A Bíblia menciona as orientações divinas sobre casamento e divórcio. O assunto costuma gerar discussões entre cristãos. O Manual da Igreja Adventista (2015) traz alguns capítulos sobre divórcio e novo casamento com conselhos e princípios que norteiam a temática. Vejamos alguns deles:
O divórcio é contrário ao propósito original de Deus ao instituir o matrimônio (Mt 19:3-8; Mc 10:2-9), mas a Bíblia não é silenciosa a esse respeito. Visto que o divórcio ocorreu como parte da experiência humana caída, uma regulamentação bíblica foi dada para limitar o dano que ele tem causado (Dt 24:1-4). A Bíblia procura consistentemente enaltecer o matrimônio e desencorajar o divórcio descrevendo as alegrias do amor e da fidelidade conjugal (Pv 5:18-20; Ct 2:16; 4:9; 5:1), referindo-se ao relacionamento de Deus com seu povo comparando-o com o casamento (Is 54:5; Jr 3:1), enfocando as possibilidades de perdão e restauração matrimonial (Os 3:1-3), e indicando a aversão de Deus pelo divórcio e a miséria que ele causa (Ml 2:15, 16).
Jesus restaurou o conceito original do casamento como um compromisso vitalício entre um homem e uma mulher e entre o casal e Deus (Mt 19:4-6; Mc 10:6-9). Muitas instruções bíblicas confirmam o casamento e procuram corrigir os problemas que tendem a enfraquecer ou destruir o seu fundamento (Ef 5:21-33; Hb 13:4; 1Pe 3:7). O casamento baseia-se nos princípios do amor, lealdade, exclusividade, confiança e amparo mantidos por ambos os cônjuges em obediência a Deus (Gn 2:24; Mt 19:6; 1Co 13; Ef 5:21-29; 1Ts 4:1-7). Quando esses princípios são violados, as Escrituras reconhecem que trágicas circunstâncias podem destruir o casamento.
A graça divina é o único remédio para os males do divórcio. Quando o casamento falha, os ex-cônjuges devem ser encorajados a examinar sua experiência e procurar conhecer a vontade de Deus para sua vida. Deus provê conforto para os que foram feridos. O Senhor também aceita o arrependimento de pessoas que cometeram os mais destrutivos pecados, mesmo aqueles que trazem consigo consequências irreparáveis (2Sm 11; 12; Sl 34:18; 86:5; Jl 2:12, 13; Jo 8:2-11; 1Jo 1:9). As Escrituras reconhecem o adultério e a fornicação (Mt 5:32) e o abandono por parte de um cônjuge incrédulo (1Co 7:10-15) como motivos para o divórcio.
Não há na Escritura nenhum ensinamento direto sobre novo casamento após o divórcio. Existe, no entanto, uma forte implicação nas palavras de Jesus em Mateus 19:9 no sentido de permitir o novo casamento de uma pessoa que permaneceu fiel, cujo cônjuge foi infiel ao voto matrimonial.
Posição da Igreja Sobre Divórcio e Novo Casamento
Reconhecendo os ensinos bíblicos acerca do casamento, a Igreja está ciente de que as relações matrimoniais ficam, em muitos casos, abaixo do ideal. O problema do divórcio e do novo casamento só poderá ser visto em sua verdadeira luz se for observado do ponto de vista do Céu, tendo como pano de fundo o Jardim do Éden.
Central no plano sagrado de Deus para o nosso mundo foi a criação de seres feitos à sua imagem, que se multiplicassem e enchessem a terra e vivessem juntos em pureza, harmonia e felicidade. Ele criou Eva do lado de Adão e a deu a ele como sua esposa. Assim foi instituído o matrimônio. Deus, o Autor da instituição, também foi o Oficiante do primeiro casamento. Depois de o Senhor ter revelado a Adão que Eva era verdadeiramente osso de seus ossos e carne de sua carne, nunca poderia lhe surgir na mente dúvida de que os dois fossem uma só carne. Nem deveria surgir dúvida na mente de nenhum dos dois no santo par que Deus queria que seu lar durasse para sempre.
A Igreja adota, sem reserva, esse conceito do casamento e do lar, crendo que qualquer diminuição dessa elevada visão é, na mesma medida, uma diminuição do ideal celestial. A crença de que o casamento é uma instituição divina se baseia nas Sagradas Escrituras. Por conseguinte, todo pensamento e argumento no intrincado campo do divórcio e novo casamento deve ser constantemente harmonizado com aquele santo ideal revelado no Éden. A Igreja crê na lei de Deus e também na misericórdia perdoadora de Deus. Crê que vitória e salvação podem ser seguramente encontradas por aqueles que transgrediram nesse assunto de divórcio e novo casamento da mesma forma que por aqueles que falharam em quaisquer outras sagradas normas de Deus. Nada do que é apresentado aqui tem a intenção de minimizar a misericórdia de Deus ou do seu perdão.
No temor do Senhor, a Igreja estabelece aqui os princípios e práticas que se devem aplicar nessa matéria de casamento, divórcio e novo casamento. Embora o casamento tenha sido realizado primeiramente por Deus só, sabe-se que as pessoas hoje vivem sob governos civis; portanto, o casamento tem dois aspectos: o divino e o civil. O aspecto divino é regido pelas leis de Deus; o civil, pelas leis do Estado. Em harmonia com esses princípios, as seguintes declarações estabelecem a posição da Igreja:
1. Quando Jesus disse: “Não o separe o homem”, Ele estabeleceu uma regra de conduta para a Igreja sob a dispensação da graça, a qual deve transcender todas as legislações civis que vão além de sua interpretação da divina lei que governa as relações de casamento. Aqui Ele dá uma norma à qual seus seguidores devem aderir mesmo quando as leis civis ou os costumes prevalecentes permitam maior liberdade. “No Sermão do Monte, Jesus declarou plenamente que não podia haver dissolução do laço matrimonial, a não ser por infidelidade do voto conjugal” (O Maior Discurso de Cristo, p. 63; ver Mt 5:32; 19:9).
2. A infidelidade ao voto matrimonial geralmente tem sido considerada alusão ao adultério ou fornicação. No entanto, a palavra do Novo Testamento usada para fornicação inclui algumas outras irregularidades sexuais (1Co 6:9; 1Tm 1:9, 10; Rm 1:24-27). Portanto, perversões sexuais, incluindo incesto, abuso sexual de criança e práticas homossexuais, são também reconhecidas como um abuso das faculdades sexuais e uma violação do plano divino no casamento. Como tais, essas práticas são uma causa justa para separação e divórcio. Se bem que as Escrituras permitam o divórcio pelas razões mencionadas acima, bem como por abandono por parte do cônjuge incrédulo (1Co 7:10-15), a igreja e as pessoas envolvidas devem fazer esforços diligentes para a reconciliação, apelando aos cônjuges que manifestem um ao outro um espírito de perdão e restauração. A igreja é instada a tratar amorável e redentivamente o casal a fim de auxiliar no processo de reconciliação.
3. Na eventualidade de não se conseguir a reconciliação, o cônjuge que permaneceu fiel ao consorte que violou o voto matrimonial tem o direito bíblico de obter o divórcio e também de se casar novamente.
4. O cônjuge que violou o voto matrimonial (ver itens 1 e 2) estará sujeito à disciplina pela igreja local (ver p. 64-70). Se se arrependeu genuinamente, poderá ser posto sob censura por um tempo determinado em vez de ser removido do rol de membros da igreja. Se não deu evidências de completo e sincero arrependimento, deve ser removido do rol de membros. Em caso de violações que tenham trazido vergonha pública sobre a causa de Deus, a igreja, a fim de manter suas elevadas normas e seu bom nome, pode remover o indivíduo da lista de membros. Qualquer dessas formas de disciplina deve ser aplicada pela igreja de uma maneira que procure alcançar os dois objetivos da disciplina: corrigir e redimir. No evangelho de Cristo, o lado redentivo da disciplina sempre está vinculado a uma transformação autêntica do pecador em uma nova criatura em Jesus Cristo.
5. Um cônjuge que tenha violado o voto matrimonial e se tenha divorciado não tem o direito moral de casar-se com outra pessoa enquanto o cônjuge que permaneceu fiel ao voto ainda vive e permanece sem casar-se e casto. Se ele se casar, deverá ser removido do rol de membros. A pessoa com quem se casar, se for membro da igreja, também deverá ser removida do rol de membros.
6. Reconhece-se que algumas vezes as relações matrimoniais se deterioram a tal ponto que é melhor para marido e mulher que se separem. “Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher” (1Co 7:10, 11). Em muitos desses casos, a guarda dos filhos, o ajuste dos direitos de propriedade ou mesmo a proteção pessoal, podem tornar necessária uma mudança no status matrimonial. Em tais casos, em alguns países, pode ser permissível obter o que é conhecido como separação legal. Contudo, em algumas jurisdições essa separação só pode ser obtida por meio do divórcio. Uma separação ou divórcio que resulta de fatores como violência física ou em que não está envolvida a “infidelidade ao voto matrimonial” (ver itens 1 e 2) não dá a nenhum dos cônjuges o direito bíblico de se casar novamente, a menos que no ínterim a outra parte se tenha casado novamente, haja cometido adultério ou fornicação ou tenha morrido. Se um membro da igreja que se tenha assim divorciado se casar novamente sem essas bases bíblicas, deve ser removido do rol de membros; e a pessoa com quem se casar, se for membro da igreja, também deverá ser removida (ver p. 64-70).
7. O cônjuge que tenha quebrado o voto matrimonial e se tenha divorciado e sido removido do rol de membros e tenha se casado novamente, ou quem se tenha divorciado por outros motivos que não as bases apresentadas nos itens 1 e 2 e se tenha casado novamente e sido removido do rol de membros, deve ser considerado inelegível à qualidade de membro, exceto nos casos previstos a seguir:
8. O vínculo do casamento é não apenas sagrado, mas também possivelmente mais complexo quando, por exemplo, envolve filhos. Assim, em um pedido para readmissão à qualidade de membro, as opções disponíveis à pessoa arrependida podem ser severamente limitadas. Antes que a decisão final seja tomada pela igreja, o pedido de readmissão deve ser submetido pela igreja, por meio do pastor ou líder distrital, à Comissão Diretiva da Associação para conselho e recomendação quanto aos passos que a pessoa ou as pessoas arrependidas podem dar para obter tal readmissão.
9. A readmissão ao rol de membros da igreja daqueles que tenham sido removidos pelas razões dadas nos parágrafos anteriores, se dá normalmente com base no rebatismo (ver p. 51, 69, 70).
10. Quando uma pessoa que tenha sido removida do rol de membros for readmitida, conforme estabelece o parágrafo 8, todo cuidado deve ser exercido para salvaguardar a unidade e harmonia da igreja, não se concedendo à pessoa responsabilidade como líder, especialmente em um ofício que requeira o rito da ordenação, a não ser com cuidadosa consideração junto à administração da Associação.
11. Nenhum pastor tem o direito de oficiar em uma cerimônia de novas núpcias de uma pessoa que, sob a estipulação dos parágrafos precedentes, não tenha o direito bíblico para o novo casamento.
Leia também Casamento, divórcio e novo casamento nos escritos de Ellen G. White.
A Igreja adota, sem reserva, esse conceito do casamento e do lar, crendo que qualquer diminuição dessa elevada visão é, na mesma medida, uma diminuição do ideal celestial. A crença de que o casamento é uma instituição divina se baseia nas Sagradas Escrituras. Por conseguinte, todo pensamento e argumento no intrincado campo do divórcio e novo casamento deve ser constantemente harmonizado com aquele santo ideal revelado no Éden. A Igreja crê na lei de Deus e também na misericórdia perdoadora de Deus. Crê que vitória e salvação podem ser seguramente encontradas por aqueles que transgrediram nesse assunto de divórcio e novo casamento da mesma forma que por aqueles que falharam em quaisquer outras sagradas normas de Deus. Nada do que é apresentado aqui tem a intenção de minimizar a misericórdia de Deus ou do seu perdão.
No temor do Senhor, a Igreja estabelece aqui os princípios e práticas que se devem aplicar nessa matéria de casamento, divórcio e novo casamento. Embora o casamento tenha sido realizado primeiramente por Deus só, sabe-se que as pessoas hoje vivem sob governos civis; portanto, o casamento tem dois aspectos: o divino e o civil. O aspecto divino é regido pelas leis de Deus; o civil, pelas leis do Estado. Em harmonia com esses princípios, as seguintes declarações estabelecem a posição da Igreja:
1. Quando Jesus disse: “Não o separe o homem”, Ele estabeleceu uma regra de conduta para a Igreja sob a dispensação da graça, a qual deve transcender todas as legislações civis que vão além de sua interpretação da divina lei que governa as relações de casamento. Aqui Ele dá uma norma à qual seus seguidores devem aderir mesmo quando as leis civis ou os costumes prevalecentes permitam maior liberdade. “No Sermão do Monte, Jesus declarou plenamente que não podia haver dissolução do laço matrimonial, a não ser por infidelidade do voto conjugal” (O Maior Discurso de Cristo, p. 63; ver Mt 5:32; 19:9).
2. A infidelidade ao voto matrimonial geralmente tem sido considerada alusão ao adultério ou fornicação. No entanto, a palavra do Novo Testamento usada para fornicação inclui algumas outras irregularidades sexuais (1Co 6:9; 1Tm 1:9, 10; Rm 1:24-27). Portanto, perversões sexuais, incluindo incesto, abuso sexual de criança e práticas homossexuais, são também reconhecidas como um abuso das faculdades sexuais e uma violação do plano divino no casamento. Como tais, essas práticas são uma causa justa para separação e divórcio. Se bem que as Escrituras permitam o divórcio pelas razões mencionadas acima, bem como por abandono por parte do cônjuge incrédulo (1Co 7:10-15), a igreja e as pessoas envolvidas devem fazer esforços diligentes para a reconciliação, apelando aos cônjuges que manifestem um ao outro um espírito de perdão e restauração. A igreja é instada a tratar amorável e redentivamente o casal a fim de auxiliar no processo de reconciliação.
3. Na eventualidade de não se conseguir a reconciliação, o cônjuge que permaneceu fiel ao consorte que violou o voto matrimonial tem o direito bíblico de obter o divórcio e também de se casar novamente.
4. O cônjuge que violou o voto matrimonial (ver itens 1 e 2) estará sujeito à disciplina pela igreja local (ver p. 64-70). Se se arrependeu genuinamente, poderá ser posto sob censura por um tempo determinado em vez de ser removido do rol de membros da igreja. Se não deu evidências de completo e sincero arrependimento, deve ser removido do rol de membros. Em caso de violações que tenham trazido vergonha pública sobre a causa de Deus, a igreja, a fim de manter suas elevadas normas e seu bom nome, pode remover o indivíduo da lista de membros. Qualquer dessas formas de disciplina deve ser aplicada pela igreja de uma maneira que procure alcançar os dois objetivos da disciplina: corrigir e redimir. No evangelho de Cristo, o lado redentivo da disciplina sempre está vinculado a uma transformação autêntica do pecador em uma nova criatura em Jesus Cristo.
5. Um cônjuge que tenha violado o voto matrimonial e se tenha divorciado não tem o direito moral de casar-se com outra pessoa enquanto o cônjuge que permaneceu fiel ao voto ainda vive e permanece sem casar-se e casto. Se ele se casar, deverá ser removido do rol de membros. A pessoa com quem se casar, se for membro da igreja, também deverá ser removida do rol de membros.
6. Reconhece-se que algumas vezes as relações matrimoniais se deterioram a tal ponto que é melhor para marido e mulher que se separem. “Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher” (1Co 7:10, 11). Em muitos desses casos, a guarda dos filhos, o ajuste dos direitos de propriedade ou mesmo a proteção pessoal, podem tornar necessária uma mudança no status matrimonial. Em tais casos, em alguns países, pode ser permissível obter o que é conhecido como separação legal. Contudo, em algumas jurisdições essa separação só pode ser obtida por meio do divórcio. Uma separação ou divórcio que resulta de fatores como violência física ou em que não está envolvida a “infidelidade ao voto matrimonial” (ver itens 1 e 2) não dá a nenhum dos cônjuges o direito bíblico de se casar novamente, a menos que no ínterim a outra parte se tenha casado novamente, haja cometido adultério ou fornicação ou tenha morrido. Se um membro da igreja que se tenha assim divorciado se casar novamente sem essas bases bíblicas, deve ser removido do rol de membros; e a pessoa com quem se casar, se for membro da igreja, também deverá ser removida (ver p. 64-70).
7. O cônjuge que tenha quebrado o voto matrimonial e se tenha divorciado e sido removido do rol de membros e tenha se casado novamente, ou quem se tenha divorciado por outros motivos que não as bases apresentadas nos itens 1 e 2 e se tenha casado novamente e sido removido do rol de membros, deve ser considerado inelegível à qualidade de membro, exceto nos casos previstos a seguir:
8. O vínculo do casamento é não apenas sagrado, mas também possivelmente mais complexo quando, por exemplo, envolve filhos. Assim, em um pedido para readmissão à qualidade de membro, as opções disponíveis à pessoa arrependida podem ser severamente limitadas. Antes que a decisão final seja tomada pela igreja, o pedido de readmissão deve ser submetido pela igreja, por meio do pastor ou líder distrital, à Comissão Diretiva da Associação para conselho e recomendação quanto aos passos que a pessoa ou as pessoas arrependidas podem dar para obter tal readmissão.
9. A readmissão ao rol de membros da igreja daqueles que tenham sido removidos pelas razões dadas nos parágrafos anteriores, se dá normalmente com base no rebatismo (ver p. 51, 69, 70).
10. Quando uma pessoa que tenha sido removida do rol de membros for readmitida, conforme estabelece o parágrafo 8, todo cuidado deve ser exercido para salvaguardar a unidade e harmonia da igreja, não se concedendo à pessoa responsabilidade como líder, especialmente em um ofício que requeira o rito da ordenação, a não ser com cuidadosa consideração junto à administração da Associação.
11. Nenhum pastor tem o direito de oficiar em uma cerimônia de novas núpcias de uma pessoa que, sob a estipulação dos parágrafos precedentes, não tenha o direito bíblico para o novo casamento.
Leia também Casamento, divórcio e novo casamento nos escritos de Ellen G. White.
Entrevista com o pastor Alacy Barbosa
Saiba mais sobre divórcio e novo casamento nesta conversa com o pastor Alacy Barbosa, diretor do Ministério da Família da Igreja Adventista para oito países sul-americanos.
Saiba mais sobre divórcio e novo casamento nesta conversa com o pastor Alacy Barbosa, diretor do Ministério da Família da Igreja Adventista para oito países sul-americanos.
A teoria é linda... Mas a prática é lastimável.
ResponderExcluirA igreja (ASD) tem tantos e variados meios de avaliar estas orientações que neste anos de 2016 três membros da igreja local se separaram, e por motivos diversos, memos por adultério (itens 1 e 2) e TODOS continuam atuando em seus RESPECTIVOS CARGOS na mesma igreja (e escola Adventista).
Ou seja, há critérios, mas interpretações diversas e aplicações de normas variadas.
Quer exemplo ? A "irmã M" não quis mais permanecer casada com o "irmão C", não houve reclamação de adultério, conduta sexual imprópria, pornografia, etc... Nada de violência doméstica, maus tratos ou coisa parecida. A "irmã M" simplesmente desiludiu com o casamento. Deixou o "irmão C" e continuou tranquilamente a ser professora da escola adventista onde seus alunos são filhos de pastores, professores e membros da igreja...
Ou seja critérios há, aplicação dos mesmos aí já é outra história.
Ahhhhh e sem contar que o "irmão C" ficou impossibilitado para o resto da vida de contrair novo matrimônio até que a tal "irmã M" morra ou venha contrair matrimônio "formal", porquê namorar ela pode com qualquer outro, dedes que não fique noiva ou case-se.
E aí pastor ALACY BARBOSA ??? E aí Repetto ???
ps. para esclarecer NÃO SOU nenhuma das partes envolvidas e nenhum deles é PARENTE em nenhum grau.
Em primeiro lugar, quero admitir que a disciplina eclesiástica é um procedimento delicado, complexo e cheio de implicações. É necessário equilíbrio, paciência e amor para que seja aplicada adequadamente. Mas gostaria de fazer algumas ponderações:
ExcluirA disciplina da igreja (censura ou remoção do rol de membros) é bíblica. O próprio Senhor Jesus deu as orientações sobre o assunto em Mateus 18:15-18. Portanto, os líderes da igreja têm a responsabilidade de administrá-la, conforme orienta a Palavra de Deus e o Espírito de Profecia. Ellen G. White faz a seguinte declaração:
"À igreja foi conferido o poder de agir em lugar de Cristo. É a agência de Deus para a conservação da ordem e disciplina entre Seu povo. A ela o Senhor delegou poderes para dirimir todas as questões concernentes à sua prosperidade, pureza e ordem." Testemunhos Seletos, v. 3, p. 203
Assim, os líderes da igreja precisam seguir a orientação inspirada e não negligenciá-la. Infelizmente, todos nós temos falhas e estamos sujeitos ao erro.. Mas também a liderança deve agir, sempre que possível, com ponderação, simpatia e discernimento. Veja que declaração forte de Ellen White:
"Que revelações viriam aos homens se a cortina fosse aberta e vocês pudessem ver o resultado de seu trabalho ao lidar com os que erram e que necessitam do mais adequado tratamento para não serem desviados do caminho!" Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 184.
Que Deus noa ajude ao lidarmos com estas questões tão complexas e profundas. Obrigado pela participação.
Gostaria que me explicasse, no caso do casamento ter sido tomado por uma mulher ainda na adolescência com um homem mais velho,sem aprovação dos pais, sem consentimento de Deus e apenas por escolha do casal mas hoje após anos de casamento e com um filho a jovem está desiludida e queira desistir do casamento. sofreria grandes consequências? Seria um erro tão grande para Deus? Ela não quer mais errar nas decisões e por isso está pedindo uma orientação. Agradeço.
ResponderExcluirE casamento não consumado há quase duas décadas?
ResponderExcluirE a falta de relação sexual no casamento?
E as brigas incessantes no lar devido à isso?
Deus quer discórdia?
Deus quer infelicidade?
A pessoa levará o fardo até o fim da vida?
Assuntos assim precisam ser mais debatidos.
Meu irmão, eu entendo as suas perguntas, mas a bíblia é clara e não são motivos para o divórcio. A maioria dos problemas nos casamentos se não todos acontecem pela falta de comunhão com Deus. Como está a sua vida de comunhão com Deus e de seu cônjuge? Vcs dois tem a mesma fé? Essas são só duas de várias perguntas q eu teria q lhe fazer. Por mais problemas q tenhamos em um casamento Jesus pode restaurar de forma milagrosa se confiarmos Nele. Eu sou um exemplo disso.
ExcluirConcernente ao seu comentário meu amigo... Concordo plenamente com as ponderações feitas.
ResponderExcluirInfelizmente o mais se vê nesses últimos tempos , como foi falado no primeiro comentario ,são casais que vieram de um divórcio ( alegando incompatibilidade de gênero). Simplesmente dizem: nao queremos mais e pronto. E a igreja q engula isso !
Realmente, a igreja nao pode obrigar alguém a viver com quem não gosta.. Mas a escolha feita foi da pessoa quando disse Sim!!!! Então ela precisa arcar com as consequências de sua escolha.. E as regras serem seguidas a risca pela liderança...
Minha mãe sempre me diz assim.. : -filho não dê ouvidos as mentiras , pois se vc ouvi-la varias vezes , ela passa a ser verdade... E é o que mais eu tenho percebido dentro da igreja.
Oro muito pelos meus irmãos na fé. Tbm sei q estamos vivendo nos últimos dias.. E q isso sera cada vez mais comum.. Então.. Continuarei em oração .. E vigiando para q eu não seja mais um ...!! E q Deus tenha misericórdia de todos nos... Pois como diz o salmista:- nascemos na iniquidade e em pecado fomos concebidos.. Mas tudo isso um dia passará.. E seremos transformados de glória em glória!!
Olá...Gostaria de tb tirar uma dúvida em relação a esse assunto. No caso quando um casal se separa sem que haja motivos de morte ou adultério,simplesmente pelo relacionamento ter se deteriorado ao longo do tempo com tantas brigas,não existe mais amor em ambas as partes, sendo impossível a convivência entre ambos como marido e mulher, até mesmo para evitar brigas na frente dos filhos é decidido a separação como melhor maneira para se ter paz...Como não poderiam depois de um tempo não se relacionarem com outra pessoa, sendo que a Bíblia diz que Deus perdoa todos os pecados e quer ver seus filhos felizes? Se ele perdoa até mesmo um assassino, ou qualquer outro pecado, como não perdoaria um casamento fracassado onde foi tentado várias vezes a reconciliação e não houve sucesso? E se perdoa, porque ambos não poderiam ser felizes novamente e reconstruiem suas vidas, sendo que Deus os perdoou? Até que ponto podemos ter certeza do perdão e do amor de Deus em situações como essas? Pois hoje em dia o que mais acontece são finais de casamento por desgaste emocional ...Se a pessoa viver sozinha não pode ser feliz, e se viver com quem não se ama mais, muito menos ...Como julgar essa situação ?
ResponderExcluirCaro(a) irmão(ã), Deus perdoa, sim, o verdadeiro arrependimento. Mas você já parou pra pensar o que é arrependimento genuíno? Então, vamos lá. Arrependimento é a entre o reconhecimento do pecado, profunda consternação e mudança de atitude, ou seja, abandono da prática do respectivo pecado. No caso que referiu, divórcio sem ser pelos motivos biblicamente autorizados, onde está o erro? De que erro você diz estar arrependido(a), pelo qual anseia o perdão? É preciso que isto esteja muito claro em sua mente, senão, estará trilhando um caminho perigoso. Se você diz que se casou, mas, após anos de deterioração por vários motivos, a relação se tornou insustentável, mesmo sabendo que não houve motivo biblicamente permitido para o divórcio, então não está assumindo um erro, você está tentando justificar o divórcio é isso não geraria arrependimento, pois não há reconhecimento de um pecado e, por consequência, se não há pecado, não há motivos para reclamar perdão. É uma questão simples de lógica. Pode parecer confuso, mas leia atentamente de novo, respeitando as vírgulas para que possa entender. Agora, se você admite que o erro, o pecado, foi divorciar-se sem motivo biblicamente aceitável, aí, sim, existe perdão. E, mais uma vez, qual foi o erro? Divórcio sem motivo biblicamente aceitável. Agora entra o arrependimento. Como vimos, arrependimento envolve consternação e mudança de atitude em sentido contrário ao do ato errôneo que foi praticado. Essa mudança de comportamento envolve RESTITUIÇÃO e qual seria a restituição para o erro que acabamos de reconhecer? Pense bem. Antes de lhe responder, vamos a um exemplo: se um irmão lhe furta dez reais e depois, em oração, este irmão confessa o seu pecado a Deus e pede perdão, sendo que os dez reais estão ainda no bolso dele, você acha que será perdoado? Com certeza, não. Não porque Deus não deseja perdoar, mas porque o arrependimento não foi genuíno. Agora você mesmo(a) pode enxergar a necessidade de restituição. E, voltando, qual seria a restituição para o pecado de divórcio sem motivo? Casar-se com outro? Com certeza, não. Então você pode perguntar: serei obrigado(a) a permanecer sofrendo ao lado de quem só me maltrata? A resposta também é não. Deus nos chamou a paz, lembra? Você tem duas opções a analisar com cuidado. O que vale mais a pena, voltar a viver com o cônjuge e suportar o peso dá cruz ou separar e viver é sozinho sem casar (nem se envolver) com outra pessoa? É você que escolhe. Temos que tomar cuidado para não acabar, sem querer, arrumando um subterfúgio para não enfrentar as consequências de nossos erros. A oportunidade nos é dada antes do casamento para conhecer a fundo o candidato(a) à cônjuge, todo o tempo necessário nós é dado. Depois de decidir, não adianta passar a batata quente para as mãos de Deus, confiando na misericórdia dEle. A misericórdia dEle é infinita, sim, mas onde cabe arrependimento. Sem arrependimento, sem mudanças de atitude, sem restituição, não dá. E para os casos onde não cabe restiuição? O sacrifício de Cristo é mais que suficiente. Agora, se a possibilidade de restituição está diante de você, faça a sua parte e Cristo fará a dEle diante do Pai, intercedendo para que você seja perdoado(a), mediante seu demonstrado arrependimento.
ExcluirUma dúviida casal se separam por adultério de uma das partes aí a parte ofendida quer o divorcio mas não para de procurar a mulher pra sexo como fica?pra Deus o pecado ou adultério da mesma não seria perddoado pelo marido o o divórcio não mas seria permitido da parte de Deus?
ResponderExcluirEu tenho uma enorme dúvida,estava afastada dá igreja e me envolvi com um homem casado,tenho dois filhos com ele que separou dá mulher depois de um tempo eu voltei pra igreja mas só frequentava como visita porque não podia me batizar por não ser casada,com o tempo casamos ele se converteu e depois dá igreja analisar fomos batizados,mas a ex-mulher dele continua solteira sem ninguém,eu me arrependi demais por esse relacionamento,hoje nos dois somos adventistas, me responda, estamos certos?Eu estou numa dúvida muito grande.
ResponderExcluirÉ voces pediram perdão pra pessoa que foi traida?
ExcluirSe não isso nao é arrependimento é peso na consciência pelo mau que cometeu.
Se coloque no lugar do proximo e tenha empatia amor no coração
Uma mulher que sabe que um homem é casado e mesmo assim aceita ele vai viver um matrimonio construido em cima da inveja,injustiça,....e nunca em cima da rocha que é CRISTO.Um adultero arrependido de verdade vai pedir perdão a quem feriu e recomeçar um relacionamento ou com sua primeira esposa(o) ou com uma terceira pessoa mais nunca com a segunda(o) o chamados amantes.
Tem que começar um relacionamento com a pessoa que nao participou do adulterio caso não consigam reconciliação com a primeira(o) a casar com vocé.
Não precisa ficar na duvida agora Davi ficou com Betseba porque o marido dela morreu e na cultura dquele tempo uma mulher adultera nao tinha como sobreviver sozinha, mais ainda assim no final ele se arrependeu e betseba era tratada como uma cuidadora do lar e nao como esposa.
Garanto se Davi estivesse no tempo de hoje ou ele iria ficar solteiro ou casar com outra menos com Betseba; porque nos dias de hoje as mulheres podem trabalhar e ainda tem pensão pros filhos.
Arrependimento é mudança e anda junto com a confissâo a Deus e no caso de adulterio ao proximo tambem.
Imagine voce ter uma filha virgem que casa e depois vem uma sem pudor e seduz o seu genro e voce ver a vida da sua filha arruinada.
Empatia falta muitas vezes no corações daqueles que são chamados de cristãos.
Fui casada quaze vinte anos logo c/5anos iniciais meu marido m traiu c/minha irma perdoei e depois nos tornamos adventistas ja fazia 5anos d membros atuantes ele m taiu novamente c/uma jovem casada da igreja perdoei novamente ,mas nosso relacionamento ficou degastado por conta d adulterio q m deu prejuisos financeiros e morais aos meus filhos tambem tiv dapressao e fiquei doente e ele se ralacionou outra vez então resolvir separar e m divorciei hj tenho um outro marido mas todos m dizem q não posso m ternar mais membra porq separei e ele continua sendo aceito como se nada tivesse acontecido.sou adultera p/ter m relacionado novament.ele tem outro relacionamto o fato d eu ter decidido separar apagou o pecado dele o deixando livre p/casar novament.tire minhas duvidas
ResponderExcluirEstou me divorciando por pedido de meu esposo, somos adventistas, não houve pecados e nem infidelidade, somente um leque de preocupações e problemas , resolvemos por bem , porém lá na frente prometemos de nós encontrar e talvez reatar esse casamento. E correto? Pq neste momento e o melhor a se fazer .
ResponderExcluirEstou me divorciando por pedido de meu esposo, somos adventistas, não houve pecados e nem infidelidade, somente um leque de preocupações e problemas , resolvemos por bem , porém lá na frente prometemos de nós encontrar e talvez reatar esse casamento. E correto? Pq neste momento e o melhor a se fazer .
ResponderExcluirMe encontro se calhar na mesma posicak que vocé, agora depois de diborciado quermos reatar o casamento quero saber quale a posicao da igreja
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