segunda-feira, 22 de agosto de 2022

AS DUAS RESSURREIÇÕES

A Bíblia afirma a existência de duas ressurreições. João 5:28 a 29 diz: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo”. 

Agora, Apocalipse 20:5 e 6: “Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos”.

Ellen G. White assim descreve a primeira ressurreição: "A Terra agita-se poderosamente quando a voz do Filho de Deus chama os santos que dormem o sono da morte. Eles respondem à chamada e saem revestidos de gloriosa imortalidade, clamando: 'Vitória! vitória sobre a morte e a sepultura! Ó morte, onde está o teu aguilhão? Ó sepultura, onde está a tua vitória?' (Ver 1 Coríntios 15:55). Então os santos vivos e os ressuscitados erguem suas vozes em uma aclamação de vitória, longa e arrebatadora. Aqueles corpos que haviam descido à sepultura levando os sinais da enfermidade e morte, surgem com saúde e vigor imortais. Os santos vivos são transformados em um momento, num abrir e fechar de olhos, e arrebatados com os ressuscitados; e juntos encontram seu Senhor nos ares" (História da Redenção, p. 411).

A Bíblia ensina que haverá uma ressurreição por ocasião da volta de Cristo, que será somente a ressurreição dos justos (1 Tessalonicenses 4:16); e outra ressurreição que será após o período de mil anos, a dos ímpios (Apocalipse 20:5).

Ellen G. White assim descreve: "Com majestade terrível e pavorosa, Jesus chama então os ímpios mortos; e eles surgem com o mesmo corpo fraco, doentio, que foram à sepultura. Que espetáculo! Que cena! Na primeira ressurreição todos saem com imortal frescor, mas na segunda, os indícios da maldição são visíveis em todos. Os reis e os nobres da Terra, os vis e os desprezíveis, os doutos e os ignorantes, surgem juntamente. Todos contemplam o Filho do homem" (História da Redenção, p. 418).

Essa segunda ressurreição (dos ímpios) não será com o intuito de dar-lhes outra chance de salvação, pois a Bíblia diz que nossa chance é apenas nesta vida (2 Coríntios 6:1-2; Hebreus 3:7-8; Hebreus 9:27) e que a segunda morte não tem autoridade apenas sobre aqueles que participaram da primeira ressurreição (Apocalipse 20:6).

A segunda ressurreição será para destruir definitivamente os ímpios: “Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar. Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu” (Apocalipse 20:7-9).

As nações que rejeitaram à Deus, irão ressuscitar e serão enganadas por Satanás e após uma tentativa frustrada de invasão à cidade Santa, serão destruídos definitivamente.

Ellen G. White assim descreve: "Satanás consegue enganá-los, e todos imediatamente começam a preparar-se para a batalha. Há muitos homens hábeis naquele vasto exército, e constroem todas as espécies de instrumentos de guerra. Então, com Satanás à sua frente, a multidão se põe em movimento. Satanás precipita-se para o meio de seus seguidores, e procura instigar a multidão à atividade. Mas fogo de Deus, procedente do Céu, derrama-se sobre eles e os grandes homens, e os homens poderosos, os nobres, e os pobres e miseráveis, todos são juntamente consumidos" (Primeiros Escritos, p. 294).

O motivo para a ressurreição dos ímpios não é lhes dar outra chance, mas em respeito a escolha que fizeram ao rejeitar a vida. Mas não haverá nenhum sofrimento eternizado, isso é contrário ao caráter de um Deus de amor. A pena permanente para o pecado é a separação eterna de Deus, a fonte da vida. Os salvos são poupados disso. Morte eterna significa não existência, em vez de sofrimento infinito.

Observação: Um pouco antes da volta de Jesus, ocorre uma ressurreição parcial, menor, segundo Daniel 12:2. Nesta ressurreição parcial, ressuscitarão para contemplar o Senhor os que transpassaram, crucificaram, zombaram e escarneceram da agonia de Cristo.

Ellen G. White assim descreve: "Abrem-se sepulturas, e 'muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno' (Dn 12:2). Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por Deus com os que guardaram a Sua lei. Os que haviam morrido na fé da mensagem do terceiro anjo, guardando o sábado, saíram de seus leitos de pó. 'Os mesmos que O traspassaram' (Ap 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes" (A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 182).

Estas pessoas morrerão três vezes. Primeira morte: A morte natural. Segunda morte: Após esta ressurreição especial, depois que tiverem contemplado o Senhor Jesus, voltarão a morrer. Terceira morte: Após o milênio ressuscitam para serem exterminados com todos os rebeldes, após reconhecerem que Deus foi justo em todo o seu trato com eles.

No fim dos tempos, haverá duas classes de pessoas: os que escolheram o amor e os que rejeitaram o amor. A grande questão que precisamos responder hoje é: que escolha faremos? Essa decisão irá se refletir na eternidade.

Hoje, Deus nos oferece perdão, salvação, a certeza do seu amor e sua Graça! Aceite enquanto há oportunidade, hoje é o tempo aceitável, agora é o momento da salvação!

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