A propósito das Lições da Escola Sabatina desse trimestre, sobre a carta do apóstolo Paulo aos Romanos, e em especial as lições que discutem os Capítulos 9 a 11, bem como em função das últimas ações e decisões do presidente americano Donald Trump, penso ser interessante fazer esses comentários abaixo, uma vez que já percebi em vários lugares e igrejas por onde tenho andando, incluindo as Redes Sociais, uma certa confusão a respeito dos termos do título dessa postagem, incluindo os consequentes termos anti-Sionismo, anti-Judaísmo e anti-Semitismo, bem como do que Israel, biblicamente, representa hoje.
De maneira bem curta e objetiva:
ANTI-SIONISMO — Oposição política a um nacionalismo expansionista de Israel como Estado. É exercido principalmente pelos países árabes. É válido e não há nada de ilegalidade aqui, pois como dito, é uma questão política.
ANTI-JUDAÍSMO - Oposição religiosa e espiritual aos conceitos legalistas da religião judaica. É exercido principalmente pelas religiões cristãs e a islâmica. Também é válido e não há nada de ilegalidade aqui, pois é um debate religioso, doutrinário, apologético.
ANTI-SEMITISMO - Oposição total a tudo que se refere ao povo Judeu, seja como nação, religião ou indivíduos. Normalmente os vê como responsáveis pelas mazelas do mundo e pretende, de algum modo, a sua eliminação. Não é válido e constitui o mais abjeto e execrável racismo, como tantos outros tipos de preconceito e discriminação que existem no nosso mundo.
E, agora, falando como cristão, não há na Bíblia uma determinação profética de que o antigo povo de Israel, que foi objeto de uma eleição para o papel de testemunhar ao mundo a verdade e o amor de Jeová, venha a ter novamente essa missão. Não serão restaurados jamais para esse fim. Quando rejeitaram o Messias, esse papel de proclamar as Boas Novas do Evangelho e da Salvação, passou ao Israel espiritual de Deus, do qual nós, os chamados gentios, agora fazemos parte.
Paulo, no capítulo 11 de Romanos faz uma alentada defesa do povo judeu, e o chama de oliveira ou ramos naturais, enquanto aos gentios chama de oliveira brava ou ramos enxertados. E ele não aceita que se diga que eles foram rejeitados por Deus. Assim, podemos compreender que como nação de sacerdotes, que tinha um propósito definido a cumprir para Deus, SIM, foram rejeitados. Mas, como indivíduos da melhor qualidade pessoal, pecadores salvos pela graça, NÃO.
Não vamos incorrer no erro crasso de Lutero, que, duas décadas após a grande reforma protestante que empreendeu, manchou sua personalidade e biografia, com as atitudes inexplicáveis que tomou e incentivou contra o povo Judeu. Lutero não foi um anti-Sionista ou anti-Judaísta (o que seria aceitável e compreensível), mas, sim um completo e sinistro anti-Semita, chegando a incentivar a destruição das sinagogas e das casas dos judeus e o seu completo extermínio. Muito do que Lutero escreveu e disse em seus ataques anti-semitas, serviu posteriormente a Hitler em sua saga sanguinária contra o povo judeu. Nossos irmãos luteranos reconhecem essa passagem sombria do final da vida de Lutero e contam essa história em detalhes em alguns dos seus Sites.
E se você é adventista, e quer saber o que EGW fala a respeito da forma como os judeus devem ser olhados e considerados por nós, saibam que ela afirmou que, nos últimos dias, o Senhor irá usar judeus fiéis, que vivem de acordo com a luz que receberam, para ajudar a pregar a mensagem da adoração a Deus. Cliquem nos links abaixo e se informem:
Portanto, vamos agir com cuidado e equilíbrio, observando o que é dito e feito no mundo a respeito dessas questões. A rigor, o que Donald Trump está fazendo agora ao reconhecer Jerusalém como a capital oficial do Estado de Israel, não tem nenhum significado profético mais importante, a não ser exacerbar um pouco mais os conflitos e guerras religiosas que acontecem no mundo.
Que possamos, como cristãos, em acordo com o texto bíblico, não assumir posições contrárias ao que as Escrituras propõem e ensinam.
Mário Jorge Lima (via facebook)
Assistam também estes dois vídeos muito esclarecedores do prof. Leandro Quadros que falam sobre Trump, Jerusalém, as profecias e o sionismo dispensacionalista.
Assistam também estes dois vídeos muito esclarecedores do prof. Leandro Quadros que falam sobre Trump, Jerusalém, as profecias e o sionismo dispensacionalista.
Até que enfim vi alguém do meio religioso referir-se às barbaridades de Martinho Lutero contra o Judeus. Foi perfeito na definição: "anti-Semita". Apenas uma observação: com a Reforma Ortográfica é antissemita; antijudaísmo; antissionismo. Mas, é por aí a condição de Martinho Lutero em relação aos Judeus.
ResponderExcluirRealmente, eu vi sobre isso de Martinho Lutero, eu admiro ele pelo fato de abrir os olhos do povo para as Verdades Biblicas, porém, o que manchou foi essa atitude antisemita dele... infelizmente
ExcluirVai estudar meu irmão! Antissemitismo foi um rótulo criado pelo sistema judaico sionista maçônico esquerdista illuminati para rotular quem não compactua com os judeus sujos que comandam o mundo e criadores do estado impostor de ISISrael. Sendo que o termo SEMITA se aplica aos descendentes de Sem, ou seja, os árabes por exemplo. Esses judeus que criaram o estado ladrão de terras de ISISrael NÃO SÃO descendentes de Sem e nem tão pouco judeus. Eles são Khazarianos, e vieram da Khazaria de onde foram expulsos e foram pra Palestina roubar as terras se aproveitando-se da "historinha" do tal "povo escolhido". Eles são aqueles a quem J-sus o Messias denuncia como "Os que se dizem judeus e não são, mas são a SINAGOGA DE SATANÁS". Lembrando que judeu NÃO É UMA RAÇA, mas sim uma religião satanista/ocultista, de onde veio o judaismo, maçonaria, cabala, gohetia, Rei Salomão e etc... Procure estudar mais pra não ser um enganador. "E conhecereis a verdade e a verdade te libertará" Abraço.
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