A decisão do presidente americano, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel provocou intensa revolta entre os árabes, que reivindicam que a cidade seja capital de um futuro estado palestino. Nesta quinta-feira (7), o grupo islâmico Hamas convocou uma nova intifada, como é conhecida a revolta palestina contra a política de expansão do governo de Israel.
A verdade está na Bíblia
O conflito que se abate entre os palestinos e israelenses tem origem bíblica. Desde que Ismael nasceu, houve desconforto na casa de Abraão. Desde que Isaque nasceu, depois de Ismael, há conflito entre eles e os povos que deles descenderam.
Reza o Velho Testamento que Abraão recebeu de Deus, por volta dos 75 anos de idade, o chamado para se mudar de mala e cuia para os rincões de Canaã, com a promessa de que seus descendentes dariam origem ali a uma grande nação (Gn 12:1-5). Dez anos depois, porém, já estabelecido na nova terra, o longevo migrante ainda não havia conseguido gerar a tão esperada prole (Gn 15:1-6). Sara, a esposa, o instigou a desposar sua serva, a egípcia Agar, para fazer valer o desígnio divino – união que produziu o menino Ismael (Gn 16). Quando o rapagote completava seu 13º aniversário, Abraão, já com 99 anos, teve outro encontro com Deus, que reiterou a promessa feita anteriormente e garantiu que a posteridade de Abraão sairia das entranhas de Sara (Gn 17:15-19). Dito e feito: no ano seguinte veio ao mundo Isaac, filho do centenário porém fecundo patriarca (Gn 21:1-3).
Na festa de apresentação de Isaac, contudo, Sara viu o primogênito zombando do caçula, e ordenou ao marido que expulsasse Agar e Ismael de seus domínios. A ideia de desterrar o sangue do seu sangue não agradou a Abraão, que apenas levou a cabo a ação por ter a garantia de Deus que seu filho com a escrava também teria um destino fabuloso, iniciando outra grande nação. Assim, fornecendo um pão e um odre de água a Agar e Ismael, o patriarca mostrou-lhes o caminho da rua logo na manhã seguinte (Gn 21:8-21). Ambos erraram por algum tempo pelo deserto da Bersabéia, até que Ismael se fixou no deserto da Arábia, produzindo doze filhos – as doze tribos ismaelitas, ancestrais do povo árabe (Gn 25:12-18). Do outro lado da família, em Canaã, seu irmão Isaac teve como prole Esaú e Jacó (Gn 25:19-26). Os doze herdeiros deste último (rebatizado mais tarde de Israel) compuseram as doze tribos que deram origem ao povo hebreu (Gn 29, 30 e 35:16-22).
História
Os confrontos entre judeus e palestinos têm origem na ocupação da antiga Palestina a partir do final do século 19. A região, que pertencia ao Império Otomano, era habitada por 500 mil árabes, além de integrantes de outras comunidades.
Considerada sagrada por católicos, judeus e muçulmanos, a região começou a receber um fluxo intenso de judeus após o 1º encontro sionista, em 1897, que estimulou a migração em massa para a região. A chegada desses novos moradores começou a gerar resistência das comunidades locais.
Já nessa época, judeus eram perseguidos em diversas partes da Europa. Na Rússia, as comunidades judaicas eram alvos dos chamados pogroms, com a chancela do governo czarista. Nos anos 1930, a chamada "solução final" foi adotada pelos nazistas na Alemanha, dando início ao massacre indiscriminado dos judeus em boa parte da Europa.
O projeto dos judeus era fundar o Estado de Israel, ideia que ganhou apoio principalmente após a 2ª Guerra Mundial, quando o projeto de extermínio nazista veio à tona.
Com a intensificação dos conflitos entre árabes e israelenses no então território britânico da Palestina, em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) tentou resolver o confronto propondo que o território fosse dividido em dois, com a criação de um Estado judeu e outro árabe.
Jerusalém, alvo de fortes disputas entre judeus e muçulmanos, permaneceria um "enclave internacional", gerido pela própria ONU. Os árabes recusaram a proposta.
O Estado de Israel foi criado em 14 de maio de 1948, quando na região já viviam 600 mil judeus. No dia seguinte, o novo país foi atacado pelos países árabes: Egito, Jordânia, Síria e Iraque.
Esse confronto ficou conhecido pelos judeus como Guerra de Independência e pelos árabes como An-Nakbeh (A Catástrofe). Israel não só saiu vitorioso como ampliou seu território (o que faz com que, na prática, o projeto da ONU de divisão da Palestina, com as fronteiras propostas, nunca tenha sido efetivado). Sem terras, 750 mil palestinos fugiram para países vizinhos ou foram expulsos pelas tropas israelenses.
Desde então, Israel se envolveu em vários conflitos. Em 1967, Israel derrotou Egito, Jordânia e Síria na Guerra dos Seis Dias, conquistando, de uma só vez, Jerusalém Oriental, as Colinas de Golan e toda a Cisjordânia (região de maioria árabe e reclamada pela Autoridade Palestina e pela Jordânia).
Em 1973, Egito e Síria tentaram recuperar os territórios ocupados em 1967 durante a Guerra do Yom Kippur.
Os palestinos reagiram à política expansionista israelense com as chamadas intifadas. Os árabes foram às ruas para protestar contra a ocupação israelense, que é considerada ilegal pela ONU.
Em 1987, na 1ª intifada, crianças que jogavam pedras nos tanques foram mortas por Israel, provocando a indignação da comunidade internacional.
Porém, com o apoio dos Estados Unidos, Israel segue ampliando a sua presença nos territórios ocupados, ignorando uma resolução da ONU que determina a desocupação das regiões conquistadas na Guerra dos Seis Dias.
A segunda Intifada começou em 29 de setembro de 2000 e durou quatro anos. Os conflitos deixaram milhares de mortos tanto do lado palestino quanto do israelense.
A Faixa de Gaza, que foi devolvida gradualmente aos palestinos a partir de 1994, seria cenário de novos conflitos armados entre israelenses e palestinos em 2008, 2009, 2012 e 2014, segundo a BBC.
Em junho de 2014, com o assassinato de três jovens israelenses na Cisjordânia por membros do Hamas, a tensão chegou ao seu ponto máximo e culminou com um novo conflito na Faixa de Gaza. Chamada de Operação Margem Protetora pelos israelenses, ou Guerra de Gaza de 2014, pelos palestinos, os ataques mútuos duraram até o fim de agosto, com a assinatura de um cessar-fogo. (G1)
Em junho de 2014, com o assassinato de três jovens israelenses na Cisjordânia por membros do Hamas, a tensão chegou ao seu ponto máximo e culminou com um novo conflito na Faixa de Gaza. Chamada de Operação Margem Protetora pelos israelenses, ou Guerra de Gaza de 2014, pelos palestinos, os ataques mútuos duraram até o fim de agosto, com a assinatura de um cessar-fogo. (G1)
Conclusão
Israel, que perdeu seus referenciais morais que Deus lhe dera, como estado moderno, tem uma estratégia para conflitos, não para a paz. Os palestinos, tem uma estratégia idêntica, e não pensam em paz. Por quê isso? Simples, eles se odeiam, um quer ver o outro banido do mapa. Eles são uma família, mas nunca conviverão. Eles jamais se sentarão numa reunião para um acordo de paz. Se o fizerem, será para pouco depois empunharem suas armas na busca de eliminar um ao outro. Um povo detesta o outro povo. Querem eliminar-se mutuamente.
Palestinos e israelenses, esses dois povos, são um para o outro inimigos invencíveis e irreconciliáveis. Eles jamais se perdoarão. Jamais um aceitará o outro, jamais coexistirão em paz. Então, o que fazer? Ninguém sabe. Naquela terra onde está Jerusalém, cidade do Templo de Salomão, de onde deveria iluminar a paz ao mundo, enquanto houver habitantes não haverá paz. De lá vem o espírito de guerra sobre o mundo. Irônico, mas trágico e real. Um retrato dos efeitos do pecado sobre o ser humano.
Jerusalém será do Vaticano. Escreva isso.
ResponderExcluirOlha, sobre essa decisão de Donald Trump, não tenho dúvidas que isso é uma estratégia do inimigo, porque muitos evangélicos acredita que Israel é o povo escolhido, portanto eles precisam ter Jerusalém, e tem mais, eles creem que os judeus vao se converter a Cristo (todos os judeus, apesar que os judeus podem se converter a Cristo hj) e eles cre que haverá 7 anos de paz... quando o anticristo estiver na Terra, detalhe todo evangelico ta feliz com essa decisão de Trump, logo mais, a Igreja e o Estado vai se unir... e olha o que a BBC falou:“lideranças evangélicas argumentam que a Bíblia estabelece que os judeus são o povo prometido e que Jerusalém é a capital de Israel. Segundo sua crença, isso deve ser cumprido para que se concretize a esperada volta de Jesus Cristo”. Logo mais Satanás aparece como Cristo, com essas falsas profecias... aguardando os próximos capitulos
ResponderExcluirFalou coisa com coisa meu amigo, o povo judeu é o povo escolhido e sempre será.
ExcluirNão falei coisa com coisa, o Israel como Nação escolhida, foi rejeitado por Deus, nós somos o Israel Espiritual, e eu conheço essa doutrina que é o despensacionalismo, eu acreditava que na profecia em Daniel 9 se referia ao futuro, querendo dizer que Israel um dia iria estar em sua Nação, e depois iriam se converter a Cristo e Cristo voltaria... é ai que reside o perigo, porque em Daniel 9 sobre as 70 semanas, ja se cumpriu, eram 70 anos de tempo para que o povo escolhido, se arrependesse e voltasse a Deus, mas depois do apedrejamento de Estevão, acabou as chances de Israel ser uma Nação Escolhida, e hj somos o Israel espiritual
ExcluirExcelente texto. Muito obrigado.
ResponderExcluirLi um texto com cunho antissemita!
ResponderExcluirCreio que foi arquitetado por alguém que parece ter um ciúme danado do cuidado que D'US tem com o povo judeu!!!
Israel, tentou viver pacificamente com os palestinos (tanto é que eles tinham direito a voto e eram considerados cidadãos israelenses e com participação no Knesset) e a Intifada de 1991, acabou de vez com esses privilégios.
Parece ter sido um texto produzido por alguém sem conhecimento nenhum do que está para acontecer!!! Foi escrito por um cristão?
Abraço aos que pranteiam por Jerusalém.
Concordo plenamente com o texto. Isto é um engôdo de satanás e todos estão se deixando enganar. Até mesmo pastores de grande conhecimento bíblico estão maravilhados e entrando no jogo satânico. Que Deus e o Espírito Santo abra as mentes e olhos das pessoas a nível mundial e possam perceber a grande trama que está sendo armada
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