Nesse dias de pressão dos colegas, de tendências e modismos, precisamos ter consciência de que cada indivíduo foi criado sob medida, único, por Deus, o Criador. Cada um de nós tem uma vocação única. Temos de ser nós mesmos.
Deus tem um propósito para a nossa vida e nos sustenta. Não precisamos nos adequar aos padrões de mais ninguém. Não precisamos ser a sombra de outra pessoa. Deus nos fez de maneira determinada. Nós somos singulares. Somos os únicos do tipo. Temos uma individualidade e uma identidade que é nossa própria. Ser a sombra de alguém é baratear-se, menosprezar a plenitude daquilo que Deus nos vocacionou para ser e fazer. Portanto, que possamos aceitar e ser a pessoa como Deus nos criou. Usufruamos a originalidade e o gênio criativo de Deus em nossas vidas.
A seguir, confira alguns conselhos de Ellen G. White para que ninguém se torne a sombra de outra pessoa:
1. Ninguém deve consentir em ser uma simples máquina acionada pelo espírito de outro homem. Deus concedeu-nos poder, para pensar e agir, e é agindo com cuidado, pedindo-Lhe sabedoria, que podemos tornar-nos aptos a desempenhar posições de responsabilidade. Mantende-vos na personalidade que recebestes de Deus. Não sejais a sombra de outra pessoa. Esperai que o Senhor opere em vós, convosco e por vós.
2. Os que desejam ser aceitos como coobreiros de Deus não devem imitar o tom, maneiras ou idéias de qualquer outro homem. Devem aprender de Deus e ser dotados de sabedoria celestial. Deus deu o dom da razão e do intelecto a um obreiro como a outro e, de acordo com vossa capacidade, deveis negociar com vossos talentos. O Senhor não quer que nenhum obreiro seja a simples sombra de outro a quem admira.
3. Cada qual deve manter sua individualidade. Cada um deve preservar uma individualidade que não se submerja na individualidade de outro. Nenhum ser humano deve ser a sombra de outro ser humano. Os servos de Deus devem trabalhar juntos, em uma unidade que harmonize mente com mente.
4. Como livres agentes de Deus, todos devem dEle pedir sabedoria. Quando o discípulo confia inteiramente nos pensamentos de outro e não vai mais além do que lhe aceitar os planos, ele só vê através dos olhos daquele homem e, até certo ponto, é apenas um eco de outro. Deus trata com os homens como seres responsáveis. Ele, por Seu Espírito atuará através da mente que Ele pôs no homem, contanto que o homem Lhe dê oportunidade de operar e reconheça o Seu trato. É Seu plano que cada um use por si mesmo a mente e a consciência. Não é invenção Sua que um homem se torne a sombra de outro, tão-somente externando os sentimentos de outro.
5. Cumpre-vos indagar de Deus e não de qualquer vivente o que haveis de fazer. Sois servo do Deus vivo, e não de qualquer homem. Não podeis efetuar inteligentemente a obra de Deus sendo a sombra dos pensamentos e orientações de outro homem. Estais sob a direção de Deus.
6. Há direitos que pertencem a cada indivíduo. Temos uma individualidade e uma identidade que é nossa própria. Ninguém pode submergir sua identidade na de outrem. Todos precisam agir por si mesmos, de acordo com os ditames de sua própria consciência. Como lembrança do que seja a nossa responsabilidade e influência, somos responsáveis diante de Deus como derivando dEle a nossa vida. Isto não obtemos da humanidade, mas de Deus unicamente.
7. Mas que ninguém se torne a sombra de outro homem. Que não sejam meras máquinas, prontas e executar determinadas tarefas sob as ordens humanas. Em questões de consciência, a alma deve ser deixada livre. Ninguém deve controlar o espírito de outro, julgar por outro, ou prescrever-lhe o dever. Deus dá a toda alma liberdade de pensar, e seguir suas próprias convicções. “Cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Romanos 14:12). Ninguém tem direito de imergir sua individualidade na de outro. Em tudo quanto envolve princípios, “cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo” (Romanos 14:5). No reino de Cristo não há nenhuma orgulhosa opressão, nenhuma obrigatoriedade de costumes.
1. A Ciência do Bom Viver, 498, 499.
2. Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 54
3. Mente, Caráter e Personalidade 2, p. 429
4. Mente, Caráter e Personalidade 2, p. 785
5. Carta 8, 1895
6. Conselhos sobre Regime Alimentar, p. 56
7. O Desejado de Todas as Nações, p. 385
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