Em certa ocasião, durante uma palestra, Bill Gates afirmara que todas as pessoas, famosas ou não, precisam de um Coach para lhes ajudar a ver a vida sobre outra perspectiva.
A palavra Coach significa “treinador”, e no mundo dos esportes designa aquele que treina, por exemplo, um time de futebol, para que alcance o melhor resultado na competição. No entanto, o Coach a que se refere Bill Gates tem um papel diferente do de um treinador que diz o que se deve fazer.
O Coach é o profissional habilitado para conduzir um processo investigativo interno, para que seu cliente alcance um objetivo específico ou mesmo queira se conhecer melhor; e aqui, cumpre dizer, não se confunde com um terapeuta. Nesse processo, por meio de ferramentas eficientes, crenças e potencialidades são descobertas, reavaliadas e paradigmas mudados.
Ao observar e perceber os pontos fracos e fortes de seu cliente, o Coach apenas fará perguntas que lhe despertem essa consciência que pode estar oculta, sem jamais forçá-lo a se conscientizar sobre a necessidade de cumprir as etapas para alcançar, enfim, o objetivo pretendido.
A proposta do processo de Coaching é a pessoa descobrir-se a si mesma, enxergando-se de forma plena e assim alcançar seu objetivo com eficiência. Por isso a série de direções que são estimuladas pelas ferramentas para que a transformação ocorra mediante esse despertar pessoal.
Surgem, então, ao longo desse processo, desafios que se voltam ao objetivo que se deseja alcançar, e esse ponto é crítico, pois a pessoa pode simplesmente se negar a absorvê-los, imputando-se uma espécie de sabotagem, desistindo, portanto, de seu objetivo.
Aponto certa semelhança desse procedimento com a maneira como o Cristo se comportava diante dos homens que se voltavam a Ele, em busca de cura ou de esclarecimentos a respeito da experiência real com Deus. Vide as situações em que Ele promove a cura. Qual é a pergunta inicial? “Você crê?” Ato contínuo, como Ele conclui? “A tua fé te salvou”. Há aí uma aceitação do discípulo pelas ferramentas do Mestre.
Assim como o profissional Coach observa e reconhece os pontos fortes e fracos de seu cliente, Deus faz o mesmo, afinal, quem poderia dizer não, encaixado aos padrões humanos enumerados pelas escrituras? Nesse diapasão, o Eterno sugere os caminhos perfeitos para cada situação, funcionando como ferramentas que levarão a criatura em direção ao Criador. Aceitar ou não é uma questão pessoal.
Quem busca a experiência divina real, o faz consciente de que deseja alcançar um objetivo que sozinho jamais conseguiria. Contudo, ao ingressar no Caminho, desafios são propostos, devendo, portanto, se submeter ao processo investigativo interno para que as crenças sejam reavaliadas e paradigmas mudados. Crescer e se transformar é uma decisão pessoal. Deus jamais nos forçará a nada.
E você, que se entregou ao Coach Jesus Cristo, tem aceitado o desafio de reavaliar as crenças a seu respeito em relação a Deus, ou acredita que diante desses desafios é melhor deixar tudo como está?
Sadi Folch (via Nova Semente)
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