25).
Talvez possamos substituir esse preguiçoso por “o que passa por crises”. Passar por crises, desejar a vitória e não arregaçar as mangas para lutar pelo sonho, equivale a queremos comprar um carro, desejarmos dirigir um carro, comprarmos o carro, mas não termos coragem de tirar carteira de motorista. Ou seja, nunca vamos desfrutar desse carro de verdade! Quem só deseja sair da crise nunca sairá dela. É preciso esforço e trabalho duro!
Erro 4 – Se cair, ficar caído
Nenhum de nós conseguirá vencer 100% das crises. Algumas delas poderão nos derrubar. E alguns, quando derrubados, ficam prostrados. Aceitam o desânimo, sentem-se derrotados, desanimados, sem valor etc. Ficar caído diante de uma crise é a grande oportunidade que a crise tem de lhe pisar e pisar cada vez mais. Afinal, é mais fácil pisar em alguém que está caído ou em alguém que está em pé? O sábio observa muito bem o comportamento daquele que é vitorioso:
“Porque sete vezes cairá o justo e se levantará…” (Provérbios 24:16).
Por que ele consegue se levantar? Porque ele não comete o erro de desistir em meio as lutas, de perder a fé, de apenas desejar. Ele se levanta quantas vezes forem necessárias! E quando ele se levanta, ele está mais forte, mas calejado, mais experiente, mais capaz, mas confiante para vencer o próximo golpe que a crise tentará dar nele.
André Sanchez (via Esboçando Ideias)
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