“Brexit” é a junção das palavras em inglês “British” e “exit” e significa “saída britânica”. O termo é usado para se referir à saída do Reino Unido da União Europeia (UE), que se concretiza nesta sexta-feira (31).
O processo teve origem em grupos da direita da Inglaterra inicialmente minoritários e ganhou força ao longo dos anos 2010. A discussão ganhou contornos mais sólidos em 2016, após a proposta ser aprovada em referendo com 52% de votos favoráveis dos britânicos, contra 48% que rechaçaram a saída da UE.
A União Europeia é um grupo até então formado por 28 países, contando com o Reino Unido, com livre comércio entre si. O bloco também permite o trânsito de seus cidadãos para trabalhar e morar em qualquer parte do território dos membros.
Há muito tempo a Bíblia vem nos advertindo sobre uma crise sem precedentes que cairá sobre este mundo antes de sua derrocada final. Porém, isso não é mais do que o prenúncio de um evento que mudará o rumo da história para sempre. Ela aponta claramente para as condições morais do mundo antes da volta de Jesus (Mt 24:12, 37-39; 2Tm 3:5), as quais naturalmente repercutem sobre a atividade econômica. Mais do que isso, ela toca no âmago da questão que estamos acompanhando nos últimos anos: a falta de unidade e desintegração do velho continente.
O capítulo dois de Daniel descreve o fato tão milimetricamente, que, a meu ver, sua descrição supera o trabalho de qualquer equipe editorial dos melhores jornais da atualidade. A história do mundo é retratada ali. Quatro grandes impérios mundiais se levantariam e cairiam até o estabelecimento do reino eterno e universal de Deus. Os reinos da Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma dominaram o mundo, um após outro. Porém, a profecia apontava que as nações que se desenvolveriam a partir da desintegração do império romano seriam como o ferro e o barro: jamais se uniriam para formar um novo império (Dn 2:43).
A maneira como Deus conduz o destino deste mundo está registrado na história. Em sonho, Deus mostrou a Nabucodonosor a ascensão e queda de impérios mundiais, bem como a destruição dos reinos deste mundo a partir de uma pedra que rolaria sem o auxílio de mãos humanas, e reduziria os impérios humanos ao pó.
Ao interpretar o sonho de Nabucodonosor, Daniel menciona: “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” (Dn 2:44). Este é o reino de Deus, erigido sobre a Rocha dos Séculos, o Senhor Jesus Cristo. Eu e você somos convidados a fazer parte desse reino. Como disse James Calvin, “o mundo visível é menos importante do que supomos”. De fato, este mundo está chegando ao fim, e podemos viver sem ele. Simplesmente porque existe algo infinitamente melhor. O livro de Apocalipse fala de um novo céu e uma nova terra (21:1-5). Para usar as palavras de Calvin, “essa visão é a esperança que nos garante o futuro”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário