Os ponteiros do chamado "relógio do apocalipse", que simboliza a iminência de um cataclismo planetário, foram mantidos no último dia 20/01 a 100 segundos da badalada final, sem observar qualquer melhora desde o recorde estabelecido em 2020, de acordo com a agência de notícias France Presse.
Também chamado de relógio do fim do mundo, o indicador metafórico foi criado em 1947 devido ao crescente perigo nuclear e ao aumento das tensões entre Estados Unidos e União Soviética. O relógio é uma iniciativa do Boletim dos Cientistas Atômicos (BPA, na sigla em inglês).
Não se trata de um objeto em si, mas de uma ilustração simbólica. Os ponteiros do relógio não se movem por meio de uma medida científica, mas de acordo com o parecer dos integrantes do conselho de ciência e segurança do BPA, que se reúne duas vezes por ano para determinar o quanto falta para meia-noite.
Nesta recente atualização dos ponteiros, sem mudança em relação ao recorde de 2020, foram considerados os riscos representados pela proliferação nuclear, pela mudança climática e pela pandemia.
De acordo com a France Presse, o BPA apontou que os riscos foram exacerbados neste ano por "um ecossistema de informação disfuncional que prejudica a tomada de decisões racional".
"Estamos presos em um momento perigoso, que não traz nem estabilidade nem segurança", disse a acadêmica Sharon Squassoni, uma das editoras do Boletim de Cientistas Atômicos.
"O relógio do fim do mundo continua flutuando sobre nossas cabeças, nos lembrando do trabalho necessário para garantir um planeta mais seguro e saudável", disse a presidente da organização, Rachel Bronson. (G1)
Não importa se estamos a 100 segundos para o fim deste mundo. Para nós, a vinda do fim tem a ver com a consumação do Reino de Deus (1Co 15:24), e não com guerras, epidemias e agitações políticas (“mas ainda não é o fim”; Mt 24:6; Lc 21:11) ou com riscos relacionados ao meio ambiente e às mudanças climáticas. Para isso, o evangelho do Reino será pregado por todo o mundo, “então, virá o fim” (Mt 24:14). A Bíblia enfatiza Cristo, Seu Reino, Sua Igreja e Sua missão. Para nós, Cristo é o ‘evento’ que mais importa nestes “últimos segundos para a meia-noite”.
"É necessário que os terrores do dia de Deus sejam mantidos diante de nós, a fim de sermos compelidos à ação correta pelo medo? Não devia ser assim. Jesus é atraente” (Ellen G. White, Review and Herald, 02/08/1881).
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