quinta-feira, 22 de março de 2018

Os Adventistas e os Direitos Humanos

Em meados do século XIX, os Adventistas do Sétimo Dia defenderam, desde o seu inicio, os direitos humanos. Inspirados pelos valores bíblicos, os adventistas pioneiros estiveram envolvidos na luta contra a escravatura e a injustiça, e reivindicaram o direito de cada pessoa escolher uma crença de acordo com a sua consciência e de exercer e ensinar livremente a sua religião de forma não discriminatória, respeitando sempre a igualdade de direitos dos demais. Os Adventistas do Sétimo Dia acreditam que na religião o uso da força é contrário aos princípios de Deus. Os Adventistas do Sétimo Dia afirmam a dignidade do ser humano criado à imagem de Deus, promovendo a liberdade religiosa, a vida familiar, a educação, a saúde, a ajuda mútua e satisfazendo as prementes necessidades humanas.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 (acesse aqui) foi escrita e adotada por indivíduos que conheceram a destruição, o desespero e as dificuldades sem precedentes da Segunda Guerra Mundial. Esta experiência dolorosa concedeu-lhes a visão e o desejo de um mundo futuro de paz e liberdade. Ao brotar do melhor e mais nobre do coração humano, a Declaração Universal é um documento basilar que defende firmemente a dignidade, liberdade e igualdade humana, e a não discriminação de minorias. O artigo 18, que protege incondicionalmente a liberdade religiosa na crença e na prática, é de especial importância, pois a liberdade religiosa é o direito humano fundamental que sustém e suporta todos os direitos humanos.

Atualmente, a Declaração Universal dos Direitos do Homem é muitas vezes violada, especialmente o Artigo 18. A intolerância levanta frequentemente a sua cara feia, apesar dos progressos alcançados em muitos países. A Igreja Adventista do Sétimo Dia desafia as Nações Unidas, as autoridades governamentais, os líderes religiosos e os crentes e as organizações não governamentais a trabalharem consistentemente para a implementação desta Declaração. Os políticos, os líderes dos sindicatos, os professores, os empregadores, os representantes da comunicação social e todos os líderes de opinião deveriam apoiar fortemente os direitos humanos. Isso constituiria a resposta e a solução para a redução do crescente e violento extremismo religioso, a intolerância, os crimes passionais e a discriminação baseada na religião ou no secularismo anti-religioso. Deste modo, a Declaração Universal crescerá na sua importância prática e no seu esplendor, sem nunca correr o risco de se tornar num documento irrelevante.

Esta declaração foi votada em 17 de Novembro de 1998 pelo Conselho Administrativo da Conferência Geral e emitida pelo Gabinete de Relações Públicas da Conferência Geral (via Centro White)
"Toda religião falsa ensina seus adeptos a serem descuidosos para com as necessidades, sofrimentos e direitos humanos. O evangelho dá alto valor à humanidade, como resgate do sangue de Cristo, e ensina uma terna solicitude pelas necessidades e misérias do homem." (Ellen G. White - O Desejado de Todas as Nações, p. 287)
Veja o vídeo abaixo com o presidente da Igreja Adventista para a América do Sul, pastor Erton Köhler, e saiba mais sobre o assunto.

2 comentários:

  1. É urgente as pessoas informarem-se sobre o assunto. No segundo parágrafo do artigo em questão, há o direcionamento à DUDH. A onda de imbecilidade que assola o Brasil, sobre Direita e Esquerda, limita a inteligência de muitos, levando-os a afirmarem, com "conhecimento de causa", que os Direitos Humanos são exclusivos para a proteção de bandidos. O Conhecimento é caminho para evitar a boçalidade.

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  2. Falou e disse, eu tmb antigamente não conhecia, e repetia o que outros falavam, e depois fui pesquisar mais fundo e vi que não é bem assim... infelizmente muita gente não procura pesquisar e ver se é assim mesmo... abraços

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