quarta-feira, 23 de outubro de 2019

10 dicas para a escolha dos líderes da igreja

A escolha de oficiais qualificados é importante para a prosperidade da igreja, a qual deve exercer o maior cuidado quando chamar homens e mulheres para posições de sagrada responsabilidade. A seguir, veremos dez importantes dicas de Ellen G. White para este processo extraídas do livro Liderança Cristã:

1. Muito cuidado na escolha de pessoas
Deve-se tomar muito cuidado ao escolher homens para ocuparem posições de responsabilidade como guardiães das igrejas. Meus irmãos, não façam essa escolha cegamente para que o rebanho de Deus não tenha diante de si um exemplo que lhes ensinará a ferir e destruir. Os homens que assumem responsabilidades na causa de Cristo devem ser homens de oração e humildade. Devem eles agir como homens que, em todos os seus intercâmbios com os irmãos, sejam guiados pelo Espírito de Deus. Eles devem dar um exemplo de retidão. Devem guardar sagradamente a reputação daqueles que estão fazendo a obra de Deus.

2. Escolher pessoas sábias
Durante anos o Senhor nos tem instruído a escolher homens sábios, homens dedicados a Deus, homens que conhecem os princípios do Céu, homens que têm aprendido a andar com Deus. Deve-se colocar sobre eles a responsabilidade de cuidar dos negócios ligados à nossa obra. Isso está de acordo com o plano bíblico conforme apresentado no sexto capítulo de Atos. Precisamos estudar esse plano, pois é aprovado por Deus. Sigamos a Palavra. 

3. Escolher pessoas confiáveis
Deus ensinará Seu povo a proceder com cautela e a escolher judiciosamente os homens que não traiam os sagrados encargos. Se nos dias de Cristo foi necessário que os crentes usassem de prudência para a escolha dos homens para os cargos de responsabilidade, nós que vivemos neste tempo certamente precisamos usar de grande discrição. Devemos apresentar a Deus cada caso, e, com oração fervorosa, pedir-Lhe que escolha por nós.

4. Escolher pessoas que tenham experiência na fé
Os que são assim indicados para superintendentes do rebanho devem ser homens de boa reputação; homens que deem provas de possuir, não somente conhecimento das Escrituras, mas experiência na fé, na paciência, para que, em mansidão, possam instruir os que se opõem à verdade. Devem ser homens íntegros, não neófitos, mas inteligentes estudantes da Palavra, aptos para ensinar a outros também, tirando do tesouro coisas novas e velhas; homens que, em caráter, palavras, conduta, sejam uma honra à causa de Cristo, ensinando a verdade, vivendo a verdade, crescendo até à estatura perfeita em Cristo Jesus. Isso importa no desenvolvimento e fortalecimento de cada faculdade mediante o exercício da mesma, para que os obreiros se tornem aptos a suportar maiores responsabilidades, à medida que a obra aumenta.

5. Escolher pessoas dependentes de Deus
Procuram-se homens que sintam sua necessidade de sabedoria do alto, homens que sejam convertidos de coração, que compreendam que são apenas pecadores mortais e devem aprender lições na escola de Cristo antes de estarem preparados para moldar outras mentes. Quando os homens tiverem aprendido a depender de Deus, quando tiverem fé que atue por amor e lhes purifique a alma, então não colocarão sobre os ombros de outros homens fardos penosos de ser suportados.

6. Escolher pessoas com a excelência do caráter cristão
Mas a posição não faz o homem. É a integridade de caráter, o Espírito de Cristo, que o torna grato, nada interesseiro, sem parcialidade e sem hipocrisia; e, para Deus, isto é que tem valor. Que os cargos de responsabilidade sejam dados a homens experientes, provados e tementes a Deus, homens que suportarão a mensagem de reprovação enviada por Deus.

7. Não escolher pessoas que se opõem à unidade
Têm ultimamente surgido entre nós homens que professam ser servos de Cristo, mas cuja obra se opõe àquela que nosso Senhor estabeleceu na igreja. Têm métodos e planos de trabalho originais. Desejam introduzir mudanças na igreja, segundo suas ideias de progresso, e imaginam que desse modo se obtenham grandes resultados. Esses homens precisam ser discípulos em vez de mestres na escola de Cristo. Estão sempre desassossegados, aspirando a realizar alguma grande obra, fazer algo que lhes traga honra a si mesmos. Precisam aprender a mais proveitosa de todas as lições: humildade e fé em Jesus.

8. Não escolher pessoas que se recusam a cooperar
Deus pôs na igreja, como seus auxiliares indicados, homens de talentos diferentes para que, mediante a sabedoria de muitos, seja feita a vontade do Espírito. Os homens que agem de conformidade com seus próprios fortes traços de caráter, recusando aliar-se a outros que têm tido mais longa experiência na obra de Deus, ficarão cegos pela confiança própria, incapazes de discernir entre o falso e o verdadeiro. Não é seguro escolher tais pessoas para líderes na igreja; pois seguirão seu próprio juízo e planos, sem consideração pelo juízo de seus irmãos. É fácil para o inimigo agir por intermédio dos que, necessitando eles próprios de conselho a cada passo, se encarregam do cuidado das pessoas em sua própria força, sem ter aprendido a mansidão de Cristo

9. Não escolher pessoas que desejam pouco trabalho
Os que desejam apenas uma quantidade determinada de trabalho e que procuram encontrar uma atividade exatamente adaptada às suas aptidões, sem a necessidade de se preocupar em adquirir novos conhecimentos e em aperfeiçoar-se, não são os que Deus chama a trabalhar em Sua causa. Os que procuram dar o menos possível de suas forças físicas, espirituais e morais não são os trabalhadores sobre quem derramará abundantes bênçãos. Seu exemplo é contagioso. O interesse próprio é seu móvel supremo. Os que necessitam ser vigiados e trabalham apenas quando cada dever lhes é especificado não pertencem ao número dos que serão chamados bons e fiéis. Precisam-se obreiros que manifestem energia, integridade, diligência, e que estejam prontos a colaborar no que seja necessário que façam.

10. Não escolher pessoas imaturas
Um cristão imaturo, atrofiado em seu crescimento religioso, destituído de sabedoria do alto, está despreparado para enfrentar os ferozes conflitos pelos quais a igreja é chamada a passar. Os insinceros e profanos, os que são dados à tagarelice, que vivem a comentar as faltas alheias, ao passo que se descuidam das próprias, devem ser afastados da obra.

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