A Mega-Sena irá pagar R$ 170 milhões a quem acertar as seis dezenas do concurso 2.149. O sorteio acontece nesta quarta-feira (8), às 20h (horário de Brasília), no espaço Loterias Caixa no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo (SP). A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50 milhões, segundo a Caixa.
Mas então... o cristão pode fazer uma “fezinha” na Mega-Sena? Jogar é pecado ou seria mero capricho da igreja ser contra jogos de azar? Vejamos o que a Bíblia diz a respeito:
• “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Timóteo 6:10). Como isso não estamos afirmando que o dinheiro é mal em si mesmo, mas que ele pode subverter a pessoa que o possui. Na continuidade do texto Paulo prossegue: “Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos” (v. 10).
• A Bíblia adverte contra o ganho fácil: “Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento” (Provérbios 13:11). Além disso, quem espera que o dinheiro traga felicidade pode estar totalmente enganado, pois felicidade não pode ser comprada e não depende da conta bancária. É verdade que a falta de dinheiro pode trazer dificuldades e sofrimento, pois ele é necessário para subsistência. Entretanto, há muitas pessoas que são contentes, alegres e felizes com muito pouco, enquanto outros são totalmente infelizes, a despeito do muito que possuem. O sábio Salomão escreveu: “Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente; quem ama as riquezas jamais ficará satisfeito com os seus rendimentos. Isso também não faz sentido” (Eclesiastes 5:10).
• Devemos trabalhar para que tenhamos o sustento (Provérbios 21:25; Efésios 4:28; 1 Tessalonicenses 4:11; 2 Tessalonicenses 3:10). O trabalho foi designado por Deus como uma bênção. O ganho fácil, por outro lado, pode ser uma grande maldição.
• Devemos investir nosso dinheiro de modo sábio e que beneficie o nosso próximo – (Provérbios 3:9-10; Efésios 4:28). Estudos mostram que muitos dos que jogam na loteria são os que menos têm dinheiro para se gastar em apostas e que depois de tirar a “sorte grande”, ao passar algum tempo, muitos perdem o seu dinheiro e acabam em uma situação financeira muito pior do que antes. Deus não precisa de rifas, bingos, prendas, loteria ou Mega-Sena. O jogo de azar desagrada a Deus porque o ganho acontece às custas daquele que perde, sem que o ganhador tenha trabalhado para merecer o seu pagamento.
• Quem justifica o ato de jogar ao propor destinar parte dos recursos à obra de Deus, desagrada o Senhor, pois o princípio da doação deve proceder de uma oferta voluntária, de um espírito altruísta, o que envolve sacrifício e renúncia. “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ageu 2:8).
• Não devemos ser escravos do dinheiro ou de qualquer outra coisa (inclusive jogar) – (Eclesiastes 5:10; 1 Timóteo 6:10). Em um dos principais portais de notícia do país encontramos: “’Viciado’ em loteria, servidor público aposta R$399 na Mega-Sena”. Ainda no mesmo portal: “Apostador gasta R$95 mil para levar os R$200 milhões da Mega.” Jogos de azar podem viciar, e o vício é uma espécie de idolatria (um ídolo é tudo aquilo a que dedico meu tempo, minhas energias e meus bens). E os idólatras não herdarão o reino de Deus (1 Coríntios 6:9).
Portanto, concluímos que a prática de jogos de azar não é compatível com a vida cristã. Cristo é a verdadeira fonte de felicidade. Ele pode remover o complexo de culpa, libertar da condenação e, por Sua graça, Ele oferece perdão e salvação. Deste modo podemos viver perdoados, salvos, agradecidos e felizes, pois “Cristo é tudo em todos” (Colossenses 3:11). (via blog do Leandro Quadros)
"O jogo de cartas, as apostas, jogo, as corridas de cavalo... são todas de sua [de Satanás] própria invenção, e ele tem induzido homens a levarem avante esses divertimentos com tanto zelo como se estivessem ganhando para si a própria dádiva da vida eterna" (Conselhos sobre Mordomia, p. 134).
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