"É Deus quem põe os reis no poder e os derruba" (Daniel 2:21).
Chegou ao fim no sábado (8) as prévias eleitorais para a disputa presidencial dos Estados Unidos. Tradicional no calendário eleitoral norte-americano, o processo foi uma mera formalidade do início ao fim. Desde março, o presidente Joe Biden e seu antecessor, Donald Trump, sequer tinham adversários reais na corrida à Casa Branca. Mesmo condenado por fraude ao comprar silêncio da atriz pornô Stormy Daniels nas eleições de 2016, Trump, do Partido Republicano, concorrerá com o atual presidente dos EUA Biden, do Partido Democrata, nas eleições de 5 de novembro. Ambos estão praticamente empatados nas pesquisas.
As eleições presidenciais nos Estados Unidos em 2024 prometem ser um dos pleitos mais turbulentos e imprevisíveis da história recente.
Falando em um fórum para emissoras cristãs em Nashville, Trump comparou os riscos da eleição ao Dia D e à Batalha do Bulge e disse que o envolvimento de Deus é necessário para resgatar o país. Trump tem procurado, às vezes, retratar a escolha que os norte-americanos enfrentarão em novembro como uma escolha do bem contra o mal, expressando sua retórica em uma linguagem que apela aos eleitores cristãos conservadores que formam o núcleo de sua base de apoio. Já Joe Biden, católico praticante, não hesita em mencionar sua fé para justificar seu desejo de "curar" um país profundamente dividido. Biden raramente falta à missa de domingo em uma pequena igreja, quando está em sua cidade-natal de Wilmington, em Delaware. Durante a campanha, evoca a religião com frequência, prometendo travar uma "batalha pela alma" dos Estados Unidos.
Em mais do que uma ocasião, vi crentes duvidarem se Deus está verdadeiramente no controle deste mundo. Apesar de tudo o que possa acontecer nestas próximas eleições, esse texto de Ellen White nos traz consolo e conforto:
"Nos anais da história humana o crescimento das nações, o levantamento e queda de impérios, aparecem como dependendo da vontade e façanhas do homem. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser todo misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade. A Bíblia revela a verdadeira filosofia da História. [...] O poder exercido por todo governante sobre a Terra, é-lhe comunicado pelo Céu; e depende seu êxito do uso que fizer do poder que assim lhe é concedido. [...] Reconhecer a operação destes princípios na manifestação do Seu poder que 'remove os reis e estabelece os reis' corresponde a entender a filosofia da História" (Educação, pp. 173-175).
Em toda a história humana, aparentemente casual, nações levantam-se e caem
sujeitas ao tempo, ao acaso e à mudança. Essa é a perspectiva humana, míope. Mas a Bíblia
mostra Deus no controle, dirigindo os acontecimentos na terra, levando a cabo seus
propósitos em direção a um fim beneficente. Ele é o que “remove reis e estabelece reis”, “o
Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer” (Dn 2:21; 4:32).
Assim, o Deus da Bíblia está tão estreitamente associado à Sua obra que não se pode passar os olhos sobre a história do mundo sem relembrar ao mesmo tempo a história da própria providência divina. Não existe nada tão bem estabelecido como a finalidade providencial para a qual a humanidade se encaminha. A filosofia providencialista da história ensina-nos que a existência humana tem uma razão de ser, que Deus governa a história e que o Seu objetivo será realizado. Os planos divinos nos são revelados na Bíblia, a qual não é outra coisa senão o relato dos atos sucessivos de Deus na Terra, atos esses que conduzem ao ato redentor da encarnação e culminam no estabelecimento do Seu reino.
Ellen White continua: "Conquanto as nações rejeitassem os princípios de Deus, e com esta rejeição operassem a sua própria ruína, todavia era manifesto que o predominante propósito divino estava agindo através de todos os seus movimentos" (Idem, p. 177).
Este sentido escondido da história permite-nos descobrir com esperança que, apesar do mau uso que os homens fazem frequentemente da liberdade e das oportunidades que Deus nos dá, o leme desta nave está nas mãos do Pai celestial, que faz de cada ser humano, criado à Sua imagem, o objeto da Sua solicitude, do Seu amor e providência.
Ellen G. White conclui: "A história das nações que, uma após outra, têm ocupado seus destinados tempos e lugares, testemunhando inconscientemente da verdade da qual elas próprias desconheciam o sentido, fala a nós. A cada nação, a cada indivíduo de hoje, tem Deus designado um lugar no Seu grande plano. Homens e nações estão sendo hoje medidos pelo prumo que se acha na mão dAquele que não comete erro. Todos estão pela sua própria escolha decidindo o seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o cumprimento de Seu propósito" (Idem, p. 178).
Deus é Senhor de tudo, inclusive da história. Através da sua morte e ressurreição, Jesus triunfou sobre os poderes deste mundo. O que quer que aconteça no curso dos acontecimentos humanos não irá anular o propósito final de Deus. Quer Donald Trump ou Joe Biden ganhe as próximas eleições, a Sua vitória está assegurada. O reino de Deus virá, não importa o que aconteça.
Hoje te convido a reconhecer que há um Deus nos Céus que está no controle deste planeta. As Suas promessas são seguras. Decide ser-Lhe fiel. "O mundo não está sem um governante. O programa dos sucessos futuros está nas mãos do Senhor. A Majestade do Céu tem sob Sua direção o destino das nações e os negócios de Sua igreja" (Eventos Finais, p. 29).
kkkkk, Trump é o demonio e Biden é o santinho católico. Desconhece as altas corrupções, crimes, assassinatos e até pedofilia? Vá pesquisar sobre o filho dele e descobrir os podres da família e do entorno do seu "santo católico".
ResponderExcluir