quarta-feira, 27 de abril de 2022

EVIDÊNCIAS DO DILÚVIO

Fóssil da perna do dinossauro encontrado no sítio paleontológico de Tanis. (Fonte: BBC)
A única forma de conhecer animais que foram extintos é por meio dos registros fósseis. Estudando esses elementos, podemos ter pistas de como essas criaturas viviam, se alimentavam, se reproduziam e até mesmo como morreram. Os fósseis são motivo de fascínio para muitos, e dão asas à imaginação de crianças e adultos, especialmente quando o assunto são os dinossauros.

Para a maioria dos cientistas, que adotam a cosmovisão evolucionista, o início da extinção dos dinossauros começou há cerca de 66 milhões de anos, quando um grande asteroide, de 12 km de largura, atingiu a região que hoje conhecemos como Península de Yucatán, no México. Já para os pesquisadores que consideram a cosmovisão criacionista, as evidências científicas apontam para um dilúvio universal como sendo o principal evento responsável pela extinção de grande parte das espécies que viveram há muito tempo, e pela formação dos seus fósseis.

Sítio de Tanis
Um achado recente tem enchido pesquisadores de expectativa. Em uma região conhecida como Tanis, no Estado de Dakota do Norte, nos Estados Unidos, foram encontrados fósseis reveladores: uma perna completamente preservada, um embrião de pterossauro ainda dentro do ovo e outros fósseis de peixes.

O mais interessante a respeito desse fóssil é que cientistas afirmam ser possível que ele tenha morrido, instantaneamente, no dia do impacto do asteroide que teria dizimado os dinossauros. Isso é totalmente novo, já que pouquíssimos fósseis de alguns milhares de anos antes do impacto foram encontrados, mas não do mesmo período. Daí a importância desse achado. [1]

Mais curioso ainda é a localização em que esses fósseis foram encontrados: a cerca de três mil quilômetros do local atingido pelo asteroide. Isso mostra a monstruosidade desse impacto e suas consequências, que foram sentidas em proporções globais.
Distância entre o local do impacto (Yucatán, Chicxulub, México) e o sítio paleontológico de Tanis, Estados Unidos. (Fonte: BBC One)
Mas você pode se perguntar: como os paleontólogos sabem que esses animais morreram imediatamente após a colisão desse asteroide? É certo que um impacto dessa magnitude teria provocado tsunamis, terremotos, erupções vulcânicas, além de levantar uma grande nuvem de poeira que continha, inclusive, partículas do próprio asteroide. De acordo com os pesquisadores envolvidos no estudo dos fósseis em Tanis, “os restos dos animais e plantas parecem ter sido rolados juntos com sedimentos por ondas do rio provocadas por inimagináveis tremores. Organismos aquáticos foram misturados com criaturas terrestres. [...] Parece que esse animal teve a perna arrancada muito rapidamente. Não há evidência do contrário. Então, a melhor explicação que temos é que esse animal morreu rapidamente”. [2]

Análises químicas e físicas mostraram pequenas partículas de vidro preservadas em resinas de árvores e em peixes que, provavelmente, respiraram essas partículas junto com a água do rio. Elas possuem a mesma composição e características extraterrestres que aquelas identificadas na região do impacto, no México. Ainda são necessárias mais pesquisas e artigos para confirmar essas observações. Elas ainda não são consenso, havendo alguns cientistas céticos a respeito do momento da morte desses animais. [1][2]

Os efeitos do dilúvio, como conhecemos a partir da Bíblia, se parecem muito com as descrições feitas por esses especialistas. No capítulo 7 de Gênesis, a descrição é assustadora: “(...) romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram, e caiu chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites” (versos 11 e 12). Termos bem conhecidos hoje, como tsunamis, meteoros e placas tectônicas, não existiam na época em que o Gênesis foi escrito, mas as evidências científicas mostram que é possível que esses tipos de eventos tenham acontecido durante o dilúvio, inclusive impactos de grandes asteroides, mudando a geografia e o clima do planeta Terra.

Também é possível perceber, pelas afirmações dos pesquisadores, que os eventos responsáveis pela morte desses animais foram instantâneos, matando-os rapidamente. Mais uma vez, há coerência com as condições do dilúvio bíblico.

Referências:

[via ASN]

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