Ray McAllister, um ex-aluno cego da Universidade Andrews (EUA), criou um código braille para o hebraico, um dos idiomas bíblicos. A invenção lhe rendeu o prêmio Dr. Jacob Bolotin, considerado por muitos como o “nobel dos cegos”. Graduado em Teologia, McAllister foi o primeiro adventista a receber essa premiação, realizada no início de julho na nona edição da convenção. O prêmio é concedido pela Federação Nacional de Cegos (NFB), que presenteou o vencedor com 20 mil dólares.
O programa de premiação em dinheiro busca reconhecer indivíduos e organizações que contribuíram de forma notável para alcançar a integração plena dos cegos na sociedade norte-americana. “Minha oração é que esse prêmio me dê o reconhecimento que preciso para negociar com os estudiosos de todo o mundo a fim de ter acesso a certos materiais em texto”, ressalta o teólogo.
Jacob Bolotin, que dá nome à premiação, foi um médico cego que viveu em Chicago, de 1912 até sua morte em 1924. McAllister compõe um grupo de estudos de línguas e culturas semitas com Sarah Blake LaRose, tradutora profissional de braille, professora de hebraico e ex-colega de classe dele, e Matthew Yeater, atual presidente da NFB em Michiana (EUA). O grupo criou um código braille para as línguas bíblicas antigas a fim de que os alunos cegos possam estudar os textos religiosos em sua língua original, algo antes impossível. (Para mais informações acesse a Revista Adventista)
Tradução e adaptação de Camila Torres / Com informações da Universidade Andrews
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